A presidente Dilma Rousseff receberá nos próximos dias uma carta do presidente da Itália, Giorgio Napolitano, em que o chefe de Estado europeu solicita a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti, condenado em seu País à prisão perpétua, já que cometeu quatro assassinatos.
. A imprensa italiana antecipou nesta sexta-feira o conteúdo da carta. Napolitano classifica a decisão do Brasil de não extraditar o terrorista, como “motivo de desilusão e amargura para a Itália”, segundo o jornal Corriere Della Sera. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou o pedido de extradição de Battisti e concedeu refúgio ao terrorista no último dia de sua gestão, em 31 de dezembro de 2010.
. O presidente italiano lembra que "não são aceitáveis remoções, negociações ou leituras românticas dos derramamentos de sangue daqueles anos, e as responsabilidades não podem ser esquecidas". Os homicídios pelos quais Battisti foi condenado, foram cometidos na década de 70, quando o terrorista integrava um grupo extremista de esquerda.
6 comentários:
Porque não pede de volta os passaportes italianos concedidos a Lula, Marisa e Palocci!
Dilma não pode ferir os princípios constitucionais italianos, Batistti cidadão cometeu crimes e a justiça italiana o condenou, não há motivos para o Brasil interferir noutro Estado soberano acintosamente com total desrespeito às suas legitimas instituições democráticas e repúblicanas.
Há,há,há. Agora, acredito, a mulher de Lula, Maria Letícia, terá de devolver a cidadania italiana, título que conquistou quando Lula estava presidente.
Sou brasileiro e italiano e neste caso nao posso deixar de estar 100% ao lado de la mia Italia, para que este bandido seja deportado!
Políbio,
vale divulgar que Giorgio Napolitano foi o grande líder do Partido Comunista Italiano, legenda que concorria democraticamente e era muitíssimo bem votada em várias regiões do País.
Na mesma época, grupelhos terroristas como o de Battisti praticavam crimes abomináveis, inclusive contra políticos do PCI, em retaliação à adesão dos comunistas ao jogo democrático e à renúncia do Partido à luta armada.
É importante lembrar disso, porque a extradição do assassino é uma demanda nacional italiana, suprapartidária. Não se trata de um pleito do grupo político de Berlusconi, como alguns petistas tentam enganar os menos avisados. Napolitano é do PD, de esquerda, herdeiro do PCI, e chegou à Presidência quando o primeiro-ministro era Romano Prodi, seu correligionário.
A posterior vitória da direita (Berlusconi) não afeta o mandato do Presidente da República, cujo partido hoje está na oposição e, como se vê, também postula a entrega do homicida condenado.
Um forte abraço e siga firme na luta!
Parabéns ao governo do Lula por mais esta grande "porcaria" internacional que conseguiu fazer ao apagar a luz. E ele ainda acha que tem condições de ter algum cargo importante internacionalmente. Há uma diferença entre o que eles dizem para ele, o que ele acha que é e o que realmente é. E nestas horas, o pessoal lá de fora olha para a terceira opção.
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