Faltam mesmo engenheiros no brasil ? Enquanto a China forma 400 mil engenheiros por ano e a India uns 300 mil, o Brasil forma 40 mil. Aqui mesmo em Porto Alegre, o Sinduscon revela números que demonstram que falta mão-de-obra na indústria da construção civil, inclusive engenheiros.
. Neste artigo a seguir, Ronaldo de Breyne não despreza os números, mas avisa que o País precisa mesmo é de profissionais mais qualificados e empresas nacionais que precisam realmente de engenheiros.
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da análise. É do Estadão deste sábado, página B2.
6 comentários:
O cara se orgulha de ter construído universidade, criado cursos universitários... na verdade, a maioria nas ciência humanas, que exigem pouco investimento para serem implementados. Cursos técnicos estão em crise.
o Brasil precisa de ensino básico de qualidade. Só a educação vai salvar este país.
Engenharia é um curso dificílimo, não é para qualquer um. Pelo menos em universidades como UFRGS e PUCRS. Mas o mercado de trabalho não valoriza o profissional, paga mal, acredita em qualquer mané sem a menor formação. A começar pelo próprio governo, quando lança algum edital, paga até R$ 25.000,00 por qualquer advogadinho de porta de cadeia e, quer pagar no máximo mízeros R$ 3.800,00 por um engenheiro. Então, tem mais é que faltar. A propósito, sou engenheiro com ótima formação profissional e possuo empresa própria. Aos colegas que trabalham comigo, garanto-lhes um salário digno.
Políbio, nos anos 90, quando estava na faculdade, percebi o quanto o ensino no Brasil é fraco, isso já naquela época. Fiz outros cusros(suporte) para melhorar o meu desempenho na faculdade. Por sorte, tinha condições financeira, imagine não tivesse! Naquela época havia sobras de engenheiros e um desetímulo por esses profissionais. Outros aspecto a ser considerado são as remunerações. As empresas em geral querem pagar o mínimo para receber o máximo. Se comparar o que um profissional recebe, na inicitiva privada, com um do setor público verá que as responsabilidades são muitas e pouco retorno. Sai da iniciativa privada exatamente por isso: muita responsabilidade(responde-se por tudo), corre-se riscos de mercado e inerentes ao trabalho. Assim, a iniciativa privada precisa pagar melhor e parar de reclamar pela falta de profissionais. Ahh... antes que esqueça, muitos colegas sairam do Brasil e foram para EUA, Itália, Austrália onde há condições de se ficar na empresa até aposentar.
O grande problema é a remuneração como afirma o anônimo 11:58, a começar pelo CREA que estabelece um piso de 8 salários minimos, ou seja R$ 4.360,00, mas o grande problema é a falta de fiscalização, principalmente do CREA-RS, que só sabe cobrar as ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), mas não protege o profissional que sustenta essa máfia da engenharia. Ocorre uma verdadeira protituição, pagando salários aviltantes.
Uma vez Eng. Civil era um profissional que tinha status, hoje qualquer concurso público de ensino médio paga mais que esse piso.
È a pura verdade esse artigo. A pesquisa no Brasil é só academica. Me citem um trabalho/pesquisa que foi transformada em produto e esta a venda para uso da sociedade/consumidor. Uma montanha de "papers"... Como não temos politica de pesquisa industrial e impostos vís voces querem o que. Somos meros montadores "assembly engineering". A Petrobras quer contratar mao de obra estrangeira...Os iluminados querem trazer mão de obra de fora... Cade as escolas tecnicas? E as Universidades viraram "fabricas" de pos graduados e doutores, mas falta o basico o engenheiro de produção... Lost my time.
Engenheiro Joel Segalla Robinson
(desempregado e com 62 anos: alguem me contrataria???????
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