Pesquisa publicada neste sábado pela Folha de S. Paulo:
Dezembro - ótimo e bom: 42%; ruim e péssimo, 24%. 7 de fevereiro, hoje -
ótimo e bom, 23%; ruim e péssimo, 44%. Estes números são os piores para um
presidente desde 1999 (FHC, ruim e péssimo, 46%). A nota da presidente pela
primeira vez foi vermelha: 4,8. 77% dos eleitores pesquisados pelo Datafoilha
acham que Dilma é desonesta, sendo que seis de cada 10 entrevistados consideram
que a presidente mentiu durante toda a campanha eleitoral. .44% dos brasileiros
acham o governo Dilma péssimo! Um recorde! Dilma se mostrou despreparada para
comandar o País desde o seu primeiro mandato e usou de artifícios espúrios para
iludir o brasileiro por meio da farsa montada pelo marqueteiro João Santana. O
Brasil está revoltado com o estelionato eleitoral cometido pela presidente, que
na campanha usou e abusou de acusações aos adversários do que ela mesmo já
planejava fazer. A máscara caiu. O governo caminha para um processo de
ingovernabilidade. O único ponto que Dilma se mostrou excelente foi em criar
crises, sejam elas políticas, institucionais, econômicas ou sociais. A
sociedade está cansada de discurso e propaganda. Sente no dia a dia a crise
pesar ainda mais sobre suas costas. CLIQUE AQUI para examinar toda a
pesquisa.
Instituto Paraná Pesquisas, hoje: Dilma, 42,7 milhões de votos; Aécio, 49,1 milhões de votos.
A
presidente Dilma Rousseff perderia o cargo para o senador Aécio Neves
(PSDB-MG), se o segundo turno da eleição presidencial fosse disputado hoje.
Entre 21 e 27 de janeiro, o instituto Paraná Pesquisas perguntou a 2.027
eleitores de todo o país se eles manteriam o voto dado em 26 de outubro. O
instituto apurou que 21,7% dos que votaram em Dilma não repetiriam sua escolha.
Nesse caso, o contingente dos votos de Dilma cairia de 54,5 milhões para 42,7
milhões. Apenas 3,8% dos que votaram em Aécio mudaram de opinião. O eleitorado
de Aécio caiu de 51 milhões para 49,1 milhões de votos, na frente, portanto, de
Dilma.
Artigo, Hélio Schwartsman, Folha - Impeachment é golpe ?
CLIQUE AQUI para saber como foi o impeachment de Collor - "Qualquer deputado pode pedir à Mesa da Câmara a
abertura de processo [de impeachment] contra o presidente da República. Dizer
que isso é golpe é falta de assunto." A frase não é de um tucano em busca
do 3º turno, mas de um petista insuspeito. Ela foi articulada por José Dirceu
em 1999, quando o PT liderava um movimento para afastar o então recém-reeleito
Fernando Henrique Cardoso, que, como Dilma, perpetrara um estelionato eleitoral
ao manipular o câmbio em favor de sua candidatura.
Trago essas incômodas lembranças numa tentativa de
flagrar o militante, petista ou tucano, no ato de aplicar pesos diferentes à
mesma medida. Se deixarmos de lado a paixão política para tentar pensar os
conceitos com rigor, teremos de concordar com Dirceu. O impeachment é o
contrário de um golpe. Trata-se de um mecanismo constitucionalmente previsto
que pode ser utilizado para sair de certas crises. Embora seja um processo
traumático, é certamente preferível a tanques nas ruas.
Como toda relíquia institucional, o impeachment encerra
ambiguidades. Ele surgiu na Inglaterra medieval como um procedimento penal.
Para que seja aplicado, a autoridade precisa ser acusada de um "crime de
responsabilidade". Mas a definição do que seja esse tal de crime de
responsabilidade é suficientemente aberta para comportar qualquer coisa, o que
permite que o instituto seja utilizado como instrumento político.
Na prática, o impeachment é um mecanismo de revogação de
mandato travestido de trâmite judicial. Seria legal trocá-lo pelo mais moderno
recall de voto, que existe na Venezuela e em porções dos EUA, mas é improvável
que legisladores transfiram à população um poder que hoje é seu.
