Ministro Mangabeira Unger pede demissão

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, pediu para deixar o cargo nesta segunda (14). Ele ocupava o cargo desde fevereiro deste ano. Com a sua saída, o ministério deverá ser uma das pastas que serão extintas em função do corte de gastos anunciado pelo governo

Sartori, ontem: "Ou é isso (aumento do ICMS) ou nem salário teremos"

Discurso do governador José Ivo Sartori, hoje:

- Ou é isso (aumento do ICMS) ou as dificuldades vão ser muito superiores. Os salários não vão apenas ser parcelados, de repente nem salário vai ter em alguma ocasião. Queremos mudar o ICMS e queremos o apoio de toda a AL, de todos do RS", reforçou Sartori. "É o mínimo a fazer e representa ao menos um terço do que precisamos para conquistar o equilíbrio financeiro.

Pimenta e Jeferson Fernandes montaram audiência pública para atacar Nardes e RBS

Na audiência pública que o PT promoveu esta tarde para gente do PT, Assembléia do RS, o deputado petista Jeferson Fernandes abrigou-se sob cartazes com insultos contra a RBS para denunciar:

- Foi o advogado Juliano Nardes, sobrinho do ministro Augusto Nardes, quem operou no Carf para eliminar dívidas milionárias da RBS.

O ministro Augusto Nardes é o relator das pedaladas fiscais de Dilma, PT.

O deputado do PT, cuja palavra foi garantida pelo seu colega Paulo Pimenta, também do PT, não apresentou prova algum do que disse.

Exército desloca tropas para operação na fronteira com Guiana e Venezuela. Venezuela ameaça Guiana com guerra.

Sob o título "Operação CURARE VI – Crimes Transfronteiriços e Diplomacia Militar", Nelson During escreve no seu blogt Defesanet que o Comando Militar da Amazônia (CMA), iniciou com a 1ª Brigada de Infantaria de Selva uma ampla ação nas fronteiras com a Guiana e Venezuela. A Op Curare VI, oficialmente com o foco nos crimes transfronteiriços, é também a Diplomacia Militar do Brasil.

Leia tudo:


No dia 8 de setembro, a 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl) deu início à Operação Curare VI, que tem a finalidade de reprimir crimes transfronteiriços e ambientais, como o narcotráfico, o contrabando e o descaminho, o tráfico de drogas, os crimes ambientais, a imigração ilegal e o garimpo ilegal, além de intensificar a presença do Estado Brasileiro junto à faixa de fronteira.

Na Operação Curare VI, a Brigada cumprirá ações amparadas pela Constituição Federal e pelas Leis Complementares 97/1999, 117/2004 e 136/2010. Para isso, contará com o apoio de agências parceiras, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (IBAMA), a Receita Federal do Brasil, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Nacional de Produção Mineral.

Além da parte de combate a ilícitos, também serão realizadas ações cívico-sociais, a fim de levar o atendimento médico, odontológico e social a locais em que estão sendo realizadas as operações, levando um pouco mais a presença do Estado à população necessitada.

A Operação Curare VI, que ainda tem como objetivo reforçar, junto à sociedade, o sentimento de nacionalismo e de defesa da Pátria, ocorrerá em todo arco fronteiriço e interior do Estado de Roraima. As áreas de atuação específicas são mantidas em sigilo para possibilitar o efeito surpresa, garantindo, assim, maior eficácia. Um exemplo das operações realizadas no primeiro dia foi a que levou à destruição de uma pista de pouso não cadastrada que apoiava o garimpo ilegal. A pista, denominada Noronha, estava localizada no noroeste do Estado, em Terras Indígenas Yanomami.

Ações
10 de setembro de 2015, a 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl), realizou patrulhamento fluvial na calha do Rio Uraricoera, lado noroeste do Estado de Roraima, Município de Amajari. Na oportunidade foram encontradas 12 (doze) balsas de garimpagem ilegal, as quais foram neutralizadas e inutilizadas.

10 de setembro de 2015, a 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl), realizou a destruição de uma pista clandestina que dava apoio a garimpagem ilegal. A referida pista é nomeada de VALMOR e fica a oeste do Estado de Roraima, nas proximidades do Rio Mucajaí. A ação utilizou 40 kg de explosivo e foi precedida de um serviço de inteligência que realizou o levantamento do local exato da pista.

11 de setembro de 2015, a 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl) realizou o patrulhamento nas estradas vicinais do Município de Rorainópolis. Na oportunidade foram apreendidos 700m3 de madeira proveniente de extração ilegal, estimado pelo IBAMA em R$ 160.000, 01 (um) caminhão toureiro que transportava parte da madeira apreendida e 01 (um) trator que dava apoio a extração ilegal de madeira. No mesmo patrulhamento, foi preso 01 (um) cidadão por porte ilegal de arma.

Ação do CIGS
A Curare VI conta com a participação inédita de militares que estão realizando o Curso de Operações na Selva, oriundos do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) em Manaus e que se encontram em Roraima para colocar em prática os ensinamentos transmitidos no decorrer das instruções.

A Diplomacia MIlitar
Desde os primeiros dias da Operação Curare VI a 1ª Bda Inf Sl, Brigada Lobo D´Almada, tem realizado inúmeras ações em todo o arco da fronteira do estado de Roraima.

Mostra uma cuidadosa preparação por parte do comando da Brigada, liderada peloGen Bda Carlos Alberto MANSUR, e também o apoio decidido do Comando Militar da Amazônia (CMA), Comandado pelo Gen Ex Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira.

É também uma delicada Operação da Diplomacia Militar na Região. O Governo da Venezuela pleiteia a região de Essequibo, que significa quase metade da Guiana. O motivo atual são as reservas gigantescas de petróleo encontradas na região da Guiana.


