No silêncio que constrange, o pavor da língua que retorce argumentos; o mormaço de um olhar baixo.
No pesadelo, acordado, estranho o abraço que um dia eu pude; o calor, o acalanto, o cheiro que um dia senti. A vida.
No sono que não chega, o olhar opaco de uma criança imóvel. As mães.
No sono que não consigo, hoje, a certeza. A certeza que escrevo para negar o que nega a vida, para louvar o espanto e para acolher o duro ofício de construir – e seguir sonhando acordado.
CLIQUE AQUI para ler outras crônicas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Prezado leitor: o seu comentário é de sua exclusiva responsabilidade, conforme dispõe o Marco Civil da Internet. O fato de ser utilizado o anonimato, não o exime de responsabilidade, porque a qualquer momento seu IP pode ser levantado judicialmente e a identidade do autor surgirá de maneira clara. O editor apenas disponibiliza sua via, sua estrada, para que o leitor utilize-a, mas não tem qualquer responsabilidade em relação aos conteúdos aqui disponibilizados.