Zavascki é amigo de Antonini, investigado na Operação Lava Jato

No caso da Operação Lava Jato, o mínimo que o ministro Teori Zavascki deveria ter feito no processo no qual mandou libertar os 13 envolvidos no escândalo, seria considerar-se impedido de tomar qualquer decisão, mas ele não fez isto. Acompanhe o que informa o site www.veja.com.br:

O ministro do STF é amigo pessoal de um dos investigados, no caso o gaúcho Eduardo Antonini, que teria recebido R$ 500 mil do doleiro Alberto Youssef, conforme investigações da Polícia Federal. Teori disputou vaga no Conselho Deliberativo do Grêmio em chapa que tinha entre os articuladores o dirigente Eduardo Antonini, investigado na Lava-Jato sob suspeita de ter recebido R$ 500 mil de Youssef.  Na deflagração da Operação Lava-Jato, em março, a casa de Antonini, em Porto Alegre, foi um endereços visitados pela Polícia Federal ao cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. A residência, num condomínio de luxo da cidade, era o local onde Youssef teria mandado um emissário entregar 500.000 reais em dinheiro, segundo a PF.
  
. Na eleição, no ano passado, Zavascki integrou a chapa Grêmio Maior, que tinha entre seus principais articuladores o dirigente gremista Eduardo Antonini, investigado na Lava-Jato sob suspeita de ter recebido 500.000 reais de Youssef. Tanto Antonini quanto Zavascki têm uma longa história relacionada ao Grêmio.  O ministro foi conselheiro da agremiação por duas décadas. Eduardo Antonini, membro do conselho, chegou a ser vice-presidente do Grêmio e, de 2011 até o ano passado, presidiu a empresa Grêmio Empreendimentos, encarregada da construção do novo estádio do clube gaúcho.

 - Zavascki disse que não sabe se Antonini está sendo investigado ou não porque ainda não teve acesso aos autos da Operação Lava-Jato e que, mesmo que o dirigente gremista esteja entre os alvos, não se considera impedido ou suspeito de atuar no caso “porque não tem qualquer ligação pessoal” com ele. A VEJA, Eduardo Antonini repetiu o que dissera Zavascki. Ele afirmou não ter relação pessoal com o ministro. Sim, eu fui um dos apoiadores da chapa, mas o ministro Teori já era conselheiro do Grêmio. Em Porto Alegre, todo mundo me conhece por causa de minha ligação com o clube. Mas, privadamente, eu nunca estive com ele”. “A polícia não foi atrás de mim. O que fizeram foi uma busca no meu endereço. E não encontraram nada, tanto que eu nem fui indiciado”, afirmou o conselheiro do Grêmio.

8 comentários:

Anônimo disse...

Não é só por causa de Antonini que o ministro mandou libertar os envolvidos na operação Lava Jato, mas, principalmente onde iria respingar se continuasse a investigação da PF.

Anônimo disse...

Como diz no interior,"Cada enxadada um minhoca".

Anônimo disse...

Aula do prof. Zavascki:

Quem julga é o Supremo e, não, o PiG, a PF e a Justiça de Curitiba.

A Operação Lava-Jato corria da Justiça do Paraná para as páginas do PiG como a água cai nas cataratas do Iguaçu.

E, como Dirceu e Delúbio, a Petrobras seria condenada na Fel-lha de mau hálito e no Globo, cujo dono se deixa entrevistar (já que não lhe perguntam sobre o DARF).

Os agentes pigais lançariam Graça Foster às chamas uma semana antes da eleição, embrulhada na mesma tocha incandescente com que Barbosa ilumina a Papuda.

Até que o professor Teori Zavascki entrou em ação e apagou a fogueira de Curitiba:

Mandou soltar um ex-diretor da Petrobras e devolveu ao Supremo a responsabilidade constitucional de julgar a matéria.

O que decidiu uma das maiores autoridades brasileiras em processualística, o Ministro Teori Zavascki ?

Primeiro, as acusações contra André Vargas já eram.

Começa tudo de novo no Supremo, já que ele tem a prerrogativa de foro.

Tudo o que o PiG e a Justiça de Curitiba fizeram contra Vargas valem tanto quanto o volume morto do Alckmin.

Disse mais Zavascki: quem decide sobre se desmembra ou não o processo é o Supremo.

E, não, o PiG e um juiz de Curitiba.

Além do mais, há a possibilidade de que tudo o que o PiG, a Polícia Federal do zé e a Justiça de Curitiba tenham apurado vá para a lata de lixo.

É porque pode valer a teoria do “fruto podre” – uma prova podre contamina as outras.

