Dilma nega faxina e diz que Brasil não é “Roma antiga”

A presidente Dilma Rousseff disse ontem que seu governo não é “Roma antiga” – época na qual os cristãos eram jogados aos leões no Coliseu – e que não aceita a criação de um “ranking” de demitidos entre ministros. Aos jornalistas, ela demonstrou irritação com o termo “faxina” e com a ideia de que responde a denúncias da mídia demitindo ministros.

. “Essa pauta de demissões, [em] que fazem ranking, não é adequada para um governo. Essa pauta eu não vou jamais assumir. Não se demite nem se faz escala de demissão, nem sequer demissão todos os dias. Isso [aqui] não é de fato Roma antiga”, disse a presidente após um evento no Palácio do Planalto.

. Segundo matéria da "Folha de S.Paulo", as afirmações da presidente são uma reação a reportagens e declarações de aliados de que ela promove uma “faxina” no governo ao demitir ministros. Desde o início do governo, quatro ministros deixaram a Esplanada por causa de denúncias de irregularidades ou devido a declarações que desagradaram o Planalto: Antonio Palocci (Casa Civil) e Alfredo Nascimento (Transportes) em junho; Nelson Jobim (Defesa) e Wagner Rossi (Agricultura) em agosto. Agora, pelo menos outros dois ministros encontram-se “na linha de tiro”.

7 comentários:

Anônimo disse...

NENHUM FOI DEMITIDO por DILMA, todo pediram para sair, LOGO, não é e ela quer fazer faxina.

Na verdade ela gostaria de fazer o seu lider faz, FIDEL, coloca-los todos no paredão.

Anônimo disse...

Quem dera fosse Roma antiga... pelo menos haveria alguns poucos mentores honrados para dar bom exemplo em meio à imoralidade generalizada.
Dilma, como Lula, é um poço de ignorância. Não sabe nem quem foram Catão, Cícero ou Sêneca.

Anônimo disse...

Faxina lembra vassoura e vassoura lembra .....

aquelas senhoras que voam em vassouras. hehehehe

LV

Nélio disse...

Quem fala em faxina é a imprensa; Dilma nunca afirmou isso. Se ela porventura admitisse que de fato é isso que ocorre, estaria assumindo que o governo anterior (o qual ela gostosamente pertenceu) deixou algo que se pode chamar com segurança de herança maldita, que há corruptos no primeiro escalão de seu governo e que nos partidos que compõem a base há uma grande parcela de bucaneiros, que só querem saber de garantir sua parte no butim. Vamos parar de atribuir à Dilma ações que fazem parte das nossas expectativas, não das dela. Dilma não demitiu nem vai demitir nenhum corrupto por iniciativa própria e sim por pressão; ela é petista e os petistas têm um entendimento peculiar do que seja corrupção. O que está ocorrendo é que ela não está sabendo conduzir o governo de qualquer modo (o que quer o governo? Quais são suas metas? Sem objetivo definido, só por acaso chegaremos a algum lugar), mas particularmente do modo que a peste eneadáctila pactuou. Políbio, estamos falando da Dilma! E pensar que ela pegou em armas para conquistar o direito de defender corruptos...

Surfista Prateado disse...

Ela tem razão, ainda teremos que evoluir muito para chegar à Roma antiga...

Luiz Vargas disse...

Li uma notícia, no Correio do Povo, de hoje, 25/08/2011, na qual é dito que os rebeldes líbios oferecem 1,7 milhões de dólares a quem capturar Khadafi vivo ou morto.
Quanto será que os rebeldes oferecerão pela cabeça do "irmão, cumpanhero, amigo e camarada" de Khadafi???

Kafka disse...

Apesar da cara de faxineira arrumada pro baile ela não fez nada e nem fará na verdade é assim que eles atuam quando não dá pra segurar o escândalo pedem demisão para sair dos holofotes... Só isso... E o baile continua...

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