Quanto a Dilma, não creio que ela será afastada nem o
desejo. É sempre mais didático quando o governante conclui seu mandato. É
nessas horas que o eleitor decide se vai ou não rejeitar as políticas por ele
adota
Ricardo Noblat diz que Lula envelheceu e com ele o PT
Na foto de Ricardo Stuckert, Instituto Lula, o bolo amargo da falta de vergonha na cara - Mandava a prudência que o PT aguardasse mais algum tempo
para sair ou não em defesa de João Vaccari, seu tesoureiro, acusado por três
delatores da Operação Lava-Jato de ter recebido dinheiro desviado de negócios
da Petrobras para encher as burras do Caixa 2 do partido.
Imaginava-se que o PT tivesse aprendido com o episódio do
mensalão – o pagamento de propinas a deputados federais para que votassem na
Câmara de acordo com o governo.
O PT precipitou-se e saiu em defesa de Delúbio Soares,
tesoureiro na época. Depois foi obrigado a afastá-lo do cargo. Delúbio acabou
condenado pela Justiça.
Lula mandou às favas a prudência. E como quem não
aprendeu nada, elogiou Vaccari e aconselhou aos militantes do PT: “Na dúvida,
fiquem com o companheiro”.
Como se não bastasse, convocou os militantes a saírem às
ruas em defesa do tesoureiro.
Se por Vaccari o PT deve ocupar as ruas como quer Lula,
se por acaso Lula acabar atingido pela roubalheira da Petrobras, o que o
partido deve fazer?
Pegar em armas? Imolar-se dentro de uma jaula? Oferecer a
cabeça para ser decapitado?
Pobre do político que se torna previsível. Nada é mais
vulnerável do que ele. Fica fácil derrotá-lo.
Lula tornou-se previsível. Parece ter esgotado seu
estoque de velhos truques e de tiradas antes espertas. Envelheceu. Como o
partido que agora celebra seus 35 anos de fundação.
Recordar é viver: Lula, de traído a defensor da roubalheira na Petrobras
Neste artigo para "O Globo" de hoje, Gabriel Garcia lembra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso na
abertura da reunião ministerial de 12 de agosto de 2005, realizada na Granja do
Torto, em Brasília: "Quero dizer a vocês, com toda a franqueza, eu me sinto
traído. Traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tive conhecimento.
Estou indignado pelas revelações que aparecem a cada dia, e que chocam o país.
O PT foi criado justamente para fortalecer a ética na política e lutar ao lado
do povo pobre e das camadas médias do nosso país". Leia o que mais escreve Gabriel Garcia, a seguir: Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso a
dirigentes do partido em Minas Gerais em 6 de fevereiro de 2015, sobre o
envolvimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, em roubalheira na
Petrobras: "Na dúvida, fique com o companheiro. Se a ficarmos quietos, a
sentença já está dada. O PT vai ter que voltar pra luta. Não podemos permitir
que quem não tem moral, venha dar moral na gente". O ex-presidente Lula não aprende mesmo. O que demonstra o artigo de Gabriel Garcia é que Lula e o PT não aprenderam nada com o Mensalão, porque mesmo com seus principais líderes indo a julgamento, sendo condenados e encarcerados, ainda assim tocavam a pleno o Petrolão, cujo objetivo final era o mesmo: roubar dinheiro público para enriquecer seus quadros dirigentes,mas principalmente corromper os Partidos, os parlamentares e os políticos da base aliada, visando enganar o eleitor e ocupar o Poder de modo eterno.
Com Alceu Moreira, sobem para nove os deputados gaúchos que assinaram o pedido de CPI para a Petrobrás
O deputado Alceu Moreira, PMDB, informou nesta sexta-feira que seu nome só não foi incluído na lista dos deputados que pediram a CPI da Petrobrás porque o documento foi protocolado sem consulta a ele. Em consequência, já apresentou requerimento pedindo sua inclusão na lista. Isto significa que 8 deputados federais gaúchos já assinaram tudo: Alceu Moreira e Darcisio Perondi, PMDB; Jerônimo Goergen e Luiz Carlos Heinz, PP: José Stédile e Heitor Schuch, PSB; Pompeo de Matos, PDT; Marchezan Júnior, PSDB; Onyx Lorenzoni, DEM.
