Veja o momento em que o empresário mostra áudio no qual o deputado Luís Miranda pede propina

O cabo da PM de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti Pereira afirmou à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado, há pouco, que o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) procurou o representante legal da Davati Medical Supply no Brasil, Cristiano Alberto Hossri Carvalho, para negociar com a empresa a compra de vacinas contra a covid-19. Em seguida, Dominguetti reproduziu uma mensagem de áudio supostamente enviada pelo congressista a Carvalho. Nela, um homem diz ao interlocutor -que seria o representante da Davati- que teria um comprador de confiança, sem identificar para que tipo de produto.“Se o seu produto estiver no chão, grava um vídeo, diz meu nome, para o meu comprador entender que é fato e encaminhar toda a documentação necessária, as amarras, as travas do contratos todos, bola para frente”, diz o homem identificado pelo depoente como Luis Miranda. Aziz chamou o deputado ao seu gabinete, nas mesma hora, e Miranda confirmou que era sua voz, mas que a gravaçáo era sobre outro caso e ele pedia "luvas". O caso já está com a Polícia Federal, mas o deputado e a CPI passaram a suspeitos.

 

14 comentários:

Anônimo disse...

Joice chama Bolsonaro de "ladrão" e diz que ele paga um "aluguel caríssimo" para se manter no poder:

A deputada Joice Hasselmann disse que o impeachment será colocado em pauta quando acabar o dinheiro para a compra de apoio parlamentar. "Ele paga aluguel e um aluguel caríssimo para se manter dentro do poder", disse. "O 'cabra' é grosso, mal-educado, machista, cavalo mesmo, ele não respeita os outros, mas é desonesto, é ladrão", continuou

1 jul 2021

247 - A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) bateu duro em Jair Bolsonaro ao chamá-lo, nesta quinta-feira (1), de "ladrão", "desonesto" e "cavalo". A congressista afirmou que ele paga um "aluguel caríssimo" ao centrão para conseguir se manter dentro do poder. De acordo com a parlamentar, "essa blindagem" a ele dentro da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR) mais o "dinheiro que ele jorra dentro do Congresso e jorra debaixo do nariz de todo mundo, para senador e para deputado", é o que o mantém no cargo.

"Ele paga aluguel e um aluguel caríssimo para se manter dentro do poder", disse ela, que assinou o superpedido de impeachment contra Bolsonaro. A entrevista foi concedida ao portal Uol.

"Por que as coisas não explodem? Porque o Bolsonaro aparelhou tudo. Ele colocou um PGR que é um capacho dele. Ele está blindado. No Supremo [Tribunal Federal], ele deu uma ajeitada em parte. Na polícia federal ele interferiu, fez uma intervenção direta que gerou a saída do Moro. Então, ele pegou o estado brasileiro e criou instituições para chamar de suas. O que é algo absolutamente grave", complementou Joice. "O 'cabra' é grosso, mal-educado, machista, cavalo mesmo, ele não respeita os outros, mas é desonesto, é ladrão", continuou.

Segundo a parlamentar, o impeachment poderá ser colocado em pauta quando acabar o dinheiro destinado ao centrão. "Eu faço uma analogia para uma vaca bem gorda, suculenta. Aí o pessoal do centrão está lá, está mamando, tirando um pedaço suculento. Daqui a pouco a vaquinha vai secar, vai acabar esse dinheiro. Aí quando acabar e eles tirarem tudo que tem para tirar, aí sim, existe uma possibilidade grande do impeachment andar. Enquanto tiver mais emenda para tirar, ministério para sugar, portos públicos, tiver esse dinheiro público para fazer esse tipo de política suja, o impeachment vai ficar lá parado", disse.

