Valter Cardeal e o escândalo dos avais falsos na CGTEE

Valter Cardeal e Dilma conheceram-se na CEEE e no PDT. O engenheiro é aposentado da estatal. Dilma levou-o para Brasília. Ele é diretor da Eletrobrás desde o início do governo Lula. O editor, no segundo mandato de Lula, produziu várias denúncias de corrupção na CGTEE e Valter Cardeal moveu-lhe dois processos, um penal e outro cível, mas perdeu os dois, mesmo depois de mobilizar uma milionária banca de advogados do Paraná, chefiada pelo advogado Antonio Breda. 

Leia o que na época escreveu sobre o assunto o jornalista Reinaldo Azevedo:

O banco KfW, controlado pelo governo alemão, entrou com ação contra a CGTEE (companhia de geração térmica de energia do governo federal) na qual afirma que o diretor da Eletrobras Valter Cardeal teria conhecimento de uma fraude milionária envolvendo a construção de usinas de biomassa no Sul. As informações foram divulgadas pela revista “Época” deste final de semana.

A CGTEE é uma subsidiária da Eletrobras, estatal na qual Cardeal é diretor de Engenharia e foi presidente. Segundo a revista, na ação judicial, o banco diz que “até mesmo alguns políticos conheciam os fatos, como a então ministra, Dilma Rousseff”. A fraude na CGTEE foi revelada pela Operação Curto-Circuito da Polícia Federal em 2007. A PF constatou que parte do dinheiro desapareceu.

Conforme a investigação, o grupo que comandava a estatal forjou um aval em nome da CGTEE para ajudar uma empresa privada – a Winimport – a obter empréstimo de 157 milhões de euros para erguer sete usinas de biomassa. Das sete, cinco não saíram do papel.

Ou seja, a CGTEE foi usada como fiadora do negócio. Empresas públicas são proibidas de dar garantias internacionais a empresas privadas. Segundo a revista, executivos da empresa alemã teriam afirmado em depoimentos à Justiça Federal gaúcha que Cardeal visitou a sede da empresa em 2005 e “estava ciente das garantias”. A Justiça Federal gaúcha abriu processo por acusação de formação de quadrilha, estelionato, corrupção passiva e ativa. Cardeal não foi incluído no processo e nega envolvimento no esquema.

Comento
Huuummm. Valter Cardeal, é? O amigão de Dilma? Lembrei de uma coluna de Diogo Mainardi de março do ano passado, de que reproduzo um trecho:
(…)
A CPI dos Grampos recebeu outro documento do computador de Protógenes Queiroz [delegado da Operação Satiagraha]. É aquele que escarafuncha a intimidade de Dilma Rousseff. Está armazenado na pasta “Zeca Diabo”, o nome dado por ele a José Dirceu. Trata-se de um relatório clandestino, que parece reproduzir um diálogo entre um informante do delegado e alguém com acesso ao ambiente da ministra. Dilma Rousseff é associada a dois nomes. O primeiro nunca dependeu dela para fazer carreira, por isso tenho de calar o bico. O segundo – Valter Cardeal – é mais constrangedor. Em 2003, ele foi nomeado por Dilma Rousseff para a diretoria da Eletrobrás. No mesmo período, tornou-se presidente do conselho da CGTEE e da Eletronorte. Em 2006, ganhou o cargo de presidente da Eletrobrás. Sempre na esteira de Dilma Rousseff. No ano seguinte, foi acusado de envolvimento com o esquema de propinas da Gautama, depois de ser grampeado pela PF. Sim: ele foi grampeado. Sim: pela PF.

A seguir, trecho de um podcast de Diogo, da semana seguinte:
Na última semana, analisei trechos do material encontrado no computador de Protógenes Queiroz e encaminhado à CPI dos Grampos. Um documento, em particular, tem de ser mais debatido: o relatório no qual os agentes engajados pela PF comentam, com linguagem rasteira, os boatos sobre os relacionamentos amorosos de Dilma Rousseff. Numa homenagem a Protógenes Queiroz, que sempre manifestou um interesse especial pela cultura indiana, chamei esse relatório de Kama Sutra da Satiagraha.

O Kama Sutra da Satiagraha tem como protagonistas Dilma Rousseff e outros dois nomes: o primeiro, como mencionei em minha coluna, é Valter Cardeal, diretor da Eletrobras. Em 2007, depois de ter sido nomeado presidente da empresa, ele foi grampeado pela PF e denunciado por envolvimento com o esquema de propinas da empreiteira Gautama. O segundo nome eu prefiro manter em respeitoso sigilo porque ele, Silas Rondeau – Epa! -, nunca precisou da ministra para fazer carreira, já que é visceralmente ligado ao grupo de José Sarney. O que importa, em seu caso, é o seguinte: na Operação Navalha, ele também foi acusado pela PF de envolvimento com o esquema de propinas da Gautama.

"O engenheiro gaúcho Valter Cardeal, 'Homem de Dilma' na Eletrobrá, cobrou propina para a campanha de 2014, diz dono da UTC

O engenheiro gaúcho Valter Cardeal, diretor da Eletrobras e braço-direito da presidente no setor elétrico: conluio com o tesoureiro João Vaccari Neto em Angra 3(Alan Marques/Folha Imagem/VEJA)


Segundo a delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, negociação do contrato de construção da Usina de Angra 3 serviu para que Valter Luiz Cardeal, diretor da Eletrobras que tem livre acesso ao gabinete da presidente, cobrasse do consórcio de construtoras “doação” à campanha petista do ano passado.

A revelação é da Veja deste final de semana, que já circula.

