O Tribunal de Contas da União confirmou para esta quarta-feira o julgamento das pedaladas fiscais do governo Dilma Roussef.
Além disto, o TCU já deixou claro que repelirá o pedido da AGU para impugnar o relatório do ministro Augusto Nardes.
O governo acabou dando um tiro no pé ao agir bolivarianamente contra Nardes.
Manifestantes recebem Lewandowski aos gritos: "STF, puxadinho do PT"
De Campo Grande, via WhatsApop, agora, 18h15min
Os manifestantes exibiram réplicas do colar de homagem a Lewandowski, feitas de isopor e cartolina,mas nelas constava a seguinte inscrição: Lei 1079, artigo 39. É a lei que trata de improbidade administrativa praticada por ministros do STF. Claudia Molinari, do Pátria Livre, chegou a ser presa por ordem do ministro. Os manifestantes entoavam um canto cujo estribilho é "O STF é puxadinho do PT".
O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, enfrentou esta tarde novos protestos contra a sua presença, desta vez em Campo Grande, onde recebeu o colar do Mérido Judiciário do Mato Grosso, em meio a pesado esquema de segurança que tentou impedir o acesso de manifestantes portando bonecos do Pixuleco e camisetas defendendo o juiz Sérgio Moro.
O ministro foi a Campo Grande par ao lançamento do programa Audiência de Custódia, o que o levou antes a Porto Alegre e Maceió.Em Maceió, sexta, ele enfrentou protestos semelhantes.
A cerimônia deveria começar as 10h30min, mas só iniciou depois do meio dia, depois que os seguranças impediram o ingresso de militantes do movimento Pátria Livre. As bolsas das mulheres e as roupas dos homens foram revistadas, mas cinco ativistas passaram pelo esquema repressivo.
Pelo menos 5 manifestantes conseguiram furar o bloqueio e retiraram bonecos desinflados do Pixuleco, que conduziam sob as roupas, exibindo-os em plenário, de onde foram removidos pela força.
Fortunati homologa resultadfos da licitação de transporte público
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, homologou esta tarde o
resultado da licitação do transporte público. No ato, a prefeitura
apresentou também o novo layout dos ônibus da Capital.
Os contratos serão assinados sexta.
O prefeito disse que no ano que vem concederá um só aumento de preços para as passagens.
Os novos ônibus serão bicolores, com o cinza na parte de
baixo do veículo e outra cor predominante – vermelho, azul, ocre e verde – na
parte superior. Assim como é hoje, a cor indicará a bacia a qual a linha
atende: vermelho (Norte), azul (Sul), ocre (Centro/Carris) e verde
(Leste).
Outra mudança significativa será o aumento no letreiro da
identificação das linhas. “Ampliamos o tamanho do letreiro, que foi uma demanda
do orçamento participativo, com luzes leds mais visíveis, para que a
visualização seja bastante distante”, ressaltou o presidente da EPTC.
88,3% dos eleitores catarinenses desaprovam o governo Dilma Roussef
O Instituto Paraná Pesquisas constatou, hoje, os seguintes percentuais de aprovação e desaprovação do governo Dilma Roussef em Santa Catarina:
Desaprovam, 88,3%¨
Aprovam, 9,4%
Não sabe ou não opinaram, 2,3%
Desaprovam, 88,3%¨
Aprovam, 9,4%
Não sabe ou não opinaram, 2,3%
Amin, PP, e Paulo Bauer, PSDB, disputariam segundo turno em Santa Catarina
As eleições para o governo estadual, caso fossem hoje, dariam vitória ao ex-governador Espiridião Amin, PP, mas seguido de perto pelo senador Paulo Bauer, PSDB, com 29,5%.
Os demais candidatos marcaram menos de 10% cada um.
Os dados são da pesquisa de hoje do Instituto Paraná Pesquisas.
Os demais candidatos marcaram menos de 10% cada um.
Os dados são da pesquisa de hoje do Instituto Paraná Pesquisas.
Paraná Pesquisas, Santa Catarina - Aécio, 67,5%; Lula, 15,1%.
2o turno
Aécio, 67,5%
Lula, 15,1%
Não sabe, 8,8%
Nenhu8m, 8,6¨
1o turno
Aécio, 46,4%
Marinas, 12,6%
Lu8la, 12,2%
JairBolsonaro, 5,6%
Ciro Gomes, 4,8%
EduardoCunha, 1,7%
Caiado, 0,4%
Não sabe,8,1%
Nenhum, 8,4%
Aécio, 67,5%
Lula, 15,1%
Não sabe, 8,8%
Nenhu8m, 8,6¨
1o turno
Aécio, 46,4%
Marinas, 12,6%
Lu8la, 12,2%
JairBolsonaro, 5,6%
Ciro Gomes, 4,8%
EduardoCunha, 1,7%
Caiado, 0,4%
Não sabe,8,1%
Nenhum, 8,4%
EUA, Japão e mais 10 países fecham acordo comercial regional histórico
O site www.uol.com.br informou esta tarde que após oito anos de negociações, Estados Unidos, Japão e
mais 10 países, fecharam em Atlanta, EUA, a Parceria Transpacífico, no que o
jornal americano "The New York Times" definiu como o maior acordo
comercial regional da história.
Leia o material do UOL:
A aproximação entre esses parceiros, formalizada nesta
segunda-feira (5), pode fazer com que o Brasil tenha mais trabalho para
conseguir espaço para alguns de seus produtos, como frango e açúcar, em
mercados importantes (leia mais abaixo).
Discutida por cinco dias seguidos, a TPP, na sigla em
inglês, abrange 40% da economia global. O texto final deve ser disponibilizado
dentro de um mês.
Além da derrubada de barreiras tarifárias entre os
países, o tratado prevê regras uniformes de propriedade intelectual e ações
conjuntas contra o tráfico de animais selvagens e outras formas de crimes
ambientais, por exemplo.
Países inclusos na
Parceria Transpacífico
Com isso, tem o potencial de influenciar desde o preço do
queijo ao custo de tratamentos de câncer.
Ele inclui, além de EUA e Japão, Austrália, Brunei,
Canadá, Chile, Cingapura, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru e Vietnã.
Economias asiáticas como a Coreia do Sul, Taiwan e
Filipinas, e sul-americanas como a Colômbia, já estão na fila para aderir.
O acordo ainda deve passar por discussão no Congresso
americano e Parlamentos de outros países envolvidos. Caso seja aprovado, pode
vir a ser uma das maiores conquistas do governo do presidente Barack Obama e
deve ajudar a contrabalançar a influência chinesa sobre o comércio no Pacífico.
Impacto sobre
o Brasil
Segundo José Luiz Pimenta, professor da ESPM especialista
em comércio exterior, o maior impacto do tratado deve vir da adoção de normas
comuns de produção entre os países. Com isso, sua influência sobre os negócios
vai além da mera derrubada de tarifas.
"Uma série de regras jurídicas comuns dão
previsibilidade para negócios de longo prazo e facilitam o investimento. Você
pode exportar peças dos Estados Unidos e se beneficiar das cadeias regionais
para que a montagem final aconteça nesses países."
De fora do tratado, o Brasil pode perder espaço para seus
produtos. "O Brasil fez um grande esforço recentemente para atender o
mercado asiático de carne de frango, mas agora esses países podem começar a
focar nas trocas entre si", diz.
De acordo com os detalhes do acordo divulgados pela Casa
Branca, a TPP vai eliminar mais de 18 mil impostos e tarifas cobrados sobre os
produtos norte-americanos nos países envolvidos. Isenta, por exemplo, a
cobrança de tributos sobre as importações de produtos do setor automotivo, que
chegam a 70% atualmente.
Segundo Pimenta, o Brasil tem fechado acordos comerciais
com mercados menores, como Colômbia e México. O foco tem sido principalmente na
derrubada de barreiras, em detrimento da adoção de normas comuns.
A rodada final de negociações da TPP em Atlanta, que
começou na quarta-feira, se debruçou sobre a questão de quanto tempo de duração
deve ser permitido para a manutenção de monopólio de novos medicamentos de
biotecnologia, até que os Estados Unidos e a Austrália negociem um acordo.
Também estiveram em pauta a derrubada de barreiras nos
mercados de laticínios e açúcar e a queda gradual, ao longo de três décadas, de
impostos de importação de carros japoneses vendidos na América do Norte.
Mercado de açucar
Sob a TPP, a Austrália receberá uma cota adicional de 65
mil toneladas anuais para exportar açúcar para os Estados Unidos, disse à
agência de notícias Reuters uma autoridade australiana com conhecimento das
negociações.
