Nota do editor - O ex-governador Germano Rigotto leu as notas a seguir e ditou o seguinte para o editor: "Minha mãe e meus irmãos resolveram buscar em juízo reparações para danos morais e eu nunca fui consultado sobre a decisão deles e nem subscrevi as ações. Nunca processei um único jornalista. Jamais fui acusado de nada e nem teria por que sê-lo. Relacionar-me ao assunto é uma maldade que não mereço. Eu não tenho nada com isto".
O jornal JÁ, considerado um jornal da imprensa nanica gaúcha, editado há 24 anos pelo jornalista Elmar Bones (Bones é prefaciador do livro “Ahú, diários de uma prisão política”, do editor), anunciou esta semana que está fechando. JÁ tomou uma condenação em ação movida pela família Rigotto, no valor de R$ 54 mil e não tem como pagá-la. Sobre o assunto, nesta nova edição, conta tudo. Nesta terça-feira, o jornalista Luiz Cláudio Cunha, resolveu solidarizar-se com JÁ e disponibilizou no site Observatório da Imprensa uma recontagem de toda a história.
. Eis um trecho do material, que vai disponibilizado em link, a seguir:
“A maior fraude com dinheiro público da história do Rio Grande do Sul carrega nos ombros o sobrenome ilustre de Germano Rigotto. O irmão do ex-governador gaúcho, Lindomar, brilha como o principal implicado entre as 22 pessoas e 11 empresas denunciadas pelo Ministério Público e arroladas na CPI da Assembléia gaúcha que investigou há 14 anos uma milionária falcatrua na construção de 11 subestações da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). Foi uma tungada, em valores corrigidos, de aproximadamente 800 milhões de reais – quase 15 vezes o valor do mensalão do governo Lula, três vezes o valor dos desvios atribuídos ao clã Maluf em São Paulo, cerca de 20 vezes o valor apurado no escândalo do Detran que expôs a governadora gaúcha Yeda Crusius a um pedido de impeachment”.
LEIA o artigo de Cunha em
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=565IMQ001
LEIA a reportagem final do jornal JÀ, que está nas bancas
http://www.jornalja.com.br/
Um comentário:
Políbio,
A reportagem do Claudio Cunha não esclarece se o valor que ele cita é o total das obras ou o valor efetivamente desviado. Se for o valor total da obra, o jornalista (?)está comparando coisas diferentes, já que os valores do mensalão foram efetivamente "tungados" pelo governo onde brilha a ministra Dilma, que neste caso não se mostrou escandalizada.
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