Leia, a seguir, a reportagem de Daniel Pereira e Robson Bonin

Quando era presidente, Fernando Henrique Cardoso cultivou a fama de exterminador de crises, que, dizia-se, sempre saíam do Palácio do Planalto menores do que entravam. De Dilma Rousseff, fala-se exatamente o oposto. Centralizadora e avessa a negociações, a presidente semeou um quadro de recessão econômica e de derrotas no Congresso. Rejeitada por nove em cada dez brasileiros, ela também perde apoiadores no grupo de políticos e empresários que ditam o rumo do país. Até o ex-presidente Lula, seu mentor, lhe faz críticas cada vez mais contundentes. Com apenas seis meses de segundo mandato, Dilma está só, não exerce o poder na plenitude nem consegue mobilizar a tropa governista. De quebra, é acossada por investigações que podem destituí-la do cargo - entre elas, a Operação Lava-Jato, que esquadrinha o maior esquema de corrupção da história do país. Diante de uma conjuntura assim, a maioria dos governantes optaria por mais diálogo, sensatez e pés no chão. Dilma não. Ela reage à crise com argumentações destrambelhadas, otimismo exagerado e erros primários de avaliação. Pior: como de costume, alimenta a agenda negativa.
Na semana passada, a presidente, contrariando o mais elementar dos manuais de política, fisgou a isca dos adversários e abordou novamente em público a possibilidade de enfrentar um processo de impeachment. "Eu não vou cair, isso é moleza", desafiou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, na qual chamou setores da oposição de golpistas. A resposta foi imediata: "Tudo o que contraria o PT é golpe", ironizou o senador Aécio Neves (PSDB). Nos regimes democráticos, a destituição de um mandatário depende de provas, do aval das instituições e do apoio da opinião pública (veja a reportagem na pág. 54). Em sua defesa, Dilma alega que jamais se locupletou de dinheiro sujo. Falta a essa versão o respaldo inequívoco dos fatos. VEJA teve acesso a mais um testemunho de que propina cobrada em troca de contratos - desta vez, no setor elétrico, a menina dos olhos de Dilma - abasteceu os cofres do PT em pleno ano eleitoral. Os operadores da transação criminosa foram o onipresente João Vaccari Neto, então tesoureiro do partido, e Valter Luiz Cardeal, diretor da Eletrobras, o "homem da Dilma" na estatal e um dos poucos quadros da administração com livre acesso ao gabinete presidencial.
O relato desse novo caso de desvio de verba pública para financiar o projeto de poder petista consta do acordo de delação premiada firmado entre o engenheiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, e o Ministério Público Federal. Num de seus depoimentos, Pessoa contou que em setembro do ano passado o consórcio Una 3 - formado por Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa e UTC Engenharia - fechou um contrato para tocar parte das obras da Usina de Angra 3. A assinatura do contrato, estimado em 2,9 bilhões de reais, foi precedida de uma intensa negociação. A Eletrobras pediu um desconto de 10% no valor cobrado pelo consórcio, que aceitou um abatimento de 6%. A diferença não resultou em economia para os cofres públicos. Pelo contrário, aguçou o apetite dos petistas. Tão logo formalizado o desconto de 6%, Cardeal chamou executivos do consórcio Una 3 para uma conversa que fugiu aos esperados padrões técnicos do setor elétrico. Faltava pouco para o primeiro turno da sucessão presidencial. O "homem da Dilma" foi curto e grosso: as empresas deveriam doar ao PT a diferença entre o desconto pedido pela Eletrobras e o desconto aceito por elas. A máquina pública era mais uma vez usada para bancar o partido em mais um engenhoso ardil para esconder a fraude.
A conversa de Cardeal foi com Walmir Pinheiro, diretor financeiro da empresa, escalado para tratar dos detalhes da operação. Depois dela, Vaccari telefonou para o próprio Ricardo Pessoa e cobrou o "pixuleco". "Quando soube que a UTC havia assinado Angra 3, João Vaccari imediatamente procurou para questionar a parte que seria destinada ao PT - o que foi feito pela empresa", relatou o empreiteiro. Aos investigadores, Pessoa fez questão de ressaltar que, segundo seu executivo, foi Cardeal quem alertou Vaccari sobre a diferença de 4 pontos percentuais entre o desconto pedido pela Eletrobras e o concedido pelas construtoras. Perguntado sobre o que sabia a respeito de Cardeal, Pessoa afirmou: "É pessoa próxima da senhora presidenta da República, Dilma Rousseff".


Análise, Luis Milman - Dilma e Lewandowski no escurinho do cinema

O editor pediu ao jornalista Luís Milman uma análise curta sobre a reunião que Dilma e Lewandowski mantiveram no escurinho do cinema. Lewandowski, como se recorda, pretendeu ser o verdugo de Joaquim Barbosa, mas foi apenas seu sparring (CLIQUE AQUI para saber o que é sparring).

Os petistas, acuados, estão vivendo num estado misto de transe e tara política e, conduzidos por seus líderes, levam o país para o caos institucional. O encontro clandestino de Dilma Roussef e Ricardo Lewandowski para tratar da Operação Lava Jato, em Portugal, demonstra que não há mais qualquer resíduo de pudor, decência e vergonha no comando da República. Em nenhuma circunstância Lewandowski poderia ter se encontrado com Dilma, fora de uma agenda protocolar, aberta; muito menos para tratar de assunto que vai desaguar no Judiciário, que ele preside. O Congresso ainda é o poder mais representativo do povo, de quem o poder efetivo emana. Não pode se omitir mais uma vez. Se o fizer, estará escancarada a porta da insegurança institucional, estarão revogadas as nossas garantias jurídicas e um estado de coisas fora da lei pode tomar conta do país.

Moro defende mais tempo de prisão para Alexandrino Alencar: "Ele é muito perigoso. Libertado, pode voltar a cometer crimes. Não pode ser solto"

Moro defende prisão de ex-diretor da Odebrecht que acompanhava seu amigo Lula em viagem ao exterior
O Juiz encaminha ofício ao Tribunal Regional Federal para análise do pedido de liberdade.

O juiz Sergio Moro defendeu nesta sexta-feira a manutenção da prisão preventiva do ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar e alegou que, se colocado em liberdade, o executivo poderia comprometer as investigações do escândalo de corrupção na Petrobras, destruir provas e continuar a praticar crimes. 

Em ofício enviado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Porto Alegre,  que vai analisar o mérito dos pedidos de liberdade de investigados ligados à construtora, Moro repetiu argumento usado para sustentar a prisão de Marcelo Odebrecht: 

- O quadro probatório aponta, em cognição sumária, para o envolvimento profundo da Odebrecht no esquema criminoso que comprometeu a Petrobras. As provas têm desde a decretação da prisão apenas se avolumado.

Ângulo Lopes, disse que o doleiro discutia o pagamento de propinas com Alexandrino Alencar - apontado como companhia frequente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagens internacionais - e recolhia comprovantes de que os recursos tinham sido pagos. De acordo com o relato do auxiliar do doleiro, Youssef entregava ao executivo as contas bancárias situadas no exterior para que os depósitos de propina fossem feitos. Depois da transferência dos valores, os comprovantes dos depósitos de propina eram entregues pelo próprio executivo, sendo que, "em geral", a petroquímica Braskem, ligada à Odebrecht, fazia as transferências internacionais. A partir de 2011, quando Alexandrino Alencar já estava na Odebrecht, os comprovantes de depósitos eram retirados por Ângulo Lopes na própria empreiteira.


Sergio Moro disse que, ao longo da investigação, delatores como o empresário Augusto Mendonça forneceram documentos que comprovariam a participação da Odebrecht no cartel de obras e em fraudes em contratos, como os da refinaria Abreu e Lima. Ele afirmou que a prisão dos executivos é "necessária para interromper o ciclo delitivo e interromper a sangria aos cofres públicos". Braskem e Odebrecht negam participação no esquema.

