Artigo, site Espaço Vital - O doutor Bola Sete.


Ilustração de Gerson Kauer, Espaço Vital.

Em cidade da fronteira gaúcha havia uma “mulher in-te-res-san-tís-sima” – como costumava avaliar a ´rádio-corredor forense´. Solteira, arquiteta, ela namorava um advogado de médio sucesso, divorciado, sem filhos, conhecidíssimo na cidade como o “rei da sinuca”.

O apelido dele tinha a sua razão de ser: acertava todas as bolas nas tacadas sobre a mesa de pano verde e seis caçapas, do principal clube da cidade. Ali o advogado acorria, todos os dias, inclusive sábados e domingos, sempre a partir das cinco e meia da tarde. Às vezes, a namorada ia assistir.

Para o profissional da advocacia, nada era mais importante do que o jogo das oito bolas coloridas: “Meu taco tem eficiente pontaria e o meu percentual de aproveitamento nos encaçapamentos é de 99%” – vangloriava-se.

Um dia, o namoro da arquiteta com o “Rei da Sinuca” virou pó e o rompimento transformou-se em pauta semanal informal na subseção da Ordem local.

CLIQUE AQUI para examinar o desfecho do caso.

5 comentários:

aparecido disse...

Boa Polibio.. há homens que não gostam da fruta...ou melhor preferem o fruto....mas o desenho é genial.. olhem bem o taco !!!!!

Anônimo disse...

Tentei, mas não consegui, entender a moral da história! Dá para explicar?

Luiz disse...

Que babaquice...!!!

Anônimo disse...

Esses senis e seus contos de 1940. Devem ser uns garanhoes

Cris disse...

Moral da estória?
Para uma arquiteta ... meia pa...ba...

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