Levy vence: Dilma aceita cortes de R$ 25 bilhões. Nova CPMF engordará o caixa com R$ 45 bilhões em 2016.

Valor envolverá R$ 25 bilhões em cortes de despesas e R$ 32 bilhões em novas receitas. Com isso, o governo alcançará R$ 70 bilhões, sanando o deficit orçamentário de R$ 30 bilhões e realizando o superavit de 0,7% do PIB em 2016.

As novas receitas viriam de reonerações e de uma CPMF provisória. A nova CPMF é de 0,2%. 

Segundo um ministro da presidente Dilma, o governo mostrará, com o anúncio, que teve coragem de cortar na carne e agora espera que o Congresso faça sua parte, aprove as receitas e mantenha os vetos a projetos da pauta bomba, como o aumento do Judiciário.

O anúncio foi feito ainda há pouco, nesta tarde, pelos ministros Joaquim Levy e Nelson Barbosa

Deputado do PV quer fim de plebiscito para privatizar Cesa, CEEE, CRM e Sulgás

O líder da bancada do PV na Assembleia Legislativa do RS,  deputado João Reinelli, apresentará nesta terça-feira, dia 15,  emenda ao texto da  PEC 243/15 do Poder Executivo, que propõe eliminar a exigência de plebiscito para privatizar a Cesa.

Ele também quer que caia a exigência para CEEE, CRM e Sulgás. 

Levy elogia empréstimo de Yeda para trocar dívida cara da União por dívida mais barata com o Banco Mundial

Levy não contou, mas Yeda limpou o cadastro sujo do governo do RS no Banco Mundial e no Cadin, conseguiu margem para empréstimos e deixou margem ainda maior para o governo Tarso, que entregou tudo sem limite para o governo Sartori. CLIQUE AQUI para examinar a referência feita por Levy. - 

Na apresentação que fez no Congresso para deputados e senadores do RS, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, acabou fazendo um elogio ao governo Yeda Crusius, que ao contrário do governo Tarso, que endividou o Estado de maneira assustadora, esgotando todos os limites possíveis e imagináveis para tomar empréstimos, buscou um único empréstimo, este internacional, e ainda assim para repatuar parte da dívida com a União, trocando juros mais altos + prazos menores para juros menores + prazo maior.

Eis o apontamento de Joaquim Levy ao falar sobre a reestruturação da dívida:

Cabe ressaltar que em 2008 o Estado do RS realizou operação de reestrutuação da dívida com o Banco Mundial, no valor de US$ 1,1 bilhão (o maior na história do BIRD para um ente subnacional). os recursos obtidos junto ao BIRD foram aplicados na substituição de parcela da dívida extra limite do Estado junto ao mercado (dívida mobiliaria), à União (Proes), à Fundação Banrisul e ao Banco Brasil (referente ao Fundef). A dívida Proes extra limite é decorrente de empréstimo da União para o Estado federalizar ou privatizar o banco estadual. 


Levy mostra os números assustadores da herança maldita que Tarso passou para Sartori

O editor conseguiu cópias de todas as lâminas apresentadas pelo ministro Joaquim Levy á bancada gaúcha no Congresso, semana passada. Ninguém do PT ousou defender o governo Tarso. 

CLIQUE AQUI para examinar todos gráficos e tabelas apresentados pelo ministro. 

A mais devastadora crítica ao governo do sr. Tarso Genro no RS acaba de ser feita pelo atual ministro da Fazenda do governo do PT, Joaquim Levy.

O ministro viu o que não viu o conselheiro Algir Lorenzon, que não apenas aprovou as contas do governo estadual anterior no TCE, como debruçou-se em reverentes elogios de corpo presente.

Ao examinar a situação fiscal deixada como herança maldita para o governador José Ivo Sartori, Joaquim Levy analisou ano por ano a gestão do petista no Piratini. São 13 lâminas de tabelas e gráficos assustadores.

Em governos civilizados, o governante de tão mau desempenho não estaria solto.e muito menos não estaria concedendo entrevistas auto-indulgentes para seu próprio governo.

Já no primeiro gráfico montado sobre o período 2011/2014, é possível perceber que Tarso Genro partiu de um resultado primário equilibrado deixado por Yeda, para um festival inconsequente de gastanças. No dizer da análise dos técnicos do ministério da Fazenda:

- Entre 2011 e 2014 (os anos do governo Tarso) tais rubricas (despesas não financeiras em relação às receita líquida) apresentaram variação real acumulada de 11,06% e 23,59%, respectivamente. 

Entre 2013 e 2014, o governo gaúcho aumentou em 48,63% a dívida contratual externa e em 152,13% a dívida com o Banco do Brasil.

Entre 2011 e 2014, a dívida extra limite do Estado aumentou sua participação na composição total da dívida, de 8,5% para 15%, ou seja, dobrou de tamanho.


Saiba por que a entrevista de Tarso Genro ao jornal Zero Hora foi a versão local do Festival de Besteiras que assola o País.

Tarso Genro nem sequer de longe imagina que o paradigma econômico atual do RS joga o Estado cada vez mais nos braços do atraso, porque este é um assunto que não compreende e que por isto não faz parte da sua retórica vazia.

A leitura da entrevista do ex-governador Tarso Genro ao jornal Zero Hora deste domingo, é daquelas produções que confirmam a idéia cada vez mais generalizada de que o jornalismo não serve para nada.

90% da conversa edulcorada do líder petista, poderia rechear melhor o colorido caderno Dona, que neste domingo bateu seu recorde de futilidade inaproveitável, ao conceder ênfase ao fútil e vazio mundo dos travestis.

O que sobrou ?

Nas análises políticas, tudo o que disse Tarso Genro traiu seu ressentimento por ter sido posto de lado por Dilma Roussef, porque a presidente é daquelas lideranças gaúchas que conhecendo o líder petista, jamais o convidaria para jantar fora.

