A partir de amanhã, os planos de saúde passam a ser
obrigados a oferecer para seus beneficiários 21 novos procedimentos, entre eles
o teste rápido para dengue e o exame de diagnóstico de chikungunya. As
novidades constam do novo rol de cobertura obrigatória aos convênios médicos,
atualizado a cada dois anos pela ANS (Agência Nacional de Saúde
Suplementar).
Além dos 21 novos procedimentos, que incluem exames,
cirurgias e próteses, as operadoras ficam obrigadas ainda a fornecer um novo
medicamento para câncer de próstata e a aumentar sessões de fonoaudiologia,
fisioterapia e psicoterapia para pacientes com alguns tipos de doença.
Pelo novo rol, os pacientes de planos passam a ter acesso
a um quimioterápico oral para câncer de próstata, o enzalutamida. O medicamento
é indicado principalmente para pacientes que já apresentam metástase.
Entre os novos procedimentos do novo rol estão ainda um
implante de cardiodesfibrilador, espécie de marca-passo que emite fibrilação em
arritmia cardíaca, evitando, assim, mortes súbitas; e uma prótese auditiva
ancorada em osso para pessoas com esse tipo de deficiência.
A ANS alerta que, por enquanto, as operadoras não podem
reajustar as mensalidades sob o argumento de que terão aumento de despesas com
a oferta dos procedimentos previstos no novo rol. De acordo com a agência, a
inclusão das novas tecnologias é avaliada por um ano e, caso seja identificado
impacto financeiro, ele será avaliado somente para o reajuste de 2017
O governo é prodigo em exigir dos outros mas e o SUS supre tudo isso a seus segurados?
ResponderExcluirExiste no estado mais de 30.000 de pessoas com hepatite C,e o SUS não disponibiliza para todos o tratamento mais moderno.Quem está contaminado,por ter recebido transfusão de sangue numa época em que não havia controle,se não estiver morrendo não recebe o tratamento que custa em torno de U$100.000,00 se puder importar.
Para o SUS o tratamento custa menos de um décimo disto e não tem para todos.