Gabrielli,terceiro da direita para a esquerda, com a sua turma, inclusive Dilma e Lula.
O Tribunal de Contas da União (TCU) já determinou o
bloqueio de R$ 7,57 bilhões em ativos de empreiteiras, executivos e
gestores públicos investigados na Operação Lava Jato por desvios na Petrobrás.
Os valores, atualizados,
foram levantados por técnicos do tribunal, a pedido do Estado.
A indisponibilidade de bens atinge 13 empreiteiras, das
quais oito integrantes do “clube” que se teria organizado em cartel para
fraudar licitações e superfaturar contratos da estatal, pagando propinas a
servidores e políticos. Também são alvo das medidas ao menos seis executivos e
acionistas dessas construtoras e dez ex-dirigentes da companhia
petrolífera.
Neste último caso, a maioria é investigada por perdas
de R$ 2,2 bilhões na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).
O ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli e o ex-diretor Internacional
Nestor Cerveró já foram condenados no fim de agosto a pagar parte desse
prejuízo (R$ 250 milhões).
Os bloqueios também são para cobrir superfaturamentos
de R$ 2,1 bilhões em obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco;
de R$ 1,3 bilhão no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro
(Comperj); e de R$ 1,25 bilhão na Refinaria Presidente Getúlio Vargas
(Repar), no Paraná. As decisões referentes a esses casos impedem a venda ou
transferência de parte dos ativos de Odebrecht, Queiroz Galvão, Galvão
Engenharia, Iesa, Engevix e Promon, além de outras empresas e diversas pessoas
físicas.
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