A barbárie cometida no Rio de Janeiro, por ocasião do estupro de uma menina por mais de trinta homens, trouxe à mídia brasileira uma nova expressão – a “cultura do estupro”. Trata-se de um fenômeno ímpar numa sociedade em que a palavra “cultura”, quando aparece na grande imprensa, associa-se aos artigos escritos por intelectuais estrangeiros, debates sobre verbas e ministérios e, agora, finalmente no seu nível mais baixo, na calçada da amargura, ao crime de estupro.
Triste jornada da palavra cultura, triste destino, na verdade, da própria cultura brasileira que tem hoje, entre seus expoentes, filósofas que querem degolar pessoas, sambistas de cafeterias francesas e professores universitários pedófilos definindo o que é ou não é cultura no nosso país.
Escrevi outro dia, numa rede social, que não faz o menor sentido falar em “cultura do estupro”, chamei atenção para o uso político da tragédia da menina carioca num momento em que uma presidente (ou presidenta como ela gostava de ser chamada) chefe de quadrilha alega “questões de gênero” para o seu afastamento e concluí dizendo, em síntese, que culturas nasceram exatamente banindo ou criminalizando crimes como o estupro.
Não há que se falar, portanto, em “cultura do estupro” uma vez que a segunda palavra da expressão pode ser substituída por “barbárie” retirando dela todo sentido. Mais sorte, portanto, às jornalistas engajadas e às filósofas “do corpo feminino” quando importarem expressões da vida universitária americana para uso nos nossos jornais.
Não existe, nem jamais existirá algo capaz de ser identificado como “cultura da barbárie”. Tal expressão é uma antinomia e só serve às feministas histéricas e ao seu objetivo de atentar contra figura base da família brasileira – esta figura mais poderosa e perigosa que o próprio homem, este ser abjeto que toda feminista quer ver sem papel algum – a terrível “mulher tradicional”, a “mulher de casa” ou de “família”, bela, recatada e do lar, como a “maligna esposa” do “golpista” Michel Temer.
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4 comentários:
Muito bem apanhado esse contexto todo. Excelente artigo, parabéns,
http://www.oantagonista.com/posts/danilo-gentili-precisamos-falar-sobre-estupro
Caro Políbio
Perfeito o último parágrafo do artigo. Diz tudo em poucas palavras.
Esther
Gosto de ler os escritos de Milton Pires.
Mata a cobra e mostra o pau!
Trata os "aculturados da esquerda" como devem ser tratados. Estes se consideram donos da verdade, porém já iniciaram seus pensamentos erradamente, pecam pela base que não se sustenta, seguem doutrinas fora da realidade humana, forçando situações anormais e contra a própria natureza humana.
O maior prazer de um esquerdista aculturado é ver e sentir as outras pessoas também sofrer. Acreditam que todos lhes devem favor por estarem vivos, na medida que o tempo avança tornam-se cada vez mais infelizes e mais mal querem ocasionar aos outros.
Um dia a "ficha cairá" e retornarão para a realidade. Mas o estrago está e estará feito...
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