A Lava-Jato e a conexão portuguesa com José Sócrates, o ex-premier socialista que foi parar na cadeia

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A multiplicação devastadora de novas notícias sobre os rumos finais das investigações da Lava Jato, desta vez chegando aos chefes, Lula e Dilma, chegaram a conduzir para o segundo plano uma reportagem extraordinária da revista Veja, !" A Lava Jato e a Face Oculta", que expõe com detalhes uma investigação iniciada numa pequena casa de câmbio devastou o partido político que esteve no governo de Portugal durante seis anos e levou à cadeia figurões considerados acima de qualquer suspeita. As semelhanças com o petrolão vão muito além de coincidências.

O caso envolve diretamente Lula e o PT.

A reportagem é de Rodrigo Rangel, enviado a Lisboa.

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O ex-presidente Lula e o ex-primeiro-ministro português José Sócrates, que está preso: laços de amizade, interesses comuns e a Justiça no encalço
O ex-presidente Lula e o ex-primeiro-ministro português José Sócrates, que está preso: laços de amizade, interesses comuns e a Justiça no encalço(Ricardo Stuckert/PR/VEJA)
É meio da tarde em Évora, cidade portuguesa a 150 quilômetros de Lisboa. Na penitenciária local, o sol forte e o calor do verão europeu lembram um ambiente tropical. O dia é de visita para uma parte dos 49 detentos. Aos poucos, familiares e amigos formam uma pequena fila para cumprir o ritual constrangedor obrigatório em qualquer lugar do mundo. A revista é minuciosa. Pertences pessoais devem ser deixados na portaria. À exceção das carteiras, que podem ser levadas desde que o visitante permita aos guardas contarem o dinheiro na entrada e na saída. O cuidado é para prevenir corrupção dentro da cadeia. No recinto de pouco mais de trinta metros quadrados que serve sala de visitas, dois homens usando ternos elegantes destoam. Ao ouvirem o barulho das trancas, eles ficam de pé, numa evidente reverência ao preso que aparece por trás da grade de ferro - o número 44. O ex-primeiro ministro português José Sócrates.
Encarcerado desde novembro do ano passado, Sócrates foi o chefe do governo de Portugal de 2005 a 2011. É um dos mais influentes hierarcas do PS, o Partido Socialista, agremiação que divide o protagonismo da política portuguesa com o PSD, o Partido Social Democrata. De tênis, calça jeans e camisa social azul clara, mangas arregaçadas, o líder socialista sentou-se em uma das mesas ao lado de outros cinco detentos, entre eles um suspeito de assassinato e um policial acusado de receber suborno de bandidos. Naquela última quinta-feira de agosto (27), Sócrates apresentava um semblante calmo e sorriu algumas vezes, embora o abatimento fosse visível. Acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude fiscal, ele é, até agora, o alvo mais importante das investigações que já colocaram muita gente poderosa de Portugal na mira da Justiça.
O enredo que levou o ex-primeiro-­ministro à cadeia é recorrente e soa familiar: políticos agiam em conluio com grandes empresas em troca de comissões ou, em português bem brasileiro, propina. É essa a acusação que pesa sobre José Sócrates - e que o mantém em prisão preventiva há nove meses. Descobriu-se que ele tinha amigos poderosos, influentes e muito ricos. Esses amigos ficariam ainda mais ricos, mais influentes e mais poderosos em seu governo, e, em retribuição, o ajudariam a construir a própria fortuna. Em Lisboa, as autoridades prenderam aquele que seria o chefe da organização criminosa e tentam, a partir do topo, minar os escalões intermediários. As autoridades já localizaram contas milionárias na Suiça em nome de familiares de Sócrates, descobriram que existem empresas brasileiras envolvidas no esquema, detectaram digitais de personagens do mensalão e do petrolão e estão convictas de que não são apenas coincidências.
A exemplo do que dos políticos brasileiros investigados, Sócrates e seus aliados acusam o Ministério Público e a justiça de perseguição. Diz estar preso por "razões políticas". Mas o que já se conhece sobre o caso é apenas uma pequena parte da investigação - que corre sob segredo. "O fato é que é uma investigação que já dura 18 meses e até hoje não houve uma acusação formal. Isso me parece uma interferência indevida da justiça na política", disse a VEJA o deputado socialista Paulo Campos, um dos correligionários mais próximos de Sócrates e ex-secretário de obras de seu governo. Além das semelhanças e coincidências, existem conexões claras entre os personagens e o modelo de corrupção luso-brasileiro.
Empreiteiras envolvidas no escândalo do petrolão aparecem ligadas a alvos da investigação portuguesa. Empresas portuguesas investigadas em Lisboa, com o Banco Espírito Santo e a Portugal, aparecem como suspeitas de financiar o esquemas brasileiros, como o mensalão. Essa conexão, num primeiro momento, foi facilitada pela afinidade política: a proximidade entre o PT brasileiro e o Partido Socialista português, especialmente nos anos do governo de José Sócrates e de Lula no Brasil. As boas relações entre dos dois lados abriu caminho para negócios e negociatas de empresas amigas do poder, de um lado e de outro. Envolvem, até agora, três empreiteiras brasileiras ligadas ao petrolão. O mesmo Grupo Lena acusado de ser o maior contratante dos serviços de Sócrates, tem como parceira principal a Odebrecht - cliente das remessas ilegais feitas pela famosa casa de câmbio de Lisboa. A fusão dos personagens de lá e daqui chamou a atenção das autoridades.