Com isso, o produto brasileiro pode vir a ter mais
trabalho para encontrar espaço no mercado americano, avalia Pimenta, da ESPM.
O volume soma-se às 87,4 mil toneladas já destinadas à
Austrália sob o regime de tarifas vigente para o ano comercial que começou em
1º de outubro.
A Austrália poderá enviar 400 mil toneladas de açúcar
para os Estados Unidos anualmente até 2019, no cenário mais otimista, disse a
fonte.
Sob os termos do acordo, a Austrália também receberá 23%
da cota arbitrária, que é baseada na demanda norte-americana sob regime de
tarifas, disse a autoridade. O percentual compara-se aos atuais 8
Veja e ouça a música que os hackers colocaram no site do PT
CLIQUE AQUI para ver e ouvir a música contrabandeada para o site do PT. -
Já se sabe que foram hackers do grupo Anarchy Ghost, os piratas que invadiram o site oficial do PT (Partidos dos Trabalhadores) e deixaram esse vídeo. Neste momento, 15h04min, o site http://www.pt.org.br/está fora do ar, após a invasão.
A letra da música diz que "vamos tirar a Dilma, porque o resto (dos problemas) a gente vai atrás. V
Já se sabe que foram hackers do grupo Anarchy Ghost, os piratas que invadiram o site oficial do PT (Partidos dos Trabalhadores) e deixaram esse vídeo. Neste momento, 15h04min, o site http://www.pt.org.br/está fora do ar, após a invasão.
A letra da música diz que "vamos tirar a Dilma, porque o resto (dos problemas) a gente vai atrás. V
Entrevista, Jerônimo Goergen - Pressão sobre Nardes forçará voto contra contas de Dilma no TCU
Deputado Jerônimo Goergen (PP-RS)
O senhor não gostou das denúncias do governo contra o ministro Augusto Nardes, TCU.
Isto é uma tentativa de
intimidação ao relator das “pedaladas fiscais” e não isenta governo de culpa.
Mas é sinal de culpa ou direito de espernear ?
O governo Dilma Rousseff demonstra
total desespero diante da iminência de ter as contas reprovadas por
irregularidades contábeis. Ela pedir a troca do relator, mas isto não vai alterar o trabalho
técnico produzido pelo TCU, que comprova a prática de crime de responsabilidade
fiscal.
O senhor acha que o governo não tem como se defender e tenta embaralhar tudo ?
Isto mesmo. A tática da desconstituição
utilizada pelo governo petista comprova que o Palácio do Planalto “está perdido
e não tem condições de contrapor com embasamento técnico o relatório do
ministro João Augusto Nardes.
O que fará o TCU ?
A pressão terá efeito contrário. Os magistrados vão querer reafirmar a
independência do tribunal, votando de forma isenta pela rejeição das contas da
presidente da República.
E se acontecer isto ?
Com isso, teremos mais elementos para avançar com o
pedido de impeachment”, finalizou.
Assembléia votará amanhã redução das RPVs e mais 20 propostas dos deputados e de Sartori
Vinte e uma matérias estão aptas a serem votadas nesta
terça-feira, pela Assembleia Legislativa. As mais importantes, segundo avaliação do editor:
RPVS - Alteração no enquadramento das Requisições de Pequeno
Valor (RPVs) de 40 para sete salários mínimos (PL 336 2015). O projeto havia
ingressado sob regime de urgência, posteriormente retirado. Portanto, sua
apreciação ou não, em plenário, assim como a dos demais itens aptos a serem
votados, depende de definição do Colégio de Líderes, que se reúne na terça, às
11h30.
Pacto Federativo - Quatro projetos de
Decreto Legislativo da Mesa Diretora da Assembleia que propõem apresentação, à
Câmara dos Deputados, de propostas de emenda à Constituição Federal para
modificar a composição do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito
Federal e do Fundo de Participação dos Municípios.
Estatuto das Metrópoles - Um requerimento de comissão especial para analisar a aplicação do Estatuto das
Metrópoles. A iniciativa é do deputado Tiago Simon (PMDB) e outros 38
parlamentares.
CPI das Próteses e Medicamentos - A prorrogação dos seus trabalhos por mais 60 dias.
Veja
a relação das matérias aptas:
PL 165 2010, de Zilá Breitenbach
(PSDB), que dá nome à rodovia RS 324, no trecho entre os municípios de Gramado
dos Loureiros e Planalto, com parecer de Ciro Simoni (PDT);PL 366 2013, de Pedro Pereira (PSDB), que institui e inclui no Calendário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul o Dia Estadual de Combate à Corrupção, com parecer de Luiz Fernando Mainardi (PT); PL 42 2015, de Alexandre Postal (PMDB), que inclui no Calendário Oficial de Eventos Turísticos do Estado do Rio Grande do Sul a EXPOROCA e a FECARPA, no município de Roca Sales, com parecer de Ciro Simoni (PDT); PL 123 2015, de Luiz Fernando Mainardi e mais um deputado, que dispõe sobre o Direito ao Aleitamento Materno, com parecer de Ciro Simoni (PDT); PL 274 2015, de Sérgio Peres (PRB), que institui o “Dia do Motorista Condutor de Ambulâncias” no Estado do Rio Grande do Sul, com parecer de Ciro Simoni (PDT); PDL 9 2015, da Mesa, que aprova a apresentação à Câmara dos Deputados de Proposta de Emenda à Constituição Federal, visando alterar o inciso I, e suas alíneas ”a” e ”b”, do art. 159 da Constituição Federal, para o fim de modificar a composição do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal e do Fundo de Participação dos Municípios; PDL 10 2015, da Mesa, que aprova a apresentação à Câmara dos Deputados de Proposta de Emenda à Constituição Federal, visando alterar os arts. 166 e 198 da Constituição Federal, com a finalidade de estabelecer que a União destine, no mínimo, 10% da sua receita corrente bruta às ações e serviços públicos de saúde, excluindo do cômputo deste percentual as emendas parlamentares ao orçamento federal; PDL 11 2015, da Mesa, que aprova a apresentação à Câmara dos Deputados de Proposta de Emenda à Constituição Federal, visando alterar os arts. 22 e 24 da Constituição Federal, para tornar competências legislativas privativas da União em concorrentes com os Estados e o Distrito Federal; PDL 12 2015, da Mesa, que aprova a apresentação à Câmara dos Deputados de Proposta de Emenda à Constituição Federal, visando acrescentar inciso IV ao art. 60 da Constituição Federal, para estabelecer a iniciativa popular para apresentação de Proposta de Emenda à Constituição; PL 181 2013, de Frederico Antunes (PP), que inclui o parágrafo 7º, no art. 13 da Lei nº 6.537, de 27 de fevereiro de 1973, que “Dispõe sobre o procedimento tributário administrativo e dá outras providências”, com parecer de Jorge Pozzobom (PSDB) e emenda de Luiz Fernando Mainardi (PT); PL 172 2015, de Juliano Roso (PCdoB), que reconhece como de relevante interesse cultural do Estado do Rio Grande do Sul, o Musicanto Sul-Americano de Nativismo, com parecer de Luiz Fernando Mainardi (PT); PL 198 2015, de Juliano Roso (PCdoB), que reconhece como de relevante interesse cultural do Estado do Rio Grande do Sul, a “Romaria Penitencial ao Santuário dos Beatos Manuel e Adílio”, do município de Nonoai, com parecer de Luiz Fernando Mainardi (PT); PL 225 2015, do Poder Executivo, que autoriza o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem – Daer/RS – a transferir a titularidade do segmento da Rodovia ERS-122, compreendido entre o Km 24+600 e o Km 27+600, ao município de Bom Princípio, com parecer de Luiz Fernando Mainardi (PT) e emendas; PL 386 2011, de Ronaldo Santini (PTB), que dispõe sobre a instituição da Bolsa-Atleta do Estado do Rio Grande do Sul, com parecer de Manuela d´Ávila (PCdoB) e emenda; PL 25 2015, do Poder Judiciário, que extingue, cria e majora valores de cargos e funções gratificadas no âmbito da Justiça de 1º Grau e dá outras providências, com parecer de João Fischer (PP) e emenda; PL 65 2015, de Aloísio Classmann (PTB), que inclui no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Rio Grande do Sul o Dia do Jipeiro, com pareceres de Ciro Simoni (PDT) e Catarina Paladini (PSB); PL 203 2015, de Any Ortiz (PPS) e mais um deputado, que institui a Semana do Consumidor Gaúcho, com parecer de Maurício Dziedricki (PTB); PL 253 2015, do Poder Executivo, que dispõe sobre o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados – FRBL, com parecer de Alexandre Postal (PMDB); PL 336 2015, do Poder Executivo, que dispõe acerca do procedimento para o pagamento das requisições de pequeno valor devidas pelo Estado do Rio Grande do Sul, suas autarquias e fundações e dá outras providências; RCE 11 2015, de Tiago Simon (PMDB) e outros 38 deputados, para a criação de Comissão Especial para analisar a aplicação do Estatuto das Metrópoles, instituído pela Lei 13.089, de 12 de janeiro de 2015; RDI 210 2015, da CPI das Próteses e Medicamentos, que requer, nos termos do artigo 84 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa, a prorrogação do prazo para conclusão dos seus trabalhos por mais 60 dias. |
V
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Entenda como o governo enterrou o programa Minha Casa Melhor, criado só para vencer a eleição de 2014
Bem paga como garota-propaganda, Regina Casé foi usada para enganar os brasileiros. -
CLIQUE AQUI para ler, também, análise de Suely Caldas, Estadão, "Os brasileiros não merecem".
