Yeda seguiu a Lei da Responsabilidade Fiscal e Tarso seguiu a Lei da Irresponsabilidade Fiscal. CLIQUE AQUI para ler esta reportagem do jornal Zero Hora e entender melhor o caso.
Um dos discursos mais recorrentes no RS diz respeito ao longo período pelo qual o governo estadual vem convivendo com déficits nas suas contas.
Governadores gastadores como Tarso Genro e até governadores como José Ivo Sartori, PMDB, aceitam a mentira histórica de que há 40 anos acumularam-se déficits em cima de déficits anuais.
É verdade que durante muitos anos isto aconteceu, mas em sete anos houve ajustes, respectivamente nos governos Guazzeli e Simon (um ano apenas em cada um), dois no governo Britto e três dos quatro anos do governo Yeda.
A tabela ao lado demonstra que por muito pouco Yeda não emplacou quatro anos de déficit zero.
E fez isto com boa gestão, pagando os salários em dia, quitando contas de fornecedoras deixadas pelo governo anterior e as suas próprias, investindo tanto quanto os governos anteriores em saúde, educação, segurança e infraestrutura.
Ela não se reelegeu para completar a obra, inclusive a implantação da LRF, a nova Lei da Previdência, a renegociação da dívida com a União, as PPPs e as privatizações.Os eleitores gaúchos tinham cometido erro igual com Britto, mas não aprenderam. Britto, aliás, levou vantagem sobre Yeda, porque além de tudo tentou mudar o paradigma da economia estadual, levando-a até a fronteira da civilização pós-industrial, o que a retiraria do atrasado modelo de economia completamente baseada no agribusiness e no mais atrasado corporativismo público.
Tarso Genro não quis prosseguir o caminho da boa gestão pública.
Os eleitores preferiram optar por um político oportunista, populista, demagogo, corporativista, incompetente e irresponsável, que passou para Sartori a herança maldita que todos percebem agora, consubstanciado num déficit projetado para o ano em R$ 5,4 bilhões, sem margem para novos empréstimos, cofres raspados nos depósitos judiciais e no caixa único, dívidas impasgáveis e sem um tostão em caixa.
O que dá para entender é que o governo Tarso Genro, PT, como fez Olívio antes, gastou muito mais do que arrecadou, tomou empréstimos até reduzir a zero a margem deixada por Yeda, sacou tudo o que havia nos depósitos judiciais e no caixa único, e além disto enfiou despesas milionárias na conta do governo seguinte.
Uma herança maldita de proporções oceânicas.
Polícia Federal vai ouvir presidente nacional do PT, o esperto e arrogante Rui Falcão
A Polícia Federal quer ouvir, na Operação Lava Jato, o
presidente do PT, Rui Falcão, e José Filippi Júnior, tesoureiro das campanhas
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, e da presidente Dilma
Rousseff, em 2010. Os nomes do líder petista e do tesoureiro constam do rol de
políticos, inclusive ex-ministros dos dois governos Lula e Dilma, submetido
pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta.
O pedido é do delegado Josélio Sousa, que integra a
força-tarefa da Lava Jato perante o Supremo. A PF pede 80 dias para tocar as
apurações alegando 'dimensão dos fatos e a quantidade de investigados nos
autos'.
Nesta etapa da investigação, a PF mira em quadros
importantes do PT, PMDB e PP. Os três partidos estão sob suspeita de lotearem
diretorias da Petrobras, entre 2004 e 2014, para arrecadar propina em grandes
contratos, mediante fraudes em licitações e conluio de agentes públicos com
empreiteiras organizadas em cartel. O esquema instalado na estatal foi
desbaratado pela força-tarefa da Lava Jato.
A PF não imputa a eles nenhuma prática de ilícitos, mas
avalia ser importante ouvir suas versões sobre o esquema na Petrobras. A PF
suspeita que Lula pode ter sido 'beneficiado pelo esquema em curso na
Petrobras, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu
governo'.
Rui Falcão é presidente do PT desde 2011. Desde que o
escândalo da Lava Jato estourou e atingiu seu partido, ele tem reiterado que
todas as arrecadações de recursos para as campanhas eleitorais foram lícitas.
Do PT, a PF quer ouvir além de Lula, Rui Falcão e José de
Filippi, os ex-presidentes da Petrobras José Eduardo Dutra e José Sérgio
Gabrielli, o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula), a
ex-ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti e o
ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho.
As investigações incriminam o ex-tesoureiro do partido
João Vaccari Neto, preso desde 15 de abril por suspeita de corrupção e lavagem
de dinheiro. O petista nega taxativamente ter arrecadado propinas para a sua
legenda.
Do PP, a PF pede ao Supremo para ouvir o ex-ministro de
Cidades Mário Negromonte e Daniela Negromonte. Do PMDB, o delegado mira no
lobista Jorge Luz, no ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró,
já condenado em duas ações da Lava Jato, na 1ª Instância, e em Maria Cléia
Santos de Oliveira, assessora do senador Valdir Raupp (PMDB-RO).
Artigo, Jorge Adelar Finatto - Violência crua no bairro Menino Deus
Ao lado, a família chora a morte estúpida de Adam. -
Sob o título “Passos para o abismo”, o artigo a seguir é
de autoria do escritor Jorge Adelar Finatto, juiz aposentado do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul. O texto foi publicado originalmente em seu blog
“O Fazedor de Auroras“. (*).e replicado na edição de hoje da Folha de S. Paulo.
Leia:
O bairro Menino Deus, em Porto Alegre, é um dos mais
tradicionais e bonitos da cidade. Um lugar de ruas antigas, onde havia um belo
casario, que aos poucos foi sendo derrubado e substituído por edifícios. Um
bairro de vizinhos, de pessoas que se conhecem e convivem.
O escritor Caio Fernando Abreu viveu num desses sobrados
em seus últimos anos de vida junto da família. Costumava dizer que morava no
Menino Deus e não em Porto Alegre. Porto Alegre era apenas o que estava no
entorno. Caetano Veloso fez uma música para o Menino Deus. Além das ruas
arborizadas e interioranas, há o Guaíba que navega perto.
Tenho uma ligação afetiva com o bairro. Morei lá alguns
anos na juventude. Foi lá que conheci a namorada com quem me casei. Dois de
meus filhos nasceram quando morávamos no Menino Deus. Perdi a conta das vezes
em que os levei a passear por suas praças e ruas. No Menino Deus eles
aprenderam a andar de bicicleta e descortinaram, pela primeira vez, as águas,
os barcos e as gaivotas do rio. Infelizmente, esse tempo ficou para trás, em
todos os sentidos.
Em meio ao colapso da segurança pública que assola o Rio
Grande do Sul, este bairro querido já não é e nem poderia ser uma ilha. Muitos
de seus habitantes estão entre as incontáveis vítimas da violência crua e
cotidiana, que invade as ruas e as casas, na forma de furtos, roubos e
homicídios, entre outros crimes.
Um triste exemplo foi a morte do comerciante Elvino Nunes
Adamczuk (49 anos), atingido por uma bala perdida na sexta-feira passada (4/9),
enquanto passeava com seus dois cães. Por volta das 22h, sua mulher ouviu um
tiroteio e saiu da padaria Santo Antônio, na Av. Getúlio Vargas, que pertencia
ao casal, na qual ela, o marido e os três filhos trabalhavam. Queria se
certificar de que Elvino estava bem.