Delator (Pedro Barusco) conta como aconteceu na Itália o acerto de propinas. Ele foi selado entre Petrobrás e Sete Brasil
CLIQUE AQUI para ler o detalhado, estarrecedor e devastador depoimento do delator Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobrás, auxiliar do ex-diretor Renato Duque, PT - A Setebrasil é a empresa que a Petrobrás formou com o BTG Pactual e outras empresas para fornecer e alugar equipamentos para o Pré-Sal, entre os quais sondas de perfuração. O que se perceberá a seguir é que esta empresa está envolvida até a medula no Petrolão, isto porque os valores das propinas que deveriam ser pagos aos
agentes públicos da Petrobras e aos empresários da Setebrasil para o
funcionamento da máquina de corrupção na estatal foram selados em Milão, na
Itália, em outubro de 2011. Julio Camargo (lobista da empreiteira Toyo-Setal),
Renato Duque (diretor de Serviços da Petrobras), João Carlos Ferraz (então
presidente da Sete Brasil) e Pedro Barusco (gerente de Serviços da estatal)
acertaram os detalhes em um jantar com o presidente do banco suíço Cramer e um
agente da instituição, chamado Pierino Lardi. Isto tudo foi revelado nesta sexta-feira em Curitiba. No dia seguinte, eles abriram contas em nome de
off-shores no banco suíço, exceto Camargo, que já mantinha relacionamento com
os europeus. É o que diz o próprio Pedro Barusco, em depoimento da delação
premiada prestado em novembro ao Ministério Público Federal (MPF) e revelado na
última quinta-feira pela Justiça Federal, mas que só vazou nesta sexta. Ele contou que foram abertas 19
contas em nove bancos e confirmou que o esquema de propinas teve início em
1997. A Sete Brasil é a empresa formada pela Petrobras e sócios
privados para administrar o aluguel de
sondas para o pré-sal. O delator abriu a conta em nome da off-shore Natiras
Investiments Corporation; Renato Duque, nomeado diretor de Engenharia da
estatal por influência do então chefe da Casa Civil José Dirceu, em 2003, usou
a off-shore Drenos; e João Ferraz, a Firasa. Os dados das contas foram repassados a Guilherme Esteves
de Jesus, operador junto ao Estaleiro Jurong, que fazia os depósitos. Essas
informações foram prestadas por Barusco em depoimento ao Ministério Público
Federal (MPF), no acordo de delação premiada. De acordo com Barusco, há uma planilha detalhada que
descreve o faturamento do estaleiro no mês e o valor total da propina e a
parcela que cabia a Renato Duque, João Ferraz e Eduardo Musa, que
posteriormente também abriu uma conta no Cramer. O faturamento do estaleiro
começou a ser contabilizado em janeiro de 2013, e os valores lançados no mês
seguinte, data do início da distribuição da propina, segundo a delação
premiada. Barusco diz ter ganho, no primeiro pagamento, a quantia
de US$ 377 mil. Ele reclamou com os demais suspeitos de que achava
"injusta a distribuição estabelecida por João Vaccari Neto",
tesoureiro do PT convocado na última quinta-feira para prestar esclarecimentos
à Polícia Federal (PF) em São Paulo. O delator informou ao MPF que tinha mais
de US$ 8 milhões em uma conta relativos aos depósitos de propinas da Petrobras.
A planilha de Barusco coloca apelidos para as contas
abertas por cada um dos beneficiados pela propina. MW é My Way, apelido de
Renato Duque. Mars (abreviatura de Marshal ou Marechal) é João Ferraz. MZB é
Eduardo Musa. Sab é o próprio Barusco, que colocou iniciais de Sabrina, uma
ex-namorada. E Moch é João Vaccari Neto, uma referência à mochila que o
tesoureiro do PT sempre carrega consigo., Os valores mencionados nas planilhas de Barusco são
impressionantes. Há meses em que o somatório de depósitos aos supostos
tomadores de propina (a maior parte dinheiro colocado em bancos suíços) é de
US$ 4 milhões, US$ 5 milhões e até US$ 10 milhões. Barusco é alvo da Operação Lava-Jato, por suspeita de
envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras. O depoimento do
ex-gerente serviu de base para a nona fase da operação da Polícia Federal,
deflagrada na quinta-feira e apelidada de “My Way”, em referência a como
Barusco chamava o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, também
investigado.