CLIQUE AQUI para ler, também, análise de Suely Caldas, Estadão, "Os brasileiros não merecem".
O governo descarta voltar com o programa Minha Casa
Melhor, que dava empréstimos em condições especiais para a compra de
eletrodomésticos, eletrônicos e móveis para os beneficiários do Minha Casa
Minha Vida. Desde o início do ano, as contratações estavam suspensas, mas a
presidente Dilma Rousseff garantiu que seriam retomadas ainda em 2015, com o
lançamento da terceira etapa do Minha Casa Minha Vida. A promessa não será
cumprida. Faltam recursos no governo para bancar o Minha Casa Melhor, que é
alvo de críticas da atual equipe econômica.
As informações são todas do Estadão deste domingo.
Vale a pena ler para compreender melhor o estelionato eleitoral do ano passado e a farsa que fez sonhar milhões de brasileiros que entraram no programa "Minha Casa, Minha Vida":
A morte prematura do programa - que durou um ano e meio -
deixa o governo bem longe de cumprir a meta de liberar R$ 18,7 bilhões nessa
linha de crédito especial, com juros de 5% ao ano, bem abaixo das taxas de
mercado. A Caixa Econômica Federal informou que as famílias que pegaram o
cartão do programa usaram R$ 2,92 bilhões, ou seja, 15,6% do valor total
prometido pelo governo.
"Não há, neste momento, previsão de retomada de
contratações do produto", admitiu o banco, em nota ao ser procurado pela
reportagem. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que não existe na Caixa estudo
para "ressuscitar" o produto, rejeitado pela equipe técnica do banco.
Antes mesmo do lançamento, a área de risco da Caixa produziu um relatório com o
alerta que o Minha Casa Melhor representava perigo à saúde financeira do banco.
O Minha Casa Melhor foi lançado em junho de 2013 como
vitrine eleitoral da presidente Dilma, que buscava a reeleição. Para operá-lo,
a Caixa recebeu R$ 8 bilhões, dos quais R$ 3 bilhões foram direcionados para o
programa - o resto foi usado para capitalizar o banco. No lançamento, o governo
disse que esperava atender 3,7 milhões de famílias.
Quando o programa foi suspenso no início deste ano, 640
mil famílias tinham recebido o cartão. Cada uma podia financiar até o limite de
R$ 5 mil nos produtos determinados pelo governo, como geladeira, fogão,
lavadora de roupas, TV digital, guarda-roupa, cama, mesa e sofá. O prazo de
pagamento é de dois anos. No total, foram colocados à disposição R$ 3,2 bilhões
a essas famílias.
A Caixa informou que os mutuários ainda podem usar os
limites disponíveis nos cartões contratados, dentro do prazo estipulado. A
linha de crédito fica disponível por um ano a partir da emissão do cartão.
Outro ponto ressaltado pelos críticos do programa, dentro
do próprio governo, é o elevado calote. A Caixa não divulga a inadimplência -
atrasos superiores há 90 dias - de linhas específicas, mas o Estado apurou que
no programa está em torno de 30%. Em linhas similares oferecidas pela rede
bancária para a compra desses produtos, o calote médio não ultrapassa 10%,
segundo dados do Banco Central.
Para compensar a perda do banco com a inadimplência dessa
linha, o governo dispensou a Caixa de repassar ao Tesouro até 75% do lucro
líquido ajustado todo ano enquanto durarem as operações do programa. As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Depois de invasão do site, PT avisa: "Não nos intimidaremos !"
O site do partido foi invadido na madrugada desta
segunda-feira, conforme já informou o editor (leia nota, abaixo).
Em nota, o Secretário Nacional de Comunicação do PT e
vice-presidente do partido, Alberto Cantalice, diz que "a invasão é uma
afronta à liberdade de expressão e mais uma amostra da tentativa de criminalizar
o PT" . E avisou:
- O PT seguirá cada vez mais firme em defesa da
democracia e do Estado de Direito.
Os hackers pixaram a página do Partido com acusações de corrupção.
PM desmonta bomba falsa depois de interditar a avenida Paulista durante quatro horas
A Polícia Militar, desarmou no final da manhã desta quinta-feira uma bomba
falsa que estava dentro de uma mochila em uma rua transversal à avenida
Paulista, na região central de São Paulo.
Ao chegar ao local, os policiais encontraram uma mochila
acoplada a um botijão pequeno, com um dispositivo e um relógio. O objeto tinha
uma fiação e estava acorrentado a um ponto de táxi, localizado na rua Leôncio
de Carvalho. Uma pessoa que passava pelo local achou estranho e acionou a
polícia, por volta das 7h15.
Para que a polícia pudesse examinar a mochila, a avenida
Paulista foi interditada por volta das 7h55 em ambos os sentidos, por motivo de
segurança.
Às 11h05, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou que a
via havia sido liberada novamente para o tráfego, mas que ainda havia trânsito
devido ao bloqueio de mais cedo.
"Petista bom é petista morto", diz panfleto atirado no velório de Eduardo Dutra
Passageiros de um carro jogaram na frente do Funeral
House, em Belo Horizonte, onde acontecerá nesta segunda-feira o velório do
ex-senador José Eduardo Dutra (PT), panfletos com a frase "Petista bom é
petista morto".
O ex-parlamentar morreu no domingo na capital
mineira, vítima de câncer.
A polícia vai investigar os responsáveis pelos
panfletos, a partir da identificação do veículo usado neste ato.
O grupo também jogou outro panfleto, no qual uma montagem
mostra uma foto da presidente Dilma Rousseff (PT) como se estivesse sentada em
um vaso sanitário, e a frase "Só faz cagada". Abaixo, o número 7%,
referência ao índice de aprovação do governo, e uma imagem do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva.
Dutra morreu na madrugada de domingo em Belo Horizonte,
onde estava morando com a mãe. O ex-parlamentar morreu aos 58 anos vítima de
câncer. Dutra foi também presidente da Petrobras e do PT nacional.
Dentre os presentes no velório do ex-senador estão o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, ao chegar, não falou com a
imprensa
Abre esta tarde a 3a. Mostra Fotográfica "Amigos para Sempre"
Abrirá esta tarde, 17h, a 3ª. Edição da mostra
fotográfica “Amigos para Sempre”, uma realização do gabinete da vereadora de
Porto Alegre, Lourdes Sprenger, com o apoio do deputado Edson Brum.
São fotos
de Thandra Leães.
A mostra irá até o dia 9.
Bifes de alcatra custam três vezes mais do que bifes de carrê de porco
Hoje,segunda-feira, 11h32min, supermercado de Porto Alegre
1 kg
Bife de alcatra, R$ 39,80
Bifês, carrê de porco, R$ 14,90
1 kg
Bife de alcatra, R$ 39,80
Bifês, carrê de porco, R$ 14,90
Artigo, Dora Kramer, Estadão - Governante e governada
Tempo houve, não faz muito, que Dilma Rousseff pretendia
mandar até no uso e costume da língua portuguesa. Exigiu ser chamada de
“presidenta”, no que foi atendida por subordinados. Funcionais e mentais. Hoje
a presidente Dilma Rousseff já não manda em coisa alguma. Nem no governo nem em
si.
Na prática, tornou-se impedida de governar. Em preciso
jogo de palavras, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso bem definiu a
situação ao dizer que depois dessa nova rodada de negociações com o baixo-clero
do PMDB Dilma não governaria, seria governada.