O que interessou ao editor, foram as baboseiras elencadas a pretexto de oferecer alternativas de solução para a devastadora herança maldita que deixou para seu sucessor, Ivo Sartori. Tarso Genro não sabe o que diz quando fala de economia, como deixou claro quando demonstrou não saber o que fez na gestão fiscal do Estado, executando ali o manual de como fazer o mal em apenas quatro anos.

As soluções escapistas encontradas para a crise pelo ex-governador, remetem a ações destemperadas, todas na busca de dinheiro dos outros. Leia:

- Dinheiro do governo federal
- Complementação de reforma das estradas
- Compensações previdenciárias
- Compensações para a CEEE
- Reestruturação da dívida pública
- Saques a descoberto
- Saques no caixa único
- Saques nos depósitos judiciais
- Novos empréstimos bancários

É tudo conversa fiada. São medidas que todos os governadores incluíram em seus discursos quando não queriam enfrentar os problemas reais do governo e da economia do RS, porque é mais fácil culpar os outros e frequentar o mundo da fantasia do que buscar soluções locais e sustentadas.

Gestão fiscal e administrativa do Estado ? Nem pensar. O máximo a que Tarso Genro se permitiu foi alinhar novas medidas para a cobrança da dívia pública e qualificar tecnologicamente a secrtaria da Fazxenda para apertar a fiscalização.

E só.

O ex-governador não falou uma só palavra sobre gestão pública, portanto ignorou a busca pelo equilíbrio fiscal e a dramática situação da previdência estadual, mais o inchaço e o desvario da máquina pública.


Artigo, Armínio Fraga, Estadão - Respostas à altura da crise

Com frequência se diz por aí que nunca se viu situação econômica tão ruim quanto a atual. Discordo. Entre 1982 e 1993, a “década perdida” do caos da hiperinflação e da moratória externa, o Brasil amargou queda na renda por pessoa de cerca de 1% ao ano!

Mas o Brasil vive hoje sim uma crise grave, que escancara as consequências do modelo político e econômico atual. Este se caracteriza pela captura, agigantamento, incompetência e falência do Estado. Captura por interesses partidários e privados, que sem qualquer escrúpulo montaram não um, mas dois enormes esquemas de corrupção voltados para sua preservação no poder e enriquecimento pessoal. Agigantamento, pois o gasto público se aproxima de 40% do PIB, número elevado, especialmente para um país de renda média. Incompetência por não entregar os serviços de qualidade que a sociedade demanda, apesar dos recursos despendidos. Falência pela perda da disciplina fiscal, fator que pesou na recente perda do grau de investimento, com destaque para a admissão pelo próprio governo de sua incapacidade de manter um superávit primário capaz de evitar a explosão da dívida pública. Estamos em maus lençóis, pois não há na História caso de país que tenha se desenvolvido plenamente sem um Estado decente, eficaz e solvente.

Outras características do atual modelo econômico incluem um elevado grau de dirigismo, um claro desprezo pela eficiência em geral, e pelo mercado em particular, um relativo isolamento do mundo, uma má alocação do capital (em boa parte feita pelos bancos públicos), políticas setoriais mal desenhadas, um sistema tributário complexo, que distorce e encarece a atividade empresarial, e um aparato regulatório desprestigiado e, em alguns casos, mal tripulado. Não surpreendentemente, a produtividade da economia vem sofrendo bastante.

As consequências disso tudo, em boa parte previsíveis, estão aí, visíveis a olho nu: juros estratosféricos, incerteza elevada, baixo investimento (especialmente em infraestrutura), profunda recessão e, o que é pior, uma economia incapaz de crescer. Os impactos sociais já se fazem sentir e tendem a se agravar. A esta altura, não se pode descartar a hipótese de que o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff seja o início de uma nova década perdida.

Esta crise requer um tratamento proporcional ao seu tamanho. Isso não tem sido possível em função de barreiras ideológicas e de incompetência, além das naturais dificuldades de um governo corrigir algo feito por si mesmo, e da crise política que deve perdurar.

Não surpreende, portanto, que a atual resposta à crise não venha obtendo bons resultados, limitando-se, na prática, a alguma austeridade fiscal, ao aperto monetário (posto que a inflação está há tempos bem acima da meta), à liberação de preços e ao anúncio de algumas boas reformas, no geral não implantadas. Ao mesmo tempo, medidas irresponsáveis do ponto de vista fiscal vêm sendo aprovadas, como o Plano Nacional de Educação (tema crucial, solução inadequada) e a revogação do fator previdenciário. Ademais, a queda nos preços das exportações e as paralisantes implicações de curto prazo da mais do que bem-vinda Lava-Jato agravam ainda mais o quadro.

Com o intuito de ajudar a mapear os desafios no campo econômico, e sem ilusões quanto à superior importância da política em fazer as opções certas e conduzir o processo, listo abaixo dois conjuntos de respostas à crise. Se posto em prática, o primeiro sinalizaria o entendimento do Executivo e do Legislativo quanto à gravidade da situação. O segundo lista algumas questões mais fundamentais para que o Brasil volte a crescer e se desenvolver. As dificuldades de se efetuar um ajuste fiscal rápido são bem conhecidas: recessão, rigidez do gasto e a já elevada carga tributária. Acredito que uma forma de se ganhar tempo e afetar positivamente as expectativas seria compensar um inevitável gradualismo no ajuste com medidas que afetem positivamente a solvência do país a longo prazo. Outro campo fértil é o lado da produtividade, de natureza mais microeconômica, que merece bem mais espaço do que o que tenho aqui hoje.

Medidas emergenciais:

- Metas de saldo primário de 1%, 2% e 3% do PIB para os próximos três anos, baseadas em premissas realistas e receitas recorrentes (as metas atuais não estão sendo cumpridas e, de qualquer forma, são insuficientes).