Cidadãos suprem omissão da polícia e começam a prender ladrões em Porto Alegre

Brigada Militar demorou mais de uma hora para chegar ao local, embora o bairro fique nas imediações da zona mais central de Porto Alegre. Ainda assim, a viatura foi somente com oficiais. - 

Ao tentar roubar um carro no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, esta manhã, um homem identificado como Santiago da Costa, 32 anos, foi agredido e rendido por populares.

O site www.zerohora.com.br, que registro a informação, disse que o  fato ocorreu na esquina da Avenida Ganzo com a Rua Vicente Lopes dos Santos.

— Quando vimos, tinha uns três caras chutando, e ele foi para baixo do carro para não ser pego. O sentimento é de tristeza por não podermos sair no nosso bairro. Se a polícia não faz nossa segurança, a gente tem de fazer.

Santiago da Costa tem uma lista extensa de antecedentes criminais: receptações, roubos, furtos, lesões corporais, porte de arma e formação de quadrilha.


Artigo, Merval Pereira, O Globo - Campanha investigada

O inquérito nem começou e nas redes sociais muita gente vê Lula e Dilma na cadeia, conforme foto-montagem ao lado. - 

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a abertura de inquérito, a pedido do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot, contra o atual ministro da Comunicação Social Edinho Silva para investigar a denúncia do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, de que financiou a campanha a presidente de Dilma Rousseff em 2014 com dinheiro desviado da Petrobras.
Edinho foi o tesoureiro da campanha eleitoral do ano passado, e segundo a delação premiada de Pessoa, ele ameaçou sua empreiteira de perder obras da Petrobras se não desse dinheiro para a campanha. Segundo o empreiteiro, Edinho foi “bastante incisivo” na pedida, perguntando explicitamente: “O senhor quer continuar tendo obras na Petrobras?”.
Com relação ao ex-presidente Lula, por enquanto existe somente um pedido de abertura de inquérito por parte do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot para apurar os brindes que Lula ganharia das empreiteiras, denunciados na delação de Ricardo Pessoa.
O ministro Teori Zavascki retornou o pedido a Janot pedindo que ele especifique que tipo de crime ele vê nesses brindes. O empreiteiro Ricardo Pessoa, no entanto, na mesma delação premiada disse que deu dinheiro também desviado da Petrobras para as campanhas de Lula em 2006, sob achaque do tesoureiroJose de Filipi, do PT, e da presidente Dilma em 2010, através do tesoureiro João Vaccari.
A questão das denúncias sobre financiamentos ilegais da campanha de 2010 está sendo investigada em inquérito para apurar um dinheiro que o então coordenador da campanha Antonio Palocci teria recebido do doleiro Alberto Yousseff, e os dados poderão ser anexados ao inquérito já aberto.
Também foram abertos inquéritos com base na delação premiada de Ricardo Pessoa para investigar financiamentos de campanha de Aloisio Mercadante para o Governo de São Paulo em 2010 e do senador Aloysio Nunes Ferreira do PSDB.
A investigação sobre o financiamento ilegal para a campanha eleitoral do ano passado continuará sendo feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas fatos objetivos como os que envolvem o tesoureiro da campanha Edinho Silva, hoje no ministério de Dilma, devem ser investigados pelo Ministério Público.
Como se referem ao atual mandato da presidente Dilma, essa investigação não tem nenhum óbice constitucional e a presidente poderá ser responsabilizada caso se comprove que foi eleita com financiamento ilegal.
A oposição ficará agora com a possibilidade de pedir impeachment da presidente Dilma com base nesse fato isolado, se quiser preservar o vice Michel Temer. Se o Tribunal Superior Eleitoral terminar sua investigação com a impugnação da chapa por abuso do poder econômico, o vice também será atingido.
Mas se a Câmara se antecipar e usar o fato de que o PT utilizou dinheiro desviado da Petrobras para eleger Dilma, o processo de impeachment pode ser deflagrado antes da decisão do TSE, por crime de responsabilidade. Seria a saída “menos onerosa”, comentou um ministro do TSE.

Há indicações em diversas investigações que estão em curso de que a campanha utilizou diversos mecanismos de financiamentos ilegais, desde dinheiro da corrupção da Petrobras sendo lavado através de doações registradas no TSE até o uso de empresas fantasmas, como gráficas, para legalizar o dinheiro desviado.

Alckmin endurece o tom sobre Dilma: "Ela passou para o centro do Lava Jato. O governo não é mais a solução, mas o início da crise".

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), subiu o tom nesta segunda-feira ao afirmar que as investigações sobre a atuação do ex-tesoureiro do comitê de Dilma Rousseff, hoje ministro Edinho Silva, levam a campanha da petista para o centro da Lava Jato. "Eu entendo que sim. Agora o que eu defendo é uma investigação de maneira profunda, rápida e seriamente. E que depois se cumpra a constituição", disse.

Logo no início de seu discurso no desfile de 7 de Setembro, em São Paulo, ele ressaltou a importância da data e disse que "a República não aceita rapinagem, não aceita a mentira e não aceita o aumento da desigualdade". Sobre os protestos contra o governo federal, ele afirmou que a crise é "gravíssima" e que revela a "falência do sistema político".


