Estadão continua divergindo da Folha, Globo e ZH. Agora, ele censura o STF por querer regular as redes sociais.

Pelo terceiro dia seguido, o jornal O Estado de S. Paulo diverge do consórcio da mídia tradicional renegada e publica um editorial de censura ao STF.  Nesta terça-feira foi contra a regulamentação das redes sociais, por parte do Supremo Tribunal Federal (STF). Isso porque o ministro Dias Toffoli liberou para julgamento a ação que interpela a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet, dias depois de a Câmara dos Deputados adiar a votação do Projeto de Lei 2360.

O STF insurge-se contra a Câmara dos Deputados, que não quer censurar, conforme decisão da semana passada. E avança sobre as prerrogativas do Legislativo.

Diz o jornal:

- Seja qual for a disposição do ministro Dias Toffoli com a liberação para julgamento da ação — medida, em si, corriqueira e irrepreensível: os processos devem ir a julgamento pelo colegiado da Corte —, o fato é que o histórico recente do STF suscita preocupação. Cabe, portanto, adverti-lo sobre os limites de suas competências dentro de um Estado Democrático de Direito. Não é papel do Supremo invocar inconstitucionalidade como forma de pressionar o Legislativo.