Ontem a noite, dia 31, quando bateu meia noite, concluíram-se os primeiros 12 meses do segundo mandato de Dilma Roussef.
Em Porto Alegre, ela nem comemorou o desalentador evento.
Dilma está, agora, há cinco anos mandando sozinha, sem contar os oito anos anteriores que dividiu o governo com Lula.
São 13 anos de
PT no Palácio do Planalto, todos com Dilma em postos proeminentes: ministra de
Minas e Energia, chefe da Casa Civil, presidente da República. Com o detalhe de
ter presidido o Conselho de Administração da Petrobras de 2003 até disputar as
eleições presidenciais de 2010.
Segundo editorial de ontem do jornal O Globo, Dilma é o fio condutor pelo qual o lulopetismo põe em
prática o projeto dos sonhos: dirigista, concentrador de rendas da sociedade no
Estado, este aparelhado pelo partido, a fim de redistribuir o dinheiro do
contribuinte para fazer o “bem” ao pobres e aos empresários escolhidos para ser
futuros “campeões nacionais”.
Diz mais o jornal:
Portanto, a seriíssima crise na qual Dilma 1 embalou o
Brasil precisa ser colocada numa contexto amplo. Esses 12 meses de 2015 são
apenas a menor parcela de um experimento catastrófico. Ele foi sinalizado a
partir do final do primeiro mandato de Lula, quando, afastado José Dirceu da
Casa Civil, Dilma, a substituta, rejeitou, por “rudimentar”, a proposta que lhe
foi apresentada pelos ministros da Fazenda e Planejamento, Antonio Palocci e
Paulo Bernardo, para impedir que as despesas públicas crescessem mais que o
PIB. A ideia, correta, sensata, livraria o país desta que deve ser a mais grave
crise desde a provocada pela Grande Depressão americana, em 1929/30. Consta que
Lula, sempre ardiloso, ordenou a Dilma matar na origem aquela proposta,
contrária ao ideário do “Estado forte”.
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