BierMarkt e Way Beer lançam a primeira India Red Ale do Brasil

Nesta quinta-feira, dia 09 de julho, a cervejaria paranaense Way Beer e o bar gaúcho Bier Markt, um dos principais endereços da cerveja artesanal no Brasil, irão lançar a cerveja colaborativa #QUEMNUNCA, uma cerveja India Red Ale (IRA). O lançamento faz parte da celebração dos seis anos do Bier Markt, que escolheu a Way Beer para fazer esta cerveja comemorativa. 

A #QUEMNUNCA, que inicialmente será comercializada como chopp, é uma cerveja extra escura, com cor avermelhada, seca e bem lupulada. No preparo da cerveja, que tem 5,6% de álcool, foram utilizados os lúpulos Mosaic e Galaxy, que garantiram a intensidade da bebida. Posteriormente, o engarrafamento da #QUEMNUNCA também está nos planos das empresas. 

O lançamento da #QUEMNUNCA será realizado nesta quinta-feira, na Bier Markt (Rua Barão de Santo Ângelo, 497 – Porto Alegre), das 18h às 00h. A entrada será gratuita. Mais informações nos sites www.waybeer.com.br e www.biermarkt.com.br ou pelo telefone (51) 3013-2300

Ambev confirma a compra da Colorado, Ribeirão Preto, SP

Maior cervejaria do país anunciou nesta terça-feira a compra da marca especializada em cervejas artesanais de Ribeirão Preto.

O valor da operação não foi divulgado.

Fundada em 1996, a Colorado produz cervejas que misturam malte e lúpulo com ingredientes como café, rapadura, mandioca, mel e castanha do Pará.

A empresa fatura R$ 18 milhões anualmente.

 Ambev informou que a Colorado passará a fazer parte da cervejaria Bohemia e seu fundador, Marcelo Carneiro, continuará à frente da empresa, dedicando-se à inovação e à busca por novas receitas e sabore

Deputado Basségio ameaça meter fogo nos casos de confisco de salários de CCs

O deputado do PDT, dr. Bassegio, denunciado pelo seu ex-chefe de gabinete pela prática de extorsão contra CCs do seu gabinete e respondendo a processo de cassação na Comissão de Ética da Assembléia, já possui dossiê completo sobre casos parecidos com os seus e que nunca foram investigados.

Trata-se de nitoglicerina pura.

Que já seria de conhecimento do Ministério Público.

É algo parecido com o que o jornalista Giovani Grizotti invgestigou para a RBS e não divulgou até agora.

BNDES regulamenta norma que permite a prorrogação do financiamento de caminhões

Anunciada em março, em meio aos protestos dos caminhoneiros em todo o país, a prorrogação por 12 meses do vencimento de parcelas relativas ao financiamento de caminhões foi agora regulamentada pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Nas últimas semanas, a senadora Ana Amélia (PP-RS) vinha cobrando agilidade para a norma entrar em vigor e finalmente auxiliar os caminhoneiros.

Em discurso no último dia 24, a parlamentar gaúcha alertou em plenário sobre a dificuldade da categoria, que aguardava desde março pela regulamentação da prorrogação dos financiamentos. Em encontro com Ana Amélia, na última quinta-feira (2), o presidente do banco, Luciano Coutinho, afirmou que “estava cuidando dos caminhoneiros”.

O presidente do BNDES cumpriu a palavra. A regulamentação é importante para os caminhoneiros neste complicado momento econômico — destacou a senadora.

A parlamentar havia relatado casos de caminhoneiros que tinham ido ao banco com toda a documentação necessária para prorrogar o prazo do financiamento, mas não conseguiam. Medida Provisória com a prorrogação foi aprovada pelo Congresso Nacional (Lei nº 13.126/2015) e faltava apenas a regulamentação do BNDES para entrar em vigor.

Agora, com a autorização divulgada na sexta-feira (3), por meio da circular 26/2015, os bancos comerciais devem passar a refinanciar os caminhões vendidos por meio do Programa BNDES de Financiamento a Caminhoneiros (BNDES Procaminhoneiro) e do Subprograma Bens de Capital do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI).

Os caminhoneiros autônomos que compraram caminhões até 31 de dezembro do ano passado por esses programas, e que queiram um fôlego de 12 meses sem pagar parcelas, devem procurar os bancos nos quais fizeram o financiamento. A circular explica como eles devem proceder. O benefício se estende às microempresas de transporte rodoviário de carga com faturamento de até R$ 2,4 milhões por ano.