Um dos cães correu até ela, solto da coleira, e o outro
estava ao lado do dono, atingido com um tiro no abdômen. O pequeno empresário
foi levado ao Hospital de Pronto Socorro e operado, mas não resistiu e morreu
na terça-feira (8/9).
Conforme registra o jornal Zero Hora, edição desta
quarta-feira (9/9), teria havido na ocasião uma troca de tiros entre policiais
e assaltantes.
A reportagem dos jornalistas Adriana Irion e José Luís
Costa esclarece que o comerciante costumava acordar às 4h e abria seu
estabelecimento às 7h. Tinha uma clientela fiel e era estimado por todos na
vizinhança.
Moradores de rua escreveram uma carta destinada à
família, testemunhando que Elvino Adamczuk era uma pessoa “que sempre esteve
junto a nós” (foto acima). Vários deles eram clientes da padaria Santo Antônio.
Ele costumava ajudá-los, inclusive dando comida. Também auxiliava entidades
assistenciais. Um homem bom, exemplar.
Os salários em atraso do funcionalismo público estadual,
atingindo integrantes da área da segurança pública, geram paralisações e
precariedade no atendimento da população. Os atrasos agravam uma realidade que,
muito antes disso, já estava no limite. A criminalidade fugiu do controle.
Os salários pagos aos policiais civis e militares não
estão à altura de sua difícil missão, com risco da própria vida. Além de tudo,
esses profissionais enfrentam dificuldades de toda ordem, entre elas a falta de
pessoal e a deficiência de equipamentos. Do lado oposto, os criminosos agem em
toda parte e a qualquer hora. Com os atrasos, a situação torna-se desumana.
Este foi apenas mais um caso, mais uma vítima fatal, num
Estado e num país que estão se deteriorando assustadoramente. A falta de
segurança é apenas um dos sintomas.
Nunca vi antes o Brasil e o Rio Grande numa situação como
essa. Vivemos um momento de densa escuridão, estando o Brasil entre os países
mais violentos do planeta. Já escrevi aqui sobre corrupção, desgoverno,
violência, indiferença, gastos bilionários com copa do mundo e olimpíadas, e
não vou cansar os poucos leitores voltando a esses assuntos. Ninguém suporta
mais tamanha incompetência e insensibilidade dos governantes.
Só quero dizer que a perda de pessoas como Elvino
Adamczuk é uma barbaridade que nos remete a um imenso vazio de sentidos e a
incertezas sobre se ainda estaremos vivos no dia de amanhã. Uma certeza,
contudo, existe: sair de casa, nos dias que correm, é um passo em direção ao
abismo.
Quando os nossos vizinhos são mortos gratuitamente, como
estamos habituados a ver, é sinal de que não existem mais ilhas e de que há
muito habitamos o território do medo, da injustiça e da barbárie.
____________
(*) http://ofazedordeauroras.blogspot.com.br/
Artigo, Adeli Sell - O crime privatizou a cidade de Porto Alegre
O centro de Porto Alegre foi retomado pelas máfias do crime organizado e
do comércio clandestino graças a políticos omissos que representam a escória social.
O artigo a seguir, "Porto Alegre foi privatizada pelo crime", é de Adeli Sell, acadêmico de Direito, consultor e
vereador de Porto Alegre por 16 anos pelo PT, de quem foi secretário Municipal. Sell é avis rara no PT, Partido que mais bem representa a escória social
Leia tudo:
O crime compensa. Saiu do campo penal para frequentar a
seara da economia. Esta é uma das razões pelo crime e a insegurança terem
tomado conta de Porto Alegre, espaço privilegiado para negócios ilícitos.
Ilegalidades, essas, que privatizaram a cidade devido à
ausência do Estado. Faltam ações de seus agentes de fiscalização, faltam
policiais nas ruas, faltam apreensões da Receita Federal. Auxilia, também, a
inércia do Ministério Público, que se esconde atrás da "política” do faz
de conta.
A cidadania não morreu, mas ela sofreu duros golpes nos
últimos tempos. Perdemos a fé nos valores, estamos acuados, reféns da
insegurança latente, vivendo o que mais parece “o fim dos tempos”. Tudo precisa
ser feito para impedir a sociedade do vale-tudo. O Estado não pode mais ser compatível
com a transigência de valores e princípios. Estamos nos encaminhando para uma
sociedade suicida. A criminalidade, os ilícitos e violência como um todo têm na
sociedade fragilizada seu ambiente natural.
Porém, aqui sempre teve, tem e terá gente com vergonha na
cara. Não podemos aceitar o título de campeões de roubos e furtos de carros.
Não podemos tolerar ser campeões de muquifos sem alvará, enquanto o bom
comerciante pena para tirar o seu Habite-se, sua licença de funcionamento, seu
PPCI. Neste último, a culpa maior é dos deputados, que impulsionados pelo
populismo, criam leis que mudam a cada trimestre.
Aqui, por uma natureza cultural difícil de explicar, se
condena o certo e se premia o errado. Em todas as áreas. Sem exceção.
Precisamos de ações contra as ousadias de ladrões do Centro, que roubam o idoso
saindo da Previdência, ou o jovem que circula com seu celular comprado com o
salário suado de um familiar. Roubam seu amigo, sua amiga, seu vizinho, sua
faxineira. Roubam tudo de tudo e a todos e todas. Sem exceção.
Quem deveria ser o primeiro a combater o ilícito, acha
que pirataria "é crime de menor impacto ofensivo". Mas criminaliza o
"crime de bagatela" da mulher que furtou a bolachinha recheada em
loja de "grife" do Centro. Sim, o caso foi parar em Brasília, segundo
me disse um professor de Direito.
Mal sabem alguns doutos que o cigarro paraguaio da Borges
pode estar manchado de sangue de um agente que foi morto em Foz ou no caminho a
Porto Alegre. Sem falar no trabalho infantil e escravo em todos os produtos
piratas que vemos por aí.
Como não se rebelar ao ver, ao longo da Voluntários,
celulares furtados, vendidos por receptadores? Quem destes meliantes que estão
ali, à luz do dia, zombando do policial, com salário parcelado, tem nota a
apresentar. E ousam apontar o dedo aos comerciantes, aos trabalhadores das
lojas, caso venham a denunciar roubo e receptação.
Aviso que já montei um planejamento com meus parceiros de
luta incessante contra a insegurança, o roubo, a receptação, a pirataria, o contrabando,
com forte retomada de ações no Centro, mas que já tem ações também nos Bairros,
porque meu interesse é pela nossa Capital como um todo, seja meu bairro, nosso
bairro, nossa comunidade.
Nunca me afastei da cena social desta cidade. Não será
agora em momentos de crise que iria me furtar de servir Porto Alegre. Não
apenas denuncio, cobro, a partir de planos, de acordos, de reuniões, pois
aposto sempre no poder da cidadania de nosso povo. Que nossas façanhas sirvam
para alguma coisa. Pois as do passado, nem sei se foram façanhas, mas estas eu
tenho certeza que são diante de tanta omissão, medo e covardia.