É de se acrescentar a título de reforço: não preside, é
presidida. Por Luiz Inácio da Silva, pelo andamento da Operação Lava Jato, pela
vontade dos ditos aliados, pela repercussão de suas ações. A presidente está
entregue aos acontecimentos, na realidade, interditada.
O afastamento de Aloizio Mercadante da Casa Civil é um
ato que não soluciona. A saída dele não resolve. Na avaliação de colegas de
governo e de partido, Mercadante fora da Casa Civil não é uma solução para a
crise, mas sua permanência seria garantia do agravamento da situação.
O problema é que na Casa Civil ou na Educação, Dilma vai
continuar ouvindo Aloizio Mercadante, seu pior conselheiro.
Vida Severina. Por um “pixuleco” de R$ 10 mil
mensais pagos pelo dono do restaurante interessado em operar na Câmara,
Severino Cavalcanti perdeu a presidência da Casa. A situação do deputado
Eduardo Cunha é muito mais complicada.
Não porque mantenha contas em bancos suíços. Não é
proibido depositar dinheiro no exterior. Qualquer pessoa pode abrir uma conta
de maneira legal e transparente. Mas um parlamentar não pode mentir sem que o
ato se configure quebra de decoro. E Eduardo Cunha mentiu na CPI da Petrobrás
ao negar peremptoriamente a existência não de quatro, conforme apontam as
investigações, mas de uma conta sequer.
Se nessas contas estiver depositado dinheiro de origem
ilegal, configura-se um crime. Nada menos do que quatro delatores “premiados”
afirmaram terem sido intermediários de pagamento de propina ao deputado Cunha.
Quando da primeira denúncia, ele fez um escarcéu. Rompeu com o governo e
atribuiu ao Planalto uma urdidura contra ele. Criava um factoide a fim de
desviar a atenção sobre o fato.
E fato é que o presidente da Câmara perdeu a condição de
presidir a Câmara. Mais não seja até a comprovação das acusações, porque
mentiu. Mentira que levou à cassação de Luiz Estevão, no Senado, à renúncia de
Renan Calheiros ao posto e à delegação ao ostracismo de figuras como Antônio
Carlos Magalhães e Jader Barbalho.
Quanto mais adiar a renúncia à presidência, mais o
presidente da Câmara dos Deputados desgasta a instituição.
Artigo, Sérgio Moro, hoje em O Globo - Caminhos para reduzir a corrupção
A corrupção faz parte da condição humana. Isso não é um
álibi, mas uma constatação. Sempre haverá quem, independentemente das
circunstâncias, ceda à tentação do crime.
Outro fenômeno é a corrupção sistêmica, na qual o
pagamento de propina torna-se regra nas transações entre o público e o privado.
Isso não significa que todos são corruptos ou que todas as interações entre
agentes privados e públicos envolvam sempre propina. Mas, na corrupção
sistêmica, o pagamento da propina, embora não um imperativo absoluto, torna-se
um compromisso endêmico, a regra do jogo, uma obrigação consentida entre os
participantes, normalmente refletida no pagamento de percentuais fixos de
comissões sobre contratos públicos.
A economia perde eficiência. Além dos custos óbvios da
propina, normalmente inseridos nos contratos públicos, perde-se a racionalidade
na gestão pública, pois a apropriação dos valores passa a guiar as decisões do
administrador público, não mais tendo apenas por objetivo a ótima alocação dos
recursos públicos. Talvez seja ela a real motivação para investimentos públicos
que parecem fazer pouco sentido à luz da racionalidade econômica ou para a
extraordinária elevação do tempo e dos custos necessários para ultimação de
qualquer obra pública.
Mais do que isso, gera a progressiva perda de confiança
da população no estado do direito, na aplicação geral e imparcial da lei e na
própria democracia. A ideia básica da democracia em um estado de direito é a de
que todos são iguais e livres perante a lei e que, como consequência, as regras
legais serão aplicadas a todos, governantes e governados, independentemente de
renda ou estrato social. Se as regras não valem para todos, se há aqueles acima
das regras ou aqueles que podem trapacear para obter vantagens no domínio
econômico ou político, mina-se a crença de que vivemos em um governo de leis e
não de homens. O desprezo disseminado à lei é ainda um convite à desobediência,
pois, se parte não segue as regras e obtém vantagens, não há motivação para os
demais segui-las.
Pior de tudo, a corrupção sistêmica impacta o sentimento
de autoestima de um povo. Um povo inteiro que paga propina é um povo sem
dignidade.
Pode-se perquirir quando o problema começou, mas a
questão mais relevante é indagar como sair desse quadro.
Há uma tendência de responsabilização exclusiva do poder
público, como se a corrupção envolvesse apenas quem recebe e não quem paga. A
iniciativa privada tem um papel relevante no combate à corrupção. Cite-se o
empresário italiano Libero Grassi. Em ato heroico, no começo da década de 90 na
Sicília, denunciou publicamente a extorsão mafiosa, recusando-se a pagar
propina. Ficou isolado e pagou com a vida, mas seu exemplo fez florescer
associações como o Addiopizzo, que reúne atualmente centenas de empresários
palermitanos que se recusam a ceder à extorsão. Não se pretende que empresários
daqui paguem tão alto preço para tornarem-se exemplos, mas, por vezes, poderão
se surpreender como a negativa e a comunicação às autoridades de prevenção, que
podem mostrar-se eficazes.
Mas o poder público tem igualmente um papel relevante. As
regras de prevenção e repressão à corrupção já existem. É preciso vontade para
torná-las efetivas. Se a Justiça criminal tratasse a corrupção com um terço da
severidade com que lida com o tráfico de drogas, já haveria uma grande
diferença. Em parte, a inefetividade geral da lei contra a corrupção e contra
figuras poderosas é um problema de interpretação e não de falta de regras. O
exemplo do Supremo Tribunal Federal no julgamento da Ação Penal 470 deve ser um
farol a ser considerado por todos os juízes.
Dizer que as regras existem não significa que não é
preciso melhorá-las.
O que mais assusta, em um quadro de naturalização da
propina, é a inércia de iniciativas para a alteração das regras legais que
geram as brechas para a impunidade. O processo penal deve servir para absolver
o inocente, mas também para condenar o culpado e, quando isso ocorrer, para
efetivamente puni-lo, independentemente do quanto seja poderoso.
Não é o que ocorre, em regra, nos processos judiciais
brasileiros. Reclama-se, é certo, de um excesso de punição diante de uma
população carcerária significativa, mas os números não devem iludir, pois não
estão lá os criminosos poderosos. Para estes, o sistema de Justiça criminal é
extremamente ineficiente. A investigação é difícil, é certo, para estes crimes,
mas o mais grave são os labirintos arcanos de um processo judicial que, a
pretexto de neutralidade, gera morosidade, prescrição e impunidade.
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Um processo sem fim não garante Justiça. Modestamente, a
Associação dos Juízes Federais do Brasil apresentou sugestão ao Congresso
Nacional, o projeto de lei do Senado 402/2015, que visa eliminar uma dessas
grandes brechas, propiciando que, após uma condenação criminal, em segunda
instância, por um Tribunal de Apelação, possa operar de pronto a prisão para
crimes graves e independentemente de novos recursos. Críticos do projeto
apressaram-se em afirmar que ele viola a presunção de inocência, que exigiria o
julgamento do último recurso, ainda que infinito ou protelatório.
Realisticamente, porém, a presunção de inocência exige que a culpa seja provada
acima de qualquer dúvida razoável, e o projeto em nada altera esse quadro. Não
exige, como exemplificam os Estados Unidos e a França, países nos quais a
prisão se opera como regra a partir de um primeiro julgamento e que constituem
os berços históricos da presunção de inocência recursos infinitos ou processos
sem fim. O projeto não retira poderes dos Tribunais Superiores que, diante de
recursos plausíveis, ainda poderão suspender a condenação. Os únicos
prejudicados são os poderes da inércia, da omissão e da impunidade.
Mas há alternativas. Em sentido similar, existe a
proposta de emenda constitucional 15/2011, originária de sugestão do ministro
Cezar Peluso, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal. O Ministério Público
Federal apresentou dez propostas contra a corrupção que deveriam ser avaliadas
pelo governo e pelo Congresso, assim como os projetos citados, com a seriedade
que a hora requer.
O fato é que a corrupção sistêmica não vai ceder
facilmente. Deve ser encarada da forma apropriada, não como um fato da
natureza, mas como um mal a ser combatido por todos. Os tempos atuais oferecem
uma oportunidade de mudança, o que exige a adoção, pela iniciativa privada e
pela sociedade civil organizada, de uma posição de repúdio à propina, e, pelo
Poder Público, de iniciativas concretas e reais, algum ativismo é bem-vindo,
para a reforma e o fortalecimento de nossas instituições contra a corrupção.