O governo Bolsonaro fez um orçamento secreto, de R$ 3 bilhões, para a compra de apoio parlamentar. "Eu sempre soube que o Bolsonaro era tosco. Burrão mesmo", afirmou Joice. "Eu dizia isso para ele. Eu acreditava que ele fosse honesto. Um burro honesto, um estúpido honesto você resolve com pessoas qualificadas em volta. Sempre foi um ogro, mas que se apresentava como um ogro honesto. Quando eu vi que ele era desonesto, ai acabou. Eu não tinha onde me agarrar mais. Como é que eu vou me agarrar?", questionou.

Anônimo disse...

Flávio Bolsonaro aplaude áudio contra Miranda, mas reclama de apreensão de celular de Dominghetti:

1 jul 2021 - DCM

O senador Flávio Bolsonaro não integra a CPI da Covid, mas comparece às sessões para intimidar depoentes e os próprios colegas.

Nesta quinta, 1, após Luiz Paulo Dominghetti exibir suposto áudio de Luis Miranda, senadores apreenderam o celular o seu celular.

O Zero Um então chiou.

“Tem que analisar só o áudio (de Miranda), não pode ver outras mensagens”, disse Flávio.

Luiz Paulo Dominguetti, que se apresenta como representante da Davati Medical Supply, está sendo chamado de “cavalo de Troia” por seu desempenho na Comissão.

Anônimo disse...

Dominguetti usou o áudio como "prova" da afirmação de que Luis Miranda teria tentado intermediar compra de vacinas. O áudio (ouça no vídeo abaixo), no entanto, não cita a palavra vacina ou qualquer sinônimo.

Anônimo disse...

“O mal do malandro é achar que só a mãe dele fez filho esperto”, diz senador da CPI sobre Dominghetti:

​ 1 jul 2021 - DCM

Em publicação nas redes, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) fez um resumo do depoimento de Luiz Paulo Dominghetti, que se apresenta como representante da Davati Medical Supply, na CPI da Covid.

Dominghetti está sendo acusado de ter sido “plantado” pelo governo na CPI para defender o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Melhor resumo até agora: o mal do malandro é achar que só a mãe dele fez filho esperto. Esse depoimento vai render”, afirmou Vieira no Twitter.

Anônimo disse...

Acusado de ter sido plantado pelo governo na CPI, Dominghetti é bolsonarista convicto:

​1 jul 2021 - DCM

Luiz Paulo Dominghetti, que se apresenta como representante da Davati Medical Supply e depõe nesta quinta-feira (1) na CPI da Covid, é bolsonarista.

Após reproduzir um áudio que supostamente mostra o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) tentando se credenciar como intermediário na negociação de vacinas com o Ministério da Saúde, ele foi acusado de ter sido “plantado” pelo governo na CPI para defender Jair Bolsonaro.

Como a internet não perdoa nunca, foi revelado que o depoente é apoiador do presidente.

Uma série de postagens de 2019 mostram ele exaltando figuras como Levy Fidélix e general Heleno, além de publicações em apoio ao governo e às manifestações bolsonaristas.

Confira algumas delas: (...)

Anônimo disse...

Saiba quem é Dominguetti, o incrível PM que disse ao governo ser capaz de vender vacinas:

01.07.21 - DCM

Depoente de hoje da CPI diz que funcionário da Saúde cobrou propina para cobrar uma vacina - que Dominguetti não tem como fornecer
Saiba quem é Dominguetti, o incrível PM que disse ao governo ser capaz de vender vacinas

Luiz Paulo Dominguetti Pereira fala nesta quinta (1º) à CPI da Covid no Senado. Ele aparece na pauta da reunião como “representante da empresa Davati Medical Supply”.

Dominguetti, cabo da PM de Minas Gerais, ganhou as manchetes nacionais porque deu entrevista à Folha de S.Paulo.

A reportagem, publicada na noite desta terça (29), mostra que Dominguetti disse que o então diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, teria cobrado propina em um jantar em Brasília no fim de fevereiro: US$ 1 por dose de vacina.

A exoneração de Roberto Ferreira Dias foi publicada no Diário Oficial ontem (30).