BIER MARKT E CARIOCA ACONCHEGO PROMOVEM INÉDITO INTERCÂMBIO GASTRÔNOMICO
Com duas casas em Porto Alegre, o Bier Markt acaba de
fechar parceria inédita com a carioca Aconchego, pelo qual ambos iniciam
inédito intercâmbio gastrônomico.
As primeiras ações começarão dia 14 e irão até o dia 20.
Nestas datas, o Bier Markt von Fass servirá o consagtrado bolinho de feijoada
(foto ao lado) e o chope Electra, um vienna lager produzido com a cervejaria
Bamberg. A mesma agenda servirá para que o Aconchego sirva as especialidades do bar de Porto Alegre, no
caso o Hackepeter e a cerveja #QuemNunca, da cervejaria Way.
Informes da ação no Bier Markt von Fass
Fone 3574.0927
E-mail www.biermarkt.com.br
Site www.biermarkt.com.br
Rua Barão do Santo Ângelo 497
S&P poupou o RS porque o RS nem nota tem na S&P
A Standard & Poor's não rebaixou a nota do governo do RS, porque nem nota existe para o RS. Não é o caso de SP, Rio, Minas e Santa Catarina, que tinham nota.
SP, MG e SC caíram de BBB- paara BB+, perdendo o grau de
investimento. No caso do Rio, caiu de BB+ para BB. A cidade do Rio também foi
rebaixada de BBB para BBB-.
Nardes denuncia ameaças: "Querem acabar comigo"
Em entrevista à Jovem Pan, o ministro Augusto Nardes
disse que está sendo ameaçado e que há uma campanha de perseguição contra ele e
os técnicos que analisam as contas de Dilma no TCU.
O que ele disse, palavra por palavra:
- Estou recebendo uma pressão muito forte, recebi
três mil e-mails, muitos dizendo que vão acabar comigo. Nossos técnicos estão
recebendo pressão, estão procurando saber a vida de cada um.
E não é só.
Há uma campanha sórdida na Internet, tentando envolver o ministro no caso da Operação Zelotes.
O PT e seus agentes são conhecidos pelos assassinatos de reputação que já promoveu, mas dos quais, agora, é vítima.
Nardes precisa dar nomes aos bois e tratar de almoçar Dilma e seus agentes antes que eles o jantem.
"A opção suicida da ‘virada à esquerda’", editorial de O Globo
Com apoio de Lula, há no governo e no PT quem defenda a
substituição da austeridade por incentivos ao crescimento, a receita eficaz de
uma hecatombe
O brasileiro já aprendeu que não deve cobrar coerência ao
cambiante Luiz Inácio Lula da Silva. Não merece, portanto, muito mais que um
registro o desdém com que o ex-presidente comentou o rebaixamento da nota de
risco do Brasil, pela agência S&P, a mesma que o fez soltar rojões de
ufanismo e de autoelogios quando, em 2008, carimbou no país o selo de alta
qualidade do “grau de investimento”.
Nestes últimos dias, entre Assunção e Buenos Aires, Lula
fez comentários sobre políticas de desenvolvimento, usando a conhecida técnica
de apresentar questões complexas por ângulos simplistas e, portanto,
equivocados. Ao defender a tese de que gastos sociais precisam anteceder
investimentos em infraestrutura, o ex-presidente se colocou contra os cortes no
Orçamento para tirar o país da mais grave crise fiscal pelo menos desde a
redemocratização.
Esta postura populista clássica não é surpresa, mas ganha
importância por ser exposta num momento-chave de Dilma, em que ela, diante do
rebaixamento do país na avaliação da agência internacional, precisa optar entre
fazer um correto ajuste no Orçamento, pelo lado das despesas, ou enveredar pela
aventura da “fuga para frente”. Quer dizer, assumir o discurso de que o
verdadeiro problema não é cortar o Orçamento, mas gerar receitas tributárias
por meio da retomada do crescimento.
É um jogo de “quase lógica”, em que teses erradas são
justificadas por jogo de palavras e contorcionismos de raciocínio. O grave é
que, dentro do governo e no PT, há quem defenda esta “fuga”, numa volta de 180
graus na política econômica de Joaquim Levy.
Um desses é o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa,
apoiado por Aloizio Mercadante, da Casa Civil. A própria Dilma, pela biografia
ideológica, deve sentir alguma atração por esta suicida saída pela “esquerda”.
Trata-se de jogar às favas a austeridade e ressuscitar medidas do malfadado
“novo marco macroeconômico", de cuja essência floresceu a própria crise
fiscal. Ao induzir a volta ao crescimento, as receitas tributárias deixarão de
cair e voltarão a crescer, para permitir o atingimento das metas de superávit.
Inflação e aumento da dívida interna só entrariam na agenda do Planalto mais à
frente.
Como não existe mágica, a “virada à esquerda” é a receita
de uma hecatombe. Talvez sequer o governo Dilma resistisse a um Congresso
pressionado pela disparada da inflação, fuga de capitais e aprofundamento da
recessão. Tudo ao mesmo tempo e de maneira quase instantânea.
Um exercício de simulação esclarecedor é observar o que
aconteceu com indicadores básicos do país nestes meses de crise fiscal e
incertezas políticas — PIB, dólar etc. — e multiplicá-los por dez. O resultado
seria, de forma aproximada, o que aconteceria a partir desta “virada”.
Turbulência política vai aumentar, diz Delfim Netto
O ex-ministro Delfim Netto acredita que o ajuste fiscal
ficou mais difícil após a perda do selo de bom pagador, concedido pela agência
Standard & Poor's. Ele concedeu a entrevista a seguir para a Folha de São Paulo, para quem avisou: "Os juros e o câmbio vão subir e vai aumentar a
volatilidade do mercado, porque a credibilidade interna e externa ficou
comprometida".
Leia a entrevista completa:
O economista também afirma que os programas sociais
precisam ser ajustados à disponibilidade de recursos e que o único programa
intocável é o Bolsa Família. "Não é possível que seja tudo
prioridade."
Delfim-ex-ministro dos governos militares, conselheiro
informal de diversos presidentes na redemocratização e colunista da Folha-
considera que a atitude de mandar ao Congresso um orçamento apontado deficit em
2016 foi ingênua: "Uma incompetência política dramática".
Diz ainda que a relação com o Congresso ficará ainda mais
complicada.
Folha - O governo deveria ter cortado gastos sociais para
fechar o rombo no Orçamento?
Delfim Netto - Só tem um programa realmente importante
que funciona: o Bolsa Família. Os outros têm que ser ajustados a
disponibilidade de recursos.
Se o governo quer colocar o programa Minha Casa, Minha
Vida como prioridade, tem todo o direito, porque foi eleito para isso. Mas tem
o dever de cortar algum gasto correspondente. Não é possível que tudo seja
prioridade.
A agência S&P se precipitou? Não entendeu as idas e
vindas da política brasileira?
Não. A agência tinha dado um voto de confiança e esperou.
Ficaram desiludidos.
Quais as consequências da perda do grau de investimento?
É algo grave, sério, mas o Brasil já viveu sem o grau de
investimento. Não é o fim do mundo. No entanto, seguramente, indica que o
ajuste fiscal vai ser ainda mais custoso.
Os juros e o câmbio vão subir e vai aumentar a
volatilidade do mercado, porque a credibilidade interna e externa ficou
comprometida. Não adianta fechar os olhos e dizer que as agências de risco não
valem nada. De fato, elas têm uma capacidade duvidosa, mas não adianta
reclamar.
