A taxa média de desemprego nas regiões metropolitanas de Recife,
Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre alcançou
7,6% em janeiro, de acordo com os dados divulgados ontem na Pesquisa Mensal de
Emprego (PME) do IBGE. Feitos os ajustes sazonais, a taxa de desocupação
apresentou ligeiro recuo na margem, ao passar de 7,8% para 7,7% entre dezembro
e janeiro.
Mais uma vez, a PME mostrou comportamento volátil da PEA no período,
ao registrar queda interanual de 0,3%, após ter caído 0,1% no mês anterior, na
mesma métrica.
Já a ocupação manteve o ritmo de retração observado em dezembro,
ao cair novamente 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Assim, a
persistência do patamar reduzido da PEA fez com que a taxa de participação
continuasse em um nível próximo a 55%, um dos menores da série histórica. Desse
modo, a alta do desemprego (desde 2013-2014) não se deve ao aumento da PEA,
como tem sido, na verdade, atenuada pela sua queda.
O rendimento médio nominal
voltou a desacelerar em janeiro, ao exibir alta inter-anual de 3,1%, abaixo dos
5,0% observados anteriormente. Com isso, o rendimento médio real atingiu R$
2.242,90, o equivalente a uma variação inter-anual negativa de 7,4%.
A redução dos ganhos nominais contribua, em alguma medida, para aliviar a
inflação ao longo deste ano, ao exercer menor pressão sobre os preços dos
serviços.
Apesar da modesta queda na margem da taxa de desemprego
dessazonalizada, mantemos nossa expectativa de continuidade do enfraquecimento
do mercado de trabalho em 2016. O movimento pontual foi influenciado pela
volatilidade da PEA, visto que a população ocupada seguiu registrando queda em
janeiro. Vale lembrar que a PME será encerrada neste ano, tendo sua última
divulgação no próximo mês, quando será substituída pela Pnad Contínua, pesquisa
que já vem apontando elevação da população economicamente ativa nos últimos
meses.
3 comentários:
De NADA ADIANTOU tantas leis e regulamentação para evitar a fraude em licitações e obras publicas.
OS BRASILEIROS tem que escolher entre o CAPITALISMO e o SOCIALISMO. Ficar no muro, MERCANTILISMO, nos está destruindo. Escolhendo o SOCIALISMO um dia no futuro iremos voltar ao CAPITALISMO. Prefiro o CAPITALISMO agora, inclusive para retirar a impossibilidade de adolescente trabalhar.
Políbio,
Eu não levo em conta estas pesquisas. Confio no IBGE(era PT) no que refere-se a taxa de crescimento populacional.
O CAGED é mais confiável e seu cruzamento com a taxa de crescimento populacional é mais confiável.
JulioK
Sr. Editor!
O desemprego não pode ser de apenas 7%. É dado manipulado o percentual é muito maior.
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