(O Daniel Dantas visita esse pomar, com frequência…)

É possível que se tenha que começar tudo de novo, porque o PiG, a PF e a Justiça de Curitiba infringiram a Lei, segundo o professor Zavascki.

E há o risco de as provas podres – recolhidas ilegalmente – terem contaminado as sadias.

Além disso, lembrou o professor Zavascki, mesmo que o Supremo tenha a tendência de desmembrar processos em que há privilegio de função de uns e não de outros, quem decide isso não são o PiG nem a Justiça de Curitiba – mas, o Supremo !

Como Vargas é deputado federal, o Juiz de Curitiba tinha que, de plano, enviar tudo para o Supremo.

Imediatamente.

E lá no Supremo se decidiria se haveria desmembramento ou não.

No Supremo, no caso dos tucanos, houve desmembramento.

No caso do PT, não houve …

Para Zavascki, há limites para o Estado, para o Poder Judiciário.

O Estado não pode agir como se bandido fosse e violar liberdades individuais.

Se houve “encontros fortuitos” entre Vargas e criminosos, bastava um encontro de 30 segundos no escurinho do cinema entre Vargas e um criminoso para que a Justiça de Curitiba e o PiG enviassem TUDO para o Supremo.

Não é a eles que cabe decidir se julga um cidadão brasileiro numa instância e outro cidadão brasileiro noutra.

As liberdades não são passiveis de violação pelo Estado.

A decisão de Zavascki é uma aula impecável de “Garantismo”.

Ela confronta o carcereiro da Papuda, missão em que se transformou a atividade do Presidente Barbosa.

Em tempo: os ministros do Supremo precisam agir com certa rapidez. Porque Ataulfo Merval de Paiva, que o patrão não cita em entrevista, voltou das férias. E ele pode modificar radicalmente a composição e, portanto, os julgamentos na Suprema Corte. Parece que no Globo ele não é lá essas coisas. Mas, no Supremo … no Supremo ele decide !

Em tempo2: antes que se diga – como o Globo Overseas – que Zavascki reviu a decisão, veja que, nesta manhã de terça-feira, ele manteve a decisão central em pauta: o assunto é da alçada do Supremo e não do PiG ou da Justiça de Curitiba. Vai tudo para o Supremo. E, lá, se decide se há desmembramento ou não. Quem fica preso ou não é, no caso, irrelevante:

SÃO PAULO – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki … manteve a prisão os doleiros Alberto Youssef, Raul Henrique Srour, Nelma Mitsue Penasso Kodama e Carlos Habib Chater, além de Renê Luiz Pereira, acusado pelo Ministério Público Federal de movimentar recursos do tráfico de drogas. No total, 12 pessoas estão presas – 11 no Brasil e uma na Espanha. Há ainda um foragido.

Anônimo disse...

SANTA IGNORÂNCIA: Antonini estava preso? Resposta: NAO; Antonini tem foro privilegiado,é Senador, Dep Fed? Resposta NÃO.

Então Antonini não vai ser julgado pelo Ministro Zawaski. buuuuuuuuuuuuu.

Zawaski apenas garantiu que, neste caso, por haver Dep Federais citados, quem decide como vai ser a cisão do Processo é o STF e não o juizinho de 1o grau.

Anônimo disse...

como gremista e socio fico com vergonha em saber que ate no futebol do rs tem esse tipo de gente metida o brasil e um pais podre e mau cheiroso em todas as areas esta contaminado por eese tipo de gente e todos os dias um novo escandalo envolvendo o nosso suado dinheiro que nos e cobrado em impostos de tudo que e tipo , agora vem as eleiçoes mas so via mudar as moscas pois a merda e a mesma

Anônimo disse...

O coleguinha do Sgarbi postou texto pronto, tudo feito pela central de blogues chapa-branca. Só esqueceu de dizer que o Teori primeiro soltou todo mundo, depois viu a lambança e soltou a principal testemunha para que o pessoal de S.André faça o serviço. Terceiro, disse que todos são inocentes, imagina. Só faltou dizer que o Teori agiu como prometeu a governANTA, pagar centavo por centavo o belo cargo que ela deu. Esta, como sabemos, é a segunda prestação. Muitas virão, ainda, e ele as pagará religiosamente. Quem viver, verá.

Anônimo disse...

A maracutaia é tanta no governo petralha, que todo mundo tem ligação com todo mundo!

Anônimo disse...

Anônimo das 15:17 acho que o Teori não voltou atrás por ter visto a lambança mas pela repercussão da decisão.

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