As 11h, no Twitcam: o SUS apodreceu, mas a má gestão não pode justificar a volta da CPMF

O Jornal Nacional de ontem a noite e o jornal Zero Hora de hoje, abriram as baterias sobre a questão do SUS, assunto sobre o qual o editor tem falado muito no Twitcam e nos comentários postados nesta página, aí ao lado, acima.

. O objetivo do editor não é criar massa crítica para favorecer a volta da CPMF, mas este parece ser o objetivo do JN e de Zero Hora.

. Sobre isto o editor falará as 11h no Twitcam. O comentário irá depois para a capa desta página. Todos os dias o comentário tem novo assunto.

8 comentários:

Anônimo disse...

O Governo, tem usado estratégicamente a Mídia "Amiga" no sentido de promover os problemas na saúde, escancarar os absurdos existes, criados por incompetência, e roubalheira e desvios dos recursos que deveriam servir à saúde.
OBJETIVO: CRIAR UM CLIMA DESESPERADOR PARA A VOLTA DA CPMF, não para saúde e sim para cobrir seus rombos de caixa.

Anônimo disse...

A falta de dinheiro para a saúde só poderia justificar a volta da CPMF se Des-Governo Lula/Dilma não o tivesse emprestado para o FMI.

Anônimo disse...

Caro Políbio:

Deve estar havendo algum engano na dita matéria, bem como na tua opinião, porque o pudim de cachaça vaticinou há algum tempo que saúde pública no Brasil estava próxima da perfeição (?). A verdade é que estamos ferrados.

Anônimo disse...

A suspensão do CPMF não baixou os preços em geral, no entanto colocou cerca de 40 bilhões de reais circulando nos mercados(segundo estimativas apresentadas na época) e
isto foi um dos motivos doaumento de consumo naquela época. A reedição da CPMF deverá retirar de circulação um valor igual ou superior àquele o que resultará em queda de consumo.

Anônimo disse...

Se mandar o paciente rapidinho para dentro da cova for padrao proximo da perfeicao ai eu concordo que o SUS esta mesmo mais do que proximo deste nivel de "excelencia"!

Anônimo disse...

Caro Polibio,
Parabens pela lucidez e pela clareza das suas opinioes sempre pertinentes ao quadro de caos etico e moral em que vivem as instituicoes deste Brasil que ja se julga membro do primeiro mundo. A questao da Saude e da Previdencia no Brasil, dentre outros problemas, e de total roubalheira e ma gestao mesmo e nao adianta nada mandar o Gerdau para la com o seu velho PDCA do Total Quality (Plan, Do, Check and Action), porque o action final sera sempre o da roubalheira e do caixa 2!!!!!
A bandidagem deste Governo tira de letra o Gerdau ele nao e pareo para eles!!!!

Anônimo disse...

Meu povo, não entrem nessa, se informem. Não falta dinheiro, o dinheiro é desviado. É a famosa DRU. Foi FHC que gerou essa CRIANÇA e Lula adotou.

Em 1994, foi criado o Fundo Social de Emergência (FSE) como medida necessária à estabilização da economia. Desde então, esse instrumento foi prorrogado, com algumas alterações, com o nome de Fundo de Estabilização Fiscal (FEF) e, atualmente, Desvinculação de Receitas da União (DRU). Recentemente, foi aprovada pelo Congresso Nacional sua prorrogação, até 31 de dezembro de 2011, pela Emenda Constitucional (EC) nº 56, de 20 de dezembro de 2007 e encerra em 2011.

A adoção de um severo programa de ajuste fiscal, em 1999, voltado para a obtenção de superávits primários expressivos, impôs a permanência do mecanismo de desvinculação de receitas. Desde aquele exercício, as receitas da seguridade social vêm sendo redirecionadas não apenas para gastos fiscais, mas também para assegurar saldos positivos nas contas públicas. Como o art. 195 da Constituição Federal determina que as contribuições sociais financiem exclusivamente a seguridade social, o desvio/ desvinculação libera receitas desse orçamento para gastos de natureza fiscal. O pagamento de juros e amortização da dívida, em especial, são despesas próprias do orçamento fiscal, com raras e específicas exceções.

O mecanismo da DRU tem papel fundamental para que a meta de superávit primário seja alcançada. Não estivessem desviadas as receitas do RGPS, a destinação legal das contribuições sociais estaria mantida e os recursos acabariam por ser aplicados em gastos com previdência, saúde ou assistência social. Ainda que não houvesse aumento de despesas, esses recursos não poderiam ser aplicados no serviço da dívida pública federal, que constituem despesas do orçamento fiscal. Com a DRU, receitas do orçamento da seguridade deixam de ser vinculadas e são desviadas, contribuindo para viabilizar o superávit pretendido.O volume de recursos desviados, percentual de 20%, é suficiente para atender às necessidades da atual estrutura de receitas e despesas do orçamento.Ou seja, o RGPS cede recursos para pagamentos de juros, formar superávit primário e despesas correntes (folha de pagamentos, etc). Agora vem a pergunta: alguém já viu esse lançamento na contabilidade do governo central?

SB disse...

Como sabemos que a CPMF não vai para a saúde, afinal nunca foi, obviamente que temos que ser contra isto.
Agora cabe uma análise interessante: hoje o Brasil tem todas as informações bancárias com capacidade de auditoria. Quase ninguém consegue trabalhar sem ter uma conta no banco, exceto os menos favorecidos. Assim, é o momento ideal para se pensar no famoso imposto único, que poderia ser cobrado como a CPMF, excluindo todos os demais impostos. É claro que o percentual seria maior. Em compensação, a arrecadação aumentaria pois ficaria muito mais difícil sonegar, a estrutura de controle/fiscalização seria infinitamente menor e, é claro, acabaria ficando mais justo pois quem tem menos dinheiro paga menos e quem tem pouco e não usa banco, não paga nada. A CPMF já provou que isto é possível, tanto que o próprio governo usava as informações geradas por ela para diversas coisas. O problema é colocar isto para funcionar. Não que seja difícil de operacionalizar. É até simples pois os bancos já estão preparados. Difícil é mudar cabeças e, é claro, interesses.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/