Questionado sobre a possibilidade do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), se tornar uma opção para reunificar o país, ele disse que o vice tem "todas as qualificações", mas ressaltou que a crise é "governista" e que demanda reformas "mais complexas". 

O governador disse que o governo "não é a solução, mas o início da crise".

Artigo, Francisco Ferraz, Estadão - A crise

“Uma casa dividida contra si mesma não subsiste”
Abraham Lincoln, junho 16, 1858

Concordo que a atual crise é a mais grave que já tivemos. E vou além ao afirmar que o Brasil, por sua cultura e estrutura política, não está preparado para administrar uma crise dessas proporções. Isso porque para enfrentá-la e resolvê-la seria necessário construir uma resposta sistêmica que unificasse os principais atores políticos num projeto de ação dotado de lucidez, vontade política e audácia.
Houve uma grande oportunidade de preparar o Brasil para enfrentar o enorme desafio que se anunciava: a eleição presidencial de 2014. Mas o PT não podia perdê-la, pois precisava de mais um mandato para completar seu domínio e controle sobre o sistema político. Em seus três mandatos o PT teve condições legais e recursos para iniciar e dar curso à implantação do seu projeto de poder, mas não teve tempo para concluí-lo.
Enquanto era um partido pequeno, que se autoexilava politicamente pelo radicalismo, as crises eram resolvidas por negociações entre os partidos tradicionais. Diante da crise, a resposta era o “pacote” e o apelo à união nacional, um guarda-chuva conceitual aceito por todos e que a todos retribuía. Assim foi com o Plano Cruzado, com o governo Itamar e, em 1994, com o Plano Real. Totalmente diferente é a situação atual.
Enquanto esteve fora do poder o problema político típico desta crise não se apresentava nem para ele nem para o País. Com o PT no poder essa união nacional se tornou muito difícil. Ela é importante para os empresários e partidos tradicionais. Não tem a mesma importância para o PT.
Com a crise o PT perdeu o rumo: não pode mais praticar a única forma de governar que conhece e aceita e é forçado a engolir um remédio amargo, na menor porção que lhe for possível, sem deixar de lembrar ao povo que assim que a situação melhorar voltará a fazer mais do mesmo.
Conquistou o poder, na eleição de 2002, quando e porque Lula promoveu o encontro da esquerda com o marketing político e tranquilizou o eleitorado com a Carta aos Brasileiros. Só agora, passados 13 anos, está sendo cobrada do PT a promissória que Lula entregou em 2002. A Carta era uma forma de abrir a porta do sistema político para o PT, não uma “tocante” conversão ao mercado, à globalização pós-socialista e à democracia representativa, como muitos entenderam.
Logo após a eleição de 2014 as nuvens de tempestade começaram a se juntar. À crise moral – de dimensão até então insuspeitada – somaram-se a crise resultante do descontrole econômico, a crise política, a crise nas relações sociais e a decorrente do grau de desconfiança na solidez das instituições e na racionalidade das decisões. Ao agregar tantas dimensões, a crise aumentou incrivelmente o número e a diversidade dos seus protagonistas (players) e a gravidade dos problemas e desafios a resolver.
O PT está imobilizado diante da crise porque a solução que se propõe para ela colide com seu projeto político, é radicalmente diferente dos projetos de PMDB e PSDB, por implicar mudanças substanciais e radicais no sistema político – na Constituição, nas relações sociais, econômicas e políticas do País. 
Esse projeto se propõe a emascular a democracia representativa, fragilizando-a com organizações com funções representativas, aparelhadas e politicamente alinhadas ao governo e ao partido (projeto de decreto presidencial 8.243/14); a controlar os veículos de comunicação social (projeto de regulamentação das comunicações); a fazer alterações constitucionais como reeleições sucessivas; a regulamentar espaços privados dos cidadãos com imposição de valores, interferência nas funções da família e controle político da educação; criar o financiamento público exclusivo das eleições.
Que o plano político do PT segue essas linhas atestam os projetos com que mais se identifica. Nenhum deles, entretanto, poderá ser desenvolvido sem o controle do Estado. Não será recuperando a economia nos marcos do capitalismo e pelas regras do mercado que esses objetivos serão atingidos. 
O próprio comportamento não comprometido da presidente com as medidas ortodoxas necessárias; sua evidente má vontade com o ministro da Fazenda; sua pressa em reafirmar que a crise não passa de dificuldade passageira; sua absoluta negativa em cortar despesas públicas; sua insistência em acenar não para o aperto, e sim para a retomada do crescimento (sic) e dos projetos sociais indica claramente que o projeto de poder não foi engavetado.
Apesar dos índices recordes de rejeição, o governo ainda tem fichas para permanecer na mesa de jogo. Se até agora não pôde recuperar as condições que teve e perdeu, consegue ao menos usar seu “poder de veto” e a caneta das nomeações para conquistar apoios, bloquear jogadas adversárias, interferir no timing do processo, ao mesmo tempo que resiste furiosamente a reduzir despesas.
A crise econômica não leva o PT a repensar criticamente seu modelo e a crise venezuelana, como horizonte possível, ao que tudo indica, não o assusta. O que está em jogo é um conflito político que o PT evita revelar: a disputa entre uma política nos marcos da Constituição e dos avanços econômicos obtidos na gestão do presidente FHC e uma política de natureza socializante, pós-URSS, nos moldes do que ocorre em vários países da América Latina.
Não há, pois, entre o PT e a classe política dos partidos tradicionais um valor compartilhado e de maior hierarquia que pudesse estabelecer a base para um acordo de alto nível ante a crise. Quando se expurgam as ingenuidades e ilusões, o que há são duas visões de País e da crise que se excluem mutuamente.
Por essas razões acredito que a crise é maior do que a capacidade de nosso sistema político instável resolvê-la satisfatória e tempestivamente. Entre a pressão das ruas e o salve-se quem puder da classe política, não encontraremos o caminho para sair bem dessa crise.
*Francisco Ferraz é professor de ciência política e ex-reitor da UFRGS