Milhões já foram às ruas protestar contra a corrupção, mas não surgiram
respostas institucionais relevantes. O tempo está passando e o momento, em
parte, está sendo perdido.
Hackers invadem site oficial do PT
O site oficial do PT foi invadido na madrugada desta
segunda-feira por hackers, que deixaram na página mensagens contra o partido. O
departamento de informática da legenda está trabalhando desde cedo para
normalizar o funcionamento do site. Os hackers escreveram várias vezes “PT
corrupto” e ainda puseram imagem da estrela do PT nas cores preta e branca e
com o número “171”, uma referência a presidiários.
A ilustração ao lado é a reprodução da mensagem invasora.
Ela replica o que há mais tempo rola nas redes sociais.
A morte de Eduardo Dutra reduziu a apenas um os três porquinhos de Dilma
Com a morte, ontem, de Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobrás, Dilma só conta, agora, efetivamente, com um dos Três Porquinhos, no caso o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, porque Antonio Palocci, embora não tenha morrido fisicamente, é certo que já morreu politicamente.
O termo “Os três porquinhos”, utilizado como referência
aos petistas Antonio Palocci, Eduardo Dutra e José Eduardo Cardozo, ficou
famoso em novembro de 2009, quando a então presidente eleita Dilma Rousseff
brincou com o trio de políticos responsável pela coordenação da sua campanha.
Em discurso no diretório nacional do PT, Dilma deixou
claro que não foi a criadora do apelido, mas adotou o termo. “Eu quero avisar
para vocês que eu não dei esse apelido. O apelido, no início, era uma crítica
aos três porquinhos. A partir daí eu o adotei porque era simples. Você falava
‘onde estão os três porquinhos’? É mais fácil do que perguntar onde estão o
Palocci, o Dutra e o Cardozo.”.
Dutra morreu ontem e Palocci deixou o cargo de
ministro-chefe da Casa Civil por causa de um enorme enriquecimento e muitas
dúvidas sobre tráfico de influência e favorecimento de empresas junto ao
governo no período em que prestou consultoria.
Quem é quem
Em novembro, após Dilma usar o apelido em público,
Cardozo brincou sobre a forma física dos três coordenadores da campanha.
"Ficamos pensando o que tem em comum entre nós além da barriga. Vimos que
o Prático é o Palocci, o Heitor é o Dutra, e o Cícero sou eu", afirmou o
deputado.
Segundo o conto de fadas, Cícero (Cardozo) é o porquinho
mais preguiçoso, que construiu uma casa da palha. Já Heitor (Dutra) é o
intermediário, que fez uma casa com madeira, e o Prático (Palocci) é o mais
precavido e trabalhador, que usa cimento e tijolos em sua construção. A
história infantil relata ainda que o Prático trabalha enquanto seus irmãos se
divertem.
Boletim Focus projeta maior queda (2,85%) do PIB
Projeções do Boletim Focus, Banco Central, para este ano:
IPCA, 9,46% para 9,53%
Preços administrados, 15,5o0% para 15,55%
Dólar, 3,95 para 4,00
Juros, fica em 14,25
PIB, 2,80% para 2,85%
IPCA, 9,46% para 9,53%
Preços administrados, 15,5o0% para 15,55%
Dólar, 3,95 para 4,00
Juros, fica em 14,25
PIB, 2,80% para 2,85%
Prefeito de Novo Hamburgo insiste com Força Nacional de Segurança
O prefeito de Novo Hamburgo, Luís Lauermann, PT, voltou a exigir a presença da Força Nacional de Segurança.
Com razão.
O governo estadual tornou a população local refém dos bandidos, já que perdeu o controle e o comando das suas forças da ordem.
Com razão.
O governo estadual tornou a população local refém dos bandidos, já que perdeu o controle e o comando das suas forças da ordem.
Fortunati estranha tiroteio diante de ato público conduzido por ele na Zona Norte
O prefeito José Fortunati estranhou o tiroteio que ocorreu exatamente diante do local da cerimônia de inauguração de melhorias na Praça da República, Vila Ipiranga, zona Norte de Porto Alegre, quinta-feira (leia nota abaixo).
É que o incidente, que poderia ter resultado em mortes, aconteceu exatamente na semana durante a qual o prefeito mais reclamou a presença da Força Nacional de Segurança.
A Capital e o Estado estão reféns dos bandidos e sem segurança pública, dever e obrigação do governo estadual, que não faz o serviço que deve e pelo qual está sendo pago
É que o incidente, que poderia ter resultado em mortes, aconteceu exatamente na semana durante a qual o prefeito mais reclamou a presença da Força Nacional de Segurança.
A Capital e o Estado estão reféns dos bandidos e sem segurança pública, dever e obrigação do governo estadual, que não faz o serviço que deve e pelo qual está sendo pago
Sperotto disputa, hoje, seu sétimo mandato na Farsul
O atual presidente da Farsul, Carlos Sperotto, disputa hoje um novo mandato. Se passar pelo oposicionista João Batista, ocupará o cargo pela sétima vez e completará 21 anos de mandato.
PDT defende pena mais branda para deputado Bassegio
O PDT poderá pedir que o deputado Diógenes Bassegio não seja cassado, mas admite algum tipo de pena alternativa.
Nesta quinta-feira, terminará o prazo para que o deputado defenda-se no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça.
Nesta quinta-feira, terminará o prazo para que o deputado defenda-se no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça.
Engenheiro ouvido por Mônica Bérgamo sentencias: "Quem defende os governos Lula e Dilma é cleptocrata ou idiota"
Eis o que disse o engenheiro paulista José Luiz Garcia, ontem, ao falar para a jornalista Mônica Bérganmo (leia reportagem completa mais abaixo) a respeito dos petista que continuam no Partido e defendendo os bandidos do PT:
- Quando alguém defende um governo cleptocrata e fobiocrata, ou ele faz parte da cleptocracia ou ele é um idiota total. É impossível não entender que juizes como Sérgio Moro, procuradores do MPF e delegados da PF, todos do Lava Jato, representam instituições da República e não os interesses da oposição. Eles metem o sujeito na cadeia porque ele é ladrão mesmo. E este é o caso do PT e dos governos lulopetistas.
- Quando alguém defende um governo cleptocrata e fobiocrata, ou ele faz parte da cleptocracia ou ele é um idiota total. É impossível não entender que juizes como Sérgio Moro, procuradores do MPF e delegados da PF, todos do Lava Jato, representam instituições da República e não os interesses da oposição. Eles metem o sujeito na cadeia porque ele é ladrão mesmo. E este é o caso do PT e dos governos lulopetistas.
Isabela Fiorentino desabafa: "Esse governo da Dilma é um lixo !".
A apresentadora de Esquadrão da Moda, SBT, reage com indignação contra os governos Lula e Dilma, usando seu próprio Facebook para protestar:
- Esse lixo de governo tome vergonha na cara e pare de
Roubar bilhões q deveria [sic] ir pra saúde e educação. Chega gente!.
Modelo de Lula e Dilma está errado, diz empresário que apoiava PT
Um dos primeiros empresários a apoiar o PT, nos anos
1980, Lawrence Pih, 72, diz que, na época, não imaginou que o "modus
operandi" de se fazer política fosse universal. Hoje, ele avalia que, embora Lula tenha maior talento
político e seja mais pragmático do que Dilma, ambos representam um mesmo
modelo, que está errado.
Está tudo na entrevista a seguir. Pih alinhou-se durante muitos anos ao grupo de empresários paulistas que deram sustentação ao PT e só agora, depois que vendeu sua empresa, resolveu abrir a boca.
Leia tudo:
Pih, que acaba de vender o Moinho Pacífico (um dos
maiores importadores de trigo e processadores do cereal do país), diz que, no
momento, não vislumbra solução definitiva para a crise econômica do Brasil e
que é preciso cortar gastos e melhorar a eficiência da máquina estatal.
Folha - O caminho que está sendo adotado para solucionar
a crise é o correto?
Lawrence Pih - Atualmente, não há um caminho. O que está
havendo é uma tentativa de equacionar um problema enorme com medidas
paliativas. Não se vislumbra solução definitiva —nem a possibilidade de uma.
O sr. concorda com o ajuste como está colocado? Mudaria?