Análise, Luís Milman - O Papa comunista

O texto a seguir é do jornalista Luís Milman, conforme análise que ele postou no seu Facebook desta sexta-feira.-

Já havia me assustado quando o Papa Francisco recebeu aquela coisa asquerosa, o símbolo da foice e do martelo com um Cristo no meio, das mãos do quase tirano boliviano, o cocaleiro Evo Morales. Pensei em meus amigos católicos, que devem ter ficado atônitos. Afinal, o cerimonial do Vaticano poderia ter sido, no mínimo, mais vigilante e tirado rapidamente das mãos do Cardeal Bergoglo o ultraje, que colocou a figura de Cristo no meio de um símbolo de uma ideologia e de regimes que, simplesmente, dizimaram milhões de cristãos ao longo do século XX. Mas Bergoglio aceitou a oferenda e prosseguiu no cerimonial, até mesmo com um sorriso na face. Lembrei-me dos mais recentes antecessores deste Papa, em especial de João Paulo II, que lutou contra o comunismo com bravura em seu país, a Polônia, então subjugada pelo tacão da União Soviética. João Paulo II jamais esmoreceu e combateu a ideologia que ele chamou inúmeras vezes de satânica, porque opressiva, criminosa, assassina e sacrílega. Uma legião de esquerdistas saiu em louvação a Bergoglio, alegando que o símbolo entregue a ele era uma réplica de uma escultura feita por um padre jesuíta espanhol assassinado na Bolívia em 1980. E daí? Não deixa de ser um uma indecência, só porque foi criada por um jesuíta, em nome de algum revisionismo comunista da religião católica. Não bastasse isto, o Papa ainda proferiu, em Santa Cruz de La Sierra, um discurso veemente contra o capitalismo, no qual, ele próprio, faz uma leitura extravagante da Bíblia, supostamente em nome da libertação dos oprimidos. Leiam o discurso de Bergoglio e verão que, há, nele, preciosidades dignas de serem enunciadas por seguidor de Ernesto Che Guevera. É de um lineraismo e de um terceiro-mundismo constrangedor; A terra deve ser propriedade dividida entre todos que trabalham nela, diz um mandamento cristão (qual??), o capitalimo estimula a ganância (como??) e coloca o planeta em perigo ( o quê??). Bem, por aí foi ele. Begoglio tem a visão sobre o capitalismo de um militante do PC do B. Estas coisas não caem nada bem para um Papa, que demonstra ter a mentalidade de um cura de passeaeta, daqueles que militam junto ao MST. Todos os católicos (e aviso, não sou católico) informados sabem que sua teologia não autoriza estas comoções lamentáveis e no melhor dos casos, populistas.

Justiça Federal nega novamente habeas corpus para Zé Dirceu

O juiz federal Nivaldo Brunoni, convocado para atuar no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), indeferiu hoje o pedido de reconsideração de sua decisão, que negou habeas corpus preventivo impetrado na última semana pela defesa de José Dirceu, nos autos da Operação Lava Jato.

Os advogados de Dirceu recorreram novamente ao tribunal na última quarta-feira (8/7), requerendo nova avaliação por parte do juiz e aceitação de agravo regimental em caso de manutenção da decisão.
Brunoni aceitou o agravo regimental. O recurso, previsto no Regimento Interno do TRF4, objetiva possibilitar à defesa que a liminar em habeas corpus indeferida pelo juiz seja analisada pela 8ª Turma, integrada pelo juiz relator e mais dois desembargadores federais.

O juiz ressaltou que não há data prevista para a apresentação do agravo no colegiado. “Em feitos dessa natureza, a comunicação de inclusão em mesa de julgamento (sem efeito de intimação) é feita diretamente no processo eletrônico, com antecedência mínima de 48h da data da sessão”, esclareceu Brunoni.





Comércio Brasil-China despencou 17% no primeiro semestre

O editor teve acesso, esta tarde, às seguintes informações que o Conselho Empresarial Brasil-China passou para seus associados. O dado mais importante é o que demonstras a queda livre dos valores da corrente de comércio, que despencou 17% no primeiro semestre.

Veja os números:

• A corrente de comércio Brasil-China totalizou US$ 35,2 bilhões, indicando uma queda de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior;

• As exportações apresentaram um declínio de 23%, enquanto as importações advindas do país asiático tiveram queda de 9%; 

• O saldo comercial entre os dois países encerrou o primeiro semestre de 2015 com US$ 1,7 bilhões favoráveis ao Brasil, ainda que este resultado corresponda a uma queda de 68%, se comparado ao primeiro semestre de 2014; 

• As exportações do agronegócio brasileiro para o país asiático somaram US$ 8,5 bilhões, o que indica queda de 40,6%, em comparação com o montante registrado no mesmo período de 2014; 

• As importações de produtos chineses no primeiro semestre 2015, em comparação com o mesmo período de 2014, apresentaram retração na grande maioria dos itens da pauta.  Os dois principais setores - aparelhos elétricos e mecânicos - fecharam o primeiro semestre em queda, respectivamente, de 12% e 19%.

Novo passaporte valerá dez anos e custará R$ 257,20

Nova versão do passaporte brasileiro, lançada nesta sexta-feira 10, tem validade elevada de cinco para dez anos; segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com a medida, o Brasil estará alinhado com o padrão adotado em outros países; taxa de emissão subiu para R$ 257,25

Dilma, na Itália, teria discutido extradições de Pizzolato e Battisti

A presidente Dilma Rousseff debateu nesta sexta com o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, imbróglios judiciais que atingem os dois países, em uma clara referência aos processos de extradição do ex-ativista Cesare Battisti e do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.

É o que informa o governo brasileiro.

Há controvérsia sobre o conteúdo da conversa.

Dilma Roussef iniciou hoje uma visita de dois dias à Itália. Ela foi recebida por Renzi no Palácio Chigi, em Roma, e pelo presidente italiano, Sergio Mattarella, no Palácio do Quirinal. O chefe de governo italiano disse que, no encontro, foram abordadas "questões judiciais abertas. Disse Renzi:

-  Espero, penso e acredito que a renovação dessa relação possa ajudar na solução dos casos mais difícieis", afirmou Renzi

Opinião do editor - O Programa de Proteção ao Emprego é mentira tão deslavada quanto foi o PAC

OPINIÃO DO EDITOR

O desemprego brasileiro já passou da casa dos 8% e aproxima-se velozmente dos dois dígitos, o que acontecerá antes do final do ano.

