Eles discordam da proposta de PPR a ser pago pela General
Motors e demais empresas do Complexo Automotivo em 2016
Trabalhadores de quatro empresas sistemistas do Complexo
Automotivo da General Motors em Gravataí paralisaram a produção durante quatro
horas na manhã de quarta-feira, em protesto contra a proposta
apresentada pela GM e demais corporações ali instaladas em relação ao Plano de
Participação de Resultados (PPR) 2016. Funcionários da TI Automotive, Gestamp,
Pelzer e Autoneum, ao serem informados pelos dirigentes do Sindicato dos
Metalúrgicos de Gravataí (SINMGRA) sobre o que está sendo oferecido, optaram
por cruzar os braços e decidiram não trabalhar entre às 6h30min e às 10h30min.
As propostas patronais foram amplamente rejeitadas, tanto
pelos trabalhadores da GM quanto pelos que atuam nas empresas sistemistas. A
proposta da General Motors previa o pagamento de R$ 6.100 de PPR e R$ 3.785,00
de abono para 100% das metas. A antecipação seria paga no dia 1° de julho, com
uma parcela de R$ 6.150,00, somando o valor total do abono. Já as sistemistas
ofertaram R$ 2.531,00 de PPR e R$ 1.832,12 de abono. A antecipação da primeira
parcela seria de R$ 2.200,00.
A contraproposta dos trabalhadores pede para a GM o
pagamento de R$ 10.030,00 de PPR e R$ 3.785,00 de abono para 100% das metas,
totalizando R$ 13.815,45, sendo a antecipação no valor de R$ 8.550,00 paga em
20 de junho. Para os sistemistas, é solicitado R$ 5.900,00 de PPR e R$ 1.832,12
de abono, em um total de R$ 7.732,12. A antecipação da primeira parcela seria
em 20 de junho, no valor de R$ 4.200,00.