Anthony Garotinho, principal adversário político do governador fluminense Sérgio Cabral, divulgou fotos devastadoras (www.gabeira.com.br): Cabral e o dono da Delta, Fernando Cavendish, até agora personagem principal da CPI do Cachoeira, dançando juntos em Paris, enquanto suas companheiras exibiam ao fotógrafo as solas vermelhas dos caríssimos sapatos Louboutin. Num lugar chiquérrimo, a mais cafona das celebrações - sabe-se lá o que celebravam.
Mas Garotinho não está a salvo: quem pagou a postagem de cartas pedindo votos a seus candidatos, nas eleições de 2004, foi, em grande parte, a Delta, de Cavendish. Nas cartas, Garotinho, evangélico, dizia estar orando pelos eleitores. Sua fatia da Delta, parece, não foi tão apetitosa; mas também comeu por lá.
Neste caso Delta-Cachoeira, não há quem escape: amigos, inimigos, antigos amigos hoje inimigos, antigos inimigos hoje amigos, ferozes defensores da moralidade dos outros, gente mais tolerante com a moralidade dos outros (e também com a própria). Há o tucano Perillo, governador de Goiás, há Demóstenes Torres, do DEM goiano, há Agnelo Queiroz, do PT de Brasília, há o peemedebista Sérgio Cabral, há Garotinho do PR (o mesmo do ex-ministro Alfredo Nascimento, aquele que caiu do Ministério mas manda muito no Senado e no partido). A CPI teme ligar a metralhadora, porque a arma pode girar.
Tanta gente! Daqui a pouco teremos de lembrar um velho sucesso de Carlos Galhardo (e também de Silvio Caldas): "Todo mundo, menos eu".
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Em apenas nove meses, "morreram" Jango, JK e Lacerda, os três maiores líderes civis de oposição à ditadura militar do Brasil
São recorrentes as denúncias de que Juscelino Kubitschek, João Goulart e Carlos Lacerda foram vítimas fatais de uma articulação desvairada, a “Operação Condor". As mortes dos três políticos, adversários ferozes antes de 1964, ocorreram num estreito, trágico e suspeitíssimo decurso de 9 meses. JK morreu em 22 de agosto de 1976, João Goulart em 6 de dezembro do mesmo ano e Carlos Lacerda em 21 de maio do ano seguinte. Eles articularam a Frente Ampla propondo a “restauração do regime democrático” no Brasil: lançada em 28 de outubro de 1966, a Frente Ampla foi proibida pela ditadura em cinco de abril de 1968. Os indícios da presença da “Operação Condor” no caso, são muito fortes.
. Numa carta dirigida, em agosto de l975, ao Gen. João Batista Figueiredo – e divulgada pelo jornalista norte-americano Jack Anderson – o chefe da polícia secreta de Pinochet, Manuel Contreras, comunicou o “decisivo apoio” da ditadura chilena a um ”Plano” de Figueiredo para “coordenar a ação contra certas autoridades eclesiásticas e políticas da América Latina”.
. Na carta a seu homólogo brasileiro, chefe do SNI de Geisel, o famigerado Contreras citou o chileno Orlando Letelier (morto por uma bomba que mandou pelos ares o seu carro em Washington, em 21 de setembro de 1976, 30 dias depois de JK!) e JK como a indicá-los como candidatos à “vendetta” dos regimes militares do cone sul… ou seja, a “Operação Condor”. Jango morreu "dormindo" no seu exílio uruguaio, JK bateu com o carro num ônibus e Carlos Lacerda morreu "internado" numa casa de saúde, depois de mal súbito.
. Numa carta dirigida, em agosto de l975, ao Gen. João Batista Figueiredo – e divulgada pelo jornalista norte-americano Jack Anderson – o chefe da polícia secreta de Pinochet, Manuel Contreras, comunicou o “decisivo apoio” da ditadura chilena a um ”Plano” de Figueiredo para “coordenar a ação contra certas autoridades eclesiásticas e políticas da América Latina”.
. Na carta a seu homólogo brasileiro, chefe do SNI de Geisel, o famigerado Contreras citou o chileno Orlando Letelier (morto por uma bomba que mandou pelos ares o seu carro em Washington, em 21 de setembro de 1976, 30 dias depois de JK!) e JK como a indicá-los como candidatos à “vendetta” dos regimes militares do cone sul… ou seja, a “Operação Condor”. Jango morreu "dormindo" no seu exílio uruguaio, JK bateu com o carro num ônibus e Carlos Lacerda morreu "internado" numa casa de saúde, depois de mal súbito.
Juiza argentina quer exumação do corpo de Jango. É pedido da família. Jango pode ter sido assassinado no exílio.