Presidente do PP exige fim do caos na área da segurança pública do RS

O presidente do PP do RS, Celso Bernardi, disse hoje para a jornalista Taline Oppitz, Correio do Povo, que a área da segurança pública gaúcha vive situação caótica:

- O governo tem que ter uma estratégia, uma reação mais forte. 

Ele quer que o governo converse com o PP sobre o assunto.

E avisou:

- A segurança é a primeira das liberdades.

Celso Bernardi prometeu procurar por Sartori ainda esta semana.

Líder da bancada federal gaúcha pede Exército nas ruas de Porto Alegre

 O líder da Bancada Gaúcha disse há pouco ao editor que reforçou nesta segunda-feira o seu pedido de imediata atuação do Exército e Força Nacional nas ruas do RS:

- Estou preocupado com a segurança pública em Porto Alegre e demais municípios.

O editor percorreu de carro toda a extensão das áreas que vão do bairro Ipanema até o bairro Moinhos de Vento, inclusive Parcão, sem ter deparado com um único brigadiano nas ruas. 

Giovani Cherini é coordenador da Bancada Gaúcha no Congresso Nacional, deputado federal e ele informou ao editor que  está reforçando o seu pedido para que o governador José Ivo Sartori solicite que o Exército Brasileiro e a Força Nacional façam a segurança nas ruas do Rio Grande do Sul, já que ele perdeu o comando da Brigada e da Polícia. O parlamentar propõe esta ação até que os servidores estaduais e o governo do Estado entrem em acordo em razão do parcelamento dos salários que ocorre pelo segundo mês consecutivo.

Giovani Cherini já havia feito esta proposta durante discurso no plenário da Câmara Federal, na semana passada:

- A insegurança no Rio Grande do Sul preocupa, e muito. Os registros de assaltos, roubos, arrastões e homicídios aumentaram durante este feriadão. Há alguns dias, as notícias giravam em torno de Porto Alegre e região metropolitana. Agora, as ações de bandidos já se espalham pelo interior do Estado”, argumentou o deputado federal.

Com uma agenda positiva e com intenção de auxiliar o Governo do Estado a contornar os problemas em razão da crise financeira, o líder da Bancada Gaúcha no Congresso Nacional reforça a união dos 34 parlamentares (31 deputados federais e três senadores) nas ações conjuntas pró-Rio Grande do Sul. “Em todos os momentos estamos trabalhando com unidade, o que vem destacando a atuação da nossa bancada federal. Conseguimos sensibilizar o ministro da Fazenda Joaquim Levy durante audiência no dia 1º para um novo encontro no dia 15 com o governador Sartori e o secretário estadual da Fazenda Giovane Feltz. Talvez seja um indício de que alguma coisa possa ser feita para tirar o nosso Estado do fundo do poço”, salientou Giovani Cherini.


A partir desta semana, em Brasília, iniciam as reuniões técnicas entre as equipes da Fazenda Estadual e do Tesouro Nacional. O Rio Grande do Sul possui uma dívida impagável com a União, em torno de R$ 45 bilhões.

Maçons vão para as ruas por mudanças. É a segunda vez que fazem isto em toda a história do Brasil.

Via Whats App, São Paulo, 14h41min.


Hoje, 170 maçons (100 jovens e 70 homens) desfilaram no sambódromo em SP, com suas roupas tradicionais, como todos os anos. Mas , desta vez, quando  passaram em frente da tribuna,
abriram duas faixas :

"Basta ! Mudanca Ja !"  
"Basta de tiranos assaltando nossa Pátria e enganando o povo. Mudança, Ja !"
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O siímbolo da bandeira é muito importante para os maçons. É a segunda vez que os maçons se manifestam no dia 7 de Setembro em toda a historia do Brasil.
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A ultima vez que isto ocorreu foi no dia 7 de setembro de 1822 . É que D.Pedro era Grão Mestre e a independência foi proclamada dentro de uma Loja Maçônica, no Rio de Janeiro , com  a participaçao de Jose Bonif´pacio e Gonçalves Ledo. 
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Este ato de  hoje oi organizado pelo Movimento Avança Maçons BR,  que é  formadopor 1.500 maçons  e conta com o apoio de 3 mil pessoas da sociedade em geral. Ele ossui 214 mil pessoas na sua fanpage , com alcance semanal de 14 milhoes (cresce 10 mil a cada 7 dias).

O manifesto reflete a posição dos maçons. 

