Crônica de sexta, Vitor Bertini - Caminhando por José

Quando Maria me disse que estava grávida, qualquer movimento seria uma demasia. Quando ela me disse que tinha certeza que era um menino e que seu nome seria José, saí caminhando.

Caminhei ruas que não lembro e cheguei na praça da minha infância. Sentado no mais amigo dos bancos, olhei para o céu e procurei em vão enxergar os caminhos do meu filho. Ofuscado, baixei a cabeça, respirei, não rezei, pensei “a vida é assim” e amei José e sua mãe profundamente. 

No trajeto de volta para casa, no reflexo das vitrines, vi caminhar a pressa quase eufórica de voltar para abraçar Maria.

Chorei, ela chorou de soluçar.

CLIQUE AQUI para ler mais.

Um comentário:

Prezado leitor: o seu comentário é de sua exclusiva responsabilidade, conforme dispõe o Marco Civil da Internet. O fato de ser utilizado o anonimato, não o exime de responsabilidade, porque a qualquer momento seu IP pode ser levantado judicialmente e a identidade do autor surgirá de maneira clara. O editor apenas disponibiliza sua via, sua estrada, para que o leitor utilize-a, mas não tem qualquer responsabilidade em relação aos conteúdos aqui disponibilizados.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/