A morte do ex-presidente João Goulart no seu exílio na Argentina, em Mercedes, atribuído a causas naturais, poderá sofrer uma releitura surpreendente, caso a Justiça do Brasil acolha a decisão tomada pela juiza Gladis Borda, que na sexta-feira ouviu o neto de Jango, Christopher, que defendeu a exumação do corpo do avô para a realização de autópsia, porque a família acha que houve um assassinato político em 1976.
. Christopher Goulart viajou na semana passada para a Argentina em companhia do jornalista gaúcho Juremier Machado, que integra os quadros do jornal Correio do Povo.
. Há vários anos os familiares denunciam o assassinato, que teria sido praticado a mando dos militares brasileiros que governavam o Brasil na época e que exilaram Jango. As denúncias na Justiça do Brasil nunca progrediram. O caso ganhou proporções depois que o ex-espião uruguaio Mário Barreiro confessou no RS (ele estava preso em Charqueadas) que participou da conspiração que conduziu à troca de medicamentos que Jango tomava para tratar seus problemas cardíacos.
- Caso a perícia ocorra, ela será feita por profissionais da Argentina. Num caso extremo, o julgamento dos assassinos ocorrerá na Argentina, onde a Lei da Anistia não protege antigos ditadores.
. Christopher Goulart viajou na semana passada para a Argentina em companhia do jornalista gaúcho Juremier Machado, que integra os quadros do jornal Correio do Povo.
. Há vários anos os familiares denunciam o assassinato, que teria sido praticado a mando dos militares brasileiros que governavam o Brasil na época e que exilaram Jango. As denúncias na Justiça do Brasil nunca progrediram. O caso ganhou proporções depois que o ex-espião uruguaio Mário Barreiro confessou no RS (ele estava preso em Charqueadas) que participou da conspiração que conduziu à troca de medicamentos que Jango tomava para tratar seus problemas cardíacos.
- Caso a perícia ocorra, ela será feita por profissionais da Argentina. Num caso extremo, o julgamento dos assassinos ocorrerá na Argentina, onde a Lei da Anistia não protege antigos ditadores.
Yeda viaja com observadora do ITV do PSDB para acompanhar eleições deste final de semana na frança. Sarkozy melhora nas pesquisas, mas socialista ainda vence com folga.
A ex-governadora Yeda Crusius embarcou nesta segunda-feira à noite para Paris, onde acompanhará os comícios finais e as eleições do segundo turno deste final de semana na França. Ela viajou como observadora do Instituto Teotônio Villela, do PSDB. Na volta, Yeda produzirá um relatório sobre o que viu. Antes de assumir o governo do RS, a ex-governadora chegou a presidir o ITV.
.Nas últimas 24 horas, segundo o instituto Ipsos, Sarkozy melhorou suas posições, mas a vantagem do socialista Hollande ainda é muito grande. O instituto aponta este cenário, como o mais provável, baseado nos números de hoje:
Sarkozy, 47¨
Hollande, 53%
. A diferença é de 6 pontos, mas já foi bem maior há uma semana.
.Nas últimas 24 horas, segundo o instituto Ipsos, Sarkozy melhorou suas posições, mas a vantagem do socialista Hollande ainda é muito grande. O instituto aponta este cenário, como o mais provável, baseado nos números de hoje:
Sarkozy, 47¨
Hollande, 53%
. A diferença é de 6 pontos, mas já foi bem maior há uma semana.
Saiba como a nomenklatura bolivariana falseou o cenário para a fala do moribundo Chavez, quinta-feira, na TV da Venezuela
O jornalista venezuelano Nelson Bocaranda, que por primeiro revelou o câncer incurável de Hugo Chavez e desde lá acompanha tudo o que ocorre com o caudilho, sempre com informações relevantes, acaba de largar o Rurunes, o nome do seu blog, com data de 1° de maio. Ele conta forma como foi feita a montagem para o pronunciamento do Chávez nesta quinta-feira, inclusive como mudaram o cenário, trocaram quadros, para que não percebessem sua diminuição física. O jornalista também revela as conspiratas palacianas para perpetuar seus herdeiros políticos no comando. É bom que o leitor saiba que Chaves acaba de expulsar da Venezuela a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, notícia sem repercussão alguma no Brasil. Esta Comissão é para onde a Ajuris pretende despachar suas queixas contra o governador Tarso Genro, por manter em condições desumanas o Presídio Central. Mesmo mais morto do que vivo, o caudilho disputará as eleições no segundo semestre. Ele lidera as intenções de votos, embora a oposição esteja muito forte. A idéia é que não morra antes do pleito, porque no caso de se eleger, seu vice assumirá.