Isto tudo deve-se à recessão profunda da economia (recuo de 1,5% para este ano, segundo o FMI), ao tamanho descomunal do ajuste fiscal e à inflação descontrolada, sem contar a falta de confiança dos investidores e empreendedores, rsultado inflado pela crise política sem precedentes.

O cenário é de franca estagflação e de redução de governabilidade.

É neste cenário que precisa ser encarado o novo factóide dilmista do PT, o Programa de Proteção ao Emprego, o PPE, que não terá sequer a vida curta que teve o PAC.

Acontece que o aumento do desemprego fará com que os R$ 29,7 milhões destinados este ano para o PPE não fará nem cócegas. O valor é ridiculamente baixo, porque equivale a um dia útil de faturamento de uma montadora como a GM de Gravataí.

Estão previstos R$ 67,9 milhões para o ano que vem.

A quem o governo Dilma pensa que continua enganando ?

Empreiteiras avaliam rescindir contratos de obras rodoviárias federais no RS e no Brasil

Na reportagem a seguir de Daniel Ritter e Murillo Camarotto, jornal Valor, fidca claro que o cenário não vai melhorar. O Dnit está com orçamento 40% menor, que significa problemas grossos para este ano.No Rio Grande do Sul, a paralisia tomou conta da duplicação de vários trechos da BR-116 (entre Guaíba e Pelotas) e da BR-290, as duas principais obras logísticas no Estado. "O melhor seria interromper tudo e acertar o que está atrasado", diz o presidente do Sicepot, Nelson Sperb. Segundo ele, houve mais de 8 mil demissões de novembro para cá no setor. "Estamos trabalhando com cerca de 30% do efetivo que havia nos momentos de pico."

Leia a reportagem do jornal: 

Diante da paralisia dos investimentos públicos, empreiteiras de médio e pequeno portes cogitam rescindir contratos com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que acumula atrasos de quase R$ 2 bilhões no pagamento de obras já executadas. Na sexta-feira, as construtoras receberam pelos serviços realizados em fevereiro. Em condições normais, a fatura teria sido quitada pela autarquia em março - ou seja, existe atraso de quatro meses.

A crise no setor já afeta o mercado de trabalho e a cadeia de fornecedores. O consumo de asfalto em todo o país, de janeiro a maio, diminuiu 39% na comparação com igual período do ano passado. As vendas do insumo caíram de 1,24 milhão para 751 mil toneladas, segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos (Abeda). Além da União, Estados e municípios também reduziram o consumo, observa a entidade.

Apesar das queixas, o Dnit afirma que "os pagamentos estão sendo feitos de acordo com a cronologia das medições" e que "as obras estão em andamento". Para as construtoras, não é bem assim. O Sicepot, sindicato que representa a indústria gaúcha da construção, calcula em R$ 150 milhões os atrasos da autarquia somente para as obras tocadas no Rio Grande do Sul. Fontes do governo e do setor privado comentam que a ordem geral tem sido priorizar as obras mais básicas, como tapa-buracos e conservação das estradas, deixando de lado o início ou a continuidade de intervenções mais complexas.

O Valor apurou que a equipe econômica definiu, nos últimos dias, o limite de recursos para o Dnit após o decreto de contingenciamento. A autarquia ficará com R$ 7,5 bilhões disponíveis para 2015 - montante quase 40% inferior ao orçamento executado no ano passado e valor mais baixo desde o início do governo Dilma Rousseff. De acordo com assessores presidenciais, o cronograma de desembolsos continuará atrasado e a dívida do órgão com as empreiteiras seguirá trajetória crescente nos próximos meses, devendo atingir algo em torno de R$ 2,3 bilhões em dezembro. Reservadamente, o governo admite que pode haver "quebradeira" de empresas menos capitalizadas.

Na Bahia, a duplicação da BR-101 e a construção da BR-135 são exemplos de frentes de trabalho praticamente congeladas. "Estão priorizando serviços de restauração e recapeamento", diz o presidente da Associação Baiana das Empresas de Obras Rodoviárias (Abeor), Ronald Velame. Para ele, o freio imposto pelo governo tem sido punitivo para as construtoras, já que houve grandes licitações nos últimos anos e o ajuste ocorre na boca do caixa. "Uma coisa é dilatar o prazo dos investimentos e não criar expectativas no mercado. Outra é fazer o ajuste em cima da liberação financeira e tirar completamente a previsibilidade das empresas."

Outras obras que sobressaíam no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também foram severamente atingidas. É o caso da BR-163, no Mato Grosso, no trecho duplicado pelo Dnit. Com os atrasos nos pagamentos, canteiros abertos às margens da rodovia estão semiabandonados, como constatou a reportagem do Valor em junho;

Sem solução à vista, as empreiteiras passaram a avaliar de forma mais concreta a hipótese de pedir rescisão unilateral dos contratos com o Dnit. Elas se baseiam em um artigo da Lei de Licitações (8.666/93) que permite essa possibilidade quando o órgão público responsável pelas contratações ficar mais de 90 dias inadimplente com os repasses. "Está todo mundo pensando nisso", afirma o empresário gaúcho.

O artigo 78 da lei elenca, entre os motivos para rescisão sem nenhum tipo de penalidade, o atraso superior a 90 dias dos pagamentos, "salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra" - situações obviamente fora de cogitação.

Nos bastidores, o governo reconhece que esse pode ser o desfecho de vários contratos, mas minimiza a gravidade do problema. "Se optarem pela rescisão, nosso esforço será de relicitar e retomar as obras o quanto antes", disse uma autoridade.

Reservadamente, o governo admite que pode haver "quebradeira" de empresas menos capitalizadas.
O editor já informou neste espaço que o Dnit deve muito dinheiro para as construtoras, valor que só para as empresas gaúchas chega a R$ 130 milhões.

Na Bahia, a duplicação da BR-101 e a construção da BR-135 são exemplos de frentes de trabalho praticamente congeladas. "Estão priorizando serviços de restauração e recapeamento", diz o presidente da Associação Baiana das Empresas de Obras Rodoviárias (Abeor), Ronald Velame. Para ele, o freio imposto pelo governo tem sido punitivo para as construtoras, já que houve grandes licitações nos últimos anos e o ajuste ocorre na boca do caixa. "Uma coisa é dilatar o prazo dos investimentos e não criar expectativas no mercado. Outra é fazer o ajuste em cima da liberação financeira e tirar completamente a previsibilidade das empresas."

Outras obras que sobressaíam no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também foram severamente atingidas. É o caso da BR-163, no Mato Grosso, no trecho duplicado pelo Dnit. Com os atrasos nos pagamentos, canteiros abertos às margens da rodovia estão semiabandonados, como constatou a reportagem do Valor em junho.