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Ministro investigado pela PGR diz que só cumpriu ordens de Dilma

O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva (PT), afirmou nesta segunda-feira que seguiu orientações da presidente Dilma Rousseff ao buscar recursos para financiar a campanha de reeleição da petista no ano passado. Ex-tesoureiro de Dilma, Edinho se defendeu da suspeita de ter cometido irregularidades na arrecadação, sobretudo em contato com o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, que virou delator na Operação Lava Jato. A partir das informações de Pessoa, que disse ter sido pressionado, o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquérito contra Edinho.
"Eu segui as orientações da presidente Dilma, ou seja, conversei com empresários brasileiros seguindo os princípios éticos e morais", disse Edinho, após acompanhar o desfile de 7 de Setembro. "Encaro com muita tranquilidade [a investigação]. Quando cheguei como coordenador da campanha, já tínhamos investigação em andamento."

O ministro disse ainda que o fato de ter tido contato com Ricardo Pessoa não representa qualquer irregularidade. "É impossível eu ou qualquer outro tesoureiro de campanha não ter tido contato com Ricardo Pessoa. Ele sempre foi um empresário conhecido. E dialogar com empresários não representa qualquer irregularidade", disse. O ministro negou sua renúncia ao cargo e disse ainda que o fato de estar sendo investigado mostra "o fortalecimento das instituições no Brasil". "É mais uma demonstração de que as instituições funcionam com liberdade de trabalho e apuração, e que a intenção do governo é de que a verdade prevaleça".

Dilma ensaia mea culpa do governo, mas logo culpa fatores externos pela crise brasileira

Foi liberado ainda há pouco nas redes sociais o discurso da presidente Dilma Rousseff por ocasião do Sete de Setembro - não haverá transmissão das palavras de Dilma em rede nacional de rádio e televisão. No vídeo, a petista ensaia um mea culpa diante da grave crise econômica por que passa o país, mas logo volta a culpar a crise internacional. Diante da pressão crescente para que deixe o governo, Dilma afirmou ainda que este feriado é a data em que o Brasil honra seus heróis. E que o país deve ser firme "na defesa da maior conquista alcançada e pela qual devemos zelar permanentemente: a democracia e a adoção do voto popular como método único de eleger nossos governantes e representantes".

Em seu pronunciamento, Dilma afirma que as dificuldades econômicas "resultam de um longo período em que o governo entendeu que deveria gastar o que fosse preciso para garantir o emprego e a renda do trabalhador, a continuidade dos investimentos e dos programas sociais". Agora, segundo ela, essas medidas precisam ser revistas. "Se cometemos erros, e isso é possível, vamos superá-los e 
seguir em frente", afirma.

Como de praxe, a crise internacional foi a grande vilã do discurso da petista. "Nossos problemas também vieram lá de fora e ninguém que seja honesto pode negar isso. Está visível que a situação em muitas partes do mundo voltou a se agravar", diz a presidente. "Países importantes, parceiros do Brasil, tiveram seu crescimento reduzido". Dilma afirma ainda que alguns remédios para a situação atual podem ser "amargos", mas "indispensáveis". "As medidas que estamos tomando são necessárias para pôr a casa em ordem e reduzir a inflação, por exemplo", declarou.

Além de tecer elogios à sua administração e a do antecessor, a presidente disse que nenhuma dificuldade a fará abrir mão da "alma e do caráter" de seu governo, que é a criação de oportunidades iguais para a população. "Devemos, nessa hora, estar acima das diferenças menores, colocando em segundo plano os interesses individuais ou partidários", declarou.


A presidente tratou ainda da crise migratória e afirmou que, mesmo vivendo momento de dificuldades, o Brasil está "de braços abertos" para receber refugiados.

Homem é maltratado e morto a tiros na zona Sul de Porto Alegre

Um homem foi morto a tiros, com requintes de crueldade, na manhã desta segunda-feira na estrada do Rincão, bairro Restinga, na zona Sul de Porto Alegre. De acordo com a Brigada Militar (BM), a vítima foi encontrada amarrada e seminua em frente à entrada de um sítio. 

Atentado desta manhã derrubou o boneco Pixuleco em Brasília

Os únicos atentados em Brasília, esta manhã, foram os praticados contra o boneco Pixuleco e a boneca Pixuleca, que representam Lula e Dilma, abatidos a tiros ou disparos de dardos. Eles estavam nas mãos de manifestantes que tentavam derrubar o muro de aço erguido no entorno do desfile do 7 de Setembro.

A presidente Dilma Roussef desfilou em carro aberto, foi aplaudida pela nomenklatura instalada no palanque e vaiada fortemente pelos 20 mil manifestantes que ficaram dentro e fora do muro da vergonha.

Temer também compareceu.

A Globonews, que costuma transmitir ao vivo este tipo de evento, produziu apenas algumas notas e não registrou os protestos.

Sábado, RS: um assalto a banco a cada duas horas

Oito atasques a bancos foram registrados apenas neste final de semana no RS. A´penas entre a madrugada e a tarde de ontem foram apurados sete ataques a agências. Isto representa um assalto a banco a cada 2 horas.

Os assaltos a bancos ocorreram nas seguintes cidades:

Cachoeirinha
Canoas,
Cruzeiro do Sul
Barra do Ribeiro
Riozinho

Somente em Canoas três bancos foram assaltados durante o período.