Aqueles que têm menos de 12 parcelas a pagar também podem jogar essas parcelas para que recomecem a ser pagas daqui a um ano. Os juros das parcelas refinanciadas serão os mesmos do contrato original ou de 6% ao ano. A opção será pela maior taxa, segundo a circular

 

 

Retração do mercado interno faz calçadistas investirem de novo nos EUA

Com um mercado interno desaquecido, especialmente depois do segundo semestre de 2014, as atenções do setor calçadista estão voltadas ao potencial além-fronteiras. Para o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, a recuperação da economia norte-americana aliada à valorização do dólar pode alavancar as vendas externas. 

- Existe uma conjunção de fatores que, tendo em vista a circunstância de queda na demanda interna, recomendam um esforço adicional para o mercado internacional. O atual momento macroeconômico, somado ao empenho demonstrado pelo governo federal através do lançamento do Plano Nacional de Exportações (PNE) – que entre outras questões, garantiu a manutenção do Reintegra e o financiamento para as exportações – devem ser fundamentais para o incremento dos embarques.


No primeiro semestre, conforme dados preliminares do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações de calçados chegaram a US$ 463,9 milhões, número 11,2% inferior ao registro do mesmo período do ano passado. 

Porém, se segregado apenas o mês seis, houve uma recuperação de 4,2% com relação a mai

 Relatório Brasil Calçados 2015* 


Valor da produção (vendas): R$ 27,8 bilhões em 2014 (+4,6%);
Unidades produtivas: 7,9 mil indústrias (-2,6%);
Produção: 877 milhões de pares (-2,5%);
Distribuição da produção por Região: 43,4% Nordeste / 32,3% Sul / 23,7% Sudeste / 0,5% Centro-Oeste e 0,1% Norte;
Investimentos: R$ 594 milhões (-11%);
Exportações: US$ 1,06 bilhão (-2,6%);
Importações: US$ 561,3 milhões (-1,9%);
Saldo da balança comercial: US$ 506 milhões (-3,2%).
*Dados referentes a 2014 e comparativo com o ano anterior

Paim e Ana Amélia estariam migrando para PSB e PSDB

Dois dos três senadores gaúchos poderão aproveitar a janela aberta por decisão do STF, mudando de Partido antes das eleições municipais do ano que vem:

Paulo Paim, em viagem do PT para o PSB
Ana Amélia Lemos, que sairia do PP em companhia da maior parte do PP do RS, embarcando no PSDB de Marchezan Júnior.

Lasier Martins está com raízes firmes no PDT.

Protesto contra Sartori reune mais de 3 mil agentes de segurança no Centro de Porto Alegre

Mais de três mil agentes das quatro forças de segurança do Estado - Brigada Militar, Polícia Civil, IGP e Susepe - fazem neste momento, no Centro de Porto Alegre, uma forte manifestação exigindo melhores condições de trabalho.

É a primeira vez que as categorias unem-se em protesto contra o governo. A concentração dos policiais militares acontece na Rua dos Andradas e os agentes da Polícia Civil devem partir, em marcha, do Palácio da Polícia, pela Avenida João Pessoa, em direção ao Centro.


A concentração de todos está agora (15h15) na esquina entre as avenidas Salgado Filho e Borges de Medeiros. O barulho de buzinas, bombas e o alto volume do megafone já dura meia hora neste local.

Some parte dos autos do processo do TCU sobre pedaladas fiscais, tudo para facilitar a defesa de Dilma

A informação a seguir é do blog "O Antagonista", editado pelos jornalistas Mário Sabino e Diego Mainardi. Ela fala de material escamoteado do processo sobre as contas de Dilma no TCU, o que facilitaria sua defesa.

Para quem acha que a próxima decisão do TCU poderá justificar o impeachment de Dilma, trata-se de uma ducha de água fria.

Leia:

Um fato inadmissível ocorre no TCU.
O tribunal deu trinta dias para Dilma Rousseff tentar explicar as pedaladas fiscais. Esse prazo se esgota no dia 21. Só que no aviso enviado a ela não constam as irregularidades apontadas pelo Ministério Público de Contas -- em resumo, o documento com as manobras orçamentárias perpetradas para uso eleitoral.
Mais: o documento do Ministério Público de Contas que descreve as irregularidades eleitoreiras de Dilma Rousseff sumiu do processo dentro do próprio tribunal. Tudo na caluda, tudo feito para facilitar a defesa da petista.
É uma sem-vergonhice. É uma canalhice. É um escândalo.