No Rio Grande do Sul, a paralisia tomou conta da duplicação de vários trechos da BR-116 (entre Guaíba e Pelotas) e da BR-290, as duas principais obras logísticas no Estado. "O melhor seria interromper tudo e acertar o que está atrasado", diz o presidente do Sicepot, Nelson Sperb. Segundo ele, houve mais de 8 mil demissões de novembro para cá no setor. "Estamos trabalhando com cerca de 30% do efetivo que havia nos momentos de pico."

Sem solução à vista, as empreiteiras passaram a avaliar de forma mais concreta a hipótese de pedir rescisão unilateral dos contratos com o Dnit. Elas se baseiam em um artigo da Lei de Licitações (8.666/93) que permite essa possibilidade quando o órgão público responsável pelas contratações ficar mais de 90 dias inadimplente com os repasses. "Está todo mundo pensando nisso", afirma o empresário gaúcho.

O artigo 78 da lei elenca, entre os motivos para rescisão sem nenhum tipo de penalidade, o atraso superior a 90 dias dos pagamentos, "salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra" - situações obviamente fora de cogitação.


Nos bastidores, o governo reconhece que esse pode ser o desfecho de vários contratos, mas minimiza a gravidade do problema. "Se optarem pela rescisão, nosso esforço será de relicitar e retomar as obras o quanto antes", disse uma autoridade.

3M compra Capital Safety, da KKR, por US$ 2,5 bilhões

A 3M informou esta tarde ao editor que entrou em acordo definitivo para adquirir a Capital Safety da KKR, por um valor total de US$2.5 bilhões líquidos, incluindo a quantia de aproximadamente US$0.7 bilhões de débitos. A Capital Safety é líder global no fornecimento de equipamento de proteção contra queda, uma das categorias de maior crescimento no mercado de equipamento de segurança pessoal.

A indústria de equipamento de proteção pessoal é prioridade estratégica para a 3M, devido a crescente demanda por equipamento de proteção e de foco regulatório cada vez maior na segurança dos trabalhadores, tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento.


Os produtos e soluções líderes de mercado da Capital Safety incluem cinturões tipo paraquedista, talabartes, trava quedas retráteis e sistemas de engenharia vendidos sob as respeitadas marcas DBI-SALA e PROTECTA.

Sartori mandará projeto de aumento de impostos para a Assembléia

O governo mandará mesmo proposta de aumento do ICMS para a Assembléia. A idéia é fazer isto com uma lista de revelaçóes sobre o destino que terá o aumento da arrecadação.


Bassegio encorpa-se com a contratação de Ricardo Giuliani para sua defesa na Assembléia

O deputado dr. Bassegio, PDT, passou a pisar mais firme depois que contratou os serviços do advogado Ricardo Giuliani.

E até recuou da decisão irrefletida de cutucar as onças com vara curta.

Noblat revela que às escondidas, em Portugal, Dilma e Lewandowski discutem Operação Lava Jato e impeachment

Ela está desesperada e faz o diabo para permanecer no cargo.



A acreditar-se em José Eduardo Cardoso, ministro da Justiça, ele, a presidente Dilma Rousseff e o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), tiveram “um encontro casual” no início desta semana na cidade do Porto, em Portugal. Sim, "casual".
Foi o que Cardoso garantiu ao jornalista da Globo News Gerson Camaroti, que soube do encontro e publicou a notícia em seu blog. Segundo Cardoso, Lewandowski pediu para ver Dilma. Ele participava  de um evento jurídico na cidade portuguesa de Coimbra.

Leia a nota de Camarotti logo abaixo.

Acompanhe a análise de Noblat sobre essa boutade do ministro:

Recentemente, o Congresso aprovou um aumento para o Judiciário que o governo diz não ter como pagar. Cardoso jura que a reunião a três não serviu para que conversassem sobre  a Operação Lava Jato, conduzida pelo juiz Sérgio Moro, e que investiga a roubalheira na Petrobras.
Dilma, Lewandowski e Cardoso discutiram, sim, a Operação Lava Jato. O empresário Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, confessou ter dado dinheiro sujo para a campanha de Dilma à reeleição. Dilma nega, mas está preocupada com o que possa acontecer se isso acabar provado.
Da Operação Lava Jato, os três passaram a avaliar as chances de um pedido de impeachment de Dilma. Por falhas, o Tribunal de Contas da União poderá rejeitar as contas do governo de 2014. E o Tribunal Superior Eleitoral concluir que houve abuso de poder econômico na campanha de Dilma.
Os jornalistas brasileiros destacados para cobrir a viagem de Dilma à Rússia não foram informados sobre o encontro dela no Porto com Lewandowski. Muito menos os que ficaram aqui.  O encontro não constou da agenda oficial de Dilma.
Na verdade, o governo transparente de Dilma nada tem de transparente. É um abuso que dois chefes de poderes se encontrem às escondidas no exterior. E para examinar a delicada situação política de um deles. Os dois pisaram feio na bola. Apostaram que ninguém ficaria sabendo do encontro.
Lewandowski preside a mais alta corte de Justiça que poderá ser provocada, em breve, a decidir se procede ou não um eventual pedido de impeachment da presidente da República. Deveria ter se julgado impedido de se reunir para discutir o assunto com uma das partes interessadas. E logo no exterior. E às escondidas.
Basta lembrar que Lewandowski deve parte de sua indicação para o STF à família de dona Marisa, mulher de Lula, a quem sempre foi muito ligado. De resto, Lewandowski tudo fez para melhorar a sorte dos mensaleiros que acabaram condenados pelo STF.
É compreensível que Dilma tema por seu futuro. Mas não que contribua para emporcalhar a imagem do cargo que ocupa

Papa ataca a "ditadura sutil" do capitalismo, por supuesto apóia ditaduras bolivarianas, e conclama por "revolução" na América Latina.

Ao receber o crucifixo comunista, Papa reclama por todo o Poder aos trabalhadores e renúncia de lucros por parte dos empreendedores. O Papa não disse uma só palavra contra as prisões políticas e torturas na Venezuela, não reclamou das decapitações do EI e nem das nefandas ditaduras dinásticas, familiares ou não, na China, Coréia, Cuba e Vietnam. 

Em discurso de forte tom político na Bolívia, Francisco exorta o povo a promover transformações e critica sistema. Pontífice pede perdão pelos crimes cometidos pela Igreja Católica contra os indígenas na colonização da América.

A reportagem é do jornalista Fabiano Maisonnave, Folha de S. Paulo. leia tudo:

No discurso mais político de seus mais de dois anos de pontificado, o papa Francisco defendeu nesta quinta (9), durante visita à Bolívia, uma "mudança de estruturas" mundial e chamou o capitalismo de "ditadura sutil".