O que o Joaquim Levy [ministro da Fazenda] está fazendo
não é suficiente. Reconheço que politicamente já é difícil, mas eu faria algo
mais drástico. O ônus que o setor público impõe à Previdência é muito alto. Há
tantos lugares em que é possível cortar gastos. Como é possível a nossa carga
tributária bruta ser quase igual à de países desenvolvidos da Europa?
O que mais o governo Dilma deveria fazer?
Cortar gasto. Apertar o cinto, tornar a máquina
eficiente. Já que gastamos mais do que poderíamos, agora é a hora de consertar
nosso balanço como país.
O investimento no Brasil é baixo. Se você não investir e
tiver um universo de consumidores aumentando, vai preencher a distância entre
produção e demanda pela importação, ou seja, gerando empregos fora do país.
O governo pode impor qualquer custo sobre as empresas.
Aí, o empresário vai fazer o cálculo de custo, margem, risco do país e preço de
venda. Ele pensa: tem demanda? Não. Segurança jurídica, previsibilidade,
estabilidade cambial? Não. Tem juros estratosféricos? Tem. Custo trabalhista?
Enorme. Conclusão: não vou investir.
Como se chegou a tal crise?
Dois fatores possibilitaram o crescimento do Brasil desde
que o PT assumiu o governo. Houve a explosão dos preços de commodities e o país
conseguiu equacionar a dívida externa. Depois disso, o mundo estava crescendo
em média 5% ou 6% ao ano. Tudo isso possibilitou investimento externo no
Brasil.
Também teve muito mérito do governo FHC, que estabilizou
a moeda. O Brasil entrou no vácuo do crescimento mundial e possibilitou o
aumento do crédito. Com desemprego caindo e economia crescendo, a população se
sentiu confortável em assumir mais dívida.
O Estado começou a gastar mais do que podia e sua
participação no PIB cresceu muito, com gastos maiores do que o crescimento do
PIB.
E o que é essa participação? Imposto. A carga tributária,
que nos últimos anos do governo FHC estava em torno de 28% ou 29% do PIB, hoje
está em 36% ou 37%. No cenário atual, é insustentável. Não estou analisando
qualidade de gastos e importância da questão social. É importante ajudar os
mais carentes. Entretanto, tem que lembrar se o auxílio é sustentável.
É tudo culpa da gestão Dilma ou tem raízes no passado?
Não é questão de culpa. A população escolheu Lula em 2002
porque o governo de FHC não era popular naquele momento. Houve uma mudança de
modelo, do Fernando Henrique, um pouco mais ortodoxo, para o modelo mais
heterodoxo do PT. Esse modelo novo seguiu um pouco a linha do antigo para
depois começar a implantar aquilo que lhe é caro ideologicamente e ter um tipo
de socialismo keynesiano.
Os petistas têm admiração pela China. De fato, a China
tirou centenas de milhões de pessoas da pobreza, é a segunda maior economia do
mundo. Só que o modelo de lá é totalmente diferente.
Na China não tem greve, não é democracia. É um partido
só. O povo chinês está disposto a trabalhar 14 horas por dia. Aqui, achamos que
oito horas é muito. O Brasil quer adotar algumas coisas do modelo chinês e
outras do americano. Não funciona.
O que mudou de 2002 para cá?
Surfamos uma onda de crescimento mundial, tiramos milhões
da pobreza, gastamos mais do que podíamos para perpetuar o modelo socialista
keynesiano.
Dilma chegou à Presidência simplesmente pela escolha de
Lula. Imagino que Palocci e Dirceu eram candidatos antes do mensalão. Lula
achou que o gestor eficiente, como era a imagem que se projetava da Dilma,
seria adequado.
Mas a história dela é um pouco diferente da do Lula. Ele
é um sindicalista, negocia com o setor patronal e entende um pouco do outro
lado do balcão. Lula tem um talento político raro.
E se ele voltasse depois dela?
Voltar ou não voltar não é o caso. Eu acho que o modelo
está errado. O Lula é esse modelo. É um pouco mais pragmático, mas é esse
modelo.
Ele andou falando em baixar a taxa de juros.
Você não baixa juro por decreto. A Dilma fez isso. E deu
no que deu. Economia tem lógica própria. Não se sujeita à vontade de um
político ou outro. O mercado é soberano. Ele determina o sucesso ou o fracasso
de uma economia.
Foram essas intervenções na economia que nos levaram à
situação em que estamos?
Exatamente. Você não pode rasgar, decretar a inexistência
das leis da economia. Você até pode baixar os juros. O Tombini baixou para
7,25% a pedido da Dilma. Agora está em 14,25% e vai subir mais.
A saída de Dilma é o caminho ?
Impeachment é traumático. Pensam que se remove presidente
do dia para a noite, mas não é tão simples. Não sou especialista, mas dizem que
pode haver afastamento devido a pedaladas ou financiamento irregular de
campanha. Essas coisas ocorreram no passado, mas nunca foi apurado. Os dois
pontos são suficientemente graves? Essa primeira pergunta é técnica.
A segunda é política: ela tem condições de continuar
governando sem levar o país ao caos? Quando o câmbio quase dobra em um ano,
está instalado um grau de confusão grande.
Com ela na Presidência até 2018, como ficará o país?
Se
as coisas começam a se deteriorar no ritmo em que isso acontece desde janeiro,
estamos em maus lençóis. Não é só uma questão técnica. É também política, sob o
aspecto da governabilidade.
O sr. foi um dos primeiros empresários a apoiar o PT nos
anos 1980. O que pensa hoje?
Naquele momento, eu era visceralmente contra a ditadura.
Via na elite brasileira um atraso, sentia que ela precisava de uma chacoalhada.
E acreditei que o PT seria um caminho. Eu acreditava que eles tinham uma
ideologia, consistência. Eram o único partido que tinha plataforma.
Eu achei que um novo modelo tinha de ser instituído. Não
percebi que esse novo modelo tinha um viés tão fortemente socialista. Acreditei
quando o Lula disse que tem 300 picaretas no Congresso. Não imaginei que o
"modus operandi" fosse universal.
Com Aécio Neves estaríamos em melhor situação?
É provável, porque o mercado o aceitaria melhor. E o
Aécio perdeu por muito pouco. Se o PT não tivesse feito o marketing que a gente
chama de "propaganda enganosa", o Aécio teria vencido.
Quem deve ser o próximo candidato do PT?
Fora o Lula, não há neste momento outro candidato, a meu
ver. O andamento das questões que poderiam ou não envolver o ex-presidente Lula
vai determinar se eles têm ainda fôlego para ressuscitar.
Mas fico lembrando do Fernando Collor, que foi afastado e
voltou como senador. E o Paulo Maluf? Está aí. O eleitor tem memória curta.
O sr. acaba de se desfazer de um investimento histórico
no país. Quer investir de novo?
Meu destino é no Brasil. Já enfrentei muitas crises aqui.
O país é muito maior que essa crise e que o governo.
Governo é transitório. Quando as coisas vão de mal a pior, mudam o governo e a
orientação política. Neste momento, precisamos fazer reformas estruturais:
trabalhista, tributária, previdenciária, encolher o Estado, tornar o setor
público mais eficiente.
Ou fazemos conscientemente ou o mercado determinará que o
façamos. A Grécia é um bom exemplo. Não adianta essa ideologia socialista
populista porque o modelo socialista populista, mais tempo menos tempo, começa
a degringolar para um autoritarismo.
O modelo perfeito disso é a Venezuela, que, como o
Brasil, tem recursos naturais enormes.
Pretende mesmo investir aqui? É teimosia ou resiliência?
Sempre há oportunidade. Tenho três setores em foco:
educação, saúde e infraestrutura. A população está envelhecendo e não vai parar
de crescer. Vai demandar saúde, educação, moradia. Precisa de infraestrutura. O
Brasil não vai desaparecer.
O sr. pensa em atrair investidores estrangeiros?
É possível. Teremos caixa robusto. Eu te garanto: os
investidores estrangeiros vão olhar risco e retorno. Os ativos no Brasil estão
depreciados e vão se depreciar mais ainda.
É atrativo para o investidor entrar no Brasil com o dólar
a R$ 4,22. O risco já é bem menor agora. Não que o risco de a situação piorar
não exista. Existe. Mas boa parte já está precificada no câmbio.
Augusto Nardes diz que governo "intimida" porque está com medo
O ministro Augusto Nardes, que é gaúcho, interpretou a entrevista coletiva de ontem dos ministros Luiz Adams, José Eduardo Cardoso e Nelson Barbosa, como uma tentativa de intimidação contra o TCU.
