Os fabricantes de calçados do país demitiram 8% de seus
trabalhadores no ano passado, de acordo com informações da Abicalçados
(associação do setor).
Em dezembro, a indústria empregava cerca de 330 mil
pessoas. Hoje, no entanto, o número é ainda menor.
"As demissões continuam acontecendo em quase todo o
país de forma linear", afirmou ao jornal Folha de São Paulo o presidente da entidade, Heitor Klein.
Leia outras informações prestadas por Klein ao jornal:
"A demanda caiu muito nos últimos meses por causa do
cenário macroeconômico. Está tudo muito instável e o consumidor,
inseguro."
O executivo, porém, não tem dados fechados da redução do
número de vagas deste começo de ano.
Nem a elevação do dólar deve aliviar o setor, segundo
Klein. No mercado doméstico, a retração da demanda --decorrente também da alta
da inflação-- deverá diminuir tanto a comercialização dos produtos importados
como a dos nacionais.
Para o exterior, há projeções de que o novo patamar da
moeda americana (que poderia dar mais competitividade aos calçados brasileiros)
seja neutralizado pelo aumento dos custos, principalmente o da energia.
A redução da alíquota do Reintegra, programa do governo
federal que restitui impostos às empresas exportadoras, também impactará de
forma negativa.
A associação ainda não fechou os números do volume de
sapatos produzidos no ano passado. O índice do IBGE aponta para uma queda de
5,9% na comparação com 2013.
No volume de vendas no varejo, a retração é de 1,1%,
ainda segundo o órgão. Em 2013, o consumo era de 4,1 pares por pessoa.
Se ao invés de financiar Porto em Cuba e gigantes instantâneos na base da alavancagem financeira do BNDES tipo JBS e BRASKEM, o Governo teria dinheiro de sobra para manter empregos no Brasil !!
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