Falando em encontro com movimentos sociais em Santa Cruz de la Sierra após o presidente Evo Morales, o papa os chamou a realizar "três grandes tarefas" na economia, na união entre os povos e na preservação ambiental.

"Reconhecemos que este sistema impôs a lógica dos lucros a qualquer custo, sem pensar na exclusão social ou na destruição da natureza?", perguntou o papa a centenas de ativistas, entre os quais o MST, sem-teto, indígenas e quilombolas brasileiros.

"Digamos sem medo: queremos uma mudança real, uma mudança de estruturas. Este sistema já não se aguenta, os camponeses, trabalhadores, as comunidades e os povos tampouco o aguentam. Tampouco o aguenta a Terra, a irmã Mãe Terra, como dizia são Francisco", completou.

Para o papa, a "globalização da esperança" nasce e cresce entre os pobres, mas até a elite quer mudanças: "Dentro dessa minoria cada vez menor que acredita que se beneficia deste sistema reinam a insatisfação e especialmente a tristeza. Muitos esperam uma mudança que os libere dessa tristeza individualista que os escraviza."

Em outra crítica à "ditadura sutil" do capitalismo, disse que "atrás de tanta dor, morte e destruição está o fedor disso que [são] Basílio de Cesareia (330-379) chamava 'o esterco do Diabo' [dinheiro]".

TAREFAS

O líder católico atacou também "a concentração monopólica dos meios de comunicação social que pretende impor pautas alienantes de consumo e certa uniformidade cultural". Para ele, trata-se de "colonialismo ideológico".

Apesar da análise dura, Francisco advertiu contra o excesso de pessimismo e exortou os movimentos sociais a protagonizarem mudanças: "O futuro da humanidade está em suas mãos."

Em seguida, o papa propôs três tarefas aos movimentos.

A primeira é "pôr a economia a serviço dos povos" para assegurar os "três Ts: trabalho, teto e terra". "A economia não deveria ser um mecanismo de acumulação, mas a administração correta da casa comum", disse.

"A distribuição justa dos frutos da terra e do trabalho humano é dever moral. Para os cristãos, um mandamento. Trata-se de devolver aos pobres o que lhes pertence."

Para a segunda tarefa, "unir nossos povos no caminho da paz e da justiça", ele defendeu o conceito de "pátria grande" usado por movimentos de esquerda para pregar a união latino-americana.

Francisco afirmou que problemas como a violência não podem ser resolvidos sem cooperação. Mas advertiu: "Colocar a periferia em função do centro lhe nega o direito ao desenvolvimento integral. Isso é iniquidade e gera tal violência que não haverá recursos capazes de deter."

Por último, pediu a preservação da "Mãe Terra", ecoando sua encíclica mais recente: "Não se pode permitir que certos interesses --globais, mas não universais--submetam Estados e organismos internacionais e continuem destruindo a criação".

DESCULPAS

Visitando um país de maioria indígena, o papa pediu desculpas pelo ação da Igreja Católica na colonização.

"Foram cometidos muitos e graves pecados contra os povos originários da América em nome de Deus", disse, sob intensos aplausos. "Quero ser muito claro, como foi são João Paulo 2°: peço humildemente perdão."

Ao final, conclamou todos a não deixarem "nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos, nenhum povo sem soberania". "Sigam a sua luta e, por favor, cuidem muito da Mãe Terra."


Saiba o que está por trás do enfrentamento entre Jairo Jorge e Sartori

A oposição de Canoas - o que resta de oposição -, RS, está convencida de que ao ir para a Justiça contra o governo Sartori no caso dos repasses para a saúde, o prefeito Jairo Jorge cumpre uma etapa do seu incontido desejo de ser o candidato do PT ao Senado, ano que vem, na vaga de Paulo Paim, ou ao governo estadual, dentro de três anos.

Jairo Jorge conta com a cobertura do marqueteiro Marcos Martinelli, que fez a campanha vitoriosa de Sartori.

Na página ao lado, uma ex-auxiliar de Martinelli, comemora com seu ex-chefe a instalação do Gabinete Digital de Jairo Jorge. O Gabinete Digital foi uma invenção de Tarso para se promover.

O PT do RS sempre contou com duas únicas lideranças dignas deste nome, no caso os ex-governadores Olívio Dutra e Tarso Genro, mas Olívio está muito velho e Tarso resolveu apostar suas fichas no mercado eleitoral do Rio, já que sofreu derrota fragorosa nas últimas eleições do RS.

Jairo Jorge é a principal liderança da nova geração e é tão pragmático quanto seus colegas de São Paulo, no caso líderes como Zé Dirceu, Delúbio Soares, Vaccari Neto e Antonio Palocci.

Governo grego recua, aceita ajuste fiscal e pode obter mais ajuda da Europa

"Agora todos devem se lançar nas negociações, mas com vontade de concluí-las. É preciso ter disciplina, mas também estender a mão para um país em dificuldades", afirmou o presidente francês François Hollande, lodo depois de o governo grego ter enviado aos sócios europeus uma proposta que contempla, entre outros pontos, uma reforma do sistema previdenciário e do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), além de uma redução do orçamento destinado ao Ministério da Defesa.

Ainda não é o ajuste que querem os alemães, mas significa um duríssimo ajuste fiscal para um governo ultraesquerdista como o da Grécia. 

Crise de saúde obriga internação hospitalar de Roberto Jefferson

O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), condenado no Mensalão foi internado no hospital Samaritano da Barra, zona oeste do Rio, com febre alta. Em 2012, ele foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor no pâncreas e de parte do duodeno e do intestino delgado

Artigo, Onyx Lorenzoni - Golpe é mentir para o país inteiro

A candidata Dilma Rousseff usou e abusou de mentiras para se reeleger.


