- Não tomamos decisão por causa de pressões ou de
casos específicos, seja qual for. Agimos estritamente amparados no fiel
cumprimento das leis e da Constituição Federal. É importante ter-se a visão de
que, em meio a um país que se encontra doente, nenhum tema que veio à pauta do
Conselho ao longo destes dois anos dificílimos ficou sem deliberação.
Um dos que defendeu que a OAB rejeitasse a prisão
de Lula foi o presidente da OAB de Sergipe, Henri Clay, que em 2016 foi uma das
poucas vozes dentro da OAB que se opôs à apresentação do impeachment de Dilma. Na
ocasião, o plenário da OAB aprovou o impeachment por 26 bancadas contra 1.
Também estiveram hoje na OAB advogados criminalistas e o
presidente do IAB, Técio Lins e Silva, que pediram que Lamachia pressionasse,
hoje mesmo, Cármen Lúcia a pautar as ações que podem fazer o STF rever sua
posição sobre prisão em segunda instância. Lamachia disse que a OAB não age com
base em casos específicos.