O repórter Diego Escosteguy, revista Época, voltou à
carga nesta segunda-feira, desta vez usando o seu próprio Twitter, alinhando 21
pequenas notas sobre os sucessivos escândalos sobre malfeitos na Petrobrás.
. Cada nota na rede social é devastadoras.
. Na saraivada de pequenos petardos, o lugar principal
cabe ao ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, que foi preso no âmbito
da Operação Lava Jato. Avisa o jornalista:
- Paulo Roberto está destruído, segu8ndo familiares,
amigos e sócios. Pode topar a delação premiada. Se topar, cai muita gente.
. Que gente ?
. Paulo Roberto, preso pela Polícia Federal com R$ 1,3
milhão em casa, envolvido até a medula com bandidos do colarinho branco, foi
nomeado para a Petrobrás com o aval de Delúbio e Dirceu, que conseguiram depois
o apoio de Lula. Advertido pelo presidente da estatal, José Eduardo Dutra,
sobre o erro que cometiam os três mosqueteiros, Lula deu de ombros.
. O apadrinhamento de Paulo Roberto só mudou depois de
revelada a roubalheira do Mensalão. A partir daí ele buscou o apoio do PMDB e
PP, que somou ao PT, embora estivesse, sempre, mais diretamente ligado a Lula,
que o tratava por "Paulinho".
. Durante seu mandato, distribuiu contratos para os
amigos do PT, PMDB e PP. A empresa Jaraguá levou encomendas de equipamentos no
valor de R$ 500 milhões.
. Quando ele caiu, 2012, deixou no lugar seu número 1,
José Cosenza, indicado pelo PMDB.
. No Twitter, o jornalista de Época conta que "a
Petrobrás é um mundo mais vasto do que se imagina, sendo que na BR
Distribuidora e na RTranspetro, a política manda". Na Transpetro, o
manda-chuva é Renan Calheiros, que trabalha no Senado contra a CI. Na BR, os donos
são o ministro Edison Lobão e Fernando Collor.
. O ex-presidente Fernando Collor manda de verdade na BR.
Os dois nomes que Lula prometeu a ele, foram referendados em setembro de 2009
em reunião do Conselho da Petrobrás, do qual participaram Dilma e Jorge Gerdau.
Quem "opera" em nome de Collor
é Pedro Paulo Leoni Ramos, seu amigo íntimo, que disputava com PC a dinheirama
suja que ia para o governo colorido. Diz
Escosteguy sobre a aliança espúria Collor x Lula:
-
Por decisão de Lula, com o voto de Dilma no Conselhod a
Petrobrás, Collor e a República de Alagoas voltaram aos cofres públicos.
CLIQUE AQUI para ler, também, "Tempestade perfeita", João Bosco Rabello, O Estadão de domingo.