O diretor da JBS Ricardo Saud disse que o grupo repassou R$ 1,5 milhão em propina à
campanha do governador José Ivo Sartori, que esta noite rebateu a informação. O pagamento, feito a pedido de
Aécio Neves (PSDB-MG), que concorria à Presidência, teria ocorrido na
campanha de 2014, como "doação oficial dissimulada". O dinheiro para o comitê de Sartori chegou em 24 de outubro, durante a disputa do segundo turno, quando o peemedebista declarou apoio a Aécio no pleito nacional
O governador tirou nota para declarar que sua campanha recebeu a contribuição, que ela foi legal e declarada nas contas entregues para a Justiça Eleitoral. CLIQUE AQUI para ler a nota de Sartori.
Esta noite, a OAB do RS mandou nota ao editor, na qual exige explicações sobre o caso.
A delação sobre a doação a Sartori está num trecho de 26 segundos do interrogatório.
Em outro trecho do depoimento, Saud diz que Aécio também
pediu o repasse de mais R$ 1,5 milhão para o PTB gaúcho, que na campanha colocou-se contra Sartori. O executivo diz que o
senador mineiro teria comprado por R$ 20 milhões o apoio do PTB nacional, dos
quais uma parte caberia ao diretório do Rio Grande do Sul. Mais uma vez, seria
dinheiro de propina dissimulada por meio de doação oficial. O pagamento foi feito
no dia 3 de julho de 2014, em uma conta do Banrisul.