Política de gênero na Suíça é levada ao extremo. Placas de trânsito são a última novidade

Em Genebra, capital do país que um dia foi sinônimo de relógio, antes de surgirem os japoneses da Casio e outros concorrentes com a produção em série que tirou o posto suíço de líder mundial, embora ainda tenham os alpes eternos e o chocolate para se vangloriar, além dos bancos que fizeram fama por causa do dinheiro de gente má afamada, está prevista a mudança de metade das 500 placas que indicam pontos de travessia.

Como forma de ressaltar a importância das mulheres e da igualdade de gênero, a cidade decidiu trocar os equipamentos urbanos que mostravam figuras masculinas. No lugar, imagens femininas e casais de mulheres. Isso começou em janeiro. Até então, pontos de travessia de pedestres eram ilustrados com um circunspecto homem de terno e chapéu.

As placas com as mulheres têm seis desenhos diferentes, com diversos formatos de corpo, cabelo e roupas. Num deles uma grávida, outro duas mulheres de mãos dadas. Críticos argumentam que não é possível comprovar que a troca ajude a melhorar a igualdade de gênero, e ainda traz gastos desnecessários aos cofres públicos. A mudança  custou 56 mil francos suíços, cerca de 248 mil reais.