O ministro Joaquim Levy foi colocado no cargo para evitar
o rebaixamento. Sua permanência no posto está comprometida?
O Levy lutou bravamente para que isso não acontecesse. É
um sujeito de caráter e, mesmo contrariado, sabe que faz parte de um governo. O
Levy está imbuído de um sentido de missão e vai continuar lutando. Para mim,
saem todos rebaixados: ministros, governo, o país.
Vamos ter mais turbulência política?
Sem dúvida. O Congresso reproduz a sociedade, mas num
microcosmo e se excita muito mais. Temos um problema muito sério dentro da base
do governo.
O fato é que o PT não está de acordo com o programa do
seu próprio governo. Ponto final. O comportamento do PT é consequência do fato
de que o governo perdeu o protagonismo.
A base aliada toda está resistindo simplesmente porque o
governo não governa. É algo espantoso. O governo vem dizendo que não vai fazer
mais nada e que vai esperar o Congresso mandar. Não há como se demitir da
tarefa de assumir o protagonismo do processo.
Vivemos um presidencialismo que se diz de coalizão, mas
que é quase imperial. Os instrumentos estão na mão do Executivo e ele exerce um
poder imenso.
O ex-presidente Lula tem dado declarações contra o ajuste
fiscal. Na sua opinião, qual é o objetivo?
Lula está expressando o seu ponto de vista, dizendo que
está ocorrendo desemprego. É verdade. Mas o desemprego não foi causado pelo
ajuste, mas pelos excessos de 2014 e pela política equivocada. O ajuste sequer
teve efeito ainda. As despesas do governo continuam crescendo.
O ajuste sequer teve efeito. As despesas do governo
continuaram crescendo. Ele está expressando o seu ponto de vista. Ele está
dizendo que está havendo um desemprego, e é verdade, mas o desemprego não foi
causado pelo ajuste, mas pelos excessos da política errada.
Por que você está fazendo o ajuste? Porque cometeu
excessos extraordinários ao longo de 2014.
O senhor tem sugerindo que o governo deveria elevar a
Cide para cobrir o rombo. Por quê?
O argumento contra a Cide é que vai subir a inflação.
Chega a ser infantil. Teremos uma inflação de 10% com ou sem Cide. A inflação
está em 10% por erros cometidos no passado. No ano que vem, a expectativa é de
inflação em 5%.
Com o aumento da Cide, vamos resolver um problema
gigantesco, não só nas contas públicas, mas no setor sucroalcooleiro. O setor
sucroalcooleiro foi destruído junto com a Petrobras.
A Cide é um imposto que vai na direção correta de
proteger o meio ambiente, porque incentiva a substituição de gasolina por
álcool. Hoje temos cerca de 80 usinas em estado de calamidade. Se recuperarmos
60% ou 70% delas, vamos ampliar emprego e produção.
O que mais deveria ser feito para arrumar as contas
públicas?
A única cláusula pétrea na Constituição são os direitos
individuais. O resto pode ser alterado se houver disposição.
A desintegração do sistema previdenciário é culpa do
governo que nunca assumiu a responsabilidade.
É preciso apresentar uma lei que se resume numa idade
mínima para aposentadoria e encontrar as regras de passagem.
Outro ponto é essa proposta da CUT que está presa há anos
na Casa Civil que regulariza o entendimento do trabalhador com o empresário,
sob a vigilância do sindicato. Vai dar uma enorme flexibilidade para eles
decidam o que é do seu interesse sem ouvir a Justiça do trabalho, que é uma das
áreas mais retrógradas do país.
Também é necessário resolver a reforma do ICMS. Ou seja,
o governo precisa dar uma demonstração clara de que vai mudar as restrições da
economia que foram construídas por nós mesmos.
Lula para Dilma: "Dilma, estamos f..."
Sexta-feira, reunião com Dilma, Brasília, Lula avisou o seguinte, segundo relata o jornalista Lauro Jardim na Veja de hoje:
- Dilma, nós estamos fudidos.
É que Lula sabe que são as reais as chances de Dilma tomar impeachment e ele tomar cadeia.
Quando falou com Dilma, Lula estava sóbrio.
Ele também espinafrou Mercadante, Levy e Zé Eduardo Cardoso, pedindo a cabeça de todos eles, mas reconhecendo que Dilma não pode tirar Levy, como ele próprio não conseguiu mexer em Meirelles.
Época diz que Ministério Público já sabe que contrato em Pasadena rendeu propina para campanha de Lula
Esta reportagem devastadora, detalhista e documentada, ataca diretamente o coração de Lula, do PT e do governo. O ex-diretor da Petrobras revela, em proposta de delação
premiada, como negociou pedágio de R$ 4 milhões com a Odebrecht para a campanha
de Lula em 2006.
A matéria é assinada por Thiago Bronzatto, Alana Rizzo, Ricardo della Coletta e Felipe Coutinho.
Leia tudo com attenção:
À mesa de um restaurante decorado com lustres de cristal,
obras de arte contemporânea e castiçais dourados, na Praia do Flamengo, no Rio
de Janeiro, três diretores da Petrobras e dois executivos do grupo Odebrecht
almoçavam reservadamente às vésperas das eleições de 2006. Era um encontro de
homens de negócios. Do lado da petroleira, estavam lá os diretores Nestor
Cerveró, Paulo Roberto Costa e Renato Duque; do lado da maior construtora do país,
Márcio Faria e Rogério Araújo. Os cinco não falavam apenas de negócios. Falavam
também de política. Nos tempos de petrolão, no governo de Luiz Inácio Lula da
Silva, falar de negócios na Petrobras exigia falar de política: contratos com a
estatal, conforme demonstram as provas da Lava Jato, eram frequentemente
fechados somente mediante pagamento de propina a políticos do PT, do PMDB e do
PP, a depender da diretoria. Hoje, a maioria dos cinco comensais está presa em
Curitiba, acusada de participação destacada no petrolão.
Nos idos de 2006, quando transcorreu o almoço, os cinco,
seja por dentro, seja por fora, mandavam muito na Petrobras. Renato Duque,
diretor de Serviços, era homem do PT. Paulo Roberto Costa, diretor de
Abastecimento, do PP. E Nestor Cerveró, diretor internacional, do PT e do PMDB.
Naquele almoço, Cerveró era o homem de negócios mais importante. Discutiam-se
as obras para modernizar a refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos,
cuja metade das ações fora comprada pela Petrobras meses antes. No jargão do
mundo do petróleo, essas obras são conhecidas como “revamp”.
E que revamp. No almoço, estimou-se que ele custaria até
R$ 4 bilhões. A refinaria de Pasadena, cuja operação de compra era conhecida
dentro da Petrobras pelo codinome projeto Mangueira, não tinha o apelido de
“ruivinha” fortuitamente. Era um novelo de dutos enferrujados, de aparência
avermelhada provocada pela oxidação dos metais. Se a Petrobras fizera um
péssimo negócio ao comprar Pasadena, como veio a se confirmar nos anos
seguintes, a Odebrecht estava prestes a faturar mais um formidável contrato.