Segundo a reportagem da Folha, a empresa Davati buscou o Ministério da Saúde para negociar 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca.

A AstraZeneca já deixou claro que não usa intermediários. No Brasil, a vacina da AstraZeneca é envasada pela Fiocruz. Em setembro de 2020, a AstraZeneca fechou contrato com a Fiocruz para a produção de 100,4 milhões de doses de vacina no Brasil.

A Davati Medical Supply admitiu em nota à imprensa que Luiz Paulo Dominguetti Pereira “intermediou a negociação da empresa com o governo”, como vendedor autônomo. Trechos dessa nota foram publicados pela própria Folha e pela CNN Brasil.

Mas O Globo trouxe uma informação a mais: o presidente da Davati, Herman Cárdenas, disse ao jornal que “nos disseram para inclui-lo, mas ele não estava nos representando. A Davati não tinha conhecimento de quem ele era, então presumimos que ele era representantes deles”.

Cárdenas não esclareceu quem são “eles”.

Naturalmente, com a atenção que recebeu, Dominguetti foi chamado à CPI da Covid. E hoje mirou suas acusações em um nome que tinha poupado na entrevista à Folha: o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).

Hoje, Dominguetti disse aos senadores que Luis Miranda queria participar da negociação da vacina supostamente oferecida pela Davati.

No esforço de provar isso, ele exibiu uma mensagem de áudio de Miranda, muito esquisita, na qual o deputado não fala a palavra ‘vacina’.

No áudio, Miranda usa o termo “prova de vida”, e fala de um comprador que “compra o tempo todo lá, em quantidades menores”, termo muito esquisito para se referir a uma vacina inédita no mercado.

O presidente da CPI, Omar Aziz, disse na sessão o seguinte:

“Há pouco, eu fui conversar com o deputado Luis Miranda, chamei outros membros da CPI (…) o que ele diz é que esse áudio é de 2020, que é uma negociação nos Estados Unidos, não tem nada a ver com o Brasil, é um áudio em que nem se falava em vacinas ainda, e que está editado aqui para prejudicá-lo”.

Aziz acrescentou que Miranda levou o áudio completo à polícia e que iria fornecê-lo à CPI.

Anônimo disse...

Simone Tebet, sobre depoimento de Dominguetti: "Bode na sala":

01.07.21 - O Antagonista

As reações nos bastidores da CPI, como O Antagonista noticiou há pouco, estão na linha do que a senadora diz agora publicamente
Simone Tebet, sobre depoimento de Dominguetti: “Bode na sala”

A senadora Simone Tebet (MDB) comentou com O Antagonista o confuso depoimento de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, um policial militar em Minas Gerais e também representante comercial da vendedora de vacinas Davati Medical Supply:

“Bode na sala, com áudio suspeito a tiracolo, para colocar em suspeição o depoimento dos irmãos Miranda.”

Para a senadora, apesar de todas as cautelas que o momento exige, a CPI da Covid terá de tomar uma “medida exemplar”, sob pena de “desmoralizar” os trabalhos da comissão.

As reações nos bastidores da CPI, como noticiamos há pouco, estão na linha do que Simone diz agora publicamente.

Anônimo disse...

Só pode ter sido Tonho da Lua o autor dessa armação alterada.

Anônimo disse...


É o famoso " acuse os outros daquilo que vc faz ".

Como irão pagar os favores recebidos?

No mínimo o Ministro Barroso está escondendo algo através dessa CPI, algo que já recebeu, ou das vacinas ou das urnas eletrônicas, ou do consórcio do nordeste, junto com o G7.

Anônimo disse...

A acusação de Alessandro Vieira é de “falso testemunho”. O senhor “prestou um desserviço à nação”, afirmou o parlamentar, apontando que Dominghetti exibiu mais cedo na CPI um áudio do deputado Luis Miranda (DEM-DF) que ele disse ser relacionado ao tema da vacina, mas que pouco depois o parlamentar disse se tratar de outro assunto. Segundo o deputado do DEM, o áudio foi editado.

o áudio foi editado.
o áudio foi editado.

