Conheça esta história da presa política dopada e humilhada no Presídio da Colmeia, Brasília

Luana, a filha de 25 anos, é quem cuida da mãe, presa política presa, dopada e humilhada em Brasília.

Nesta mais nova reportagem assinada pela jornalista gaúcha Ana Maria Cemin, a psicopedagoga Joanita de Almeida, 55 anos, conta como foi sozinha a Brasilia numa excursão que tinha por objetivo fazer turismo. O que aconteceu ? Conta Cemin: "Junto com o grupo de pessoas, que ela não conhecia, viajou e hospedou-se num hotel. De Juiz de Fora, MG, essa coordenadora pedagógica da Associação Adalberto Teixeira Fernandes Filho, onde trabalhou por 28 anos, estava exultante em visitar pela primeira vez a capital federal do seu País (...) Foi a última vez que Joanita exerceu o seu direito de ir e vir. Hoje, além de usar tornozeleira eletrônica e estar condenada a 16,5 anos pelo Superior Tribunal Federal, Joanita não tem mais condições de ficar sem acompanhamento 24 horas, porque nos dois meses que passou dentro da Ala de Tratamento Psiquiátrico (ATP) do Presídio Colmeia, foi fortemente humilhada e dopada durante todo o período. Isso desencadeou doenças mentais que ela não tinha".

Ao ser presa por estar dentro do Plenário do Senado, onde foi se abrigar de bombas e a convite dos policiais, essa mulher conheceu o inferno. Ela conta que perdeu totalmente a sua vida, a sua autonomia e pensa frequentemente em suicídio.

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