No último dia 3, o procurador Júlio Marcelo de Oliveira enviou um requerimento pedindo explicações ao ministro Augusto Nardes, relator das pedaladas. Até agora, obteve apenas o silêncio. Estamos de olho, Augusto Nardes. Exigimos, mais do que explicações, uma ação rápida para corrigir esse absurdo digno de uma república de bananas.

Grupo Gazeta lança anuários sobre Café, Hortaliças e Algodão

Numa só fornada, o grupo Gazeta, Santa Cruz do Sul, RS, lançou seus anuários sobre Hortaliças, Algodão e Café.

São publicações consistentes, tamanho standard, papel de boa qualidade, a cores e bilíngue.

O editor recomenda vivamente.

Pedidos pelo e-mail comercial@editoragazeta.com.br
Site: wwww.editoragazeta.com.br


Poderes reclamam de falta de diálogo (e de carinho) de Sartori

Poder Judiciário, Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas do Estado estão perplexos com a incapacidade de diálogo do governador Sartori com os chefes dos demais Poderes, exceto Assembléia.

Nem carinho o governador faz, mesmo quando insiste em congelar orçamentos de todo mundo.

Dr. Basségio constrange colegas ao exigir relação dos CCs de todos os deputados da Assembléia do RS

O deputado do PDT, dr. Basségio, iniciou hoje uma rota de grande risco político, já que protocolou na Mesa da Assembléia um pedido de fornecimento dos nomes e datas de nomeações de todos os CCs contratados pelos 55 deputados da Casa nos últimos dois anos.

E também da lista de cada um dos seis servidores que podem prestar serviços para os deputados fora da Assembléia, nas chamadas bases eleitorais. Cada deputado tem direito a seis deles.

O pedido irritou muito os colegas de Basségio, que corre risco de ser cassado, tudo em função de malfeitos com servidores do seu gabinete.

A manobra do trabalhista foi interpretada como tentativa de constrangimento às vésperas da decisão do plenário.

Em greve nacional, servidores do INSS paralisam tudo no RS

Está suspenso todo o atendimento nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em todo o Rio Grande do Sul, devido à greve dos servidores. Segundo o sindicato que representa a categoria, pelo menos 80% dos trabalhadores aderiram à paralisação – por tempo indeterminado – em todo o Estado.

A paralisação prejudicada serviços como os que envolvem pensão, renovação de procurações e transferências de benefícios.


A categoria pede recomposição salarial de 27%, incorporação de uma gratificação relacionada à produtividade, jornada de trabalho de 30 horas semanais para todos os servidores, aumento do benefício alimentação e abertura de concurso público. A greve é nacional.

Deputados rejeitam parecer de Manoela a projeto de Ruas pela extinção da Justiça Militar do Estado

A esquerda desvairada do PSOl e PCdoB foi de novo derrotada na Assembléia do RS.Ruas, cada vez mais parecido fisicamente com Alexandrino Alencar, é o que está bem à direita. 

Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa rejeitou, na manhã desta terça-feira. em reunião ordinária, parecer favorável da deputada Manuela d´Ávila (PCdoB) à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 2015, do deputado Pedro Ruas (PSOL) e outros 18 parlamentares, que prevê a extinção da Justiça Militar do Estado.

A matéria recebeu sete votos favoráveis e três contrários e segue agora para nova relatoria, que ficará a cargo do deputado Jorge Pozzobom (PSDB), de posição contrária à extinção.

Crise da Petrobrás já paralisa boa parte da frota de barcos de apoio às explorações de petróleo no mar do Brasil

O repórter Luigi Mazza conta no site Petronotícias desta terça-feira que a  crise na indústria do petróleo e a redução de investimentos realizada pela Petrobrás, têm levado à paralisação de um número cada vez maior de embarcações, cujos contratos não têm sido renovados em sua totalidade pela estatal, maior afretadora do país. 

Leia a reporgtagem completa:

Responsável por auxiliar empresas e impulsionar o mercado de barcos de apoio, a Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (ABEAM) atua há mais de três décadas no setor offshore, e vem sendo afetada pelo cenário de recessão que se espalha por todo o segmento e que ainda não parece ter fim próximo. Se no último ano as estimativas indicavam um aumento da demanda por embarcações, a previsão hoje é de que o número de contratos caia ainda mais do que já vem ocorrendo. A curva de crescimento do setor foi impactada diretamente pela crise, explica o presidente da ABEAM, Ronaldo Lima, que projeta um agravamento da situação pelos próximos meses. “Essa curva agora está descendo e não sabemos até onde vai. A expectativa hoje é de que a frota de 500 embarcações continue a cair”. A recessão no setor de petróleo atinge o mundo todo, afirma Lima, e apenas a partir do próximo ano poderá se pensar em uma retomada estável de investimentos.

