O day after ao dilúvio dos áudios divulgados na CPI do Detran foi de muita conversa no Palácio Piratini.
. A governadora Yeda Crusius suspendeu a agenda para examinar a estratégia que o governo usará diante da convocação do secretário Geral, Delson Martini. Martini falará segunda-feira na CPI. O governo não teme o depoimento, mas não gostou de ver arrombada a porteira e trata de protegê-la melhor.
. Os deputados da base estão sendo acionados para reagir aos ataques e aos insultos petistas, buscando dois movimentos: 1) apurando os desvios de dinheiro da Fenaseg durante os quatro anos do governo Olívio Dutra, do PT, quando começou a bandalheira. 2) representando ao Conselho de Ética da Assembléia contra o presidente da CPI, o deputado Fabiano Pereira, que montou uma força-tarefa de confiança e aparelhada para pinçar 1,5% do total dos diálogos gravados pela Polícia Federal, visando unicamente expor diálogos que citassem o secretário Geral do governo, Delson Martini, mesmo em situações não comprometedoras e completamente descontextualizada.
. É gravíssima a montagem da força-tarefa aparelhada, mas é mais escandalosa a descontextualização dos diálogos gravados. Num e noutro caso o PT é especialista em utilizar técnicas fascistas como estas, conforme ficou demonstrado no episódio dos aloprados e na montagem do dossiê contra o ex-presidente FHC.
. A idéia é não deixar o PT jogando de mão e dando as cartas, inclusive usando cenas previamente orquestradas para impressionar o público e a base aliada.
. Os personagens já indiciados e denunciados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, entre os quais não se encontram Martini, são os mesmos cujas atuações foram amplificadas pelo som da CPI do Detran.
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