A presidente Dilma Rousseff perdeu o controle da economia e o seu governo impacta de forma extremamente negativa a vida dos brasileiros. Inflação alta e descontrolada que cada vez diminui mais o poder de compra das famílias, taxas de juros que não param de subir, aumentos nas tarifas de energia elétrica e nos combustíveis. Aumento nos níveis de desemprego e corte de direitos trabalhistas. A “Pátria Educadora” de Dilma promove um corte nas bolsas de estudos e repasses para universidades. A operação Lava Jato e a CPI da Petrobras desvendam um esquema de corrupção sem precedentes, usado para sustentar o projeto de poder petista, e a responsabilidade da presidente na compra da refinaria de Pasadena que causou um prejuízo milionário à maior empresa brasileira quando Dilma era a presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Poderíamos ficar aqui listando mais uma série de desmandos, casos de incompetência, abuso de poder e diversionismo do governo petista que levaram o governo Dilma à lona da reprovação popular. Apenas 9% de aprovação, ou 1/3 do que se atribui à participação da esquerda na vida política brasileira. 75% das pessoas sequer confiam em Dilma. E o que faz a presidente? Diz que está em curso um golpe para derrubá-la. Golpe é “fazer o diabo” para ganhar eleição e se sustentar no poder. É promover ajuste fiscal às custas do povo, sem mexer no elefante que é o governo dos 39 ministérios. É comprar apoio como o petismo faz desde o início do governo Lula e que nem mesmo a condenação do presidente do partido, do chefe da Casa Civil de Lula e do tesoureiro do PT fez parar; a Lava Jato mostra que a metodologia sofreu alterações, mas nunca parou. É fugir das responsabilidades, terceirizar culpas e atacar as instituições que apontam as irregularidades, como o TSE que investiga caixa 2 na campanha, o TCU pelas manobras fiscais, e o judiciário que fechou acordo de delação premiada com operadores de propina na Petrobras. Ataque que também ocorreu quando Joaquim Barbosa cumpriu a lei e colocou os mensaleiros do petismo na cadeia. Golpe é enganar o país inteiro e não ter a grandeza de reconhecer erros, corrigir caminhos ou pedir desculpas. O Brasil não quer mais as mentiras e desculpas do petismo que apenas se serviu do país.

Crise econõmica chinesa dispara o dólar

O repórter do jornal Brasil Econômico, Luiz Sérgio Guimarães, avisa que a perda de mercado das empresas chinesas, calculada pela desvalorização das suas ações, já beire os US$ 3 trilhões. Ou seja, a Bolsa de Shangai perdeu em um mês o equivalente a dez Grécias, cujo PIB está em US$ 243 bilhões

Leia a reportagem completa:
  
O dólar tinha ontem tudo e mais um pouco para disparar:

1) Não estão dando resultado as sucessivas medidas adotadas pelo governo chinês para salvar o seu mercado de ações;

2) O circo europeu está armado para a expulsão da Grécia da eurolândia no próximo domingo;

3) Continua pesado o fluxo de saída de capitais estrangeiros de portfólio do Brasil;

4) O Banco Central já começou a mandar o recado de que a alta da Selic que o Copom irá fazer no dia 29 é a última do longo ciclo de aperto monetário, só não sabe ainda se será de 0,25 ponto ou de 0,50 ponto; e

5) Temor de os EUA estarem sendo alvo de um ataque cibernético. O dólar fechou cotado em R$ 3,234, em alta de 1,61%. De todas as justificativas, a mais forte é a primeira.

A bolsa de Shangai viveu uma feroz bolha especulativa até maio. A alta de 125% obtida no acumulado de oito meses até maio estava desvinculada dos fundamentos. As operações alavancadas (investidores tomavam dinheiro emprestado para comprar ações) ignoravam o encolhimento da economia.

Não dá mais. Na semana que vem, o governo vai divulgar o resultado do PIB no segundo trimestre e a previsão é de um crescimento anual abaixo de 7%. A bolha já não estoura com estrépito porque o governo baixa uma medida depois da outra para dar alguma sustentação.

Depois de tentar a redução dos juros básicos, cortes nos compulsórios bancários e variadas injeções de liquidez, agora os dirigentes agem diretamente por meio da suspensão de novos IPOs, criação de um fundo de estabilização (aplicação compulsória de US$ 19 bilhões) e ordens diretas, ao feitio chinês, para que fundações e estatais comprem ações.

Mas ontem Shangai caiu 5,9%, ampliando para 32% o tombo acumulado nos últimos 30 dias. Acredita-se que a perda de mercado das empresas chinesas já beire os US$ 3 trilhões. Ou seja, Shangai perdeu em um mês o equivalente a dez Grécias, cujo PIB está em US$ 243 bilhões. Como já se disse aqui, o problema para o mundo – e, principalmente, para o Brasil — é a China, não a Grécia.

Por falar em Grécia, não demorou muito para a Troika reagir. Desafiada pelo anúncio e depois pelo resultado do plebiscito de domingo, a Troika impôs um ultimato ao premier Alexi Tsipras.

Os gregos precisam apresentar esta semana propostas que sejam consideradas viáveis a um acordo definitivo, porque, domingo, uma reunião de cúpula irá decidir o destino do país. Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, encostou Tsipras na parede ao revelar que já possui um plano detalhado para viabilizar o Grexit.

Trata-se de fato de um ultimato, um basta às protelações gregas. Tsipras promete apresentar hoje uma proposta que seja satisfatória para ambas as partes.

A impressão dos analistas é de que tudo isso é um jogo de cena: os países líderes da zona do euro sabem que o Syriza não irá até onde eles querem (uma capitulação irrestrita) e já decidiram pela expulsão. Isso é muito fácil: basta o BCE suspender as linhas emergenciais de crédito aos bancos gregos.

O motivo número três para a alta do dólar é relevante. Depois de contabilizar um déficit de US$ 2,08 bilhões em maio, o fluxo cambial foi negativo em US$ 4,69 bilhões em junho, divulgou ontem o BC. Visto assim até que não parece muito grave. Acontece que o déficit “só” foi de US$ 4,69 bilhões porque a conta comercial (contratação de câmbio de exportação e importação) foi superavitária em US$ 2,94 bilhões.

O dado que importa é este: a conta financeira (investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações) foi negativa em US$ 7,63 bilhões.
Em maio, o rombo financeiro tinha sido de US$ 5,56 bilhões. Ou seja, em dois meses foram embora do país pela conta financeira US$ 13,19 bilhões. Traduzindo: não basta pagar o maior juro real do mundo, o Brasil precisa ser viável no longo prazo para atrair capitais de fora.

A fuga de capital a despeito do ganho proporcionado pela Selic desmancha a argumentação de alguns operadores de que o dólar subiu ontem também por causa dos sinais de que o BC vai parar de subir a Selic. Não confere. O plano do Copom parece ser o de congelar a taxa básica em 14% até o primeiro semestre de 2016. A Selic continuará muito alta enquanto a inflação estiver caindo. Isso ampliará o juro real ex-ante, o projetado para 12 meses à frente, atualmente na casa de 7,5%. Trata-se de rendimento para nenhum hedge fund reclamar.

O severo aperto monetário do BC, cujo objetivo é de desacelerar a economia e deprimir o mercado de trabalho para que a inflação do ano que vem convirja para a meta central, parece já estar surtindo efeito no curto prazo mesmo. Tanto é que, apesar de elevado (0,79%), o IPCA de junho veio abaixo da mediana das expectativas, de 0,84%.