Quais têm sido os impactos da crise na Petrobrás sobre o setor de barcos de apoio?
Desde que se iniciou esse processo de crise houve paralisação de embarcações. Os contratos terminam, uns renovam e outros não; isso tanto para embarcações de bandeira brasileira quanto estrangeira. É um processo que continua e ainda não sabemos qual será o limite. Hoje temos cerca de 500 embarcações em águas nacionais, das quais 400 são contratadas da Petrobrás, e, embora não tenhamos números exatos, sabemos que ao menos 30 estão paradas. Mas já se fala em até 100 barcos paralisados. Algumas empresas investiram pesado e enfrentam no meio do caminho o problema da não renovação de acordos, o que é um perigo para elas.

Como o setor recebeu o novo plano de negócios da estatal?
Agora com o plano vamos começar a ter uma visão melhor do que vai ser diminuído nessa demanda, mas devemos ver uma redução grande. O plano de renovação da frota marítima parou na sétima rodada. Existe o projeto para iniciar a oitava, mas ela não vai acontecer por enquanto.

O que é feito com os navios inutilizados?
Geralmente são colocados no mercado spot, mas isso não é muito certo. Quanto mais paralisações, mais barcos são disponibilizados nesse segmento. Um dos problemas é que as embarcações estrangeiras precisam estar em acordo com os regulamentos estabelecidos pela Antaq, e elas acabam indo embora do país caso não estejam. Hoje, com o replanejamento da frota da Petrobrás, os investimentos estão mais focados na área de produção. Essa redução no setor de perfuração e exploração tem deixado muitos barcos sem operação.

Qual é hoje o principal foco da ABEAM?
Este é um momento delicado, em que o setor todo está preocupado, e nós tentamos ajudar da forma que podemos. A ABEAM assiste as empresas de uma maneira geral em suas operações, sem entrar em questões de negociação, porque isso é individual de cada companhia. Nós ajudamos em questões tributárias e tomamos parte em acordos operacionais. E temos também discutido com a Antaq as normas de afretamento que dizem respeito à preferência das embarcações brasileiras sobre as estrangeiras no nosso mercado. Com essa lei, uma empresa que queira contratar um barco estrangeiro deve antes perguntar ao mercado se há alguma embarcação brasileira disponível, e, caso haja, deve ser ela a contratada.

A exploração do pré-sal traz novas perspectivas de crescimento?
Sem dúvidas. Quanto mais unidades a Petrobrás colocar no pré-sal, maior vai ser a demanda por barcos. Mas, ao menos neste momento, não haverá crescimento. Nós tínhamos uma curva, estimada no ano passado, que previa a contratação de 720 barcos de apoio até 2020. Essa curva agora está descendo e não sabemos até onde vai. A expectativa hoje é de que a frota de 500 embarcações continue a cair.

Nesse cenário, como têm se portado os investidores estrangeiros?
Os investidores de fora estão preocupados porque fizeram investimentos ao longo dos últimos anos para se estabelecer aqui, e isso agora está em risco com a retração do mercado. Eles, na verdade, não têm pra onde ir, porque o cenário está ruim no mundo todo. O mercado mundial tem sido até mais afetado que o nosso, como é o caso do Mar do Norte e também do lado americano do Golfo do México, que foi bastante atingido.

A 13ª Rodada de Licitações pode reaquecer o mercado?
Eu acho que sim, principalmente com a aprovação do projeto de lei que altera o regime de partilha. Isso é importante porque a Petrobrás hoje assume sozinha essas operações, nas quais nem sempre tem condições de investir. Assim, pode-se abrir espaço para outras companhias entrarem no mercado.

Existe alguma estimativa de melhora em curto prazo?
A estimativa de melhora é para o segundo semestre de 2016, em que o mercado pode começar a crescer um pouco, acompanhando a economia. Embora não seja oficial, esse é uma expectativa de todo o nosso setor.


Análise, Cesar Maia - PT autêntico quer derrubar Dilma. Ingenuidade ou ingenuidade ?

