O jornal Valor de hoje refere-se a artigo publicado no dia 11 de maio de 2012, intitulado "Não existe almoço
grátis", para voltar a lembrar sobre os custos envolvidos nas alterações dos acordos de
refinanciamento de dívidas firmado entre os Estados e a União. Embora passados
dois anos, aquelas observações continuam válidas e podem ser assim sintetizadas:
"Haverá uma elevada concentração de benefícios nas unidades mais ricas da
Federação, que se beneficiaram com a implantação de infraestrutura econômica
decorrente das dívidas refinanciadas".
CLIQUE AQUI para ler toda a reportagem.
CLIQUE AQUI para ler, também, reportagem do Estadão sobre os ganhos dos Estados com a renegociação. Até 2040, o RS, por exemplo, deixará de pagar à União alguma coisa como R$ 16,3 bilhões.
4 comentários:
Estão fazendo um esforço danado para quebrarem São Paulo.Acho interessante,quebrem São Paulo e terão um país próspero. É só ver quanto São Paulo contribui com impostos para o Governo Federal e quanto é o retorno desses impostos para obras em São Paulo?Outro dia ví uma discussão no Senado onde o Senador do Piauí ia nessa linha do Jornal o Valor.O Senador do Rio disse,seu Estado,Piauí manda de impostos 600 milhões para o Governo Federal e o Governo Federal aplica em obras 6 bilhões em seu Estado,de onde vem essa diferença de 5,4 bilhões?Disse o Senador do Rio, o Rio de Janeiro manda 120 bilhões para o Governo Federal e retorna em obras só 15 bilhões.Agora e só comparar com São Paulo que contribui 3 vezes mais que o Rio de Janeiro.Quando assisto certos pronunciamentos no Senado ou na Câmara falando do sul maravilha fico indignado com tanta desfaçatez.
A crise da água em São Paulo é maior que a chuva e as desculpas de Alckmin:
Delmar Mattes, Renato Tagnin e José Prata
Uma situação extremamente crítica nas regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas já antecipada há pelo menos uma década por técnicos da área e nos planos elaborados para os recursos hídricos regionais apontava a escassez de água, na medida em que o consumo superaria a água disponível.
Na prática, suas consequências na redução do suprimento já eram sentidas há muito tempo, em vários municípios e áreas periféricas dessas regiões; condição que agora se estende para outros locais, com a persistência da estiagem.
Era evidente a impossibilidade de se manter o suprimento de quase a metade da metrópole de São Paulo, com a água retirada da região de Campinas, via transposição pelo Sistema Cantareira, considerando o aumento da demanda populacional, industrial e agrícola de todas essas regiões.
O agravamento da estiagem, agora, torna inevitável a adoção de medidas mais drásticas, que deve alcançar os segmentos de maior renda, tradicionalmente isentados de sacrifícios e mais influentes na mídia. Ainda que pouco eficiente à essa altura, a tentativa do Governo do Estado de São Paulo de circunscrever as causas a fatores meteorológicos busca evitar o questionamento das políticas produtoras dessa crise, que vêm sendo concretizadas há décadas.
Importantes estudos, em todo o mundo, apontam como as maiores ameaças à água a expansão urbana, industrial e agrícola, as intervenções nos cursos d’água (canalizações, transposição de bacias, barragens e desvios), a perda de áreas úmidas e o desmatamento, além do aumento do consumo de água e da poluição hídrica. Trazendo esses fatores para as regiões analisadas, é inevitável reconhecer que não apenas eles se aplicam completamente, como são considerados sinônimo de desenvolvimento.
PS: Se essa teoria servir para as reservas de energia elétrica do governo federal, é só avisar a imprensa marron glace, a direita e o governo federal pode fechar o acordo.
A Crise da água em São Paulo é a mesma desculpa que o Governo Federal dá para a produção da Energia Elétrica,ou não?Sai dessa sabichão.
O quadrilheiro PeTralha que vem calhordamente proferir sofismas neste site não diz nada que a falta de água que atinge São Paulo é a mesma que afeta o produção de energia elétrica. Estes PeTralha$ cometem falcatrua atrás de falcatrua.
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