- Aprovação da idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres (para gerações futuras) e reaprovação do fator previdenciário.

- Desvinculação do piso da Previdência do salário mínimo (essa vinculação é cara e regressiva).

- Introdução de um limite para a dívida bruta do governo federal como proporção do PIB.

- Reforma do PIS/Cofins e ICMS já proposta, acrescida da unificação e simplificação das regras do ICMS (por muitas razões, inclusive a integração interna do país).

- Mudança das regras trabalhistas também na mesa (onde o negociado se sobrepõe à lei).

- Aumento da integração do Brasil ao mundo (um primeiro passo seria transformar o Mercosul em zona de livre comércio).

Sem algo nesta linha, a crise deve se aprofundar e alongar.

Medidas mais fundamentais relativas ao Estado:

- Discussão sobre o tamanho e as prioridades do Estado (requer limite ao crescimento do gasto, o que, por sua vez, demanda as reformas abaixo).

- Fim de todas as vinculações e adoção de um orçamento base zero (sem prejuízo de espaços plurianuais, nunca permanentes).

- Meritocracia e a boa gestão no setor público.

- Revisão da cobertura da estabilidade do emprego no setor público.

- Revisão do capítulo econômico da Constituição (adotar a economia de mercado. Qualquer interferência do Estado deverá ser justificada e seus resultados, posteriormente avaliados).

Sem algo nesta linha, o Brasil dificilmente se desenvolverá de maneira plena.


Última chance", editorial da Folha de São Paulo.

Às voltas com uma gravíssima crise político-econômica, que ajudou a criar e a que tem respondido de forma errática e descoordenada; vivendo a corrosão vertiginosa de seu apoio popular e parlamentar, a que se soma o desmantelamento ético do PT e dos partidos que lhe prestaram apoio, a administração Dilma Rousseff está por um fio.

A presidente abusou do direito de errar. Em menos de dez meses de segundo mandato, perdeu a credibilidade e esgotou as reservas de paciência que a sociedade lhe tinha a conferir. Precisa, agora, demonstrar que ainda tem capacidade política de apresentar rumos para o país no tempo que lhe resta de governo.

Trata-se de reconhecer as alarmantes dimensões da atual crise e, sem hesitação, responder às emergências produzidas acima de tudo pela irresponsabilidade generalizada que se verificou nos últimos anos.

Medidas extremas precisam ser tomadas. Impõe-se que a presidente as leve quanto antes ao Congresso –e a este, que abandone a provocação e a chantagem em prol da estabilidade econômica e social.

Também dos parlamentares depende o fim desta aflição; deputados e senadores não podem se eximir de suas responsabilidades, muito menos imaginar que serão preservados caso o país sucumba.

É imprescindível conter o aumento da dívida pública e a degradação econômica. Cortes nos gastos terão de ser feitos com radicalidade sem precedentes, sob pena de que se tornem realidade pesadelos ainda piores, como o fantasma da inflação descontrolada.

A contenção de despesas deve se concentrar em benefícios perdulários da Previdência, cujas regras estão em descompasso não só com a conjuntura mas também com a evolução demográfica nacional. Deve mirar ainda subsídios a setores específicos da economia e desembolsos para parte dos programas sociais.

As circunstâncias dramáticas também demandam uma desobrigação parcial e temporária de gastos compulsórios em saúde e educação, que se acompanharia de criteriosa revisão desses dispêndios no futuro.

Além de adotar iniciativas de fácil legibilidade, como a simbólica redução de ministérios e dos cargos comissionados, devem-se providenciar mecanismos legais que resultem em efetivo controle das despesas –incluindo salários para o funcionalismo–, condicionando sua expansão ao crescimento do PIB.

Embora drásticas, tais medidas serão insuficientes para tapar o rombo orçamentário cavado pela inépcia presidencial. Uma vez implementadas, porém, darão ao governo crédito para demandar outro sacrífico –a saber, alguma elevação da já obscena carga tributária, um fardo a ser repartido do modo mais justo possível entre as diversas camadas da população.

Não há, infelizmente, como fugir de um aumento de impostos, recorrendo-se a novas alíquotas sobre a renda dos mais privilegiados e à ampliação emergencial de taxas sobre combustíveis, por exemplo.

Serão imensas, escusado dizer, as resistências da sociedade a iniciativas desse tipo. O país, contudo, não tem escolha. A presidente Dilma Rousseff tampouco: não lhe restará, caso se dobre sob o peso da crise, senão abandonar suas responsabilidades presidenciais e, eventualmente, o cargo que ocupa.


Sartori começa esta tarde conversa com deputados da base aliada

A partir das 16, começando pelos deputados do PMDB, o governador Ivo Sartori conversará com as bancadas da base aliada.

Ele quer evitar ruídos e fazer sintonia fina para aprovar, amanhã, seu primeiro pacote de 10 projetos do ajuste fiscal.

Será preview importante para as propostas mais encorpadas que irão a voto na semana que vem, como é o caso do ICMS.

Sartori sabe que votações decisivas dependem de muita conversa, atenção e vigilância.

Opinião do editor - A idéia é transformar a Uergs no MIT do RS

O cenário gaúcho já parece maduro para que a Uergs seja transformada numa espécie de MIT do RS, portanto uma universidade tecnológica, inclusive com o apoio dos americanos de Massachussets.

É só juntar quem trabalha com ensino, pesquisa e extensão no governo estadual, juntar tudo na Uergs e passá-la para as Fatecs da Fiergs, Fecomércio e Farsul, transformando todo o conjunto no MIT do RS. 

O que livraria o governo gaúcho de ônus financeiro e administrativo que não tem razão de ser. 

