A denúncia afirma também que Lula recebeu, como vantagem indevida, a cobertura vizinha à residência onde vive, comprada por laranja do líder do PT, o primo de Bumlai.
Ao lado, charge que demonstra que adoradores de Lula impedem que ele afunde na lama.
O juiz Sérgio Moro deve ouvir mais quatro réus em uma ação
penal da Lava Jato que envolve a compra de um terreno para a construção da nova
sede do Instituto Lula e um imóvel vizinho ao apartamento do ex-presidente, em
São Bernardo do Campo, nesta quarta-feira, em Curitiba. Entre os réus está
o ex-ministro Antônio Palocci.
As 14h, devem ser interrogados Palocci, o
advogado Roberto Teixeira, e o primo do pecuarista José Carlos Bumlai, Glaucos
da Costamarques.
Lula foi denunciado neste caso em 15 dezembro de 2016, e
o juiz Sérgio Moro aceitou a denúncia quatro dias depois. Segundo o MPF, a
Construtora Norberto Odebrecht pagou R$ 12.422.000 pelo terreno onde seria
construída a nova sede do Instituto Lula. Esta obra não foi executada.
O depoimento do ex-presidente está marcado para o dia 13
de setembro.
A denúncia afirma também que Lula recebeu, como vantagem
indevida, a cobertura vizinha à residência onde vive. De acordo com o MPF,
foram usados R$ 504 mil para a compra do imóvel. Ainda conforme a força-tarefa, este segundo apartamento
foi adquirido no nome de Glaucos da Costamarques, primo de Bumlai, que teria atuado como testa
de ferro de Lula. Os procuradores afirmam que, na tentativa de dissimular a
real propriedade do apartamento, Marisa Letícia chegou a assinar contrato
fictício de locação com Glaucos da Costamarques.