Entenda por que Fogaça investe tão pesadamente em 2008

O gabinete do secretário da Fazenda de Porto Alegre é quase espartano, mas tudo o que o economista Cristiano Tatsch precisa para melhorar as contas públicas não está na simplicidade das instalações que pilota, porque está demonstrado em coloridos gráficos pendurados na parede da sua sala de reuniões. O prefeito José Fogaça pegou uma herança maldita do PT, porque os três anos da administração do sr. João Verle registraram déficits continuados, o que inscreveu Porto Alegre no cadastro negro da Secretaria do Tesouro Nacional e vedou-lhe o acesso aos recursos do Banco Mundial, do BID e até da Caixa Federal.

. A missão de reorganizar as desastrosas contas municipais foi atribuída ao economista do PMDB. Já no primeiro ano ele botou ordem no campinho e obteve superávit. Fez isto também no segundo e no terceiro ano. Foi assim que levantou todas as restrições cadastrais e recolocou Porto Alegre no portfólio de empréstimos do Banco Mundial, BID e Caixa Federal. O Pisa (Programa Sócio-Ambiental) saiu por causa disto. Não é caso único.

. Entre janeiro 2005 e dezembro de 2007, a arrecadação avançou 22,3% acima da inflação. No ano passado, foram R$ 810 milhões de receitas próprias, R$ 441 milhgões de transferência da União e R$ 445 milhões de transferência do Estado.

. Com as contas equilibradas, o prefeito José Fogaça tem conseguido investir pesadamente neste seu quarto ano de governo. E sem sacrificar o funcionalismo. O salário médio do servidor municipal é de R$ 2.700,00, um dos mais altos do País. A Folha consome 44,16%, mas o governo municipal acha que o ideal seriam os 39% que são a média das capitais.

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