Fábio Júnior ofende Lula e Dilma durante show em Nova Iorque

CLIQUE AQUI para ver ao vivo.


Em apresentação no Brazilian Day, em Nova York, o cantor Fábio Júnior protestou contra a "desordem e a roubalheira" no Brasil e estimulou um coro xingando a presidente Dilma Rousseff: 'às vezes eu tenho vergonha alheia, sabe? De ver os nossos governantes lá... Todo mundo roubando, todo mundo metendo a mão. Dilma, Lula, Zé Dirceu, PMDB, vocês não tem mais o que fazer, não, porra?'; quando o público passou a gritar: "Ei, Dilma, vai tomar no cu", ele direcionou seu microfone para o coro; fez ainda uma referência à deficiência do ex-presidente Lula: "Vocês sabem onde tá aquele dedinho que o Lula perdeu, né? Onde é que ele enfiou, né? No nosso!"

Artigo, Humberto Trezzi, Zero Hora - : sob o signo do medo em Porto Alegre

CLIQUE AQUI para ver e ouvir, também, comentário do editor no You Tube, no qual pergunta: "A ditadura militar acaba ou não acaba com esta desordem criminosa que nos intimida ?". -


Neste artigo disponibilizado na versão digital do jornal Zero Hora de hoje, o repórter Humberto Trezzi deixa claro que os bandidos perderam o freio. Ele não diz, mas isto começou a acontecer na semana passada, a partir de terça-feira, quando o policiamento ostensivo proporcionado pela Brigada Militar foi prejudicado terrivelmente pelo que os líderes dos brigadianos chamam de "aquartelamento". A greve branca não foi total porque os oficiais conseguem colocar parte da tropa na rua, mas o que sai é insuficiente.

Pior de tudo é que Polícia Civil e Brigada passaram o recado de que não trabalharão como antes, o que na prática resultou nos eguinte aviso para os bandidos:

- Liberem-se,.

A população que se lixe.

E se lixa.

Ontem a noite, três assassinatos na zona Norte somaram-se aos assassinatos, roubos, arrastões, furtos e saques que acontecem em toda a cidade. Uma outra mulher teve uma mão decepada.Bares sáo saqueados, como o Dado Pub e outros fecham as portas, enquanto lojas da zona central trabalham com portas parcialmente abertas, reforço de segurança e armas engatilhadas.

Parece que os gaúchos foram entregues à própria sorte para procurar proteção, abrigo, trabalho e alimentos.

Um retorno à lei da selva. 

O governo perdeu o controle da segurança pública, que clama por ordem, mesmo que ela venha através de intervenção federal. 

Ivo Sartori acha que não há nada de anormal.

E a Assembléia Legislativa, Ministério Público e Poder Judiciário calam.

As entidades representativas da sociedade e até as chamadas entidades do movimento social nada dizem, preferindo debater a prosopepéia do prepúcio. 

Dentro de alguns dias, prosseguindo este cenário, as rãs pedirão pelo Exército, como acontece no Rio. 

Leia o artigo:
Repórter especial comenta o fim de semana violento no Rio Grande do Sul

Difícil permanecer tranquilo quando, em nervosos recados pelo telefone, uma voz feminina avisa que os chefes do crime organizado nos presídios decidiram fazer um "ataque" em massa à Porto nem tão Alegre assim. Quem tem filho jovem saindo para a balada, tem medo.

O recado impressiona, inclusive aos que têm mais de 30 anos de cobertura criminal, como este colunista. Mesmo sabendo que a bandidagem gaúcha é rachada, cheia de rivalidades e jamais conseguiu organizar ataques sistemáticos, como os já ocorridos em outros Estados. Mesmo lembrando que os boatos arrasa-quarteirão coincidem com a semana da maior greve já feita pelos policiais gaúchos (só coincidem?).

Boatos na WhatsApp ampliam sensação de insegurança

Até pela greve policial — suspensa sexta-feira, mas que pode retornar em decorrência da falta de pagamento de salários — é correto imaginar que os criminosos estão se achando. Aproveitam o momento de fragilidade dos policiais, sem salário e desanimados, para escolher alvos e correr pelas cidades. Menos mal que policial que honra o cargo abraça a profissão a qualquer hora. Prova disso está nos PMs baleados por bandidos sexta-feira, no cumprimento do dever.

As estatísticas comparando crimes antes e depois da paralisação policial ainda não foram divulgadas, mas já se sabe que roubos e assassinatos cresceram exponencialmente.


Mas, muito além de números, o que assusta é a ousadia. Dois supermercados em áreas movimentadas foram assaltados com a clientela ainda dentro. Um pub de luxo foi saqueado. Policiais fardados foram baleados. Transeuntes levaram tiros. Clientes do comércio foram vitimados por arrastões. Por trás de tudo, uma palavra: desrespeito. A bandidagem perdeu o freio. Muito pela paralisia oriunda do desânimo que contamina as decisões governamentais, nesses tempos de cofres vazios e esperanças também.

Darcy Carvalho e Polibio Braga comandarão talk show sobre dívida pública, terça, no Corecon

O Corecon/RS promove, no dia 8 de setembro (terça-feira), às 18h30min, no Hotel Plaza São Rafael (Av. Alberto Bins, 514), mais uma edição do Economia em Pauta, com o tema “Dívida Pública do RS”. 

