O complexo de mineração conhecido como Projeto Retiro,
que a empresa Rio Grande Mineração planeja desenvolver em São José do Norte, depende apenas e da licença ambiental prévia, que está sendo
analisada pelo Ibama para começar a andar. , Luiz Augusto Bizzi, o presidente, espera que a licença seja conquistada antes do final deste primeiro semestre.
O processo de licenciamento foi iniciado em 2011.O investimento estimado na fase inicial do projeto é da ordem de R$ 400 milhões e, em uma segunda etapa, mais cerca de R$ 800 milhões serão aportados. A perspectiva é atingir 250 mil toneladas ao ano e, depois, 500 mil toneladas. Durante a implantação da estrutura necessária para a atividade, deverão ser gerados cerca de 1,5 mil postos de trabalho e a operação (que abrange mais automação) deve proporcionar até 350 empregos.
Serão explorados os minerais ilmenita e rutilo
(substância titânio) e zircão (substância zircônio). Esses materiais são aproveitados
em diversos segmentos da economia, como nas indústrias de cerâmica, química,
entre outras. A ilmenita é empregada para a pigmentação (tintas) e o rutilo
como elemento para solda. Já o zircão é utilizado, principalmente, em
refratários.
A implantação da mina poderá ocorrer ainda no próximo
ano, assim como os primeiros volumes produzidos.
A área mineralizada onde serão desenvolvidas as
atividades de lavra (extração/separação de minério) do Projeto Retiro possui
cerca de 4,9 mil hectares e se estende por uma faixa de, aproximadamente, 1,5
quilometro de largura e 30 quilômetros de extensão, ao longo da zona rural de
São José do Norte. Vai do Norte da área urbana, seguindo para Leste até
atravessar a rodovia BR-101, quando toma direção paralela à linha da costa,
terminando nas proximidades da Barra do Banhado do Estreito.
Fantástica notícia para a combalida economia da Cuba dos Pampas.
ResponderExcluirDesde 1500... Tudo o que fazemos é exportar produtos primários, sem valor agregado nenhum! Quando é que nós vamos entrar no sistema capitalista?
ResponderExcluirÓtima notícia para São José do Norte, Rio Grande e o litoral sul. O empreendimento, se respeitadas as diretrizes ambientais, representará mais um avanço para o desenvolvimento deste esquecido e empobrecido município de S.J. do Norte. Ainda falta o aproveitamento da abundante Energia Eólica ...
ResponderExcluirSerá que eles irão largar os dejetos na Lagoa dos Patos ou no mar, ou irão construir barragens como a de Mariana? A reserva do Taim fica ali perto? Não sei hein, não quero passar por eco chato!
ResponderExcluirAnônimo das 18:17h. Os minerais que serão extraídos em São José do Norte estão soltos e misturados nos sedimentos e em contato com as águas subterrâneas de toda aquela região, portanto hoje sua concentração é a maior possível. A partir do momento em que forem retirados estes minerais só sobrará o que não tem metais pesados, portanto sobrará o que é a parte limpa. A situação de São José do Norte é muito diferente daquela de Mariana/MG em termos de exploração mineral, a porção de sedimentos mais finos de fácil dispersão e que contenham potencial contaminante é muito menor no primeiro município, além disso as técnicas de separação dos minerais pesados dentro dos sedimentos é totalmente diversa. Será uma autêntica separação do joio do trigo, onde será devolvido a natureza somente o trigo. Em nossas cidades há muito maior e mais perigosa contaminação de águas subterrâneas do que as que lá ocorrerão. Riscos há, como todo empreendimento, porém serão muito menores do que os de Mariana.
ResponderExcluirEsse projeto, se alguém ainda se lembra, era da PARANAPANEMA. Lembram riograndinos e moradores de S.J.do Norte...????????: o projeto Paranapanema, tinha a mesma finalidade, explorar os minérios dessas areias. O movimento ambientalista e o IBAMA, impediram que a Paranapanema instalasse o projeto, com isso gerando RIQUEZA E MILHARES DE EMPREGOS. Paranapanema, foi se instalar na ÁFRICADO SUL. Aqui neste estado BOTOCUDO E DE MENTALIDADE BOVINA, tem mais é que se lascar e viver pedindo pinico prô governo federal.
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