Ante la orden de sacar a Venezuela de la Comisión Interamericana de Derechos Humanos se abre una enorme interrogante para la paz del país. Es casi un anuncio de que viene una transición. ¿Por eso incorporó a José Vicente al Consejo de Gobierno? Todo lo que aquí he revelado de las reuniones de militares en Cuba y sus planes de provocar un “estado de conmoción, esgrimir el argumento de que son ellos los únicos que pueden garantizar la paz ante los 12 millones de armas en la calle y no permitir más nunca que el imperio y la oligarquía gobiernen” tiene ya el marco referencial con la aprobación del líder que, cual Nerón en Roma, aúpa el incendio del país del que se despide, más pronto que tarde….
MONTAJE:
Tras varios días sin aparecer -sólo enviando tweets y haciendo llamadas telefónicas- el caudillo enfermo salió ayer por unos minutos en medio de una escenografía muy diferente a la que desde Miraflores nos tiene acostumbrados. El antiguo Salón de los Espejos fue reacondicionado para permitirle llegar en silla de ruedas y apenas caminar unos pasos para que los asistentes no se dieran cuenta de su disminución física. Quitaron de la pared el cuadro de Joaquín Crespo y colgaron el de Bolívar que estaba en el Salón Sol del Perú. Un alto podio escondía su ancha humanidad, para no sentarse pues la acción para ello le incomoda y debe ser asistido, y un escritorio colocado al lado le permitió apenas inclinarse cuando el vicepresidente Elías Jaua le acercó el memorando de la Ley Orgánica del Trabajo. Dolores muy fuertes al moverse lo recluyeron en cama desde el día que llegó de Cuba. Dos veces se le quebró la voz en su alocución tan esperada. Al terminar, los sollozos no se hicieron esperar. La formalidad de los miembros de los poderes públicos, encorbatados como pocas veces, era para presenciar la juramentación del Consejo Federal de Gobierno, del nuevo vicepresidente, unos ministros y dos superintendentes. Será en otra oportunidad o desde Cuba. La casa de El Laguito y el Cimeq son los sitios adecuados para poder esconder el sufrimiento y la depresiónde quien gobierna, con mano militar, el país desde el año 1999. Aquí su condición se regaría como pólvora y en los pretendientes a sucederlo dispararía aún más las peleas como alacranes. Momento muy difícil para la República toda…
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Ante la orden de sacar a Venezuela de la Comisión Interamericana de Derechos Humanos se abre una enorme interrogante para la paz del país. Es casi un anuncio de que viene una transición. ¿Por eso incorporó a José Vicente al Consejo de Gobierno? Todo lo que aquí he revelado de las reuniones de militares en Cuba y sus planes de provocar un “estado de conmoción, esgrimir el argumento de que son ellos los únicos que pueden garantizar la paz ante los 12 millones de armas en la calle y no permitir más nunca que el imperio y la oligarquía gobiernen” tiene ya el marco referencial con la aprobación del líder que, cual Nerón en Roma, aúpa el incendio del país del que se despide, más pronto que tarde….
MONTAJE:
Tras varios días sin aparecer -sólo enviando tweets y haciendo llamadas telefónicas- el caudillo enfermo salió ayer por unos minutos en medio de una escenografía muy diferente a la que desde Miraflores nos tiene acostumbrados. El antiguo Salón de los Espejos fue reacondicionado para permitirle llegar en silla de ruedas y apenas caminar unos pasos para que los asistentes no se dieran cuenta de su disminución física. Quitaron de la pared el cuadro de Joaquín Crespo y colgaron el de Bolívar que estaba en el Salón Sol del Perú. Un alto podio escondía su ancha humanidad, para no sentarse pues la acción para ello le incomoda y debe ser asistido, y un escritorio colocado al lado le permitió apenas inclinarse cuando el vicepresidente Elías Jaua le acercó el memorando de la Ley Orgánica del Trabajo. Dolores muy fuertes al moverse lo recluyeron en cama desde el día que llegó de Cuba. Dos veces se le quebró la voz en su alocución tan esperada. Al terminar, los sollozos no se hicieron esperar. La formalidad de los miembros de los poderes públicos, encorbatados como pocas veces, era para presenciar la juramentación del Consejo Federal de Gobierno, del nuevo vicepresidente, unos ministros y dos superintendentes. Será en otra oportunidad o desde Cuba. La casa de El Laguito y el Cimeq son los sitios adecuados para poder esconder el sufrimiento y la depresiónde quien gobierna, con mano militar, el país desde el año 1999. Aquí su condición se regaría como pólvora y en los pretendientes a sucederlo dispararía aún más las peleas como alacranes. Momento muy difícil para la República toda…
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