Engordado com mais US$ 200 milhões de dinheiro sujo da Petrobrás, PT fica perto da cova aos 35 anos
Saiba como encontrar o processo que cassou os direitos políticos do presidente gaúcho do PT
A sentença que resultou na cassação dos direitos políticos do presidente estadual do PT, Ary Vannazi, tramita no Foro de São Leopoldo e leva o número 033/1.11.0016443-0. Trata-se de uma Ação Civil Pública movida
pelo Ministério Público,. A sentença da juíza Adriane de Mattos Figueiredo foi prolastada no dia 19
de janeiro. O editor publicou a notícia com exclusividade nesta quinta-feira. Vannazi protocolou impugnação ao valor da condenação para devolução de R$ 8 milhões aos cofres da prefeitura da qual foi titular durante oito anos, mas a juiza negou tudo no mesmo dia. Ele ainda dispõe de recursos, mas até que instância superior aceite seu pedido, valerá a sentença.
Um filho teu não foge à luta. Não foge ou vai para a cadeia ?
As tropas de choques alimentadas com dinheiro sujo do Petrolão para interferir nas redes sociais, voltaram à ação na noite desta sexta-feira, logo depois que o PT festejou seus 35 anos em Belo Horizonte, onde Lula lançou seu brado de guerra pela defesa do governo Dilma. A ilustração ao lado é de material da chamada Galera da Dilma, que se encontra à beira do analfabetismo funcional. O material começou a circular na Web, com as mesmas cores que Collor tentou usar em sua defesa pouco antes de cair. Em Belo Horizonte, Lula passou adiante o que achava ser uma denúncia, a de que "querem impedir que Dilma conclua seu mandato". A frase de Lula não é uma denúncia, porque de fato PF, MPF e Justiça Federal caminham céleres para impedir que os desmandos prossigam na Petrobrás, aparelho irrigador de dinheiro sujo que é paradigmático dos governos do PT.
Bancadas do Sul irão unidas na escolha do novo líder do PMDB na Câmara
Com a ida de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara, ficou vaga a posição de líder do PMDB na Câmara dos Deputados, que será disputada no dia 11 entre os deputados Manoel Júnior (PB), Marcelo Castro, Danilo Forte (CE),
Lúcio Vieira Lima (BA), Leonardo Picciani (RJ) e José Priante (PA). O deputado Alceu Moreira, procurado ontem a noite pelo editor, disse que as bancadas do Sul trabalharão unidas para escolher um dos candidatos já conhecidos, mas uma ala
ligada à bancada gaúcha tenta ainda emplacar um sétimo candidato, que pode ser
os deputados Osmar Serraglio (RS), Lelo Coimbra (ES) ou Alceu Moreira (RS).Os atuais secretários da Fazenda e da Casa Civil do governo Sartori, querem ficar em Brasília para votar no novo líder, o que não alterará nada no resultado esperado, já que a bancada gaúcha tem posição de unidade e marchará junta com todos os titulares ou com os suplentes que assumirão no lugar de Giovani Feltes e Márcio Biolchi.
CEEE aumentará conta da luz em 25% até o final de fevereiro
A viagem do presidente da CEEE a Brasília, quinta-feira, foi destinada a procurar a Aneel para justificar o aumento extraordinário de tarifas que a empresa implementará ainda em fevereiro. A Aneel quis conhecer as tabelas de custos. O aumento de preços oscilará em torno da casa dos 25%. As outras duas grandes distribuidoras do Estado, RGE e AES Sul, farão o mesmo. O presidente Paulo de Tarso Pinheiro Machado viajou na companhia do seu diretor financeiro, Roberto Calazans. Na segunda-feira, o editor conseguiu agendar uma entrevista com Pinheiro Machado, 13h20min, mas já foi avisado de que o encontro não poderá durar mais de 20 minutos. O presidente conversará durante a tarde com outros jornalistas que já tinham pedido entrevistas.
Petrobrás terá CPIs separadas, Câmara e Senado
Em relação às CPIs da Petrobrás em processos de recolhimento de assinaturas ou já protocoladas no Congresso, eis o que a senadora Ana Amélia, PP do RS, esclareceu ao editor, a pedido:
CPI da Câmara, já protocolada, aguardando indicação de nomes.
CPI do Senado, em processo de recolhimento de assinaturas.
Ana Amélia disse ao editor ontem a noite que não sairá CPMI, a mista, Câmara e Senado juntos, porque este tipo de CPI tem mostrado pouca eficácia.
CPI da Câmara, já protocolada, aguardando indicação de nomes.
CPI do Senado, em processo de recolhimento de assinaturas.
Ana Amélia disse ao editor ontem a noite que não sairá CPMI, a mista, Câmara e Senado juntos, porque este tipo de CPI tem mostrado pouca eficácia.