A foto é de Marco Quintana, Jornal do Comércio.
Nesta entrevista de três páginas que concedeu ao bastante razoável caderno doc do jornal Zero Hora, o publicitário gaúcho João Satt descreve o futuro com empolgação.
Leia o texto e a inteligente entrevista feita por Marcel Hartmann:
Aos 61 anos, o
publicitário e estrategista de marcas diz que novas tecnologias como
robôs, análise de dados para a compreensão de gostos e inteligência artificial
vão mudar radicalmente a sociedade. Fascinado, argumenta sobre as acentuadas
diferenças geracionais verificadas hoje em dia e sobre a necessidade de
inovação das empresas, sob o risco de desmoronarem. Ele recebeu GaúchaZH no G5,
uma das principais agências de publicidade de Porto Alegre. Na
empresa, mantém um núcleo de inteligência para pesquisar tendências, com o
objetivo de posicionar instituições em novos cenários.
(...)
O senhor fala que passamos por uma crise de consciência e
que estamos "gerundiando". O que quer dizer com isso?
O "gerundiando" tem muito a ver com o
"ing" do inglês. "I'm doing", "I'm
trying" (estou fazendo, estou tentando). Revela que estamos indo,
você não está onde você estava, mas ainda não chegou aonde quer, ou seja, está
se deslocando. Isso tem a ver com a transitoriedade que vivemos atualmente, que
fala de forma muito direta com o que (o sociólogo Zygmunt) Bauman
preconizou no livro A Modernidade Líquida. As formas começam a perder
forma, começam a se transformar em algo que só o tempo mostrará aonde vai
chegar.
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