Uergs poderá incorporar estruturas de ensino, pesquisa e extensão de fundações e estatais do RS

São avançados os estudos e discussões visando a incorporação à Universidade Estadual do RS das estruturas e servidores das fundações estaduais de ensino, pesquisa e extensão, no caso Fepagro, Cientec,  FZB, FEE, FEPPS e FDRH,  prevendo desta forma um recurso único, porém com um montante menor do que o atualmente gasto com cada instituição separadamente. 

Além disso, ocorreria a desativação e venda de algumas das estruturas e áreas dos órgãos incorporados.

O projeto pode ir ainda mais adiante.

Quem viver, verá. 

Audiência pública sobre Zelotes será as 15h na Assembléia

Será as 15h - e não de manhã, como informou inicialmente o editor - a audiência pública sobre a Operação Zelotes.

Alguns grupos empresariais gaúchos poderosíssimos estão entre os investigados. A lista inclui RBS, Gerdau, Marcopolo e Mundial.

O editor vai cobrir tudo do próprio local.

Produção de grãos aumenta, mesmo com preços em queda

O mundo continua acumulando grãos. Os principais produtores mundiais não param de apresentar dados recordes de produção, o que pressiona ainda mais os preços para baixo.

A análise é cde Mauro Zafalon, Folha de S. Paulo deste sábado.

Leia tudo: 

Brasil e Estados Unidos fizeram revisão de números nesta sexta-feira (11), enquanto a União Europeia já o havia feito em agosto.

A safra brasileira de grãos de 2014/15 se distancia dos números previstos inicialmente, quando se esperava um volume próximo de 200 milhões de toneladas.

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) já aponta para o recorde de 209,5 milhões de toneladas. Na safra anterior o volume havia sido de 194 milhões.
Mesmo com os problemas econômicos brasileiros, a produção de grãos da safra 2015/16 –que começa a ser semeada nas próximas semanas–, deverá subir no país.

O Usda (Departamento de Agricultura dos EUA) também refez os números nesta sexta. Na contramão das expectativas do mercado, o órgão elevou a produção de soja, segundo a analista Daniele Siqueira, da AgRural.

Se confirmado o volume, estimado em 107 milhões de toneladas, a safra da oleaginosa ficará próxima do recorde, 108 milhões em 2014/15.

A União Europeia também obteve um volume recorde de grãos em 2014/15. Foram 329 milhões de toneladas.

Para 2015/16, a estimativa é de 297 milhões. Esses números incluem apenas a produção de cereais. A de oleaginosas, como colza e girassol, soma outros 30 milhões.

Produtividade 
aumenta

Todas as regiões apontam algo em comum: não houve grande expansão de área e o aumento de produção vem da produtividade.
No caso brasileiro, a líder soja teve um ganho de 5,1% de produtividade por hectare neste ano. O milho ganhou 6,4%; e o arroz, 6,2%.
Nos EUA, a produtividade da soja será de 52,8 sacas por hectare em 2014/15, segundo o Usda. A evolução foi de apenas 0,4% em relação à estimativa anterior, mas o mercado esperava queda.
Na União Europeia, um conjunto de fatores permitiu o avanço da produção em 2014/15. O clima foi bom e houve maior produtividade.
O aumento da produção está repondo os estoques, em baixa nos últimos anos.
A relação entre produção e consumo subiu de 5,7% no ano passado, para 12,1% neste ano no caso da soja nos EUA. Já no milho, houve recuo de 12,6% para 11,6%.
Na União Europeia, os estoques iniciais de cereais subiram para 46 milhões de toneladas na safra 2015/16, ante 35 milhões na anterior.
No Brasil, também há um aumento dos estoques, principalmente de milho e soja.
Neste último caso, os estoques finais da safra 2014/15 foram de 3,4 milhões de toneladas, acima do 1,4 milhão da anterior.
Diante de tanta produção, queda de preços e crise econômica em várias partes do mundo, o cenário normal seria área menor de plantio e menos cuidados com as lavouras.
Mas isso poderá não acontecer. Mesmo com queda de preços das commodities, a valorização do dólar facilita as exportações nos países que desvalorizam suas moedas.

Regiões como Brasil, Leste Europeu e até mesmo a União Europeia deverão produzir mais, assumindo parte das exportações dos EUA no mercado mundial. O dólar elevado faz o norte-americano perder competitividade.

Opinião do editor - Chegou a hora de votar

Cada gaúcho que não quer mais se submeter à chacota nacional e promover a reforma do Estado, precisa pressionar seu deputado para que vote. - 

Embora com pequenos ajustes, como é o caso do tempo de duração do novo ICMS, ou recuos pontuais, como é o caso da Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo Sartori já parece ter contabilizado apoio suficiente para forçar a votação de boa parte do  seu pacote de ajuste fiscal na sessão desta terça-feira (leia quais são os principais projetos, conforme nota abaixo).
Ele precisa 28 votos. 
O tempo urge.
Um dos projetos, o que eleva o valor dos saques sobre os depósitos judiciais, por si só, permitirá que o governo antecipe para esta semana o pagamento do saldo dos salários do funcionalismo, garantindo, além disto, a quitação em dia dos valores dos meses seguintes, pelo menos até o final do ano. 
Este projeto, no entanto, está vinculado ao que propõe aumento do ICMS.
Ambos irão á votação na semana que vem.
A menos que haja acordo amanhã. 
Na nota a seguir, o editor demonstra claramente que o aperto continuará a partir de janeiro, mas com o dinheiro do novo ICMS, os novos níveis de saque dos depósitos judiciais, o novo imposto sobre doações e causa mortis, a anistia fiscal (Refaz), a redução dos valores das RPVs e a diminuição dos juros sobre depósitos judiciais, tudo isto poderá garantir o pagamento em dia dos salários, mas para fazer frente a outras despesas e acumular dinheiro para investimentos, será preciso aprofundar o ajuste fiscal e forçar o governo federal a pagar o que deve e reduzir os valores que tem a receber. 
Esta primeira fase depende exclusivamente da coragem, do pragmatismo e da racionalidade dos deputados estaduais, porque os projetos estão prontos para votação.
A sociedade gaúcha já esperou demais do novo governo e dos novos deputados.
Governo e deputados discutem há pelo menos 20 anos cada um dos principais temas em votação. 
Chegou a hora de votar, mesmo que para isto seja preciso enfrentar a reação demagógica do PT e seus satélites, como também as aliança diabólica da vanguarda parlamentar do atraso com a vanguarda corporativista do atraso. 