O BC pode dar a sua missão monetária como concluída com êxito, apesar de os economistas ainda teimarem em projetar para o ano que vem uma inflação cerca de um ponto acima da meta.


Esse sentimento de fim de ciclo fez o mercado futuro de juros da BM&F ignorar a alta do dólar. As taxas caíram em bloco. O DI para janeiro de 2016 foi de 14,12% para 14,06% e o contrato para janeiro de 2017 caiu de 13,72% para 13,65%.

Mexam-se e acompanhem rodoviários e estudantes nos protestos por mais segurança no RS

Rodoviários e estudantes de Porto Alegre estão parando e protestando nas ruas contra a insegurança pública.

Mais gente nas ruas protestando, poderá resultar em mais segurança para os cidadãos.

Querosone de avião terá ICMS menor no RS

O governador Ivo Sartori poderá anunciar na semana que vem a redução da alíquota do ICMS sobre os preços da querosene para avião, que cairá de 12% para 8%.

A redução ajudará a viabilizar vôos que a Azul planeja desde Santa Maria, cujo aeroporto militar foi municipalizado ontem  para Uruguaiana e de lá para Buenos Aires.

PIB gaúcho recuará pelo menos 1% este ano

As entidades empresariais gaúchas que costumam fazer este tipo de projeção, já trabalham com a expectativa de que a economia local cairá pelo menos 1% este ano.

No ano passado, a FEE encontrou retração de 0,3% no RS.

O governo Tarso amealhou crescimento médio anual de 2,3% no seu período de 4 anos, bem inferior aos 4% do governo Yeda.

O FMI fez previsão de recessão de 1,5% para o Brasil.

Hoje é dia D para Sartori pagar o que deve à União

Hoje é o último dia para que o governo gaúcho pague a parcela da dívida que tem com a União, vencida desde o dia 30.

São R$ 208 milhões.

A cada dia de atraso, a partir de agora, o serviço da dívida acrescenta R$ 1,5 milhão ao valor devido.

PDT e PP avisam que derrotarão qualquer proposta de aumento de impostos

PDT e PP do RS já avisaram o governo Sartori que nenhuma proposta de aumento do ICMS passará pela Assembléia do RS.,

Duela a quem duela. 

PT gaúcho ampliará críticas ao ajuste fiscal do governo do PT

Nesta segunda-feira o PT gaúcho reunirá sua Executiva e mais suas bancadas federal e estadual, visando ampliar as críticas ao ajuste fiscal do governo que apóiam, o governo Dilma.

Os Partidos de oposição, PSDB e DEM, não pensaram em nada semelhante no RS.

Participarão da manifestação de oposição feita pela situação, também os ex-governadores Olívio Dutra e Tarso Genro, defensores intransigentes da desordem fiscal, política que desenvolveram durante seus mandatos no Piratini.

Desmonte da usina a gás de Uruguaiana é falta de assunto

É requentada a nova conversa sobre o desmonte da usina a gás de Uruguaiana e sua realocação noutra região, tudo porque falta gás.

Os argentinos não fornecem o insumo que prometeram e sequer garantem o transporte corrente de gás importado via Baía Blanca.

Ontem a noite, ainda na estrada, vindo de Santa Maria e Uruguaiana, o deputado Frederico Antunes, que é de Uruguaiana, disse ao editor que passou a defender apoio à usina de regaseificação de gás que será construída em Rio Grande, visando suprir as necessidade da usina da AES.

PP gaúcho nega qualquer fusão com PSDB

No PP gaúcho ninguém sabe de qualquer articulação recente para a migração de líderes e filiados do Partido para o PSDB.

O que ouviu ontem a noite o editor:

- Como somos muito maiores, é mais fácil o PSDB vir para cá do que nós irmos para lá. 

As conversas estão mais avançadas em Brasília do que em Porto Alegre.

Professores que invadiram e ocuparam prefeitura de São Leopoldo serão evacuados esta manhã

A Brigada Militar cumprirá esta manhã a ordem judicial para a retirada de professores e servidores público do sétimo andar do prédio da prefeitura de São Leopoldo, invadido ontem a noite.


A invasão e ocupação foram um protesto contra a proposta de aumento salarial apresentada pelo prefeito, que quer dividir reajuste de 8,42% em quatro parcelas — sendo a primeira no final desde ano, e, as demais, em novembro de 2017, 2018 e 2019.

Inauguração da ponte de Laguna, dia 15, terá a presença de Dilma

Foi confirmada pelo governo catarinense a presença da presidente Dilma Roussef, dia 15, quarta-feira, na cerimônia de inauguração da ponte de Laguna.

CLIQUE AQUI para ver reportagem de TV e saber mais sobre a ponte.

Fora da agenda, Dilma tem encontro reservado com Lewandowski em Portugal

O jornalista Gerson Camarotti, Rede Globo, informou no blog que tem no jornal "O Globo" que na escala que fez na cidade do Porto, em Portugal, antes de seguir para Rússia, a presidente Dilma Rousseff teve um encontro reservado com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.

O governo não incluiu a parada em Portugal na agenda, reconhecendo-o somente a muito custo.

A reunião não foi incluida na agenda oficial. Também participou do encontro o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. 

No Brasil, políticos da base aliada foram informados de que a conversa foi ampla e que incluiu entre os temas a Operação Lava Jato. 

O ministro disse ao jornalista que o encontro foi solicitado por Lewandowski, que estava na cidade de Coimbra com ele e outros ministros do STF para participar de um encontro entre juristas brasileiros e portugueses. 

Leia como o ministro explicou o encontro para Camarotti:

“O assunto do encontro foi o reajuste do Judiciário. Ele levou números para a presidente Dilma”, disse Cardozo. 

Há preocupação no Judiciário com a tendência de a presidente Dilma Rousseff vetar o reajuste do Judiciário aprovado recentemente pelo Concresso. 


“Mas foi um econtro casual. Estávamos em Coimbra e, como iriámos para um almoço no Porto, marquei essa conversa”, justificou Cardozo. 

Muitas nuvens e frio marcam de novo a sexta-feira no RS

Manhã novamente de nuvens fechadas, frio e pouca brisa em Porto Alegre nesta sexta-feira (7h55min). 

O dia será marcada por sol com nuvens na maioria das regiões do Rio Grande do Sul. Existe a possibilidade de nevoeiro e nuvens baixas no período da manhã no Estado. Da tarde para a noite , a cobertura aumenta no Rio Grande do Sul e não se pode afastar chuva em pontos do Noroeste, Norte, Oeste e mo Centro do Estado. 


As mínimas rondam 6°C no Chuí. As máximas, por sua vez, podem chegar a 22°C em Uruguaiana. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 12°C e 21°C, em um dia com sol e chuva.
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