Anônimo disse...

O g7 de bandidos + um deputado federal estelionatario querem derrubar o presidente. Kkkkk terminou. PF nesses FDP.

Anônimo disse...

STF encaminha à PGR pedido de investigação contra Bolsonaro em caso de propina na compra de vacinas:

O pedido de investigação foi apresentado pela deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) por suspeita de prevaricação no âmbito de supostas irregularidades na negociação de vacinas contra a Covid-19 pelo Ministério da Saúde

1 de jul 2021 - Brasil 247

Por Ricardo Brito e Pedro Fonseca (Reuters) - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber encaminhou para manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de investigação apresentado pela deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) contra o presidente Jair Bolsonaro por suspeita de prevaricação no âmbito de supostas irregularidades na negociação de vacinas contra a Covid-19 pelo Ministério da Saúde.

No pedido enviado ao STF, a deputada solicitou que a PGR fosse acionada para investigar indícios de corrupção, associação criminosa, advocacia administrativa e prevaricação, citando denúncia feita pelo policial militar Luiz Paulo Dominguetti --representante da Davati Medical Supply-- de que teria recebido pedido de propina de 1 dólar por dose de vacina de um servidor do Ministério da Saúde.

Segundo Dominguetti, o pedido de propina em negociação pela vacina da AstraZeneca foi feito pelo então diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias -- que também é alvo do pedido de investigação apresentado pela parlamentar ao Supremo. Dias foi demitido pela pasta após a revelação da denúncia. Ele nega ter cometido irregularidades.

A AstraZeneca negou ter qualquer intermediário para venda de vacinas, lembrando que fechou contrato com o Brasil diretamente com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Se considerar que há elementos, a PGR poderá pedir a abertura de inquérito contra Bolsonaro e o ex-diretor do ministério ao Supremo. Posteriormente, se houver elementos, poderá denunciá-los criminalmente.

Além do pedido da deputada Natália Bonavides, três senadores apresentaram esta semana ao STF pedido para que o Ministério Público abra inquérito contra Bolsonaro por suposto crime de prevaricação em caso envolvendo suspeitas de irregularidades na compra da outra vacina, a Covaxin.

Anônimo disse...

Dominghetti recua e diz que acusação contra Miranda foi baseada em "entendimento individual" de áudio:

Dominghetti havia acusado o deputado Miranda, com base em áudios, de envolvimento no esquema de propinas no Ministério da Saúde. Agora, ele diz ter sido "induzido" a pensar que Miranda era um dos responsáveis

1 jul 2021

247 - O representante comercial da Davati Medical Supply Luiz Paulo Dominghetti recuou da versão que apresentou mais cedo na CPI da Covid no Senado. Ele havia dito que o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), que o denunciou em seu depoimento, estaria envolvido no esquema de propinas no Ministério da Saúde.

No entanto, após a própria Davati desmentir a versão, Dominghetti afirmou que a declaração foi "um entendimento individual do áudio". "Foi dias atrás, tenho que ver a data com calma", disse.

Ele alegou ter sido "induzido" a pensar que o áudio de Miranda, que trata de uma negociação de luvas, era sobre vacinas. "A contextualização de como eu recebi era com essa conotação", disse.

"Eu acreditei no áudio de boa-fé. E fui induzido a acreditar no áudio, que era vinculado a postagens, uma embaixo da outra, dando a entender que era vinculado ao mesmo fato [venda de vacinas]. Recebi o áudio depois do depoimento [do deputado Luis Miranda]", disse Dominghetti.

José Corrêa disse...

O #gaadoPTba, Eskerdeba, Tukaneba, Isenteba et caterva entrou em parafuso!!!

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