Decidia-se ali, no restaurante na Praia do Flamengo, que a construtora ganharia
o contrato de R$ 4 bilhões. Em troca, os executivos da Odebrecht se
comprometiam a pagar propina adiantada de R$ 4 milhões à campanha à reeleição
de Lula – o mesmo Lula que, conforme revelou ÉPOCA em seu site na sexta-feira,
dia 11, passou a ser considerado pela Polícia Federal oficialmente suspeito no
petrolão. O mensalão nem esfriara, e o PT, liderando o consórcio de partidos,
já encontrava no petrolão um substituto mais lucrativo para os negócios da alta
política brasileira.
A reunião no Rio e o acerto dos R$ 4 milhões foram revelados
oficialmente à força-tarefa da Lava Jato pelo protagonista dessa operação:
Nestor Cerveró. As informações estão registradas na mais recente proposta de
delação premiada de Cerveró, em posse dos procuradores da Lava Jato e obtida
por ÉPOCA. Trata-se de relatos pormenorizados de Cerveró sobre os negócios
corruptos que tocaram primeiro na Diretoria Internacional da Petrobras, sob
ordens do PT e do PMDB, e, a partir de 2008, na Diretoria Financeira da BR
Distribuidora, sob ordens do PT e do senador Fernando Collor, do PTB (leia os
resumos dos relatos abaixo). Neles, Cerveró afirma que a compra de Pasadena
rendeu US$ 15 milhões em propina. E envolve no esquema a área internacional,
além de outros funcionários da Petrobras, senadores como Delcídio Amaral, do
PT, líder do governo no Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros, e Jader
Barbalho, ambos do PMDB.
Para enviar os relatos aos procuradores, Cerveró
trabalhou durante quatro dias. Reuniu histórias, resgatou datas de reuniões e
valores das operações registradas em documentos e anotações que guarda em sua
cela. Para corroborar as acusações, a família de Cerveró pretende recorrer a
uma pilha de agendas de suas viagens e reuniões realizadas entre 2003 e 2008,
período em que ocupou o cargo de diretor internacional da petroleira. Esses
documentos estão guardados num cofre, à espera de uma resposta positiva dos
procuradores da Lava Jato. “Do jeito que Cerveró está desesperado, ele entrega
até a própria mulher”, diz um agente da Polícia Federal em Curitiba que tem
contato com Cerveró.
Condenado a 17 anos de prisão pelos crimes de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro, preso há dez meses, Cerveró tenta a delação
desde julho. É uma negociação difícil e lenta. Envolve os procuradores da
força-tarefa em Curitiba e da equipe do procurador-geral da República, Rodrigo
Janot. Como Cerveró pode entregar políticos com foro no Supremo Tribunal
Federal, caso de Delcídio, Renan e Jader, as duas frentes de investigação –
Curitiba e Brasília – precisam se convencer da conveniência da delação do ex-diretor.
Há hesitação em ambas. Apesar dos relatos agora revelados por ÉPOCA, os
procuradores esperam – exigem – mais de Cerveró. “Ele (Cerveró) continua
oferecendo muito pouco perto da gravidade dos crimes que cometeu”, diz um dos
investigadores de Curitiba. “A delação de Cerveró, para valer a pena, precisa
de tempo. Ele ainda promete menos do que sabe”, afirma um procurador da equipe
de Janot.
A situação de Cerveró ficou ainda mais difícil depois de
a PGR fechar, na semana passada, o esperado acordo de delação com o lobista
Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, operador das bancadas do PMDB
no Senado e, em menor grau, na Câmara. O operador do PMDB, condenado a 15 anos
de prisão, deve entregar as contas que foram irrigadas com pixulecos de Pasadena
e das sondas contratadas pela área internacional da Petrobras, sob a
responsabilidade de Cerveró. Eles atuavam juntos. Segundo Cerveró relatou aos
procuradores, Baiano representou a bancada do PMDB no Senado no reparte da
propina na Diretoria Internacional da Petrobras – e o dinheiro, ao menos US$ 2
milhões, foi parar nas mãos de Renan e de Jader Barbalho em 2006. Baiano já
admitiu aos procuradores que intermediou propina para os senadores do PMDB em
contratos na área internacional – a área do parceiro Cerveró. A delação de
Baiano, que prometeu entregar comprovantes bancários das propinas, exigirá
ainda mais de Cerveró. Ele fechará a delação somente se falar muito.
Nos relatos aos procuradores, porém, Cerveró já indicou o
caminho da propina ao PMDB. Segundo ele, o dinheiro foi repassado a Baiano,
que, por sua vez, intermediou pagamentos a outro lobista ligado ao PMDB. Esse
lobista, de acordo com Cerveró, Baiano e um operador do PMDB, ouvido por ÉPOCA,
repassou a propina a Renan e a Jader. Surpresa: esse lobista, cujo nome ainda
não pode ser revelado por razões de segurança, também passou a negociar uma
delação com os procuradores. A questão na Lava Jato parece ser: quem sobrará
para fazer delação?
O senador Jader Barbalho nega que tenha recebido propinas
de contratos para a Petrobras. “Nunca nem ouvi falar (sobre os navios-sondas)”,
diz ele. O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, afirma que jamais fez
reunião com diretores da Petrobras junto com o empresário Ricardo Pessôa, da
UTC, e nega que recebeu propinas da Petrobras.
A Odebrecht diz que “de fato foi consultada, formalmente
e não em nenhum tipo de evento social, sobre a possibilidade de formar
consórcio com outras construtoras brasileiras para disputar contrato para
eventual modernização da refinaria de Pasadena”. A companhia diz que tais
obras, porém, nunca foram realizadas. “Tal convite, por parte da Petrobras, não
tem qualquer relação com doações eleitorais que a empresa faz”, diz a nota. A
companhia ainda esclarece que o contrato assinado em 2010 sofreu alteração no
valor “em função única e exclusivamente da alienação, por parte da Petrobras”.
A empresa diz que todos os questionamentos feitos sobre esse acordo foram
esclarecidos. Também procurado por ÉPOCA, Lula não retornou as ligações.
Cerveró, ex-diretor da Petrobrás, envolve Temer e diz que pagou propinas de US$ 700 mil mensais para 50 deputados do PMDB
A principal denúncia de Cerveró envolve Lula e Dilma na corrupta compra da refinaria de Pasadena, Texas. -
Na delação premiada que vem negociando com o
Ministério Público Federal, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras
Nestor Cerveró menciona o vice-presidente da República, Michel Temer. O vice confirmou o encontro, realizado em seu escritório em São Paulo, mas disse nada ter feito para preservar Cerveró. A citação ao vice-presidente traz mais um complicador para a atual crise política. Em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff, movimento da oposição que tem se intensificado a cada semana, o peemedebista é quem assume o cargo.
Segundo reportagem da revista Época deste fim de semana,
Cerveró alega ter sido achacado por 50 deputados do PMDB, que cobraram
pagamentos de US$ 700 mil mensais para mantê-lo no cargo.
Depois disso, com a ajuda do pecuarista José Carlos
Bumlai, Cerveró foi ao então deputado Temer para tentar se manter na Petrobras.
Em sua delação, o ex-diretor afirma ainda ter conseguido
da Odebrecht uma doação de R$ 4 milhões à campanha à reeleição de Lula em 2006.
Em troca, a empreiteira faturaria um contrato de R$ 4 bilhões pela refinaria de
Pasadena, no Texas (EUA).
