- Renato Sant'Ana é advogado e psicólogo, RS.
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O pior nas ditaduras é o medo que faz a maioria calar o que pensa e muitos se apressarem em mostrar que apoiam as ideias alentadas pelo regime. Quem não entende isso não decifra o que o politicamente correto faz com a cabeça das pessoas. E vice-versa. Foi o que pensei quando li o que escreveu o jornalista Fabrício Carpinejar sobre Vinicius Júnior (jogador de futebol). Ele acha que o atleta merece o Prêmio Nobel da Paz por sua reação a "manifestações racistas". E chega a compará-lo com Luther King e Mandela. Fará sentido? Vamos ver o que ensina a História.
Em 15/09/1963, militantes da Ku Klux Klan explodiram uma bomba numa igreja de Birmingham, no Alabama, EUA, matando quatro meninas (negras) e deixando 20 feridos. No funeral das garotas, Martin Luther King - líder negro e apóstolo da paz - falou a uma multidão consternada. Mas, em vez de incitar o ressentimento, ele disse: "Apesar desta hora sombria, não devemos perder a fé em nossos irmãos brancos."
Que resultado trouxe a liderança amorosa de Luther King? Dou só duas pistas.
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Um comentário:
Voto impresso e contagem pública já ! Quinta-feira próxima tem audiência pública sobre o projeto do voto impresso na CCJ da Câmara. Não existe nada mais importante.
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