Neste artigo, intitulado "Corrupção
sistêmica institucionalizada", Jorge Pontes constata que enquanto o crime organizado viceja na letargia da gestão
pública, o ‘crime institucionalizado’ é fruto da própria ação estruturada e
pensada de um grupo de homens no poder.
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Com os últimos fatos trazidos à luz pela Operação Juízo
Final, sétima fase da célebre Lava Jato, a sociedade brasileira vem assistindo,
ainda sem entender suas dimensões, ao surgimento de mais um flagelo — quase —
endêmico do nosso país; digo "quase", pois alguns países africanos
também a experimentam.
Trata-se do que podemos denominar de “crime
institucionalizado". Tal fenômeno, que adquiriu contornos marcantes, que o
diferenciam conceitualmente do crime organizado convencional, merece urgente
atenção não apenas das autoridades policiais, do Ministério Público e do
Judiciário, mas, sobretudo, da imprensa e da sociedade como um todo, pois sua
sedimentação tem a capacidade de minar as possibilidades de desenvolvimento
nacional.
Ao contrário do crime organizado, já rebaixado à
delinquência juvenil, o “crime institucionalizado" não lança mão de
atividades ilegais, como o tráfico de drogas, de armas, o jogo ilegal etc. Esse
novo flagelo utiliza-se apenas da plataforma oficial, dos governos das três
esferas, do estamento público, dos ministérios da República, da política
partidária e das regras eleitorais para prospectar e desviar fortunas do
erário.
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Um comentário:
O pt deseja que a população encare como normal a corrupção mas, não será assim. Pelo menos para uma boa parcela da população. Ainda que anteriormente roubos como esses houvessem ocorrido ( tudo indica que, como esses não ocorreram ) um crime não justifica o outro, principalmente advindo de um partido que, em seu longo tempo como oposição acenava com uma política decente. Mentiu descaradamente para a população.
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