O editor conversou esta noite com o deputado José Fogaça, que disse que Renan e Cunha acertaram a tramitação de proposta que nasceu em reunião da bancada do PMDB. Trata-se de um projeto de lei complementar, cujos pontos básicos serão os seguintes: 1) A lei da repactuação não aguardará por regulamentação do governo. 2) Os governos estaduais e municipais devedores deverão apresentar seus aditivos para mudar os contratos de empréstimos e em até 30 dias o governo terá que convalidá-los. 3) Se isto não ocorrer em 30 dias, Estados e municípios pagarão a prestação de acordo com o novo indexador, para não se tornarem inadimplentes, e o governo não poderá fazer nada para mudar isto. Ao final dos 30 dias, Estados e municípios terão espaço fiscal legalmente estabelecido para tomar novos empréstimos. Isto é vital para o caso do RS, por exemplo.
O presidente da Câmara dos Deputados fechou nesta terça-feira acordo com o presidente do Senado para aprovar com urgência um projeto que regulamente a lei que alterou o indexador da dívida dos Estados. O projeto vai dar 30 dias para a aplicação dos novos indexadores em contratos dos entes federativos. A informação foi divulgada pelo site da Câmara dos Deputados. O objetivo da medida é aliviar a situação fiscal dos governos estaduais e das prefeituras.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziukolski, disse ao editor, esta noite, que o Congresso pode e deve avançar nas definições sobre a aplicação da lei, porque o governo não quer fazer isto.
De qualquer modo, Renan e Cunha atropelam novamente o governo Dilma.
Ziukolski disse que o problema das dívidas fundadas é dos Estados, porque apenas 90 dos 4.900 municípios brasileiros possuem este tipo de nó. Exceção é São Paulo.
O presidente da Câmara dos Deputados fechou nesta terça-feira acordo com o presidente do Senado para aprovar com urgência um projeto que regulamente a lei que alterou o indexador da dívida dos Estados. O projeto vai dar 30 dias para a aplicação dos novos indexadores em contratos dos entes federativos. A informação foi divulgada pelo site da Câmara dos Deputados.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziukolski, disse ao editor, esta noite, que o Congresso pode e deve avançar nas definições sobre a aplicação da lei, porque o governo não quer fazer isto.
De qualquer modo, Renan e Cunha atropelam novamente o governo Dilma.
Ziukolski disse que o problema das dívidas fundadas é dos Estados, porque apenas 90 dos 4.900 municípios brasileiros possuem este tipo de nó. Exceção é São Paulo.
O que disse Eduardo Cunha:
— Queremos que a lei seja implementada da forma como o
texto foi sancionado pela presidente.
Dilma vem empurrando com a barriga a regulamentação, porque não quer fazer o acerto, que reduzirá valores devidos à União, abrindo espaço fiscal para que os Estados endividem-se mais ainda.
A regulamentação negada por Dilma ajudará o governo do RS, que precisa desesperadamente de dinheiro novo.
A presidente Dilma Rousseff sancionou em novembro passado
a lei que altera o indexador das dívidas de Estados e municípios com a União
(Lei Complementar 148/14).