A experiência mostra que a privatização do aeroporto Salgado Filho é o caminho, caso o RS não queira passar vergonha na Copa de 2016. O editor visitou neste domingo o segundo e o terceiro andar do aeroporto e encontrou lojas fechadas, sem opções de comércio e serviços. A Infraero tentou utilizar o mesmo rigor na administração do aeroshopping que um Iguatemi usaria, só que o público de aeroporto é diferente. Nenhum lojista consegue sobreviver. O que se vê no aeroporto são lojas basicamente institucionais, com raras exceções. Isto não vale para os setores de alimentação, livraria e farmácia. Privatizado, o aeroporto oferecerá mais conveniência e serviço que a engessada Infraero. Nem estacionamento suficiente há.
. Caso Porto Alegre seja escolhida como sede de um ou mais jogos da Copa do Mundo de 2014, o apagão acontecerá apenas pelo desembarque dos jornalistas que virão fazer a cobertura do evento. O Salgado Filho não tem capacidade para atender tal demanda. E estamos atrasados.
. Pioer de tudo é que a Infraero resolveu construir uma taxiway nova do outro lado da pista. Está em obras há pelo menos três anos e ainda não foi aberta ao tráfego de aeronaves. Por aí se imagina o que será a construção de um novo terminal, estacionamento, terminal de cargas e, até mesmo a licitação para a privatização.
. Aliás, não se pode esperar muita coisa de um Estado que não tem uma alternativa sequer para o Salgado Filho – sequer para a ponte do Guaíba.
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