1. Após as eleições de 2014, uma avaliação foi consensual: o eleitor havia optado por um Congresso conservador e, em especial, por uma Câmara de Deputados amplamente conservadora. A eleição em primeiro turno de seu presidente –Deputado Eduardo Cunha- foi mostra disso. Foi o deputado, em todo o Brasil, que fez a campanha mais transparente com as teses conservadoras ou, se preferem, em base a valores cristãos sobre a vida, a família e a ordem.
           
2. Com a posse da presidente Dilma, apareceram como um Tsunami a crise econômica, a crise moral, a crise social e a crise política. A autoridade da presidenta foi sendo diluída e as pesquisas de opinião foram rebaixando seu apoio a um dígito apenas. O Congresso – e em especial a Câmara de Deputados- assumiu a iniciativa e a priorização das leis.
           
3. O presidente da Câmara –deputado Eduardo Cunha- consolidou uma ampla maioria independente do resultado técnico das votações. Colocou para o plenário decidir várias PECs –projetos de emenda constitucional que exigem maioria de 60%. Venceu em geral e quando perdeu, sua maioria, ainda assim, se mostrou expressiva.
           
4. Num quadro como este, o conteúdo das medidas em votação precisa ser balanceado com os desdobramentos políticos das mesmas. Marcar posição, votar e perder faz parte do jogo, e da unidade do governo do PT.
           
5. O problema está quando em nome do conteúdo e em base a tecnicalidade do processamento da votação se constrói um cenário de confronto com a ampla maioria da Câmara e seu presidente. Nas votações da maioridade penal o PT e o governo perderam para uma ampla maioria. Numa 303 votos e em outra 327 votos. O PT e os votos convergentes incluindo os ausentes sequer alcançaram 40% dos votos. Isso numa votação ideologicamente atrativa.
           
6. Discursos e marcar posição ajudam a imagem dos “autênticos”. Mas há limites. A discussão técnica, sobre se a segunda votação da maioridade penal é válida ou não, ajuda a política de imagem dos “autênticos”, dá espaço na mídia... Mas levar ao STF e contar com pronunciamentos de ministros e ex-ministros para criar um clima de que é possível derrubar a segunda votação é um erro técnico até secundário, mas é um erro político gravíssimo.
           
7. Com o governo do PT cambaleante, confrontar uma ampla maioria parlamentar é radicalizar a reação contra o PT e dar o tempero que faltava à maioria que acha que Dilma não tem como se sustentar. Mas essa maioria ainda não conta com os 2/3 necessários para o julgamento do afastamento de Dilma. A radicalização dos “autênticos” tentando derrubar a segunda votação será a dose que faltava para a construção da maioria necessária ao início do afastamento de Dilma.
           

8. Que os “autênticos” pensem a quem estão servindo ao subir nesse palanque que pode desabar com eles.

Polícia Federal em transe

Dezenas de cargos de mando estão sendo entregues na Polícia Federal.

Saiba o que significa a decisão de Temer de não disputar eleições em 2018

O jornal Valor de hoje informa que o vice Michel Temer não disputará eleições em 2018. Seria esta a posição que a oposição mais desejaria saber para ir para o impeachment de Dilma e garantir a posse do vice, com apoio do PMDB.

Consumo de energia voltou ao teto de dez anos atrás

Dados liberados hoje pelo próprio governo, indic am que o pico do consumo de energia no Brasil no domingo foi de 61 559 megawatt-hora (MWh). 


O número demonstra que o consumo de domingo ficou no patamar do consumo de energia verificado em 7 de abril de 2005, quando alcançou 60 774 MWh. 

O Brasil voltou no tempo.

A profunda recessão econômica foi como o governo do PT resolveu a eventualidade de apagão. 

Pesquisa do Paraná Pesquisas mostra que Ratinho Júnior lidera corrida pela prefeitura de Curitiba

O Instituto Paraná Pesquisas informou esta manhã ao editor que sua pesquisa de intenções de votos para prefeito de Curitiba. quando Ratinho Júnior é incluído na lista, ele vence as eleições com 25,9%, entrando em segundo lugar o atual prefeito, Gustavo Fruet, com 15,1%, e Requião Júnior em terceiro, com 12,7%.
Na outra opção, a pesquisa indica que o prefeito Gustavo Fruet, PDT, lideraria o pleito no primeiro turno, com 20,1%, mas teria que disputar o segundo lugar com Requião Filho, PMDB, que tem 19,9%.

