O Ministério Público do Rio Grande do Sul começará a ouvir
amanhã os suspeitos de participação em uma nova fraude do leite. O primeiro
convocado é o dono de um posto de resfriamento, que está preso preventivamente
em Panambi (RS). Segundo o o promotor de Justiça Mauro Rockenbach, há pelo
menos seis pessoas a serem denunciadas. Se a acusação de adulteração de
produtos alimentícios for confirmada e os réus condenados, as penas previstas
pelo artigo 272 do Código Penal vão de quatro a oito anos de reclusão e
pagamento de multa.
. Na sexta-feira, em mais uma edição da Operação Leite Compensado,
a quarta desde maio do ano passado, uma força-tarefa do Ministério Público
cumpriu um mandado de prisão e apreendeu caminhões, soda cáustica e documentos
em oito municípios do Rio Grande do Sul.
. A investigação descobriu que o leite adulterado foi
entregue à unidade da LBR em Tapejara (RS) e de lá encaminhado a centros de
processamento em outros Estados. Um lote de 199 mil litros UHT foi embalado em
Lobato (PR) com a marca Líder. Outro, de 100 mil litros, em Guaratinguetá (SP),
com a marca Parmalat. Em nota, a empresa garantiu que o produto enviado ao
mercado passou por testes que não detectaram anormalidades. Mesmo assim,
reiterou que recolheu o que ainda estava nos pontos de venda. O promotor
Rockenbach entende que a retirada não configura o recall, porque este incluiria
um aviso, em jornais de grande circulação, do número e data dos lotes,
embalados entre 12 e 14 de fevereiro.
– Um recolhimento preventivo silencioso é diferente,
porque não alerta o consumidor e nem retira o produto armazenado em casa –
compara.
4 comentários:
OUVIRÁ? DEVERIAM ESTAR TODOS PRESOS.
EDUARDO MENEZES
Tomei leite Parmalat do Rio Grande do Sul,fizeram N reportagens mas não deram os lotes que vieram para São Paulo.Depois da reincidência do Leite do RS nunca mais tomarei leites dessas plagas,mais um item para olhar no rótulo,ou seja,origem.
Que inveja da China.
Se isto tivesse ocorrido lá estes canalhas já teriam levado uma bala na cabeça e suas famílias arcariam com o custo desta.
Este tipo de fraude deveria ter como pena (se fôssemos um país sério e não um país de ladrões e safados) mínima o fraudador perder todo o patrimônio empresarial e pessoal, assim como a mulher dele, a amante, os país, os filhos e os irmãos.
E ainda muita cadeia. De preferência no Presídio Central que é um lugar aprazível para este tipo de gente canalha, que não se preocupa, visando apenas o lucro, se pode matar uma criança recém nascida com seus produtos adulterados.
PELO FIM DA IMPUNIDADE NESTE PAÍS DE QUINTO MUNDO.
PELA PENA DE MORTE.
PELA PRISÃO PERPÉTUA.
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