No Jornal Nacional, Palocci desperdiça oportunidade para botar tudo em pratos limpos

O ministro Antonio Palocci acaba de conceder extensíssima entrevista ao Jornal Nacional, muito nervoso apesar da aparente calma que tentou mostrar, puxando a toda hora o punho direito da camisa social, franzindo a testa e tentando evitar a boca seca. A entrevista não ocorreu na emissora, que abriu um precedente inesperado para ouvir Palocci. O som do ambiente estava péssimo e foi difícil ouvir as perguntas do entrevistador. Foi uma entrevista burocrática. Palocci perdeu a oportunidade de esclarecer duas acusações que ainda são genéricas, mas que formam o vetor das acusações de tráfico de influência e advocacia administrativa:
1) os nomes das empresas que atendeu e o caráter das consultorias;
2) o calendário dos valores recebidos e a que título.


. O ministro não disse nada de novo, falou burocraticamente, não adiantou valores e nem listou nomes, mas esgrimiu argumentos poderosos em relação a acusações vagas e sem fatos determinados:


1) Aos órgãos públicos de controle e fiscalização, como Procuradoria Geral da República e Comissão de Ética, revelou nomes, valores e contratos que manteve com clientes, já que junto a eles as cláusulas de confidencialidade não estão garantidas.
2) Seus acusadores não apresentam transgressões efetivas, claras, pontuais, mas apenas acusações vagas de tráfico de influência e advocacia administrativa, que ele nega.


. Antonio Palocci reclamou em seu favor a presunção da "boa fé", já que não existe um só ato claramente determinado que identifique  transgressão da sua empresa, a Projeto, tenha cometido. Ele avisou que não participou de arrecadação para a campanha de Dilma Roussef.


- O repórter da Globo cobrou bastante e não poupou o ministro. Ele disse que continua no governo e que tem condições de prosseguir cumprindo suas tarefas. Palocci também negou qualquer tipo de crise política e também negou paralisia do governo, mas o mal estar causado pela revelação sobre a construção da sua meteórica riqueza é indisfarçável. O ministro foi para a entrevista bem instruído. Suas unhas estavam meticulosamente bem tratadas, esmaltadas. Provavelmente através de um ponto instalado no ouvido, chegou a suspender o copo de água que iria umedecer sua boca seca, depois de devidamente instruído (boca seca revela altíssimo grau de nervosismo e pânico).

CLIQUE aqui para ver e ler a entrevista completa de Palocci no site G1.

10 comentários:

Anônimo disse...

Venho nesse blog só pra dar risada!!!!! HUAHAUHAUHAUAHUAHUAHA!!!!!!

Falou o psicólogo Políbio...

Anônimo disse...

AO ANÔNIMO DAS 21:45. NÃO SE TRATA DE ANÁLISE PSICOLOGICA, O QUE OCORREU NA ENTREVISTA DO BALOFFO, FOI DE UM VERDADEIRO PETRALHA.

Anônimo disse...

Paloffi nao acredita ate no que o Garotinho confessa que falou...

kkkkkkkkk...

mesmo que o Garotinho diga que falou, o magnânimo doto sanitarista Paloffi continuara a nao acreditar...

que gente pura de alma sao esses petistas..

Mordaz disse...

Como todo criminoso ele se limitou em negar em vez de explicar. O que torna cada vez mais suspeitíssimas as negociações neste vultíssimos valores amealhados sabe-se lá por que motivo, mas certamente não pelos seus conhecimentos médicos, sanitários, ou de economista, coisa que ele não é. Muito menos pela experiência na inciativa privada que nunca teve. Só resta tráfico de influência bem sucedidos ou venda de informações confidencias do governo de forma privilegiada.

Surfista Prateado disse...

Aos amigos petistas do MP (só tem petistas lá, seja estadual ou federal), aí ele revelou "tudo"... Tá bom, a gente faz de conta que acredita... Que piada!

Mordaz disse...

Anônimo não ri, anônimo é só um anônimo! Não fede e não cheira!

Anônimo disse...

Esses petralhas quadrilheiros, ainda tentam em defender o Palocci, é mais um ladrão do partido. Ano passado acabaram com o gov.Yeda com mentiras. A casa da gov.Yeda de 750 mil parece um casebre perto do Ap. do Palocci. Tal qual o ladrão do collor virá pivete perto da roubalheira do gov.do analfabeto(por falar em roubalheira, pq não fazem uma cpi prá ouvir o filho do lulla, que virou milionário depois que o papai assumiu o governo).

Anônimo disse...

Heeeelp!

Anônimo disse...

eles conseguem roubar a si mesmos (sobras de campanha)e ainda defendem o ladrão, não entendo mais nada. edus

Vagabas socialistas disse...

Botar em pratos limpos?!!!

Não existe prato limpo em lamaçal...

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