A obra de extensão da Trensurb até Novo Hamburgo, em investigação pela PF e pelo MPF, não
custou R$ 323.977.829,28, como diz a
imprensa.
As investigações demonstram que ela custou R$ 1 bilhão;
A Odebrecht, que recebeu o dinheiro pelo contrato e pagou as propinas, já acostou todos os documentos e provas que possuía.
Os valores distribuídos seriam bem maiores do que os anunciados.
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal,
prorrogou por mais 60 dias o inquéritoresultante da Operação Lava-Jato
contra o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), o deputado federal Marco
Maia (PT), o ex-ministro Paulo Bernardo (PT) e os ex-presidentes da Trensurb
Marco Arildo Cunha e Humberto Kasper.
De acordo com os colaboradores, Padilha teria recebido 1%
do valor do contrato, em decorrência de sua possível interferência no processo
licitatório. Maia teria recebido 0,55%, em razão da ausência de entraves na
época em que foi presidente da empresa. Esse pagamento teria ocorrido com a
presença de Humberto Kasper e Marco Arildo Cunha. Já Paulo Bernardo teria
recebido, na época em que era ministro, 1% do valor do contrato para incluir a
obra no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).