Entenda rapidamente os corretos projetos de ajuste fiscal que só dependem do voto dos deputados do RS

A solução para amealhar dinheiro imediato para pagar os salários em dia até o final do ano depende unicamente dos deputados estaduais. Basta começa a votação,nesta terça-feira, o pacote  dos projetos enviados por Sartori. - 


Estes são os projetos que o governo Sartori tentará emplacar para votação a partir desta terça-feira. Os mais importantes são os que tratam dos temas de ajuste fiscal e reforma do Estado. ICMS e depósitos judiciais ficarão para a semana que vem. Os mais importantes: 1) Aumento do ICMS, que gerará R$ 2 bilhões adicionais por ano, a partir de janeiro. 2) Aumento dos saques sobre os depósitos judiciais, que renderá R$ 1 bilhão adicional de imediato. 3) Novo Im´posto sobre Doações e Causa Mortis, que renderá R$ 43,9 milhões adicionais por ano. 4) Reduz créditos presumidos, o que permitirá receita adicional anual de R$ 300 milhões. 5) Diminui taxa de juros sobre depósitos judiciais sacados, R$ 200 milhões de ganhos por ano. Outros projetos, como que extingue três Fundações, cria a Lei de Responsabilidade Fiscal, reduz os valores de aposentadorias e cria a Previdência Complementar, também resultarão em ganhos. Por decreto, já está em vigor a anistia fiscal, o Refaz, que renderá pelo menos R$ 300 milhões para o Tesouro, ainda este ano.

Examine alguns dos projetos prontos para votar:

Projetos do Poder Executivo que podem ser votados na terça-feira, dia 15 de setembro, na Assembleia:
PROJETO DE LEI No  207
-Cria a Câmara de Conciliação de Precatórios, que permitirá a negociação de acordos com credores com desconto de 40% do valor da dívida.
-Regime de tramitação: urgência.
-Repercussão: tende a desestimular o mercado paralelo dos precatórios e a ampliar o número de credores pagos.
PROJETO DE LEI Nº 212
-Inclui nas atribuições do Corpo Voluntário de Militares Inativos da BM atividades de videomonitoramento nos municípios que têm os equipamentos e necessitam de
servidores para operá-los.
-Regime de tramitação: urgência.
-Repercussão: segundo o governo, a medida auxiliará as prefeituras na prevenção de crimes.
PROJETO DE LEI Nº 213
-Altera a lei que institui o Imposto sobre Doações ou Transmissões Causa Mortis (ITCD), cobrado em doações e herança. A ideia é restabelecer alíquotas progressivas.
-Regime de tramitação: urgência.
-Repercussão: pode elevar a arrecadação anual em R$ 43,9 milhões.
PROJETO DE LEI Nº 215
-Extingue fundos públicos que já cumpriram finalidades e aqueles que estão inativos há três anos ou mais, atendendo ou não a suas finalidades.
-Regime de tramitação: urgência.
-Repercussão: conforme o governo, a medida contribuirá para o "aperfeiçoamento da gestão financeira e orçamentária do Estado".
PROJETO DE LEI Nº 243
-Propõe mudanças na legislação para que possa avançar a transformação do Laboratório Farmacêutico do Estado (Lafergs) em empresa pública.
-Regime de tramitação: urgência.
-Repercussão: a medida eliminaria amarras burocráticas que hoje dificultam a retomada da produção.
PROJETO DE LEI Nº 255
-Autoriza o Poder Executivo a prorrogar os contratos de sete cargos em comissão/funções gratificadas da Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.
-Regime de tramitação: urgência.
-Repercussão: segundo o governo, tais profissionais são importantes para a rotina de trabalho da orquestra.
PROJETO DE LEI Nº 299
-Autoriza a extinção da Fundação de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul (Fundergs).
-Regime de tramitação: urgência.
-Repercussão: conforme o governo, a medida contribui para as "metas de controle de despesas" do Estado.
PROJETO DE LEI Nº 301
-Autoriza a extinção da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (Fepps).
-Regime de tramitação: urgência.
-Repercussão: conforme o governo,a medida contribui para o "enxugamento da máquina administrativa".
PROJETO DE LEI Nº 209
-Impede que o servidor público incorpore função gratificada (FG) para fins de aposentadoria se tiver obtido o benefício ao exercer o cargo em outro poder.
-Regime de tramitação: urgência.
-Repercussão: a intenção do governo, com a proposta,é reduzir custos.
PROJETO DE LEI Nº 303
-Institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos estaduais.
-Regime de tramitação: urgência.
-Repercussão: quem ingressar no serviço público terá de contratar previdência complementar se quiser receber.