A pesquisa é resultado da apresentação de nomes para escolha (pesquisa estimulada):

Veja os números:

Cenário 1
Ratinho Júnior, 256,9%
Gustavo Fruet, 15,1%
Requião Filho, 12,7%

Cenário 2
Fruet, 20,1%
Requião Filho, 19,9%
Luciano Ducci, 16%
Ney Leprevost, 8,8%
Delegado Francischini, 8,4%
Tadeu Venen, 4,8%

62,2% da população aprova administração do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet

Ao contrário do que pode parecer, a administração do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, PDT, não conta com aprovação da população local, segundo pesquisa que o Instituto Paraná Pesquisas entregou hoje ao editor.

Acompanhe:

Aprova, 33,5%
Desaprova, 62,2%
O restante não tem opinião.

PDT gaúcho batalha por Afonso Mota no ministério do Trabalho

O PDT gaúcho resolveu trabalhar para que o deputado Afonso Mota seja ministro do Trabalho, substituindo o catarinense Manoel Dias.

Caso emplaque o nome de Mota, que foi colega de Dilma na RBS, a bancada gaúcha terá outro jogador, o atual suplente Washington Cerqueira.

Assembléia poderá adiar votação da LDO

Embora prevista para hoje, a votação da primeira Lei de Diretrizes Orçamentárias, LDO, do governo Sartori, poderá ir para o dia 14.

A LDO propõe forte redução nos valores das contas públicas para o ano que vem, além de arrocho sem precedentes sobre salários dos servidores de todos os Poderes.

Crise econômica faz Sultepa pedir recuperação judicial

Enfrentando problemas há bastante tempo, o grupo gaúcho Sultepa acaba de pedir recuperação judicial, ferramenta que substituiu a antiga concordata.

O pedido inclui a construtora, que tem ações na Bolsa.

A crise econômica atual, a inflação alta e os problemas criados para o mercado da construção pesada como efeito da Lava jato, perturbaram a delicada situação financeira por que já passava o grupo gaúcho.

O grupo não quis abrir mais informações do que as que mandou para a Comissão de Valores Mobiliários e instruiu o pedido de recuperação, mas no dia 27 de julho, assembléia  geral extraordinária dos acionistas apresentará os números dos problemas que enfrenta e o modo como pretende vencer a crise.


Fidel e Cristina apóiam Tsipras contra a Europa

CLIQUE AQUI para ler análise que Caio Blinder faz hoje para o site www.veja.com.br

O governo do presidente Tsipras, Grécia, recebeu ontem o apoio da presidente argentina Cristina Kirchner e do líder cubano Fidel Castro. São os apoios de uma rainha louca e de um velho louco - e pobretões.

Ao lado, a carta de Castro.

Ambos sustentam pesados calotes a credores.

Cristina Kirchner ainda faz isto.

A banca internacional e os governos europeus ficaram impressionados com o apoio.

É possível que sugiram ao grego que recorra a ajuda de Kirchner e de Fidel para emergir da crise.

- Além da dupla, também o PT aplaudiu Tsipras. 

Proposta do governo para desmontar usina de Uruguaiana é desvairada

A realocação da térmica da AES Sul, Uruguaiana,  é outra das propostas desvairadas do governo Dilma Roussef, enunciada publicamente por Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

O custo do desmonte, remoção e remontagem em São Paulo seria igual ao de implantar uma nova usina.

E ainda assim, a térmica não teria garantia de suprimento de gás. 

Consultado o ministério, ontem, este emitiu nota informando que a usina é privada e não tem nada a ver com a decisão.

A AES Sul gera 600 MW quando tem gás argentino ou importado via Baía Blanca, o que ocorre raramente. Neste momento, está parada, porque os argentinos precisam do gasoduto para si mesmos. 

Nuvens e chuvas esparsas cobrem Porto Alegre e todo o RS

As nuvens que cobrem Porto Alegre nesta manhã de terça-feira (7h55min) também cobrem o Rio Grande do Sul. Ocorre chuva na maior parte do Estado. Entretanto, em algumas regiões podem ocorrer intervalos de melhora. Em especial no Oeste e no Sul, onde a nebulosidade diminui e o sol pode aparecer.

 Com a abundante umidade e as nuvens, a temperatura deve ter pequena variação entre as mínimas e as máximas do dia.


As mínimas rondam 10°C em São José dos Ausentes e em Santana do Livramento. As máximas, por sua vez, podem chegar a 19°C em Uruguaiana. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 13°C e 18°C.

