No tempo em que os animais falavam, os ideólogos
esquerdistas já liam muito. Liam só marxismo, é claro, mas liam; não é dizer
pouco. Com o tempo, o hábito desapareceu; os mais jovens, nem marxismo leem.
Lula é da geração mais velha, mas, por razões diferentes, também nunca leu
nada.
É por isso que as esquerdas atuais desconhecem um dos
trechos mais valiosos, senão o mais valioso, da literatura marxista: o chamado
“testemunho político” de Vladimir Ilyich Lenin, o grande líder da revolução
russa de 1917. No fim de 1922, já muito doente, Lenin entregou a Krupskaia, sua
mulher, uma carta manuscrita a ser levada ao conhecimento do PC-URSS em seu
próximo Congresso. O objetivo era advertir a alta direção comunista contra os
riscos representados pelo crescente poder de Stalin dentro do partido e na
máquina do governo.
A importância histórica da mencionada carta deveu-se a
diversas razões, mas o que aqui quero destacar é a singularidade do enfoque
adotado por Lenin. Até então, nenhum teórico comunista se permitira enfatizar
traços de personalidade ao analisar uma situação política; nem o húngaro
Lukács, nem o alemão Karl Korsch, aparentemente mais flexíveis, ou menos
aprisionados na camisa-de-força confeccionada por Marx e Engels tiveram tal
ousadia – ou se deram conta do grau de sua própria obtusidade.
E eis que Lenin, ninguém menos que ele, escreve o
seguinte.
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Um comentário:
Augusto Nunes diz: "Penso que Lula nomeou Dilma Rousseff para a Petrobras ou por considerá-la incapaz de descobrir a teia de assaltos que lá se montara, ou, ao contrário, por confiar em que ela a desvendaria, mas não se furtaria a dançar conforme a música.".
Faltaram, no mínimo, outras opções que a meu ver se comprovam e avultam diante da mancomunada atuação de Lula nos últimos dias, dentro e fora do hotel Golden Tulip, as publicações em diário oficial pari passu à atuação deste e o grampo da serviçal Dilma Roussef a oferecer seus serviços de proteção a impunidade.
São elas: a formação de quadrilha e a co-autoria em primeiro lugar; em segundo, doença mental que absolutamente torne o ser humano incapaz de perceber a realidade que o cerca, mesmo tendo a seu dispor toda uma estrutura de informações e assessoramento acima de qualquer cidadão brasileiro.
A primeira opção é resolvida com cadeia; a segunda com internação em manicômio judiciário.
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