Governo já cortou quase 800 mil famílias do Bolsa-Família
A revista Veja que já circula, informa que junto com os sem-casa e os sem-Pronatec, excluídos do
principal programa social do governo formam um novo contingente de desvalidos:
o daqueles de quem o Estado, silenciosamente, começou a tirar o que deu.
Leia toda a reportagem:
Os novos retirantes – Desde maio, o agricultor Osmar de
Oliveira não recebe mais os 309 reais a que tinha direito pelo Bolsa Família. A
moto estacionada na frente da casa, ou o fato de sua mãe, que mora no mesmo
terreno, receber aposentadoria do INSS, pode ter sido o motivo da suspensão do
pagamento, desconfia ele. Agora, sem dinheiro para a carne e a gasolina,
Oliveira estuda seguir a trilha que conterrâneos percorreram décadas atrás e
deixar a mulher, Jailma, e os filhos, Beatriz e Ismael, para buscar emprego em
São Paulo(Leo Caldas/VEJA)
Primeiro, chega a "cartinha". Com carimbo do
Ministério do Desenvolvimento Social, ela pede ao beneficiário do Bolsa Família
que se apresente na prefeitura da cidade para agendar a visita de um assistente
social à sua casa. A partir desse momento, o dinheiro do programa já para de
entrar na conta da família. Semanas depois, o assistente social toca a
campainha. Prancheta, caneta e almofadinha de carimbo na mão (para os casos em
que o beneficiado não sabe escrever), ele faz perguntas sobre cada morador da
casa: quem estuda, quem trabalha, quanto ganha. Caso note a presença de uma
moto, de uma TV de LED ou de qualquer elemento que destoe do cenário de pobreza
obrigatório, indaga quando a família adquiriu o bem e com que recursos.
Encerrada a entrevista, pede ao beneficiário que assine o formulário preenchido
e encaminha o papel à prefeitura. Feito isso, o resultado é quase sempre o
mesmo: adeus, Bolsa Família. Poucos dos que recebem a visita do assistente
social conseguem manter o benefício.
Sem anúncio nem alarde, o governo federal começou a
passar a tesoura nos programas sociais. O Bolsa Família, carro-chefe da
administração petista, sofreu neste ano o mais profundo corte desde que foi
criado, há onze anos. Apenas no primeiro semestre de 2015, 782.313 famílias
deixaram de receber o benefício.
Para diminuir os custos do programa sem admitir sua
redução, o governo passou a promover um pente-fino silencioso entre os
cadastrados. Desde maio, vem cruzando seus dados com informações do INSS e do
Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), por exemplo. O objetivo é
identificar quem possui bens incompatíveis com o teto de renda permitido aos
participantes do programa (até 154 reais por membro da família, o que torna
difícil a compra de um carro, por exemplo) ou está acumulando benefícios
indevidamente. Os que já recebem a aposentadoria rural de um salário mínimo não
podem ganhar Bolsa Família. Também estão impedidos de integrar o programa
pescadores que recebem o seguro-defeso - pago durante o período de procriação
dos peixes. Esse veto surgiu de uma portaria criada pelo governo federal em
março deste ano. Desde então, em cidades do Nordeste que vivem da pesca, como
Saubara, na Bahia, a queda no número de beneficiários do Bolsa Família foi de
quase 70%.
Meio milhão de assinaturas já sustentam lista do pedido de impeachment de Dilma
Ontem a noite o abaixo assinado pelo impeachment da Dilma atravessou a casa do meio milhão. As 10h50min, o número exato era o seguinte: 564.251.
CLIQUE AQUI para assinar.
Reforma da Previdência: corporações e seus aliados do PT fogem da discussão principal
É no mínimo escapista a discussão sobre um dos gráficos
que seguiram junto com a explicação de motivos que acompanhou o Perojeto de Lei
Complementar 303, o que trata da reforma da previdência do RS.
Mas ela serve à oposição e aos setores corporativistas do
setor público, incapazes de elencar razões que sustentem privilégios
intoleráveis relacionados com aposentadorias precoces e de valores integrais.
O governo gaúcho já tem 1,5 servidores aposentados para cada um na ativa. Policiais, brigadianos e professores aposentam-se com 25 anos (mulheres) e 30 anos (homens) em pleno vigor da idade, e com salários integrais.
O projeto de reforma só prevê mudanças para quem ingressar a partir de agora no serviço público.
Na justificativa do projeto o governo anexou um mapa dos
estados brasileiros que mostra que os gastos com aposentadorias consomem 54% da
Receita Corrente Líquida (RCL) do RS. Mas os dados do Instituto de Previdência
do Estado (Ipergs) – os mesmos da Secretaria da Fazenda – são de que as
aposentadorias responderam, no ano passado, por 28,8% da RCL, e que a média dos
últimos anos tem ficado na casa dos 25%.
Os números estão corretos, mas o editor dos gráficos
confundiu as legendas, porque o que corresponde a 54% da RCL é a despesa com
pessoal do Estado e que, dentro destes 54%, as aposentadorias também
representam 54%.
Não é esta a questão principal, por suposto.
Oposição e corporações querem jogar areia nos olhos dos debatedores.
Banrisul suspende emissão de ações. Perda de posição na S&P abala o banco.
A perda de posição no rating da Standard & Poor's, o Banrisul tornou-se mais exposto a turbulências e poderá ser rebaixado ainda mais.
O banco suspendeu uma emissão de ações que tinha planejado fazer este ano.
No governo Britto, o banco só escapou da falência por causa da injeção de R$ 3 bilhões por parte do Tesouro Nacional, pedido do então governador do PMDB.
O banco suspendeu uma emissão de ações que tinha planejado fazer este ano.
No governo Britto, o banco só escapou da falência por causa da injeção de R$ 3 bilhões por parte do Tesouro Nacional, pedido do então governador do PMDB.
Youssef reafirma que entregou R$ 70 mil a Zé Otávio, mas avisa que no caso dos demais deputados do PP só tem informações feitas por Janene, Corrêa e Pizzolatti.
Zé Otávio reafirmou que nunca falou com Youssef. Seus colegas gaúchos do PP desprezaram as afirmações do doleiro, que listou-os por ouvir dizer. -
Os principais jornais brasileiros revelam neste sábado que em depoimento na Operação Lava-Jato, o doleiro Alberto
Youssef afirmou que entregou R$ 70 mil diretamente para o deputado federal José
Otávio Germano (PP-RS).
Conforme o delator, o político gaúcho teria sido visto
duas ou três vezes recebendo dinheiro obtido do esquema de corrupção na
Petrobras na residência do ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC), que também é
investigado no caso.
Prestado em 1º de julho de 2015 na sede da
Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, o depoimento de Youssef foi
anexado ao inquérito 3989, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e
investiga 39 pessoas, entre elas José Otávio e outros cinco colegas do PP-RS:
Afonso Hamm, Jerônimo Goergen, Luis Carlos Heinze, Renato Molling e Vilson
Covatti.
Os gaúchos são suspeitos de receber mesada financiada com recursos
desviados da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, na gestão de Paulo
Roberto Costa. Todos negam as acusações.
