O governo anunciou nesta terça-feira o corte de impostos trabalhistas para o
setor de construção civil, para reduzir os custos com a Folha de Pessoal. Medida
semelhante já tinha sido anunciada para outros 40 setores da economia. As duas
medidas mais importantes:
1) Em vez de recolher 20% de contribuições
trabalhistas sobre o valor total da Folha, as empresas pagarão 2% sobre seu
faturamento bruto.
2) Haverá redução da alíquota do Regime Especial de
Tributação sobre o faturamento de 6% para 4% para o setor de construção
civil
. Com essas medidas, o governo deve deixar de arrecadar R$ 2,8
bilhões por ano.
. O anúncio foi feito durante evento para comemorar a
entrega 1 milhão de moradias do programa Minha Casa Minha Vida.
. O setor
emprega atualmente 7,7 milhões de pessoas.
CONHEÇA mais detalhes do
anúncio feito pelo governo.O material, bastante completo, é do site www.uol.com.br
6 comentários:
Estranha coincidência que proporcionará aumento do valor das ações das construtoras/empreiteiras, maiores financiadoras das campanhas políticas.
Por óbvio, que esta redução de custos não será repassada para os consumidores.
Ao que se sabe, estes R$ 2,8 bilhões são recursos que deixarão de entrar no caixa da PREVIDÊNCIA, que pertence aos TRABALHADORES. A pergunta que se faz é: Serão ressarcidos pelo governo estes recursos? Ou mais uma vez será 'botado' no fiofó dos aposentados?
Aguardemos 2016, pós-Olimpíada, e veremos que nos transfomaremos numa Espanha ou Portugal. O RS irá antes para o brejo.
O mais interessante nessa redução é que o governa acredita que os aposentados do INSS viverão na fartura com SM. Agora fica a pergunta: QUANDO o governo irá reduzir a folha de pagamento com servidores, parlamentares, etc.? Será que isso não é custo (impostos)? Será que realmente o CUSTO BRASIL se limita ao setor privado, aquele INFELIZ setor que produz riqueza para o setor público viver com o que há de melhor? Será que o osso sempre será dado ao setor que sustenta o governo a filé? Esse desrespeito com que o governo trata esse setor enoja!
Humm, não há redução alguma. Este imposto de 2% sobre o faturamento bruto acaba sendo maior que a contribuição sobre a folha. Se os custos da mão de obra são em torno de 10% do faturamento bruto, como é a média das empresas, 20% de 10% são 2% do faturamento... O governo não está abrindo mão de nada, absolutamente nada. Acho que o recolhimento de imposto vai é aumentar.
O Clóvis, 16,33 - deve ser a favor de que os impostos continuem altissimos.
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