A revista Istoé que já circula, diz que o ex-sócio de Fernando de Arruda Botelho, acionista da
Camargo Corrêa morto em acidente aéreo há cinco anos, foi assassinado e que o crime encobriu um esquema de corrupção na
empresa. O autor da denúncia é uma testemunha-bomba, Davincci Lourenço de Almeida (foto ao lado). Ele conta que Lula, o ex-presidente petista, segundo recebeu propina para facilitar
contrato com a Petrobras
A reportagem é de Sérgio Pardellas e Germano Oliveira. Leia tudo:
O personagem que estampa a capa desta edição de ISTOÉ
chama-se Davincci Lourenço de Almeida. Entre 2011 e 2012, ele privou da
intimidade da cúpula de uma das maiores empreiteiras do País, a Camargo Corrêa.
Participou de reuniões com a presença do então presidente da construtora,
Dalton Avancini, acompanhou de perto o cotidiano da família no resort da
empresa em Itirapina (SP) e chegou até fixar residência na fazenda da
empreiteira situada no interior paulista. A estreitíssima relação fez com que
Davincci, um químico sem formação superior, fosse destacado por diretores da
Camargo para missões especiais. Em entrevista à ISTOÉ, concedida na última
semana, Davincci Lourenço de Almeida narrou a mais delicada das tarefas as
quais ficou encarregado de assumir em nome de acionistas da Camargo Corrêa: o
transporte de uma mala de dinheiro destinada ao ex-presidente Lula. “Levei uma
mala de dólares para Lula”, afirmou à ISTOÉ. É a primeira vez que uma
testemunha ligada à empreiteira reconhece ter servido de ponte para pagamento
de propina ao ex-presidente.
Ele não soube precisar valores, mas contou que o dinheiro
foi conduzido por ele no início de fevereiro de 2012 do hangar da Camargo
Corrêa em São Carlos (SP) até a sede da Morro Vermelho Táxi Aéreo em Congonhas. Dias depois, acrescentou ele à ISTOÉ, Lula foi ao local buscar a
encomenda, acompanhado por um segurança. “Lula ficou de ajudar fechar um
contrato com a Petrobras. Um negócio de R$ 100 milhões”, disse Davincci de
Almeida.
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