Plano permite reduzir salários e jornadas nas empresas em crise

É outra medida demagógica e populista do governo do PT, sem condições de ser implementada de verdade. A crise foi criada pelo próprio governo, que agora não tem dinheiro para nada e deve o que não pode pagar. 



Com o objetivo de evitar demissões dos trabalhadores por empresas em dificuldades financeiras, o governo federal criou, por meio de medida provisória (MP), o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que vai permitir a redução temporária da jornada de trabalho e de salário em até 30%.

A MP foi assinada na tarde desta segunda-feira pela presidente Dilma Rousseff, após encontro com ministros e representantes de centrais sindicais. Embora passe a valer imediatamente com força de lei, a proposta será analisada e precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.

A medida prevê que a União complemente metade da perda salarial por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador. O Programa valerá até o dia 31 de dezembro de 2016, e o período de adesão das empresas vai até o fim deste ano. Para definir quais setores e empresas estarão aptos a participar do PPE, o governo também criou um grupo interministerial que vai divulgar informações sobre os critérios, com base em indicadores econômicos e financeiros.

De acordo com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, as empresas não poderão demitir nenhum funcionário durante o prazo de vigência do programa, proibição que será mantida por pelo menos mais dois meses após o fim da vigência.

As empresas poderão aderir ao programa por seis meses, prorrogáveis por mais seis. O anúncio foi feito no início da noite por Rossetto e outros dois ministros, ao lado de representantes de centrais sindicais, no Palácio do Planalto.


"É mais importante usar recursos públicos para manter o emprego do que para custear o desemprego. É um programa ganha-ganha, orientado claramente para manutenção do emprego em um período de crise", afirmou Rossetto, acrescentando que o programa é aberto para qualquer setor da economia que tenha redução de emprego e renda.

Augusto Nunes diz que o vídeo transforma Lula em réu confesso

CLIQUE AQUI para ver e ouvir o video. -

Augusto Nunes, colunista do site da revista Veja, www.veja.com.br, lembra na edição de hoje que em outubro de 2010, depois de abandonar o local do emprego para concentrar-se nas atividades de cabo eleitoral da candidata Dilma Rousseff, o ainda presidente Lula baixou em Angra dos Reis fantasiado de operário da Petrobras., reduziu a mais um comício o que deveria ser a cerimônia de lançamento da plataforma P-57, construída pela empresa holandesa SBM Offshore.

Leia a nota:

“Já teve presidente que falava que a Petrobras é uma caixa preta, ninguém sabe o que acontece lá dentro”, começa o melhor dos piores momentos do falatório, eternizado no vídeo de 22 segundos. “No nosso governo ela é uma caixa branca… e transparente”, mentiu. “Nem tão assim, mas é transparente…”, recitou a ressalva debochada antes de escorregar na bazófia perigosa: “A gente sabe o que acontece lá dentro, e a gente decide muitas das coisas que ela vai fazer”.
Somada ao que se descobriu sobre o Petrolão, a gravação transforma Lula em réu confesso. Ao contar que não só acompanhou de perto como frequentemente determinou os caminhos cinzentos percorridos pela estatal, ele decifrou o claro enigma: Os condutores da Lava Jato não precisam mais procurar o chefão do maior esquema corrupto de todos os tempos. Está no vídeo.


Dilma diz para a Folha de S. Paulo que não vai cair: "Não vai ter impeachment e eu não vou renunciar. Ponto."

No pior momento de seu governo, a presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista à edição desta terça-feira do jornal Folha de S. Paulo que 'não vai cair'. Dilma rechaçou a possibilidade de renunciar. "Eu não sou culpada. Se tivesse culpa no cartório, me sentiria muito mal. Eu não tenho nenhuma."

Ameaçada em diversas frentes pela crise política, a presidente afirmou que vai cumprir o seu mandato até o fim: "Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso é moleza, isso é luta política". Dilma chamou os setores da oposição que defendem o seu impeachment de 'um tanto quanto golpistas' e disse que não existe 'base real' para o afastamento.

A entrevista completa vai a seguir e é obra dos jornalistas Maria Cristina Frias, Valdo Cruz e Natuza Nery, todos da Folha. Leia:

Folha - O ex-presidente Lula disse que ele e a sra. estavam no volume morto. Estão?
Dilma Rousseff - Respeito muito o presidente Lula. Ele tem todo o direito de dizer onde ele está e onde acha que eu estou. Mas não me sinto no volume morto não. Estou lutando incansavelmente para superar um momento bastante difícil na vida do país.