O doleiro disse que sabia da participação de Goergen,
Hamm, Heinze, Molling e Covatti porque seus nomes foram mencionados em diversas
reuniões que discutiam os parlamentares que se beneficiariam do rateio da
mesada. Contudo, Youssef falou que nunca entregou ou determinou a entrega de
valores para os cinco gaúchos e que nunca os viu no apartamento de Pizzolatti
ou em outro local de entrega da propina. Youssef ainda disse que as lideranças
do PP se referiam a Molling como “alguém que costumava pedir mais valores, além
daqueles que recebia”.
Empreiteiro disse ao juiz Sérgio Moro que UTC começou a pagar propina com o início das obras da P-53 em Rio Grande
No
documento, de maio deste ano, entregue ao juiz Sérgio Moro, Pessoa afirma que começou a pagar propina ao PT
em 2004, com a obra da P-53, em Rio Grande, e que somente em 2008 funcionários
da Petrobras também começaram a cobrar valores.
Psol e PSTU apelaram para a violência e o quebra-quebra na assembléia de ontem do Cpers
Embora a esquerda continue dominando o Cpers, o maior sindicato do RS, 80 mil filiados, alas mais moderadas estão no comando e foram elas as responsáveis pelo fim da greve, o que significa a retomada das aulas na segunda-feira.
A assembléia de ontem, contudo, demonstrou a enorme divisão dentro do sindicato, já que a esquerda mais xiita vinculada ao PSTU e Psol, resolveu apelar para a violência, iniciando quebra-quebra de grandes proporções e tentando agredir fisicamente a direção.
O Cpers é comandado por Helenir Aguiar
Schürer. No ano passado, Helenir derrotou, por uma diferença de pouco mais de
mil votos, a chapa de Rejane de Oliveira, que concorria ao terceiro mandato. Ela é de perfil mais moderado, o que significa que é possível manter o diálogo.
A esquerda no Cpers:
Situação
De perfil mais moderado, a presidente Helenir Aguiar
Schürer é filiada ao PT e tem o apoio de diversas correntes da legenda. Membros
da direção também têm vinculação com partidos como PDT e PTB. O grupo tem
suporte das centrais Única dos Trabalhadores (CUT) e dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Oposição
Rejane de Oliveira, que comandou a entidade por seis
anos, até 2014, é o principal nome de oposição no sindicato, junto com Neida de
Oliveira, ex-vice-presidente. Mais radical, o grupo de oposição tem apoio das
centrais CSP-Conlutas e Intersindical, que contam com militantes do PSTU e
PSol. Em março, o grupo conseguiu aprovar a desfiliação do Cpers da CUT.
RS terá sol claro, céu azul e muito frio neste sábado
Quase todo o RS amanheceu com marcas entre 0ºC e 5ºC
com geada em muios municipios. O dia é ensolarado neste momento, 10h24min, em Porto Alegre, cenário parecido em todo o Estado, que se apresenta ensolarado e aquecerá com uma tarde amena.
As mínimas irão ds -5°C em São José dos Ausentes e os
-4°C em Santa Rosa. As máximas, por sua vez, não devem passar de 18°C em
Uruguaiana. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 3°C e 17°C.
Nese momento, 10h25min, 11 graus no bairro Petrópolis, Porto Alegre, e 6 graus em Gramado, segundo o Weather Canal. Esta noite, na capital, fará 5 graus.
A geada deste fim de semana será forte a severa na
maioria dos municípios da Metade Norte do Estado devido ao ar gelado e muito
seco.
Piratini recua e poderá limitar no tempo a vigência do novo ICMS
O governador Ivo Sartori começou a flexibilizar sua posição em relação ao aumento do ICMS para garantir o apoio da bancada do PDT e de deputados que ainda oferecem restrições à proposta.
Isto significa que o Piratini poderá concordar em limitar no tempo a cobrança, como fez o ex-governador Germano Rigotto.
O recuo garantirá os votos necessários à aprovação da proposta.
Isto significa que o Piratini poderá concordar em limitar no tempo a cobrança, como fez o ex-governador Germano Rigotto.
O recuo garantirá os votos necessários à aprovação da proposta.
"O PT já está enchendo o saco nas exigências de propina", queixou-se diretor da Toshiba ao doleiro Youssef.
Nas redes sociais, há campanha forte de denúncias contra o Partido. -
Um dos principais delatores da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef detalhou, em depoimento à Polícia Federal, como operacionalizou o pagamento de propinas para o Partido dos Trabalhadores (PT). Youssef disse, por exemplo, que nos pagamentos de dinheiro sujo feitos pela Toshiba Infraestrutura por obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o executivo da empresa, José Alberto Piva Campana, chegou a reclamar que o PT estaria "enchendo o saco" para receber uma parcela de propina acertada com a empresa.
Segundo Youssef, em 2010 ou 2011, a Toshiba procurou seus serviços para que o então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, intercedesse em favor da companhia em uma obra do Comperj. Neste momento, disse o delator, Piva e o presidente da Toshiba, José Borba, foram informados que teriam de pagar propina não só ao Partido Progressista (PP), que dava sustentação política a Costa, mas também ao PT por meio do então tesoureiro do partido, João Vaccari Neto. Pelo acordo, relatou Youssef, parte do dinheiro sujo devido ao PT foi entregue à cunhada de Vaccari, Marice, no escritório da empresa de fachada GDF, de propriedade do doleiro.
Segundo repirtagem da revista Veja, no depoimento que prestou à Polícia Federal, Alberto Youssef disse ainda acreditar que "todos" os repasses ao PT feitos pelas empresas Treviso, Auguri Empreendimentos e Piemonte Investimentos, ligadas ao também delator Julio Camargo, eram o mais puro pagamento de propina. Ao detalhar o caminho do dinheiro sujo até os cofres petistas, o doleiro citou o envio de cerca de 160.000 reais da Empreiteira Rigidez, uma empresa fantasma, à LXC Artes Gráficas. O pagamento teria ocorrido a mando do empreiteiro Ricardo Pessoa, que havia se comprometido a repassar 2,5 milhões de reais ao partido. O recebimento da parcela de propina por meio da gráfica, segundo Youssef, foi feita por um emissário de Vaccari identificado como Chicão.
Um dos principais delatores da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef detalhou, em depoimento à Polícia Federal, como operacionalizou o pagamento de propinas para o Partido dos Trabalhadores (PT). Youssef disse, por exemplo, que nos pagamentos de dinheiro sujo feitos pela Toshiba Infraestrutura por obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o executivo da empresa, José Alberto Piva Campana, chegou a reclamar que o PT estaria "enchendo o saco" para receber uma parcela de propina acertada com a empresa.
Segundo Youssef, em 2010 ou 2011, a Toshiba procurou seus serviços para que o então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, intercedesse em favor da companhia em uma obra do Comperj. Neste momento, disse o delator, Piva e o presidente da Toshiba, José Borba, foram informados que teriam de pagar propina não só ao Partido Progressista (PP), que dava sustentação política a Costa, mas também ao PT por meio do então tesoureiro do partido, João Vaccari Neto. Pelo acordo, relatou Youssef, parte do dinheiro sujo devido ao PT foi entregue à cunhada de Vaccari, Marice, no escritório da empresa de fachada GDF, de propriedade do doleiro.