Advertiu o ministro:
- Ao pedir meu afastamento, o governo tenta ganhar mais tempo, porque sabe que não teve e não tem argumentos para justificar as pedaladas fiscais.
O julgamento foi agendado para esta quaqrta-feira no TCU.
Caso as contas sejam rejeitadas, caberá ao Congresso fazer o julgamento e decidir pela cassação de Dilma.
Advertiu o ministro:
- Ao pedir meu afastamento, o governo tenta ganhar mais tempo, porque sabe que não teve e não tem argumentos para justificar as pedaladas fiscais.
O julgamento foi agendado para esta quaqrta-feira no TCU.
Caso as contas sejam rejeitadas, caberá ao Congresso fazer o julgamento e decidir pela cassação de Dilma.
FBI irá amanhã a Curitiba
Amanhã e depois, homens do FBI falarão com investigadores do Lava Jato, Curitiba. Depois disso, usarão os dois dias seguintes para conversar com advogados de investigados, réus e condenados.
Nos Estados Unidos, vários processos foram ajuizados contra a Petrobrás.
E muita investigação está a cargo do FBI.
Nos Estados Unidos, vários processos foram ajuizados contra a Petrobrás.
E muita investigação está a cargo do FBI.
Reportagem, Isto é - Ruiu o discurso petista das conquistas sociais. Era tudo uma farsa.
NADA MUDOU
Jackeson de Jesus abandonou a escola aos 11 anos. Taisiane Simião
engravidou aos 15. Rubson Leite só vive de bicos. A visita de Lula
ao povoado, há 10 anos, não surtiu efeito algum. Os personagens das duas fotos são os mesmos.
A revista diz que o corte de R$ 26 bilhões na Saúde, Educação e moradia faz
ruir o último discurso petista, aniquila conquistas e põe
em xeque a capacidade
de o governo domar a crise.
Está tudo nesta reportagem de Débora Bergamasco e Ludmilla Amaral.
Leia:
Em uma tarde de fevereiro de 2005, Taisiane Simião viu o então
presidente Luiz Inácio Lula da Silva descer do céu, no bairro de Canaã, em
Caruaru, Pernambuco.“Eu jogava bola com os meninos quando voaram dois
helicópteros por cima da gente”, diz. “Saímos correndo do campinho e fomos para
perto da cerca. Na época eu não sabia, mas era o Lula. Ele se agachou,
perguntou nossos nomes e idades. Aí deu lanche, pão e bolo. Depois,
sumiu.” Taisiane – no retrato ao lado, ela é a criança que encara o fotógrafo
com olhos sonhadores – tinha 5 anos e estava prestes a entrar na escola. A vida
era dura para a família dela. Ivonete, a mãe, fazia bicos como faxineira, mas o
dinheiro não dava para nada. João, o pai, ganhava uns trocados como servente de
pedreiro. Taisiane e outras seis pessoas viviam em uma casa de um cômodo, sem água
encanada e banheiro. Na rua, o esgoto era a céu aberto. A chegada estrondosa de
Lula, que desceu do helicóptero como um herói que retornou para salvar o seu
povo, mexeu com aquela garotinha. O presidente, afinal, encarnava a esperança
de um futuro melhor.
Nos últimos 13 anos, desde que o PT chegou ao centro do
poder, Lula tem repetido a mesma cantilena. A grande marca da gestão petista,
diz ele, é a inclusão social. Para Lula e seus seguidores, políticas públicas
como o Bolsa-Família, o Farmácia Popular e o programa Minha Casa, Minha Vida
transformaram a vida de milhões de brasileiros ao oferecer oportunidades
negadas em governos anteriores. Na campanha presidencial, Dilma Rousseff
conquistou votos ao afirmar que seu partido foi o único capaz de diminuir
drasticamente a distância que separa os pobres dos que estão no topo da
pirâmide. É preciso reconhecer que, durante muito tempo, esse argumento pareceu
válido. Se a principal marca do governo Fernando Henrique Cardoso foi a
estabilidade monetária, na era petista muita gente ascendeu socialmente. O
símbolo máximo dessa escalada atende pelo nome de “classe C”, a nova camada
social que fez disparar os níveis de consumo no País. Tudo isso poderia ser
verdade até pouco tempo atrás, mas não agora. A bandeira do avanço social não
pode mais ser hasteada pelos petistas. O discurso da inclusão, tão caro a Lula
e Dilma, ficou sem sentido. Ele faz parte do passado. Acabou.
Os números falam por si só. De acordo com dados do
Ministério do Planejamento, em 2016 o governo Dilma vai cortar pelo menos R$ 26
bilhões dos programas sociais, o que equivale a quase todo o investimento feito
por uma empresa do porte da Petrobras durante um ano. Uma conta rápida mostra
como a tesoura de Dilma está afiada, e em que direção ela aponta. Com os R$ 26
bilhões, é possível construir mais de 17 mil leitos de UTI ou 6 mil creches. Só
o programa Minha Casa, Minha Vida será ceifado em R$ 9 bilhões, ou cerca de 50%
do total gasto no ano passado. Com isso, a equipe governamental decidiu
suspender o lançamento da já prometida terceira fase do programa de moradia.
O PAC Saneamento, indispensável para levar água e esgoto
para regiões pouco desenvolvidas do Brasil – como a Caruaru de Taisiane –,
perderá R$ 2 bilhões. Para se ter uma ideia da agressividade do ajuste, o
orçamento de 2015 previa R$ 2,8 bilhões para este programa. O de 2016,
portanto, destinará apenas R$ 800 milhões para a construção de obras
sanitárias. Diante desses dados, não é exagero dizer que o PT de Dilma está
virando as costas para os mais pobres. O discurso da inclusão pode soar bonito,
mas se tornou fajuto. Na prática, o segundo mandato da presidente ficará
marcado como o da exclusão. Muitos brasileiros terão benefícios suprimidos pela
insensibilidade de Dilma. O novo jeito petista de governar suscita dúvidas. Os
avanços sociais dos últimos anos resistirão ao atual retrocesso? Qual foi o
real impacto dos programas de inclusão instituídos na última década?
Dez anos depois que Lula desceu do helicóptero para se
encontrar com as crianças de Caruaru, pouca coisa mudou. Elas cresceram, mas a
vida continuou tão difícil quanto antes. Enquanto Dilma ganhava duas eleições
presidenciais, os pernambucanos da foto que foi usada para simbolizar uma era –
a da inclusão social – tiveram que enfrentar muitos obstáculos. Taisiane
abandonou a 5ª série aos 13 anos para se dedicar ao trabalho em uma confecção.
Aos 15, ficou grávida. Hoje, com 16, cuida do bebê Ângelo Miguel e faz algum
dinheiro costurando roupas. Ela ainda mora, com outras sete pessoas, no mesmo
casebre de um quarto, que continua sem água encanada e rede de esgoto. Josivan,
um dos irmãos de Taisiane, tem um sonho prosaico: tomar banho todos os dias. No
máximo, faz isso quatro vezes por semana, porque nunca tem água em casa. Lula
tirou uma foto bacana com as crianças, mas a dura verdade é que seus programas
sociais não fizeram nada por elas. A escola não foi capaz de mantê-las por
perto. Não apareceram boas oportunidades de emprego. Os pais de Taisiane vivem,
como faziam há 10 anos, com os recursos do Bolsa Família, mas eles não deram um
passo sequer à frente. Permaneceram imóveis, asfixiados pela ausência de
perspectivas.
A falta de horizontes também aflige Jackeson Manuel da
Silva de Jesus, o garoto de 9 anos que, na foto, olha sério para Lula, como se
adivinhasse os desafios que o destino reservaria para ele. Em 2005, quando
encarou o presidente, Jackeson não imaginaria que, em pouco tempo, nunca mais
pisaria em uma escola. Ele deixou os estudos por volta dos 11 anos para
trabalhar como passador de roupas. Até hoje, Jackeson não sabe o dia em que nasceu
e continua sobrevivendo de serviços informais, apesar da promessa de pleno
emprego do governo petista. Na semana passada, depois de um mês sem se ocupar,
conseguiu alguns reais instalando uma cisterna. Se depender de Dilma, vai
faltar dinheiro para esse tipo de trabalho. De acordo com o plano orçamentário
de 2016, o investimento na construção de cisternas, fundamentais para armazenar
água potável e abastecer famílias do agreste brasileiro, vai cair pela metade.