Confira quais são os projetos que trancam a pauta da Assembleia a partir de 20 de setembro e deverão ser votados na sessão do dia 22 de setembro (se não sair nenhum acordo antes):
Projeto de Lei nº 318
Modifica da lei do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), adiantando para 30 de abril a data-limite de pagamento (hoje é no mês de julho) e reduzindo os descontos ao bom motorista.
Regime de tramitação: urgência
Repercussão: o objetivo do governo é potencializar os ganhos com o IPVA
Projeto de Lei nº 319
Cria o Fundo de Proteção e Amparo Social, com a cobrança de adicional de dois pontos percentuais sobre TV por assinatura (hoje, de 12%), fumo, bebida alcoólica, cosméticos (25%) e refrigerante (18%).
Regime de tramitação: urgência
Repercussão: os recursos do Fundo deverão viabilizar a implementação da Política Estadual de Combate à Pobreza Extrema
Projeto de Lei nº 320
Eleva a alíquota básica do ICMS de 17% para 18% e aumenta de 25% para 30% do tributo sobre gasolina, álcool, telefonia e energia elétrica comercial e residencial acima de 50 kW por tempo indefinido.
Regime de tramitação: urgência
Repercussão: conforme o governo, a alteração pode injetar R$ 1,9 bilhão, por ano, no Poder Executivo estadual
Trancam a pauta da Assembleia a partir de oito de outubro e deverão ser votadas na sessão do dia 13 de outubro:
Projeto de Lei nº 336
Altera o limite de pagamento das Requisições de Pequeno Valor (RPVs) de 40 para sete salários mínimos.
Regime de tramitação: urgência
Repercussão: Reduzirá os custos do Estado com o pagamento dessas dívidas
Projeto de Lei nº 337**
Amplia o limite de uso dos depósitos judiciais para 95% do saldo - hoje, o teto é 85%.
Regime de tramitação: urgência
Repercussão: a medida pode injetar R$ 1 bilhão, de imediato, no Tesouro estadual
Obs.: há um outro projeto em tramitação, que reduz os juros cobrados pelos depósitos, que foi protocolado pelo Judiciário e não está em regime de urgência.
** Existe a expectativa de que as propostas envolvendo os depósitos judiciais sejam votadas antes, junto com o projeto que eleva o ICMS, no dia 22 de setembro.
Principais propostas em regime normal de tramitação, sem data para votação:
Projeto de Lei nº 300
Autoriza a extinção da Fundação Zoobotânica.
Repercussão: segundo o governo, a intenção é enxugar a máquina do Estado
Projeto de Lei nº 208
Autoriza o Banrisul a criar estrutura societária para atuar no ramo de distribuição de seguros, previdência aberta e capitalização.
Repercussão: a medida agregará valor ao Banrisul, valorizando suas ações e a distribuição de dividendos
Projeto de Lei nº 214
Projeto reduz em 30% os benefícios fiscais concedidos na forma de créditos presumidos (destinados a atrair investimentos) de 2016 a 2018.
Repercussão: aumento da arrecadação em R$ 300 milhões ao ano, até 2018
Projeto de Lei nº 206
Cria a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual.
Repercussão: o principal objetivo é impedir gastos superiores à arrecadação do Estado
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BIER MARKT E CARIOCA ACONCHEGO PROMOVEM INÉDITO INTERCÂMBIO GASTRÔNOMICO

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Com duas casas em Porto Alegre, o Bier Markt acaba de fechar parceria inédita com a carioca Aconchego, pelo qual ambos iniciam inédito intercâmbio gastrônomico.
As primeiras ações começarão dia 14 e irão até o dia 20. Nestas datas, o Bier Markt von Fass servirá o consagtrado bolinho de feijoada (foto ao lado) e o chope Electra, um vienna lager produzido com a cervejaria Bamberg. A mesma agenda servirá para que o Aconchego sirva  as especialidades do bar de Porto Alegre, no caso o Hackepeter e a cerveja #QuemNunca, da cervejaria Way.

Informes da ação no Bier Markt von Fass
Fone 3574.0927
E-mail www.biermarkt.com.br
Site www.biermarkt.com.br
Rua Barão do Santo Ângelo 497

Officer fechou escritório de Porto Alegre.

A Officer, maior distribuidora de produtos de TI do Brasil, resolveu fechar sua unidade de Porto Alegre, mas manteve os escritórios e centros de distribuição em Minas, SP, Paraná e Espírito Santo.

A unidade de Porto Alegre abriu em setembro de 2009.

No ano passado, a Officer, que pertence ao grupo Ideiasnet, faturou R$ 700 milhões.


Estas notícias foram o Top 5 do editor na semana passada

Estas foram as notícias que foraram o Top 5 desta página na semana passada, pela ordem das mais visualizadas:

Vítima da maior campanha de calúnias políticas da história, Yeda ganha nova ação na Justiça Federal
Lula quer renúncia de Dilma para ir para a oposição
O RS vive o caos atual porque o povo abriu mão do Déficit Zero de Yeda e optou pela Lei de Irresponsabilidade Fiscal de Tarso
O cartão roxo que tem fila de espera e desafia os bancos

Nova pesquisa Focus estima queda de 2,55% para PIB deste ano

A pesquisa Focus desta semana estima que o PIB deve cair 2,55% em 2015. E deve cair mais 0,60% em 2016.

Artigo, Josias de Souza, UOL - Para não sair de cartaz, Dilma tenta a reestreia

A pergunta crucial continua no ar: admitindo-se que Dilma queira permanecer na Presidência até 2018, o que ela tem a oferecer? Candidata, anunciou: “Governo novo, ideias novas.” Reeleita, preside há oito meses e meio o que Cazuza chamaria de um museu de grandes novidades. Considerando-se as vísceras expostas pela Lava Jato, sua piscina está cheia de ratos. Considerando-se o enredo vencido, suas ideias não correspondem aos fatos. E o tempo não pára.

Nesta segunda-feira, depois de um final de semana de intensas reuniões ministeriais, o governo respira uma atmosfera de reestreia. Numa tentativa de evitar que a retirem de cartaz, Dilma leva ao palco uma peça encenada em dois atos. Num, cortam-se gastos públicos. Noutro, a mão grande do Estado avança sobre o seu bolso.