Segundo repirtagem da revista Veja, no depoimento que prestou à Polícia Federal, Alberto Youssef disse ainda acreditar que "todos" os repasses ao PT feitos pelas empresas Treviso, Auguri Empreendimentos e Piemonte Investimentos, ligadas ao também delator Julio Camargo, eram o mais puro pagamento de propina. Ao detalhar o caminho do dinheiro sujo até os cofres petistas, o doleiro citou o envio de cerca de 160.000 reais da Empreiteira Rigidez, uma empresa fantasma, à LXC Artes Gráficas. O pagamento teria ocorrido a mando do empreiteiro Ricardo Pessoa, que havia se comprometido a repassar 2,5 milhões de reais ao partido. O recebimento da parcela de propina por meio da gráfica, segundo Youssef, foi feita por um emissário de Vaccari identificado como Chicão.
Governo gaúcho deposita segunda-feira parte da 3ª parcela dos salários dos servidores
O Governo do Rio Grande do Sul decidiu, nesta sexta-feira, depositar na próxima segunda-feira R$ 1 mil para os servidores estaduais, valor correspondente a parte da 3ª parcela dos salários. O valor já estará visível nos extratos bancários ao longo do final de semana. Com a medida, do o total de servidores vinculados ao Poder Executivo, 61% terão seus salários pagos de maneira integral.
O calendário detalhado pelo Governo previa o crédito de uma parcela de R$ 1.400 na terça-feira, mas, com o monitoramento da arrecadação do ICMS, a Secretaria da Fazenda conseguiu antecipar o valor de R$ 1 mil. Os outros R$ 400 estão assegurados para a terça. A parcela complementar para quem ganha acima de R$ 2.800,00 por vínculo será creditada até o dia 22
O calendário detalhado pelo Governo previa o crédito de uma parcela de R$ 1.400 na terça-feira, mas, com o monitoramento da arrecadação do ICMS, a Secretaria da Fazenda conseguiu antecipar o valor de R$ 1 mil. Os outros R$ 400 estão assegurados para a terça. A parcela complementar para quem ganha acima de R$ 2.800,00 por vínculo será creditada até o dia 22
Dono da UTC disse ao juiz Sérgio Moro que foi extorquido pelo PT durante 10 anos
CLIQUE AQUI para examinar toda a reportagem.
O Jornal Nacional teve acesso com exclusividade a uma parte do depoimento de delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa.
O Jornal Nacional teve acesso com exclusividade a uma parte do depoimento de delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa.
Ricardo Pessoa prestou depoimentos da delação premiada durante vários meses, em Brasília. O documento ao qual o Jornal Nacional teve acesso é de maio. Nele, Pessoa afirmou que começou a pagar propina ao PT em 2004. E que só em 2008 funcionários da Petrobras passaram também a cobrar valores.
Em outros depoimentos ele já tinha dito que pagava propina ao ex-diretor Renato Duque a ao ex-gerente Pedro Barusco.
Em maio, Ricardo Pessoa disse que quem indicou Renato Duque para a diretoria da Petrobras foi o ex-ministro José Dirceu. E que Duque era funcionário de carreira e foi pulando cargos até chegar à Diretoria de Serviços.
Sobre os pagamentos ao PT, Pessoa afirmou que deixava algum saldo de propina para perto da campanha porque já sabia que nessa época cresciam sempre as solicitações por parte do PT.
Em assembleia tumultuada, professores gaúchos decidem encerrar greve
Os professores da rede estadual gaúcha decidiram, em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira, pelo encerramento da greve da categoria, que seguia desde o dia 31 de agosto. As aulas devem ser retomadas na próxima segunda-feira.
A assembleia, feita no Pepsi on Stage, na zona norte de Porto Alegre, encerrou sobre protestos dos que queriam seguir na paralisação, deflagrada em resposta ao parcelamento de salários do funcionalismo feito pelo governo do Estado.
Lava Jato avança sobre ex-ministros de Lula e Dilma
A Operação Lava Jato avança sobre ex-ministros que compuseram o primeiro escalão dos governos Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff. Na petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio da qual pede autorização para ouvir o ex-presidente Lula sobre o esquema de corrupção instalado na Petrobras entre 2004 e 2014, a Polícia Federal cita nove autoridades que ocuparam funções e cargos estratégicos nas gestões petistas.
A PF não faz nenhuma imputação às autoridades e aos políticos, mas entregou ao Supremo uma planilha com os nomes dos alvos da Lava Jato, e a “situação” de cada um. Estão na lista o ex-ministro de Cidades Aguinaldo Ribeiro (2012-2014), o ex-ministro Antônio Palocci(Fazenda/2003-2006, e Casa Civil/2011), o senador Edison Lobão, ex-ministro de Minas e Energia (2008-2010 e 2011-2015), o ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho (2011-2015), a senadora Gleisi Hoffmann, ex-ministra da Casa Civil (2011-2014), a ex-ministra Ideli Salvatti, ex-ministra das Relações Institucionais (2011-2014), o ex-ministro de Cidades Mário Negromonte(2011-2012), o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (2003-2005), o ex-ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Paulo Bernardo (2005-2011).
A PF não faz nenhuma imputação às autoridades e aos políticos, mas entregou ao Supremo uma planilha com os nomes dos alvos da Lava Jato, e a “situação” de cada um. Estão na lista o ex-ministro de Cidades Aguinaldo Ribeiro (2012-2014), o ex-ministro Antônio Palocci(Fazenda/2003-2006, e Casa Civil/2011), o senador Edison Lobão, ex-ministro de Minas e Energia (2008-2010 e 2011-2015), o ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho (2011-2015), a senadora Gleisi Hoffmann, ex-ministra da Casa Civil (2011-2014), a ex-ministra Ideli Salvatti, ex-ministra das Relações Institucionais (2011-2014), o ex-ministro de Cidades Mário Negromonte(2011-2012), o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (2003-2005), o ex-ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Paulo Bernardo (2005-2011).
S&P tira grau de investimento dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina
A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou os ratings de crédito de longo prazo em moeda estrangeira dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina de BBB- para BB+. Com isso, esses Estados passam a ser classificados como grau especulativo.
A S&P também rebaixou o rating do Estado do Rio de Janeiro de BB+ para BB e o rating da cidade do Rio de Janeiro de BBB para BBB-. A perspectiva do rating em escala nacional brAAA da cidade do Rio de Janeiro foi revisada de estável para negativa.
Os ratings em escala nacional dos Estados de São Paulo e Santa Catarina foram rebaixados de brAAA para brAA+, o do Estado do Rio de Janeiro foi rebaixado de brAA+ para brAA- e o de Minas Gerais foi rebaixado de brAAA para brAA. A S&P manteve a perspectiva negativa dos ratings de longo prazo em moeda estrangeira e dos ratings em escala nacional.
A S&P também rebaixou o rating do Estado do Rio de Janeiro de BB+ para BB e o rating da cidade do Rio de Janeiro de BBB para BBB-. A perspectiva do rating em escala nacional brAAA da cidade do Rio de Janeiro foi revisada de estável para negativa.
Os ratings em escala nacional dos Estados de São Paulo e Santa Catarina foram rebaixados de brAAA para brAA+, o do Estado do Rio de Janeiro foi rebaixado de brAA+ para brAA- e o de Minas Gerais foi rebaixado de brAAA para brAA. A S&P manteve a perspectiva negativa dos ratings de longo prazo em moeda estrangeira e dos ratings em escala nacional.