Participarão o economista Darcy Francisco Carvalho dos Santos, especialista em finanças públicas, e o jornalista Políbio Braga.

O economista Darcy F.C. dos Santos é especialista em contas públicas e há bastante tempo vinha prevenindo que o novo governador, fosse quem fosse, enfrentaria dias terríveis na gestão das finanças públicas do Estado. 

Feriado terá dia de sol, céu azul e temperaturas baixas no RS

O sol abriu esta segunda-feira de Porto Alegre e neste momento, 8h29mnin, ele é claro, com sol brilhante e temperatura de apenas 12 graus. Este cenário predominará durante todo o feriado de 7 de setembro no Rio Grande do Sul com tempo seco ao longo do dia na maior parte do Estado.

As mínimas irão dos 3°C em São José dos Ausentes aos 4°C em Santa Rosa. As máximas, por sua vez, podem chegar a 26°C em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 9°C e 23°C.

PT poderá aproveitar a idéia do Pixuleco a seu favor

O PT teria ordenado a confecção de orçamento para a produção de 27 versões "amigáveis" do Pixuleco, todas com12 metros de altura, tudo para fazer do limão Pixuleco uma limonada intitulada Pixucut pelos adversários.

Cada boneco cutaria R$ 12 mil.

A versão petista traria Lula com terno preto e faixa presidencial, mais a inscrição Lula 2018.

Os opositores de Lula já aproveitaram a deixa e disponibilizaram na Web a ilustração ao lado, na qual boneco aparece com uma corrente de prisioneiro.

O novo Pixuleco seria usado "a favor", em campanha eleitoral antecipada.

Pixuleco só terá acesso à Esplanada após a saída de autoridades no desfile de 7 de setembro

Governo montou um forte esquema de segurança para evitar protestos perto de Dilma Rousseff durante desfile dia da Pátria. Ao lado, charge do muro de aço montado pelo governo para evitar o povo, já intitulado Muro da Vergonha, com o boneco. O editor recebeu o material por Whats App, esta manhã.  O site da revista Veja, www.veja.com.br de hoje, conta o que acontece. Leia tudo:

O governo montou uma verdadeira força-tarefa para evitar maiores desgastes à presidente Dilma Rousseff durante o feriado da Independência, nesta segunda-feira, 7. Para o desfile em Brasília, as arquibancadas próximas ao palanque presidencial serão ocupadas por convidados que receberam convites diretamente do Planalto. Além disso, haverá revistas para evitar faixas, cartazes e objetos que possam ser jogados contra as autoridades. O boneco Pixuleco, que mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido com roupa de presidiário, só terá acesso à Esplanada depois que as autoridades deixarem o local e as pistas forem liberadas.

Um forte esquema de segurança foi montado para evitar que qualquer tipo de protesto chegue perto da presidente Dilma. Mas ela não está livre de ser vaiada no trajeto. Vários protestos estão previstos de ocorrer, mas os manifestantes só terão acesso à Esplanada dos Ministérios após o fim do desfile oficial.

Para não alimentar uma nova onda de protestos e panelaços pelas cidades, a presidente desistiu de convocar cadeia de rádio e TV para exaltar o dia da Pátria. A exemplo do que aconteceu em 1º de maio, sua manifestação deverá ser por meio das redes sociais, em particular o Facebook. O PT também desistiu de convocar a população para ir às ruas de verde e amarelo, mas sabe que poderá haver consequências ao anúncio desta iniciativa, mesmo com o recuo.


Ameaça - O advogado Matheus Sathler Garcia, que divulgou um vídeo na internet em que ameaça promover um golpe militar e decapitar a presidente da República, está impedido de se aproximar da Praça dos Três Poderes e da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta segunda-feira. Em decisão do dia 4 de setembro, o juiz federal Marcus Vinicius Reis Bastos, determina que ele guarde a distância mínima de um quilômetro desses locais. Garcia foi candidato a deputado federal pelo PSDB do Distrito Federal em 2014.

Brigadianos ameaçam boicotar desfile do dia 7 em Porto Alegre.

Em Porto Alegre, o Desfile Cívico-Militar de 7 de setembro está marcado para às 10h, na Avenida Edvaldo Pereira Paiva, conhecida como Avenida Beira-Rio. Antes do desfile, às 9h30, ocorrem as honras de Recepção ao Governador do Estado, José Ivo Sartori, acompanhado pelo Comandante Militar do Sul, que passam as tropas em revista. 

Pela expectativa do Comando militar do sul, desfilarão cerca de 4,8 mil militares e civis, além de mais de 200 viaturas, números que podem cair conforme a participação dos brigadianos e bombeiros.

O presidente da Associação que representa os Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar e Bombeiros (ASSTBM) garante que entre 40% e 50% das viaturas e caminhões da cor´poração serão impedidos de sair das garagens, acreditando que o mesmo percentual de servidores da segurança não irá desfilar. Aparício Santellano avisou que é um protesto pelos atrasos dos salários. 

Cai número de imóveis à venda em Porto Alegre

Pesquisas que foram liberadas no final da semana pelo Sinduscon, indicam que existem 6.309 unidades  novas à venda em Porto Alegre, das quais 95,3% são residenciais, uma leve queda sobre o mesmo período do ano passado, quando o registro foi de 6.204 unidades.

