Do enviado especial à CPI do PT, Antonio Calixto.
Esta segunda-feira tinha tudo para dar errado na CPI do PT, mas a base compareceu e deu quórum para a votação de praticamente todos os requerimentos. Apenas o último, que pedia a convocação de Magda Koenigkan, foi prejudicado pela ausência de quórum mínimo. Enquanto houve presença, apenas quatro requerimentos foram aprovados: o convite para que Geraldo da Camino (MPC), Roberval Marques (CAGE) e Cézar Miola (TCE) debatam sobre medidas de prevenção da corrupção na máquina pública. Também foi aprovado o pedido ao governo do Estado para que forneça dados sobre compensação de ICMS de algumas empresas fumageiras, desde a implantação a Lei Kandir. Os outros requerimentos votados foram rejeitados ou não obtiveram quórum mínimo para rejeição, ou quórum mínimo para aprovação (isso quando ocorreu um momento em que base e oposição estavam iguais na sessão. A oposição, com o voto de minerva de Stela Farias, obteve maioria de votos, mas não o necessário para aprovar nada regimentalmente. Stela espera essa aprovação na Justiça. Alceu Moreira, que tinha sido convidado, não compareceu e emitiu uma nota dura contra Stela Farias. Ela, aliás, contra-atacou a nota divulgada na última semana pela base aliada. O deputado Coffy Rodrigues afirmou que irá recorrer da decisão do TRF que indeferiu mandado de segurança impetrado na semana passada. Ele pediu ainda que Stela lesse a decisão do TJ que reafirma a importância do colegiado. Stela não teria lido não fosse a lembrança. Contudo, fez leitura parcial da decisão e não uis ler o tgrecho que abordava a questão da maioria.Um ponto que causou discussão foi a não-inclusão na Ordem do Dia do requerimento de Coffy Rodrigues que pede a convocação de Mauri Cruz à CPI do PT. O deputado cobrou a publicação. Stela quis fazer barganha: disse que só publicará quando a base aceitar convocar Flávio Vaz Netto e Carlos Ubiratan de Souza. Ela ainda falou que "coloca se quiser". Daniel Bordignon afirmou que no caso de Mauri Cruz, ao contrário dos casos de VAz Neto , "não ocorreu dolo, apenas erros administrativos", porque dolo só ocorre quando o adversário está implicado. Bordignon, aliás, mostrou-se confiante quanto ao fato de ser colocado para depor quando seu nome chegar à baila no caso da Operação Solidária. "Queremos investigar tudo, não temos medo. Estou à disposição para falar. E se houver alguma prova contra mim, renuncio ao mandato", afirmou taxativamente. Alguns deputados da base aliada querem registrar a promessa em cartório. Sobre os vazamentos, Stela voltou a dizer que não vaza nada e que jornalistas têm cópias do material e eles, sim, que estão pinçando o que querem e vazando. A deputada não citou nomes, mas não se referia à jornalista Rosane Oliveira e nem à RBS.A sessão encerrou com um período de sigilo. Foram ouvidos 17 áudios que envolvem relações de Marco Alba com Marco Antônio Camino e Chico Fraga, o que custou mais de uma hora e meia aos deputados.
3 comentários:
Tenho vontade de ouvir o Carlos Ubiratan "falar", visto que ele estava fazendo uma pós graduação em empresa adm. pelos Petralhas, quem sabe em seu depoimento não escorrega algumas das maracutaias dos cumpanheiros...
Estes deputados petistas parecem prostitutas defendendo a virgindade, porém não nascem freiras em prostíbulos!
O governo tem que ter a capacidade de inverter o lado da pressão e sufocar até o último suspiro essa oposição rasteira que já deveria estar desmoralizada a muito tempo!!! O PT de Tarso já deixou claro suas estratégias para assumir o Estado!!! A farsa precisa ser identificada por todos! A sociedade precisa ser informada e convencida da orquestração de Tarso!!! Os gauchos, por enquanto, acreditaram na farsa!!! O governo precisa ser agressivo e reverter a situação!!! O tempo está passando!!!
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