Dilma vive a ilusão de que, manuseando a tesoura e sua carteira, conseguirá inaugurar um novo ciclo —uma espécie de pós-Dilma com ela mesma no comando. A presidente finge não notar o estilhaçamento de sua imagem e o ceticismo da plateia.

A pergunta continua pairando no ar: quais são as ideias novas de Dilma para corrigir o estrago produzido na economia pela própria Dilma? Cortes e impostos? Se isso é tudo o que madame oferece, talvez não consiga deter a marcha do impeachment. Pior: sem um complemento que adicione à mistura a perspectiva de prosperidade, o cortejo fúnebre pode ser acelerado.

O PT não se dispõe a pegar em lanças pelo ajuste fiscal. O PMDB aduba a vice-presidência de Michel Temer como um cipreste à beira do túmulo. E discursa contra o aumento de impostos.

Os movimentos sociais ameaçam desembarcar se Joaquim Levy for prestigiado. O empresariado cogita saltar do barco se Levy não for cacifado. E Levy dá expediente com um olho no cofre e outro nos colegas Aloizio Mercadante e Nelson Barbosa. Já esclareceu internamente que vai embora se continuarem puxando-lhe o tapete.


Entre as atribuições de um presidente da República está a de administrar as divergências em sua equipe. O problema de Dilma é que ela não consegue administrar nem suas próprias contradições. Move-se por pressão, não por convicção. Por isso é que as pessoas olham para o seu governo e pecebem bem cedo que já é muito tarde. O tempo não pára. Já passou.

PSDB apoiará governo Temer, mas ainda discute posições no ministério

O PSDB já começou a discutir o possível apoio a um hipotético governo Michel Temer. Os tucanos farão isto, mas ainda não sabem se indicarão ministros.

Caso haja acordo, José Serra poderá virar ministro da Fazenda.

Mansueto Almeida, especialista em contas públicas, seria ministro do Planejamento.

O gaúcho Eliseu Padilha iria para a Casa Civil.

- Michel Temer está no exterior. Vista Polônia e Rússia. 

A guarda municipal de Fortunati sumiu neste domingo

Ninguém sabe onde estão os 500 homens da guarda do prefeito Fortunati. Nos domingos, dias de maior movimento, eles somem dos parques e praças de Porto Alegre.

Os brigadianos sumiram

Ninguém sabe onde foram parar os brigadianos de Porto Alegre.

20 mil torcedores de Ribeirão Preto saem do estádio aos gritos de "1,2,3, Lula no xadrez !".

O movimento #lulapreso, lançado há pouco em São Paulo pelo Movimento Brasil, ganhou ímpeto ontm a tardinha em Ribeirão Preto, conforme fotos, videos e informações enviadas ao editor por WhatsApp esta manhã.

Foi no jogo entre Botafogo e Ribeirão Preto e Gama.

Além do boneco gigante do Pixuleco, exposto sobre as arquibancadas, 20 mil torcedores começaram a entoar o refrão "1,2,3... Lula no xadrez", grito de guerra que acompanhou a massa quando ela saiu do estádio.

O Movimento Brasil foi recebido na cidade pelo Grupo Brasil Limpo. Ambos assinaram o pedido de impeachment disponibilizado na Web, ao lado de outros 28 movimentos anti-corrupção.

Temporada de chuvas fortes começará amanhã no RS. Hoje o dia será bom em todo o Estado.

Segunda-feira será novamente de céu azul, sol claro e frio no RS, o que inclui Porto Alegre, mas amanhã, terça-feira, ocorrerão chuvas fortes,que poderão durar entre sete a dez dias.  Haverá ainda temporais com raios e provável granizo e em alguns locais acontecerão cheias. 

Hoje, em Porto Alegre, os termômetros devem registrar entre 7ºC e 25ºC. 

Operação Zelotes será passada a limpo esta manhã na Assembléia do RS

Será hoje em Porto Alegre a audiência pública que discutirá a Operação Zelotes. A operação investiga fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) da Receita Federal. Na audiência, serão detalhados dados das investigações. 

As apurações estão sob o comando do procurador Frederico Paiva, do Ministério Público Federal (MPF). De acordo com ele, seis empresas em todo o país devem ser denunciadas ainda neste mês por crime de sonegação de impostos e corrupção no Carf. Na primeira leva, segundo Paiva, deve constar uma empresa gaúcha. 

Entre os grupos gaúchos investigados na operação estão Gerdau, RBS, Mundial-Eberle e Marcopolo.


- Deflagrada pela Polícia Federal (PF) em março deste ano, a Zelotes investiga um dos maiores esquemas de sonegação fiscal já descobertos no Brasil. Estão sendo analisados 74 julgamentos do conselho realizados entre 2005 e 2013. Segundo o que foi apurado pela PF até agora, a sonegação chega a R$ 5,7 bilhões. Na última semana, Polícia Federal, Ministério Público e Corregedoria do Ministério da Fazenda e da Receita Federal realizaram busca e apreensão de documentos no Rio Grande do Sul, em São Paulo e no Distrito Federal.

Dilma reuniu-se com ministros da área econômica para discutir cortes e impostos

Neste domingo à tardinha, a presidente Dilma Roussef reuniu-se com ministros da área econômica no Palácio da Alvorada para afivelar novas medidas, mais profundas e impactantes, de ajuste fiscal, o que incluiu a discussão dfe cortes de despesas e aumento de impostos.

Nada vazou.

O encontro terminou as 18h. 

Participaram da reunião o ministro da Fazenda, Joaquim Levy; do Planejamento, Nelson Barbosa; da Casa Civil, Aloízio Mercadante; além dos secretários da Receita Federal, Jorge Rachid; e do Tesouro, Marcelo Saintive. 
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