Grande parte dos neurônios da esquerda triunfante brasileira
foi irremediavelmente perdida na guerra fria. Com seus aliados cubanos, ela nos
jogou no século passado durante a visita da blogueira Yoani Sánchez.
Sartre pediria uma dose de absinto para entender que outro
furacão ameaça Cuba: a revolução digital. Marx precisaria de boas almofadas
para acomodar seus furúnculos no bumbum ao contatar que uma ditadura comunista
não resiste ao avanço tecnológico e científico da humanidade.
Cuba e Venezuela estão ligadas por fibra ótica. Do ponto
de vista técnico, a ilha poderia estar toda conectada ao mundo e, pela
criatividade e boa educação de seu povo, achar novos caminhos para superar seu
atraso econômico. Mas o instrumento não pode ser usado em sua amplitude porque
ameaça a estabilidade do governo. Para que o governo exista o atraso precisa
sobreviver.
Yoani não é a primeira voz dissidente em Cuba. Mas foi a
que melhor usou a conexão com o mundo não só para divulgar seus artigos, mas
para garantir algum nível de proteção diante da burocracia.
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