Apartamentos de dois domitórios concentram a maioria das ofertas de unidades novas na Capital.

A hegemonia de apartamentos de dois quartos começou em 2008, porque até ali a predominância era de unidades de três quartos.

A faixa de imóveis de menor valor, entre RR$ 145,4 mil e R$ 210 mil, é a mais ofertada.

Petrópolis é o bairro que registra maior quantidade de empreendimentos novos, mas sobre o total de unidades em oferta na Capital, Sarandi bate de longe todos os demais, com 1.056 unidades. Petrópolis surge em terceiro lugar, depois de Cavalhada, com 468 imóveis.

Por números totais, seguem-se Menino Deus, Protásio, Partenon, Jardim carvalho, Tristeza, Rubem Berta e Passo da Areia.

Artigo, Miguel Srougi, Folha de S. Paulo - Mais Médicos: embuste sem fim

O Ministério da Saúde e os médicos brasileiros têm percepções inconciliáveis quando se expressam sobre o programa Mais Médicos e a respeito da saúde da nação. Recentemente, as mais altas autoridades do governo divulgaram que o programa mudou a vida de 63 milhões de pessoas, que agora recebem atendimento acolhedor e competente.
Enfatizaram que o Mais Médicos aumentou o número de consultas e anunciaram a abertura de milhares de vagas em novos cursos de medicina para atenuar a carestia de profissionais. Arremataram afirmando que os médicos brasileiros resistiram ao Mais Médicos por interesses corporativos e ideológicos.
Protagonistas de um sistema de saúde pública arruinado pela inépcia, os médicos da nação não compreenderam o discurso oficial, desconectado da realidade e adornado por preconceito injusto.
Nenhum médico brasileiro ou de outra nacionalidade ignora a necessidade de se produzirem mais médicos, dada a carência e sua má distribuição. Um médico é sempre melhor do que nenhum, sobretudo nas comunidades carentes. Nem por isso a classe médica é obrigada a aceitar um programa implementado de forma ilegal, não resolutiva e divulgado de maneira falaciosa.
Segundo o TCU (Tribunal de Contas da União), que auditou o Mais Médicos, o programa viola o artigo 5º da Constituição, pois brasileiros e estrangeiros residentes no país têm iguais direitos à vida, à liberdade e à igualdade.
O Mais Médicos acolheu 18.240 médicos, dos quais 11.429 cubanos. Estes, pessoas amistosas e resignadas, estão vivendo no Brasil confinados, sem liberdade de ir e vir, recebendo 30% do que auferem seus colegas estrangeiros e brasileiros.
Essa óbvia transgressão é agravada por outra ilegalidade intrigante. Pautados por um "contrato obscuro", o governo transfere para Cuba um adicional de R$ 1 bilhão ao ano, além dos salários. Esses recursos são entregues a uma "empresa anônima, cujos proprietários são desconhecidos". Confesso que o incômodo fica insuportável quando tento imaginar quem são eles.
O TCU revela também que existe "grande inconsistência na aferição dos resultados do programa", colocando em dúvida números majestosos apresentados oficialmente.
Como ressalva minha, se é verdade que 18.240 médicos atendem bem a 63 milhões de brasileiros, a felicidade poderá ser esparramada pela pátria, importando-se mais 25 mil médicos, inclusive cubanos.
Estaremos encerrando o padecimento interminável de 150 milhões de usuários do SUS, a um custo irrisório, cerca de R$ 4,5 bilhões por ano. Menos de 5% do Orçamento federal destinado à saúde e muito pouco, perto dos R$ 88 bilhões surrupiados somente da Petrobras. Preciso explicar porque ninguém se interessou por solução tão simples?
Outras observações do TCU: ao contrário do discurso oficial, os Estados mais ricos, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul estão entre os que mais receberam médicos. Ademais, nas cidades inseridas no projeto, o número de consultas aumentou, em média, 19%.
Sem dúvida, mais brasileiros tiveram suas aflições abrandadas, mas, dado o nível de degradação da saúde, esse incremento é risível para se proclamar a nascença de um grande programa de assistência.
A experiência recente mostra que verdade e competência não representam virtudes marcantes dos nossos governantes. Por isso, em vez de insistir no discurso e em programas ficcionais, as autoridades da saúde deveriam adotar medidas genuínas para atenuar o esfrangalho.
Como fazê-lo? Destinando à saúde recursos decentes, valorizando o Programa de Saúde da Família, legítimo projeto de amparo aos desassistidos, restaurando a rede hospitalar do SUS e colocando-a sob gestão de organizações sociais sérias.
Também é preciso autorizar novas escolas médicas pautadas pela excelência, não por interesses de grupos predadores, remunerar de maneira justa os profissionais da saúde pública e importar médicos estrangeiros, desde que aprovados em exames de competência, para ajudar legitimamente os brasileiros.
Como explicava Geraldo Vandré: "Porque gado a gente marca, tange, ferra, engorda e mata; mas com gente é diferente".
MIGUEL SROUGI, 68, é professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da USP, pós-graduado em urologia pela Universidade Harvard (EUA) e presidente do Conselho do Instituto Criança é Vida

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