As obstruções seguidas promovidas pelos deputados do Centrão e seus aliados esquerdopatas, sobretudo do PT, não permitem que o governo muna-se das ferramentas mais decisivas para ajustar as contas públicas e com isto tranquilizar os empresários, levando-os a investir e com isto fazendo girar a roda da economia, gerando empregos e renda.
O Índice de Medo do Desemprego, medido pelo Ibope para a
CNI, subiu 2,3 pontos entre abril e junho deste ano. O medo fica ainda mais justificado se forem consideradas
as previsões de crescimento para a economia.O medo do desemprego aumentou mais entre as mulheres do que entre os homens. O temor delas subiu de 61,9 pontos em abril para 65,1 pontos em junho. As pessoas mais experientes no mercado de trabalho, com idade entre 45 e 54 anos, também temem mais pelo seu emprego. Nessa faixa, o índice subiu de 53 pontos para 60,1. Os menos escolarizados (que concluíram até a 4ª série) e as pessoas que moram nas regiões Nordeste e Sudeste também ficaram mais temerosas por perder o emprego.Nas cidades do interior e nas periferias das grandes cidades esse receio cresceu, bem como entre os que recebem menos.
O índice subiu de 68,1 pontos, em abril, para 72,8 pontos entre aqueles que recebem até um salário mínimo por mês. E passou de 57,6 pontos, em abril, para 62,4 pontos entre os assalariados de um a dois mínimos.
No primeiro trimestre, houve retração do PIB em 0,2%,
segundo o IBGE, e o Banco Central disse que não viu sinais de melhora no
segundo trimestre.