Lula disse que ajuste fiscal é coisa de tucano, mas a sra. fez.
Querido, podem querer, mas não faço crítica ao Lula. Não preciso. Deixa ele falar. O presidente Lula tem direito de falar o que quiser.

A sra. passa uma imagem forte, mas enfrenta uma fase difícil.
Outro dia postaram que eu tinha tentado suicídio, que estava traumatizadíssima. Não aposta nisso, gente. Foi cem mil vezes pior ser presa e torturada. Vivemos numa democracia. Não dá para achar que isso aqui seja uma tortura. Não é. É uma luta para construir um país. Eu não quis me suicidar na hora em que eles estavam querendo me matar! A troco de quê vou querer me suicidar agora? É absolutamente desproporcional. Não é da minha vida.

Renúncia também?
Também. Eu não sou culpada. Se tivesse culpa no cartório, me sentiria muito mal. Eu não tenho nenhuma. Nem do ponto de vista moral, nem do ponto de vista político.

A sra. fala que não tem relação com o petrolão, mas está pagando a conta?
Falam coisas do arco da velha de mim. Óbvio que não [tenho nada a ver com o petrolão]. Mas não estou falando que paguei conta nenhuma também. O Brasil merece que a gente apure coisas irregulares. Não vejo isso como pagar conta. É outro approach. Muda o país para melhor. Ponto.
Agora excesso, não [aceito]. Comprometer o Estado democrático de direito, não. Foi muito difícil conquistar. Garantir direito de defesa para as pessoas, sim. Impedir que as pessoas sejam de alguma forma ou de outra julgadas sem nenhum processo, também não [é possível].

O que acha da prisão dos presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez?
Olha, não costumo analisar ação do Judiciário. Agora, acho estranho. Eu gostaria de maior fundamento para a prisão preventiva de pessoas conhecidas. Acho estranho só.
Não gostei daquela parte [da decisão do juiz Sergio Moro] que dizia que eles deveriam ser presos porque iriam participar no futuro do programa de investimento e logística e, portanto, iriam praticar crime continuado. Ora, o programa não tinha licitação. Não tinha nada.

A oposição prevê que a sra. não termina seu mandato.
Isso do ponto de vista de uma certa oposição um tanto quanto golpista. Eu não vou terminar por quê? Para tirar um presidente da República, tem que explicar por que vai tirar. Confundiram seus desejos com a realidade, ou tem uma base real? Não acredito que tenha uma base real.
Não acho que toda a oposição que seja assim. Assim como tem diferenças na base do governo, tem dentro da oposição. Alguns podem até tentar, não tenho controle disso. Não é necessário apenas querer, é necessário provar.

Delatores dizem que doações eleitorais tiveram como origem propina na Petrobras.
Meu querido, é uma coisa estranha. Porque, para mim, no mesmo dia em que eu recebo doação, em quase igual valor o candidato adversário recebe também. O meu é propina e o dele não? Não sei o que perguntam. Eu conheço interrogatórios. Sei do que se trata. Eu acreditava no que estava fazendo e vi muita gente falar coisa que não queria nem devia. Não gosto de delatores.

Mesmo que seja para elucidar um caso de corrupção?
Não gosto desse tipo de prática. Não gosto. Acho que a pessoa, quando faz, faz fragilizadíssima. Eu vi gente muito fragilizada [falar]. Eu não sei qual é a reação de uma pessoa que fica presa, longe dos seus, e o que ela fala. E como ela fala. Todos nós temos limites. Nenhum de nós é super-homem ou supermulher. Mas acho ruim a instituição, entendeu? Transformar alguém em delator é fogo.

Tem gente no PMDB querendo tirar a sra. do cargo.
Quem quer me tirar não é o PMDB. Nã-nã-nã-não! De jeito nenhum. Eu acho que o PMDB é ótimo. As derrotas que tivemos podem ser revertidas. Aqui tudo vira crise.

Parece que está todo mundo querendo derrubar a sra.
O que você quer que eu faça? Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso é moleza, isso é luta política. As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Não estou. Não tem base para eu cair. E venha tentar, venha tentar. Se tem uma coisa que eu não tenho medo é disso. Não conte que eu vou ficar nervosa, com medo. Não me aterrorizam.

E se mexerem na sua biografia.
Ô, querida, e vão mexer como? Vão reescrever? Vão provar que algum dia peguei um tostão? Vão? Quero ver algum deles provar. Todo mundo neste país sabe que não. Quando eles corrompem, eles sabem quem é corrompido.
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