Jackeson é mais um entre milhões de trabalhadores sem
qualificação profissional. E isso é ruim por diversos motivos. Para os
empresários, a escassez de mão de obra qualificada afeta os índices de
produtividade de suas companhias. Para o governo, a informalidade reduz a
arrecadação de impostos. Para os trabalhadores, ela representa uma barreira que
freia o crescimento pessoal. No momento de romper esse ciclo pernicioso, o
governo Dilma faz o oposto. O Pronatec, programa social voltado para o ensino
profissionalizante, foi um dos mais afetados pela navalha da presidente. Mesmo
com o lema “Brasil, Pátria Educadora”, Dilma mandou desidratar o programa em R$
2,3 bilhões. Além de ter endurecido as regras de acesso ao benefício, o projeto
Ciência Sem Fronteiras, que promove intercâmbio de estudantes, terá seu
orçamento reduzido em cerca de 50%, passando de R$ 4,1 bilhões para R$ 2,1
bilhões.
Os cortes de R$ 26 bilhões nos programas sociais
correspondem a 74% do superávit primário (economia para o pagamento dos juros
da dívida) prometido pela União em 2016. Ou seja: para atingir uma meta
monetária, Dilma não se envergonhou de dizimar benefícios conquistados a duras
penas nos últimos anos. Enquanto não corta, de vedade, na própria carne (a
reforma ministerial saiu muito mais tímida do que se previa), a presidente
eliminou recursos até de áreas sensíveis. Ela deixará de investir, em 2016, R$
3,3 bilhões na construção de creches e pré-escolas. Seria mais do que justo
arrancar dinheiro de outro lugar, num Estado cercado de pompas e compadrio,
para garantir o direito de mães levarem seus filhos para lugares seguros
enquanto trabalham. É a falta de creches que impede pessoas como a pernambucana
Taisiane Simião de encontrar um emprego, ou de voltar a estudar, porque ela é
obrigada a ficar com o filho o dia inteiro.
Rubson Deivid Leite, 17 anos, diz que o seu sonho é
viajar para fora do Brasil, mas ele está a anos-luz de realizá-lo. O menino, o
de sorriso sapeca na foto de 2005 com Lula, repetiu diversas vezes a primeira
série até que, aos 13, desistiu de estudar. Conhecido no bairro como Rubinho,
ele trabalha pregando botões e tachinhas em roupas e já é pai do recém-nascido
Nathan Rafael. Os dois moram de favor na casa dos avós de sua mulher, que não
trabalha. A renda da casa é complementada pela venda de “dudu”, o picolé
caseiro de saquinho. Rubson é o retrato acabado da omissão do Estado, que não
ofereceu as bases mínimas para que ele pudesse mudar seu destino. Lula
fracassou com o garoto.
A incompetência generalizada do governo Dilma eclipsou
muitas conquistas dos últimos anos. Pesquisas mostram que a crise política e
econômica sem fim atingiu em cheio a classe C, divisão social mais beneficiada
pelo crescimento do País. O PT gabava-se de ter ajudado os integrantes dessa
faixa de renda a viajar de avião, comprar carro zero quilômetro e pagar
faculdade para os filhos. Mas a festa acabou cedo. Nos últimos 12 anos, o
Brasil perdeu quase 1 milhão de empregos, e boa parte deles diz respeito a
trabalhadores da classe C. Uma pesquisa realizada em agosto pelo instituto Data
Popular mostra o tamanho do problema. De acordo com o levantamento, 94% das
famílias foram obrigadas a mudar hábitos de consumo, pelo simples motivo de não
conseguirem honrar seus compromissos. O mesmo estudo mostrou que 62% dos
brasileiros da classe C fazem bico para complementar a renda, enquanto metade
deles deixou de pagar ao menos uma conta. Os seja, as pessoas trabalham mais e
ganham menos.
Presidente do Data Popular, Renato Meirelles define com
clareza o que se passa com a chamada nova classe média. “As famílias estão
fazendo um ajuste fiscal em casa”, diz. Entenda-se por isso o corte radical de
gastos, e mais tesouradas devem vir por aí. “Houve um incentivo exagerado do
crédito e agora a conta chegou”, afirma Fernando Luis Schuler , professor e
cientista político do Insper. “A inadimplência bateu recorde e vários outros
indicadores preocupam. O que acontece hoje é o esgotamento das famílias”. A
oferta abundante de crédito foi praticamente uma política de Estado dos
governos petistas, mas nenhum País saudável sobrevive com o consumo
descontrolado. Nasceram daí a inflação alta e o calote, dois monstros que
travam a recuperação econômica.
A cabeleireira Elisabete Kanzler, 55 anos, tinha no mural
de fotos pregado na parede de seu salão em São Paulo um retrato dela ao lado de
Lula. De uns tempos para cá, tudo começou a dar tão errado que ela resolveu se
livrar da recordação. Com a crise, o movimento do salão caiu 30% ao mesmo tempo
em que os preços dos produtos de beleza dispararam. Se repassar a alta de
custos, o sumiço da clientela vai ser maior ainda. “Tenho feito acrobacias para
pagar as contas”, diz Elisabete. O encarregado de manutenção, Agmário Carneiro,
32 anos, enfrenta o mesmo sufoco financeiro. Ele não recebe salário há dois
meses. Para dar um alívio nas contas, foi obrigado a vender um carro. “O ano
está complicado demais”, diz. Atrasos também se tornaram rotineiros para a
secretária Maurani Varanda Ramos, 44 anos, que está sem receber o salário há
três meses. O marido Jefferson, 48 anos, está desempregado. Entre atrasar a
prestação do apartamento em Cotia (SP), custeado pelo programa Minha Casa,
Minha Vida, e o cartão de crédito, o casal ficou com a segunda opção. Mas os
juros altos demais – na semana passada, o do rotativo chegou a 400% ao ano –
fizeram a dívida dar um salto e agora eles não sabem o que fazer. “Tenho medo
de perder tudo o que conquistei”, diz Maurani.
Pouco depois que a foto de Lula em Caruaru foi tirada, o
senador Cristovam Buarque (PDT-DF) resolveu visitar as crianças e suas
famílias. Preocupado com o futuro delas, ele enviou uma carta ao presidente,
com conteúdo premonitório. Dizia o texto: “No olhar dessas crianças, vi a
tragédia que herdamos. Mas vi outra maior: a possibilidade dessa realidade
continuar com os filhos dessas crianças. Uma herança que, aí sim, seria deixada
por nós”. Anexou uma série de propostas que, imaginava, poderia evitar a
perpetuação da miséria. Uma década depois, Buarque retomou o contato com
aquelas famílias e descobriu que a realidade continua tão áspera quanto antes.
Agora, pretende escrever uma nova carta, desta vez endereçada à presidente
Dilma.
Novo dia de sol, céu azul e tempo ameno no RS
O sol que abriu esta manhã de segunda-feira em Porto Alegre, também acontece em todo o Estado. O dia será assim. Faz frio neste momento, 7h42min, na Capital: 11 graus. Em Gramado, a temperatura é de 8 graus.
A MetSul Meteorologia prevê tempo bom para todo o dia.
A partir de terça, aumenta a nebulosidade e o tempo se
instabiliza com chuva no decorrer do dia em vários pontos do território gaúcho.
A chuva predominará no Estado na segunda metade da semana com volumes muitos
altos, inclusive acima dos 200 mm, em algumas regiões.
Tiroteio em inauguração de Fortunati obriga o prefeito e o público a se jogar no chão ou fugir
Nestes sábado e domingo, o editor percorreu bairros inteiros das zonas Sul e Norte, mas não constatou um só brigadiano ou viatura em policiamento ostensivo. Ontem a tarde, o Parcão, um dos principais parques de Porto Alegre, não contou sequer com o apoio de guardas municipais. -
Somente neste domingo o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, revelou que acompanhou de
perto um tiroteio entre assaltantes de carro e policiais civis, na última
quarta-feira, na zona Norte da Capital. O fato ocorreu no início da noite,
pouco antes de o prefeito iniciar a inauguração da nova iluminação da Praça da
República, na Vila Ipiranga, local onde ocorreu a troca de tiros.
O prefeito disse aos jornalistas que se escondeu do tiroteio, ocorrido a alguns metros de onde estava, quando bandidos foram encurralados. O mesmo fez o público. Houve pânico.
- Como eu estava já dentro do
gramado, eu me abriguei com outras pessoas dentro dessa sede da Associação.
Minha preocupação foi com as outras pessoas que estavam fora e não tiveram
tempo de se deslocar. As pessoas se jogaram no chão.
O prefeito deixou claro que não mudou de opinião sobre a necessidade de um
“choque de segurança” que, segundo ele, deve ser feito através da convocação da
Força Nacional de Segurança.